II Jornadas do Lúpulo e da Cerveja
Estratégias de conservação e estabelecimento in vitro de Humulus lupulus L.
Isabel Gomes Silva, Tiago Machado, Filomena Rocha e Ana Maria Barata INIAV, Banco Português de Germoplasma Vegetal
IPB, Centro de Investigação de Montanha 18 e 19 julho 2019
Bancos de germoplasma: Conservação ex situ
EX SITU
Coleções em câmaras de frio
Ativa (0 - 5⁰C, 45% de humidade relativa) Base (- 18 ⁰C)
Coleções de campo
Coleções em vaso
Coleções em cultura in vitro
Coleções genómicas
Coleções em crio O material vegetal é conservado fora
do seu habitat natural
Propagação via seminal
Propagação via vegetativa
Independente da via
de propagação
Laboratório em cultura in vitro Fonte de material
Vasos em estufa
Coleção de campo
+ de 100 genótipos em coleção
Taxa de multiplicação
Conservação: coleções ex situ de lúpulo
Na estufa
No laboratório No campo
Caraterização: conhecer a coleção
45% da coleção está caraterizada, tendo por base descritores morfológicos e agronómicos.
Descritor qualitativo: Cor das folhas
0 1 2 3 4
BPGV07634 BPGV07635 BPGV07636 BPGV07638 BPGV07643 BPGV07645 BPGV07646 BPGV07648 BPGV07649 BPGV07650 BPGV07651 BPGV07655 BPGV07657 BPGV07658 BPGV07660 BPGV07662 BPGV07664 BPGV07665 BPGV07666 BPGV07667 BPGV07668 BPGV07669 BPGV07676 BPGV07678 BPGV07683 BPGV07697 BPGV07698 BPGV07701 BPGV07705 BPGV07706 BPGV07707 BPGV07709 BPGV07711 BPGV07713 BPGV07714 BPGV07717 BPGV07718 BPGV07719 BPGV07720 BPGV07721 BPGV07722 BPGV07724 BPGV16035
Códigos: 3 – Verde; 4 – Verde escuro
Descritor quantitativo: Número de dias até à floração
0 20 40 60 80 100 120 140
BPGV07634 BPGV07635 BPGV07636 BPGV07638 BPGV07643 BPGV07645 BPGV07646 BPGV07648 BPGV07649 BPGV07650 BPGV07651 BPGV07655 BPGV07657 BPGV07658 BPGV07660 BPGV07662 BPGV07664 BPGV07665 BPGV07666 BPGV07667 BPGV07668 BPGV07669 BPGV07676 BPGV07678 BPGV07683 BPGV07697 BPGV07698 BPGV07701 BPGV07705 BPGV07706 BPGV07707 BPGV07709 BPGV07711 BPGV07713 BPGV07714 BPGV07717 BPGV07718 BPGV07719 BPGV07720 BPGV07721 BPGV07722 BPGV07724 BPGV16035
Na coleção existem genótipos bastante precoces, assim como material mais tardio.
Tal como em todas as coleções do BPGV, é feito um esforço para que estas sejam
representativas de uma ampla distribuição geográfica nacional.
Presente em grande escala na flora a Norte do Tejo
Condições Climatéricas
Distribuição: origem do material
conservado
Plataforma: partilha de conhecimento
A informação relativa à identificação dos acessos/amostras, quantidade existente dos mesmos, a sua localização, os acessos caracterizados, assim como outra informação relevante encontra-se na plataforma GRIN-Global.
