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ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DA LIDOCAÍNA NA VENOGRAFIA DISTAL DO MEMBRO DE EQUINOS.

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DA LIDOCAÍNA NA VENOGRAFIA DISTAL DO MEMBRO DE EQUINOS.

Luiza Dos Santos Mattos, Carlos Alberto Hussni, Juliana De Moura Alonso. Campus de Botucatu, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), Graduação em Medicina Veterinária, luizadsmattos@gmail.com, Bolsa PIBIC/CNPq.

Palavras Chave: equinos, venografias, lidocaína.

Introdução

A venografia é uma técnica radiográfica contrastada que permite a análise de veias quanto a morfologia, topografia, perviedade e estruturas relacionadas entre outras1,3. A lidocaína é vasodilatadora2 e com base nesta propriedade foi estudada a venografia distal do membro torácico de equinos, com e sem associação com a lidocaína.

Objetivo

O objetivo foi analisar a ação vasodilatadora da lidocaína e efeitos decorrentes na venografia considerada a possibilidade de ocorrer abertura de vasos pela vasodilatação e maior difusão do contraste na região estudada.

Material e Métodos

Foram realizadas venografias compreendendo parte média a distal do metacarpo até a falange distal dos membros torácicos de cinco equinos adultos, sendo realizadas em dois protocolos sendo um com solução fisiológica (PF) com 40 ml de volume total, sendo 20ml de contraste (diatrizoato de meglumina 60%) associado à 20ml de solução fisiológica. O segundo protocolo aplicado com cloridrato de lidocaína (PL) com 40 ml de volume total, sendo 20 ml de contraste (diatrizoato de meglumina 60%) associado à 20 ml de cloridrato lidocaína 2% sem vasoconstritor. O acesso foi pela Veia digital palmar comum II (medial). As radiografias foram nas posições dorso-palmar e latero-medial. Foi feita a descrição dos vasos contrastados, nos planos axial e sagital das regiões abrangidas. Nas regiões do metacarpo, falange proximal e média procedeu-se a contagem dos vasos pela vista transversal. Destes considerou-se comparar a mediana e os intervalos de números máximo e mínimo.

Resultados e Discussão

Houve extravasamento com evidencia de contraste perivascular na maioria dos exames de ambos os protocolos3. Destacou-se a ocorrência de preenchimento incompleto de sangue com contraste na metade medial da região distal, a mesma do acesso venoso. As imagens obtidas do PL

(lidocaína) sugerem melhor resolução e contraste dos vasos quando comparada com as do PF. Isto pode ser indício não mensurado da ação vasodilatadora da lidocaína2. A mediana nas três regiões, considerado o intervalo entre a mínima e a máxima para cada uma apresentou-se sem diferenças entre os dois protocolos (Tabela 1).

Tabela 1: Medianas (Med), números mínimo (Min) e máximo (Max) de vasos obtidos das venografias nas posições dorso-palmar (DP) e látero-medial (LM) das regiões metacárpica, falange proximal e falange média dos membros torácico e pélvico dos equinos.

Região Protocolo Posição Med Min Max

Metacarpo

Solução salina

DP 6 3 9

LM 7 2 11

Lidocaína

DP 5 3 9

LM 5 3 9

Falange proximal

Solução salina

DP 5 0 7

LM 4,5 1 8

Lidocaína

DP 2 0 6

LM 3 0 8

Falange média

Solução salina

DP 13,5 4 17

LM 12,5 3 19

Lidocaína

DP 9 0 15

LM 7,5 0 16

Conclusões

A lidocaína não promoveu diferenças descritivas ou mudança do número de vasos revelados à venografia, com sugestão de melhor visibilidade dos vasos quando o contraste foi associado à lidocaína.

(Aprovado pela CEUA/FMVZ número 102/2018).

Agradecimentos

UNESP – PIBIC/CNPq.

____________________

1. D'ARPE, L., BERNARDINI, D. Vet. Clin. North Am.: Eq. Prac.

2010, 26, 339.

2. JOHNS, R. A., DIFAZIO, C. A., LONGNECKER, D. E. Anesth., 1985; 62, 141.

3. SANTOS, I. F. C., HUSSNI, C. A., RODRIGUES, C. A., WATANABE, M. J., ALVES, A. L. G. Vet. Quart., 2016, 36, :22.

Referências

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