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O ensino do voleibol sentado nas aulas de educação física: uma revisão sistemática

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Academic year: 2023

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Título do trabalho: Ensino do vôlei sentado nas aulas de educação física: uma revisão sistemática. Monografia apresentada à Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Educação Física. Na data das 8h30, presencialmente na Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, ocorreu a sessão pública de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “Ensino de Voleibol Sentado nas Aulas de Física: Uma Revisão Sistemática” , escrito por Renato Júlio Ferreira Mendes, do curso de Educação Física - Licenciatura, da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG.

O presente estudo tem como objetivo geral analisar as produções científicas sobre o ensino do vôlei sentado nas aulas de Educação Física escolar, existentes no período de existência. Além disso, pode-se compreender que as finalidades do ensino do voleibol sentado são diversas, tais como: a busca pela conscientização dos alunos para incluir pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física, a conscientização dos alunos sobre a possibilidade de praticar o esporte na escola transformar a.g.v. a necessidade de cada indivíduo e a necessidade de adequar o espaço ao conteúdo do voleibol. Portanto, conclui-se que o ensino do voleibol sentado é pouco discutido nas pesquisas, havendo muito espaço para novos estudos, que existem inúmeras possibilidades, estratégias e fundamentações teóricas para o seu ensino e que a modalidade pode ser incluída como conteúdo da Educação Física. .

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

  • OBJETIVO GERAL
  • OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a produção científica sobre o ensino do vôlei sentado nas aulas de Educação Física escolar.

JUSTIFICATIVA

REVISÃO DE LITERATURA

ESPORTE ADAPTADO

Pessoas com amputação, paralisia cerebral, cegos, deficientes motores e outras pessoas com deficiência passaram a fazer parte do campo esportivo, diferentemente do contexto original onde apenas os paraplégicos eram limitados. No Brasil, a prática do esporte adaptado surgiu por iniciativa de Robson Sampaio de Almeida e Sérgio Serafimo Del Grande, que, em busca de serviços de reabilitação nos Estados Unidos por volta da década de 1950, trouxeram a prática do paradesporto para o país devido às suas características físicas deficiência (COSTA; SOUSA 2004). Assim, o esporte adaptado no Brasil, segundo Araújo (1997) e Costa e Sousa (2004), surgiu por influência desses dois homens citados acima.

Em consequência, com o crescente número de pessoas com deficiência nas atividades desportivas, foram criadas várias entidades com o objetivo de incentivar o desporto para pessoas com deficiência e organizar o desporto adaptado em competições a nível regional, nacional e até internacional, que juntamente com o desenvolvimento os Jogos Paralímpicos Brasileiros. Comitê (GPB) a participação de diversas equipes nos Jogos Paraolímpicos. O desporto adaptado é hoje considerado um fenómeno de dimensões globais, no qual acaba por chamar a atenção devido às suas inúmeras especificidades, como a possibilidade de ascensão social, a oportunidade de praticar em igualdade de condições, para além dos aspetos relacionados com a aptidão física. e condições de melhoria da saúde entre os praticantes (ARAÚJO, et al., 2020). Consequentemente, o esporte adaptado para pessoas com deficiência pode trazer muitos benefícios por meio de sua prática regular de atividade física, além de oferecer oportunidades para testar seus limites e potencialidades, além de ajudar na prevenção de doenças e promover a integração social (GIOIA et al., 2008). ) ).

27 planejamento motor, além de auxiliar na estimulação sensorial e na criatividade, pontos importantes que podem ser alcançados por meio da vivência ou prática regular de esportes adaptados (FERREIRA et al., 2017). Além disso, outros aspectos do esporte adaptado destacam aspectos sociais, controle emocional e controle motor/cuidados com o corpo. O desporto adaptado pode ser promissor em vários aspetos, pois pode dar sentido à vida dos praticantes, como por exemplo a vida dos atletas das mais diversas modalidades, acabando por trazer ganhos significativos na saúde mental dos respetivos indivíduos, incluindo a perceção de competência e identidade pessoal, o que muito contribui para sua percepção como atleta e não apenas como pessoa com deficiência (BRAZUNA; CASTRO, 2001).