Alguma informação já está disponível ao público e pode ser consultada através do seguinte link: http://bpgv.iniav.pt/gringlobal/search.aspx
Conservação in vitro de lúpulo
• Estabelecimento de alguns
genótipos da
coleção de campo em coleção in vitro
PROBLEMA
• Optimização do protocolo para as diferentes etapas da cultura in vitro
RESOLUÇÃO
Desinfeção
• Hipoclorito de sódio (NaClO)
• Cloreto de mercúrio (HgCl
2)
Estabelecimento
• Meio de cultura sem reguladores
• Meio de cultura com reguladores (BAP e IAA)
Multiplicação
• MS sem Tidiazurão (TDZ)
• MS com Tidiazurão (TDZ)
ETAPAS
ESTABELECIMENTO Meio de
cultura (T)
Meio de cultura + Reguladores de crescimento (R)
DE SINF EÇÃ O
Hipoclorito de
sódio (T) 10 (TT) 10 (TR)
Cloreto de
mercúrio (R) 10 (RT) 10 (RR)
TRATAMENTOS
• TT
• TR
• RR
• RT
10 GENÓTPOS
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
HL1 HL16 HL19 HL72 HL114 HL133 HL139 HL153 HL161 HLNUGGET
DESINFEÇÃO
• HL16 e HL19 com MENOR taxa de infeção (≈ 20%)
• HL161 com MAIORtaxa de infeção (≈ 63 %)
TAXA DE INFEÇÃO POR ACESSO (%)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
HL1 HL16 HL19 HL72 HL114
HL133 HL139 HL153 HL161 HLNUGGET
ESTABELECIMENTO
TAXA DE RESPOSTA POR ACESSO (%)
• HL161 com MENOR taxa de resposta (≈ 20 %)
• HL19 com MAIOR taxa de resposta (≈ 80%)
HL16 –
MENOR taxa de infeção e BOA taxa de resposta0 5 10 15 20 25
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Nº de Rebentos
0 10 20 30 40 50 60
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade infeção(%)
0 20 40 60 80 100
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade resposta(%)
0 1 2 3 4 5
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Comprimento médio de rebentos (cm)
TR –
Maior taxa de infeçãoRR –
Melhor rebentamentoTT –
Maior comprimento dos rebentosRR –
Melhor taxa de respostaHL19 -
MENOR taxa de infeção e MAIOR taxa de resposta0 20 40 60 80
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade infeção(%)
TR –
Maior taxa de infeção0 50 100 150
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade resposta(%)
TR e RT –
Melhor rebentamentoRR e TT –
Melhor taxa de resposta0 5 10 15 20 25
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Nº de Rebentos
0 1 2 3 4 5
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Comprimento médio de rebentos (cm)
TR –
Maior comprimento dos rebentosHL161-
MAIOR taxa de infeção e MENOR taxa de resposta0 20 40 60 80 100
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade infeção(%)
RT –
Maior taxa de infeção0 10 20 30 40
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Taxade resposta(%)
TR –
Melhor taxa de resposta0 1 2 3 4 5 6
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Nº de rebentos
TR –
Melhor rebentamento0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana 6ª Semana
Comprimentomédiodos rebentos(cm)
TT –
Maior comprimento dos rebentosMEIO DE CULTURA MEIO DE CULTURA COM REGULADORES DE CRESCIMENTO
MULTIPLICAÇÃO
Suplementação do meio de cultura com a auxina TDZ com o objetivo de estimular o rebentamento axilar.
Após 2 semanas da inoculação das plântulas em
meio com TDZ, ainda se está na fase da avaliação.
IDEIAS A RETER E CONCLUSÕES
CONSERVAÇÃO
❖A estratégia de conservação a estabelecer depende da espécie a conservar e da sua via de propagação.
CONSERVAÇÃO EM CULTURA IN VITRO
❖ Cada genótipo tem a sua identidade, respondendo de maneira diferente aos tratamentos a que são submetidos.
DESINFEÇÃO
❖ Para a desinfeção dos explantes de lúpulo, o cloreto de mercúrio mostrou ser o agente desinfetante mais eficaz.
ESTABELECIMENTO
❖ Para o estabelecimento, não se verificam diferenças significativas com a suplementação do meio de cultura com os reguladores de crescimento.
❖Com a suplementação do meio com os reguladores de crescimento, verifica-se um maior número de rebentos eraízes mais fortes.
❖ Para oestabelecimento da cultura, a suplementação do meio não foi indicativo de otimizações, mas para a multiplicação de material vegetal, é um protocolo a utilizar.
MULTIPLICAÇÃO
❖ Espera-se aumento nataxa de multiplicação com a ação do TDZ, mas essa ação ainda está em avalização.