Assim, surge a preocupação de pesquisa: como o engajamento do aluno pode ser evidenciado pelo uso do Escape Room Educacional como técnica de gamificação na formação inicial de professores no ensino a distância. Portanto, a partir dos dados podemos considerar que o Escape Room Educacional evidenciou o engajamento dos alunos na formação inicial de professores durante o ensino a distância.
CONCEITO E DIMENSÕES DO ENGAJAMENTO
Engajamento Estudantil
Com o Ensino Remoto de Emergência, o envolvimento do aluno tornou-se ainda mais desafiador e o processo de aprendizagem colaborativa também foi incluído como parte integrante para que os alunos tenham a sensação de que pertencem ao processo e não estão isolados. Como mencionado anteriormente, ministrar aulas e atribuir tarefas foi desafiador na EaD, pois a relação em que os alunos desenvolviam a atividade pode ter sido afetada.
Dimensões de engajamento
TEORIA DA ATIVIDADE E GAMIFICAÇÃO
Teoria da Atividade
A teoria da atividade (TA) é baseada em um sistema onde as atividades levam a novos conhecimentos e práticas. Considerando os autores Haruzuan et al., (2014) e Rantavuori, Engestrom e Lipponen (2016), a Teoria da Atividade pode ser considerada como um referencial conceitual e metodológico para.
Game e Gamificação
Enquanto os jogos possuem elementos que os configuram, a gamificação é mais utilizada em diversos espaços, inclusive no contexto educacional. Considerando que a gamificação também traz problemas para os alunos resolverem e assim desperta o interesse em participar, seguindo os aspectos de Mecânica, Dinâmica e Estética que configuram os elementos dos jogos.
Escape Room Educativo
Alguns autores (LAMAS, 2018; MACÍAS, 2017; BORREGO, 2017) já desenvolveram pesquisas com base na sala de escape educacional e os resultados têm mostrado o grande valor educacional desse método, que se apresenta como um estimulador para os alunos. A sala de fuga educacional inclui uma combinação de metodologias e técnicas metodológicas, como aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem colaborativa, pensamento dedutivo, crítico e criativo.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES E TECNOLOGIA
Formação de Professores para a Educação Básica
No âmbito da Lei nº 15 do Plano Nacional de Educação (PNE), a meta 15 enfatiza que todos os professores do ensino fundamental tenham formação específica de nível superior, obtida em curso de graduação na área de conhecimento em que atuam, conforme a Estratégia 15.6, a necessidade foi identificado para reformar os currículos de formação e promover a inovação pedagógica, para garantir que a ênfase está na aprendizagem do aluno, integrando as tecnologias de informação e comunicação, de acordo com a base nacional comum dos currículos do ensino primário. Pensando nos alunos de graduação, o modelo educacional adotado durante a pandemia exigiu mais autonomia, flexibilidade na abordagem, seleção de estratégias de aprendizagem, a forma como eles interagem com o professor, com seus colegas e também diferentes canais em que os conteúdos programáticos são disponibilizados podem ser citados. Aprendendo com as práticas vivenciadas no ensino a distância e introduzindo novas formas de pensar na formação de professores do ensino superior por meio do uso de recursos tecnológicos e enfrentando situações que exigem resolução de problemas e reflexão sobre dificuldades e sucessos, argumentos permitem avaliar e ajustar as formas de interação em formação inicial de professores por meio de estratégias que promovam o engajamento.
Com a implantação mais efetiva das tecnologias no ensino superior, os graduandos puderam se adaptar ainda mais aos novos modelos de ensino que possam surgir e utilizar a Internet de forma produtiva e acadêmica, facilitando a inclusão de diferentes práticas. Portanto, fica clara a necessidade de implementar novas tendências no ensino superior que formulem os saberes pedagógicos necessários à formação inicial de professores com inovação em situações contextualizadas, de modo que estimule a quebra de paradigmas ainda muito atuais no campo da educação e permita para mais experiências onde o engajamento dos alunos é um elemento recorrente na formação desses futuros professores durante o Ensino Remoto Emergencial.
Inovação Pedagógica e o Ensino Superior
Portanto, esses três aspectos devem se unir para formular as questões sociais, a educação básica e o desenvolvimento do conhecimento para a pesquisa. Através desta mudança de paradigma, o conhecimento é reconfigurado e promove o reconhecimento da necessidade de trabalhar para a transformação. A educação básica caracteriza muito a identidade dos alunos porque eles procuram aplicar as práticas vivenciadas no exame.
Assim, tendo em vista o tremendo crescimento das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação que foram ainda mais exigidas pela pandemia, foi um desafio para as universidades estruturar o saber docente ainda na formação inicial, para que os alunos dos cursos de licenciatura pudessem operar efetivamente por meio do desenvolvimento. de competências e habilidades em alta no contexto social, atender às demandas do mercado de trabalho e promover o engajamento dos alunos por meio do Ensino a Distância Urgente. Portanto, o uso eficiente de recursos tecnológicos na formação universitária pode caracterizar indicadores de engajamento discente na formação inicial de professores mesmo durante a pandemia.
METODOLOGIA
- Contexto da Pesquisa
- Sujeitos da pesquisa
- Instrumentos de coleta de dados
- Análise de dados
Dessa forma, atingir os objetivos específicos da pesquisa, a saber: identificar a acessibilidade dos alunos aos recursos tecnológicos digitais para o uso de atividades gamificadas em aulas remotas; descrever a relação entre o Escape Room Educacional e o engajamento estudantil a partir da intervenção com alunos de graduação; e medir o nível de engajamento dos alunos ao praticar gamificação em aulas remotas. Após esse momento de intervenção com os alunos da graduação, a pesquisa realizou um grupo focal a fim de atingir o segundo objetivo específico da pesquisa, que foi: conhecer a relação entre o Escape Room Educacional e o engajamento dos alunos a partir da intervenção com o estudantes de graduação descrevem. Após a coleta e análise dos dados, o engajamento dos alunos foi analisado nas dimensões cognitiva, comportamental, afetiva e de agência com base na atividade gamificada sugerida no Escape Room Educacional da disciplina de Fundamentos da Educação.
