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Estudo da estequiometria gelatina:alginato em função do pH para formação de microcápsulas por coacervação complexa

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Academic year: 2023

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XXIV Congresso de Iniciação Científica

Estudo da estequiometria gelatina:alginato em função do pH para formação de microcápsulas por coacervação complexa

Bruna Barbon Paulo, Paulo Henrique Mariano Marfil, Vânia Regina Nicoletti Telis - Campus de São José do Rio Preto, IBILCE, Engenharia de Alimentos, brunabarbonpaulo@gmail.com – PIBIC/CNPq Palavras Chave: Gelatina, Alginato, Coacervação Complexa.

Introdução

A microencapsulação é capaz de proteger um determinado composto e promover a sua liberação controlada, sendo um processo de grande importância para a indústria de alimentos e farmacêutica.

Existem várias técnicas que permitem microencapsular um determinado componente. A coacervação complexa é um processo em que ocorre a separação associativa, ou seja, a interação eletrostática entre dois polímeros com cargas opostas em solução e a neutralização global das cargas causa a separação da fase de coacervado complexo rica em polímero. É um processo complexo devido às diferentes características físico- químicas dos biopolímeros envolvidos.

Deste modo, este trabalho teve como objetivo estudar a estequiometria e a influência do pH na formação das partículas por coacervação complexa do sistema clássico gelatina:goma-arábica e do sistema alternativo gelatina:alginato.

Material e Métodos

As misturas entre os diferentes sistemas Gelatina:Goma Arábica (1:1) e Gelatina:Alginato (0:1, 1:1, 2:1, 3:1, 1:2, 1:3 e 1:0) foram preparadas com uma quantidade de polímero total fixada em 2,5% (p/v) e observadas em função da turbidez através da medida de absorbância em comprimento de onda de 590 nm (ANTONOV & ZUBOVA, 2011).

A solução de gelatina foi aquecida a 50oC e agitada em ultra-turrax (IKA T25 D, Staufen – Alemanha) a 15.000 rpm por 5 minutos, a fim de se obter a completa dissolução. Em seguida, foi misturada à solução de goma arábica ou alginato (50oC) em agitador magnético, adicionando-se água (o dobro do volume do sistema). Durante todo o processo, houve o controle da temperatura (40 ± 5ºC) do sistema polimérico. Alíquotas de 40 mL foram tomadas, mediu-se o pH e titulou-se com HCl (1N) até obtenção do pH desejado (2,0 a 6,0) sendo mantido sob agitação por 10 minutos.

Posteriormente, foram realizadas leituras de absorbância em espectrofotômetro UV-visível (HACH, DR/2010) e analisaram-se qualitativamente as amostras por meio do microscópio óptico modelo L – 2000 A (Bioval – São Paulo, Brasil).

Resultados e Discussão

Para o sistema clássico gelatina:goma arábica observou-se a formação de microcápsulas em pH 4,03. Os sistemas gelatina:alginato apresentaram elevados valores de turbidez, resultado da formação de complexos coacervados, conforme apresentado na Tabela 1. Não foi possível observar a formação de microcápsulas.

Tabela 1. Valores máximos de turbidez para cada sistema com o respectivo pH.

Conclusões

O método turbidimétrico mostrou-se adequado para o estudo da estequiometria do processo de coacervação complexa entre gelatina e alginato, porém não foi possível observar a formação de microcápsulas entre esses dois biopolímeros.

Agradecimentos

PIBIC/CNPq

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ANTONOV, Y. A.; ZUBOVA, O. M. International Journal of Biological Macromolecules. 2001, 29, 67–71.

Referências

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