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Estrutura da Frase Grega Comparada à Portuguesa

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Academic year: 2023

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XXVII Congresso de Iniciação Científica

Estrutura da Frase Grega Comparada à Portuguesa

Rafaela Diniz Alves Pires - Pesquisadora, Dr. Alessandro Jocelito Beccari (FCL/UNESP) - Orientador, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Assis, rafaela_diniz97@hotmail.com, Bolsa PIBIC - JÚNIOR - Iniciação à teoria e prática de línguas clássicas: grego no Ensino Médio.

Palavras-chave: Línguas clássicas, grego, sintaxe.

Introdução

O estudo de línguas antigas é instrumento comprovadamente eficaz para o desenvolvimento da leitura e da escrita em línguas modernas, da consciência histórica e da compreensão da metalinguagem da Gramática Tradicional (GT) (DE VANE, 1997). O aprendizado de estruturas frasais de diferentes línguas pode facilitar o entendimento das particularidades sintáticas de qualquer língua (GONÇALVES, 2009). Esta apresentação mostrará os resultados de uma experiência de comparação entre as estruturas frasais de uma língua antiga (o grego koiné), outra língua antiga (o latim) e línguas modernas (o português e o inglês).

Objetivos

No primeiro semestre, a pesquisa teve como objetivo geral servir como introdução a noções elementares do grego koiné em comparação com o português e o inglês. No segundo semestre, a pesquisa direcionou-se para um tema específico: a frase grega comparada à latina, a portuguesa e à inglesa.

Material e Métodos

No primeiro semestre foi utilizado, como principal material de estudo, o livro Aprenda o grego do Novo Testamento: curso completo para se ler o Novo Testamento na língua original, de John H. Dobson (1994). No segundo semestre, utilizaram-se o livro Língua latina, de Gonçalves (2009), além de materiais diversos, como alfabetos comparativos, curiosidades sobre o idioma e gramática.

Resultados e Discussão

A pesquisa teve como resultado um aumento do conhecimento metalinguístico do pesquisador, por meio do estímulo à comparação de aspectos formais e semânticos entre línguas antigas (o latim e o grego) e línguas modernas (o português e o inglês). Além disso, estimulou-se a maneira científica de pensar tendo fenômenos linguísticos como dados de pesquisa e a GT e algumas noções da Linguística como referencial teórico para a análise e o tratamento desses dados.

Figura 1: Exemplo de um texto em grego koiné:

João 1, 1-7 (Codex Alexandrinus)

Conclusões

No geral, as pesquisas resultaram em um aumento na seguinte habilidade: maior compreensão de aspectos morfológicos e sintáticos fundamentais das línguas estudadas. Além disso, as discussões a respeito da relação entre a frase grega, a latina, a portuguesa e a inglesa auxiliaram na compreensão das diferenças entre as línguas e na maneira como podem ser ensinadas e aprendidas. Foi uma experiência de aprendizado de grande relevância para a formação da pesquisadora.

Agradecimentos

Agradecimentos à gestão escolar e professores incentivadores dos alunos da Escola Estadual Ernani Rodrigues - Assis, ao orientador Alessandro Jocelito Beccari, pela sua competência e habilidade em transmitir os conteúdos, e aos alunos bolsistas do Ensino Médio da instituição de ensino já citada, que auxiliaram e motivaram uns aos outros na realização do projeto.

____________________

1 BECCARI, A. J. O alfabeto latino. Jornal Nosso campus, Assis, ano 8, n°21, p 2, maio 2014. Disponível em: <

www.2.assis.unesp.br > acesso em: 4 maio 2015

2 CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.

3 ______. Algumas questões de lingüística na alfabetização.

Caderno do Professor (Belo Horizonte), Belo Horizonte, MG, v. 1, n.12, p. 12-20, 2005.

4 DE VANE , A. K. Efficacy of Latin Studies in the Information Age.

Paper submitted for PSY 702: Educational Psychology. Valdosta, GA: Valdosta State University, 1997. Diponível em

< http://teach.valdosta.edu/whuitt/files/latin.html >. Acesso em 16 de julho de 2014.

5 FISCHER, S. C. História da escrita. São Paulo: Editora UNESP, 2009. p. 46-47 e p. 124-125.

6 GONÇALVES, R. T. Língua latina. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

7 ØRBERG, H. H. Lingua Latina Per Se Illustrata: Pars I, Familia Romana. Grenaa: Domus Latina, 2003.

8 PRADO, A. L. A. Normas para a transliteração de termos e textos em grego antigo. Clássica, Araraquara, v. 19, n. 2, p. 163-4, 2006.

Referências

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