Em relação ao projeto de pesquisa, dos 29 alunos, apenas 20 responderam ao formulário de diagnóstico, 29 participaram da atividade gamificada e 25 da escala de engajamento do aluno. A partir da leitura e análise do material coletado, desenvolveu-se um diagnóstico sobre os efeitos do escape room educacional como técnica de gamificação colaborativa no engajamento de alunos matriculados no curso de Educação Básica da Universidade do Recife. .
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Análise descritiva do perfil dos licenciandos
Entre os 20 egressos que responderam, quatro disseram discordar fortemente desse sentimento de desmotivação (20%); cinco disseram discordar parcialmente (25%); quatro escolheram nem sim nem nenhuma opção (20%); quatro disseram que concordaram parcialmente e finalmente (20%), três disseram que estavam totalmente desmotivados (15%). De acordo com o levantamento inicial, quatro disseram discordar fortemente desse sentimento de tédio (20%); quatro disseram discordar parcialmente (20%); cinco escolheram nem sim nem nenhuma opção (25%); quatro disseram que concordaram parcialmente e finalmente (20%), três disseram que estavam completamente entediados (15%). Por fim, três graduandos, 15% do total, afirmaram concordar plenamente com a sensação de participar da Abgeleer.
Quanto ao sentimento de tristeza entre os 20 participantes, 10 declararam discordar totalmente desse sentimento na EaD (50%). Em relação ao sentimento de felicidade, 55% dos participantes se identificaram mais com a opção “nem sim nem não” para descrever esse sentimento, o que correspondeu a 11 dos 20 participantes.
Fatores externos que influenciam no engajamento estudantil online
Ao serem questionados, os participantes podiam marcar mais de uma opção, pois vimos variação nas salas onde os alunos estavam com o Ensino Remoto. De acordo com as respostas dos 20 participantes da pesquisa, obtivemos 18 respostas no item “casa”, o que corresponde a 90%. Ainda discutindo os espaços durante as aulas remotas, 15% dos participantes (três alunos) afirmaram estar sozinhos durante as aulas e sem nenhum tipo de intervenção humana.
Na opção “tablet”, apenas 2 de 20 alunos (10% do total) e computador, 3 de 20 alunos, totalizaram 15% dos participantes. Ou seja, parte dos diversos fatores que influenciaram o ensino a distância foi a acessibilidade dos recursos.
Percepção dos Licenciandos sobre a viabilidade da Gamificação
Seria uma forma de chamar a atenção dos alunos para a aprendizagem através da utilização de mecanismos encontrados em jogos, mas de forma didática e relacionada ao processo de ensino-aprendizagem”. Por outro lado, a gamificação pode ser vista como uma estratégia que pode ou não funcionar, que os alunos viram como uma forma introdutória ou avaliativa do conteúdo. Portanto, acreditamos que a Gamificação pode sim ser utilizada para criar momentos de discussão, tirar dúvidas em aula e como forma de refletir e captar os principais pontos de nossas discussões.
As falas dos alunos mostraram uma visão muito positiva da Gamificação, pois é uma forma de quebrar a monotonia das aulas e tirar os alunos de sua zona de conforto, pois traz desafios a serem resolvidos e promove uma interação efetiva entre os participantes. Embora na fala desse aluno tenha havido confusão entre jogos e Gamificação, segundo o aluno, esse tipo de intervenção pode estimular a participação e facilitar o aprendizado.
Potencialidade da Gamificação em engajar os Licenciandos
Acho que foi o suficiente para lembrarmos o que já havíamos lido e o que havíamos visto em aula”. Acho que a criação dessa discussão também contribui muito para o aprendizado, e também para a questão do tempo. Então cada menina do meu grupo trouxe sua própria resposta com uma justificativa de como resolver, então acho que é assim em grupo e diferente individualmente.
Na atividade Gamificada, como não estou escrevendo, só clicando, acho que não vou conseguir assimilar também.” (participante 3). Porque eu acho que o fato de eu estar mais próximo das pessoas do meu grupo facilitou esse processo de ação e iniciativa.
Engajamento Estudantil online a partir da atividade Gamificada
Esses dados do grupo focal foram comparados com os dados quantitativos da escala de engajamento do aluno apresentados abaixo e um parâmetro de consistência foi estabelecido entre os dois instrumentos de coleta de dados. Deste ponto de vista, o valor do Alfa de Cronbach apresentado na tabela acima determina a consistência interna da escala de engajamento do aluno. Quando os alunos que participaram da sala de fuga pontuaram positivamente na Student Engagement Scale (VEIGA, 2013), confirmamos que houve envolvimento do participante.
Nesse sentido, o Escape Room Educacional poderá contribuir para o engajamento do aluno, mediado por tecnologias digitais, durante o Ensino Remoto Emergencial. A utilização da sala de escape educacional como técnica de gamificação na formação inicial de professores proporcionou mais uma oportunidade de integrar tecnologias para o ensino a distância no ensino superior e fomentar o engajamento dos alunos. Ao “medir o nível de engajamento do aluno durante a prática/gamificação em aulas remotas”, triangulamos os dados qualitativos do grupo focal com os dados quantitativos da aplicação da escala de engajamento.
Com técnicas de gamificação como o Escape Room Education, vimos uma oportunidade pedagógica que rendeu indicadores de engajamento do aluno (VEIGA, 2013).