Vale ressaltar também que esse termo esporte adaptado, caracterizado como esporte para pessoas com deficiência, não deve ser utilizado, conforme citado por alguns autores. Em nível internacional, não é aceito o termo esporte adaptado, mas sim o termo esporte para pessoas com deficiência ou esporte para pessoas com deficiência” (CASTRO, 2005, p. 437 apud CUNHA, 2013, p. 49).

ESPORTE ADAPTADO COMO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR . 27

Dessa forma, as aulas de Educação Física na escola devem oferecer o desenvolvimento integral da criança, respeitando a diversidade. Portanto, através do aumento significativo dos esportes adaptados, as aulas de educação física na escola tornam-se o ambiente ideal para esta prática pedagógica. Fato que ajuda a justificar e aprimorar o esporte adaptado como conteúdo nas aulas de educação física escolar.

Em seguida, é preciso viabilizar a inclusão do esporte adaptado na escola e no currículo de educação física (SALERNO; ARAÚJO, 2008). As demais não tinham ligação direta com a educação física escolar, eram duplicadas ou tinham ligação inacessível. Também não abordavam o assunto voleibol na educação física escolar, eram duplicados ou mesmo com conexão inacessível.

Este estudo tem como objetivo apresentar e analisar uma experiência que abordou o conteúdo do vôlei sentado, a partir da transformação didática do vôlei tradicional nas aulas de Educação Física” (p. 22). Este relato de experiência tem como objetivo discutir as possibilidades pedagógicas do voleibol sentado nas aulas de educação física escolar, com base na Praxiologia Motora" (p.1). Este estudo teve como objetivo investigar o ensino do Goalball e do Voleibol Sentado nas aulas de Educação Física por meio de relatos de professores” (p. 9).

Resumidamente, o objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre o debate envolvido no ensino do vôlei sentado nas aulas de Educação Física escolar, tomando como ponto de partida o problema destacado anteriormente: O que a produção científica tem discutido sobre o ensino de voleibol sentado nas aulas de Educação Física escolar. Para responder a esta questão, foram selecionados e analisados ​​5 artigos científicos entre artigos, teses e dissertações, por meio de leitura fundamentada, em que o esporte adaptado (vôlei sentado) é uma opção pedagógica nas aulas de Educação Física escolar.

Figura  1  -  Procedimentos  de  identificação,  triagem,  elegibilidade  e  inclusão  de  produções  científicas na presente pesquisa
Figura 1 - Procedimentos de identificação, triagem, elegibilidade e inclusão de produções científicas na presente pesquisa

RESULTADOS E DISCUSSÕES

  • QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
  • QUANTO A FINALIDADE DO ENSINO E A FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA
  • QUANTO AOS ASPECTOS DO CONTEÚDO ABORDADOS NAS PROPOSTAS DE
  • QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DAS INTERVENÇÕES

Durante a pesquisa, três trabalhos tentaram realizar intervenções sobre o ensino da modalidade (MIRON, 2011; SOUZA; MACHADO, 2014; FAGUNDES et al., 2016), mas com propostas e referenciais teóricos diferentes, enquanto os demais (BORGMANN , 2013; BORGMANN et al., 2016), a análise da percepção dos professores trouxe. O desenvolvimento do trabalho pedagógico foi baseado na teoria da Abordagem Crítica Emancipatória de Elenor Kunz (2004) e na Praxiologia Motora desenvolvida pelo professor Pierre Parlebas, na qual estuda as ações motoras (FAGUNDES et al., 2016). Em meio a isso, ela é finalmente definida como “a ciência da ação motora e, especialmente, das condições, métodos de trabalho e resultados de seu desenvolvimento” (PARLEBAS, 2001, p.354 apud FAGUNDES et al., 2016).

Embora as três produções científicas sejam voltadas para intervenções e abordem o ensino do vôlei sentado nas aulas de Educação Física escolar, identificamos propósitos diferentes, como: a busca pela conscientização dos alunos para incluir pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física (MIRON, 2011 ), a conscientização dos alunos sobre a possibilidade de transformar o esporte na escola devido às necessidades de cada indivíduo (SOUZA; MACHADO, 2014), e a necessidade de adequar o espaço disponível para o conteúdo do voleibol (FAGUNDES et al., 2016). Percebe-se então que há uma diversificação de finalidades, mas que as abordadas pelos pesquisadores se limitaram à sensibilização, sensibilização para a transformação do esporte às necessidades individuais e adequação do espaço disponível (MIRON, 2011; SOUZA; 40 MACHADO , 2014; FAGUNDES et al., 2016), que pouco aproveita o potencial dessa modalidade para problematizar o esporte adaptado na escola. Diferentemente de pesquisas anteriores, o estudo desenvolvido por Borgmann (2013) e Borgmann et al., (2016) teve como objetivo analisar a opinião de professores de Educação Física sobre o ensino do voleibol sentado no ambiente escolar.

Os professores que ministravam o esporte paraolímpico (vôlei sentado) nas aulas da EFE o viam como um conteúdo semelhante aos demais, que pode ser incorporado ao currículo (BORGMANN, 2013; BORGMANN et al., 2016). Na pesquisa constatamos que é importante trazer diferentes aspectos, como: o processo de construção histórica da modalidade (BORGMANN, 2013; SOUZA; .MACHADO, 2014; BORGMANN et al., 2016), apresentação do vôlei sentado e os aspectos técnicos da mesma (MIRON, 2011), bem como discussões sobre temas relacionados à modalidade (FAGUNDES et al., 2016). Quanto ao desenvolvimento das aulas práticas promovidas por Miron (2011), e pelos professores pesquisados ​​por Borgmann (2013) e Borgmann et al., (2016), aspectos técnicos que são fundamentais na modalidade de voleibol sentado, como: toque, manchete, saque e até deslocamento, este último, ao contrário do voleibol tradicional, é considerado um básico.

Além disso, outro fator abordado pelo respectivo pesquisador foi sobre os debates, que trouxeram pontos penetrantes sobre o tema, com temas polêmicos que abrangem a prática de esportes adaptados (FAGUNDES et al., 2016). Vale ressaltar que pesquisadores têm reconhecido o voleibol sentado como um conteúdo da Educação Física, podendo ser incluído como outros esportes (MIRON, 2011; . BORGMANN 2013, SOUZA; MACHADO, 2014; BORGMANN et al., 2016, FAGUNDES et al. , 2016). Também foram destacadas as regras envolvidas no jogo e a disparidade técnica existente em relação ao voleibol convencional (FAGUNDES et al., 2016).

Materiais convencionais e adaptados aplicados em conjunto (MIRON, 2011; BORGMANN, 2013; SOUZA; MACHADO, 2014; BORGMANN 2016) ou simplesmente materiais alternativos (FAGUNDES et al., 2016) podem ampliar as possibilidades de vivenciar diferentes tipos e suas consequências. as variações.

Figura 2 - Regiões do Brasil com publicações de trabalhos voltados ao ensino da modalidade  de voleibol sentado nas aulas EFE
Figura 2 - Regiões do Brasil com publicações de trabalhos voltados ao ensino da modalidade de voleibol sentado nas aulas EFE

CONSIDERAÇÕES FINAIS

48 Ressaltamos ainda que são inúmeras as possibilidades, estratégias e bases teóricas para o ensino da modalidade, além do vôlei sentado fazer parte do conteúdo das aulas de esportes. O ensino dos esportes paraolímpicos na escola sob a ótica dos professores: o caso do goal ball e do vôlei sentado. O ESPORTE ADAPTADO COMO FERRAMENTA EDUCACIONAL PARA SENSIBILIZAR A DEFICIÊNCIA: Um estudo de caso com alunos do ensino fundamental.

Dissertação (Mestrado), Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Educação Física do Centro de Educação Física e Esportes. In: XXII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e IX Congresso Internacional de Ciências do Esporte. Possibilidades de transformação do esporte em aulas de educação física: experiência com o voleibol sentado.

O impacto do esporte adaptado na qualidade de vida e no perfil biopsicossocial de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Monografia para obtenção do diploma em educação física, Faculdade de Educação Física UNICAMP, 2004.

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Figura  1  -  Procedimentos  de  identificação,  triagem,  elegibilidade  e  inclusão  de  produções  científicas na presente pesquisa
Figura 2 - Regiões do Brasil com publicações de trabalhos voltados ao ensino da modalidade  de voleibol sentado nas aulas EFE

Referências

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