• Nenhum resultado encontrado

ESTUDO DA ATIVIDADE INIBITÓRIA DA ACETILCOLINESTERASE NO EXTRATO DE STREPTOMYCES LURIDISCABILI

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "ESTUDO DA ATIVIDADE INIBITÓRIA DA ACETILCOLINESTERASE NO EXTRATO DE STREPTOMYCES LURIDISCABILI "

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

33a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

ESTUDO DA ATIVIDADE INIBITÓRIA DA ACETILCOLINESTERASE NO EXTRATO DE STREPTOMYCES LURIDISCABILI

Simone Cavalcante Silva1*(IC), Flávia Mandolesi P. de Melo2 (PG) , Itamar Soares de Melo2 (PQ), Luis Alberto Beraldo de Moraes1(PQ), Carmen Lucia Cardoso1(PQ)

1Departamento de Química da FFCLRP, Universidade de São Paulo.

2Laboratório de Microbilogia Ambiental - EMBRAPA Meio Ambiente – JaguariúnaSP simone cavalcante <mone_sii@yahoo.com.br>

Palavras Chave: microorganismos, doença de Alzheimer inibição enzimática, acetilcolinesterase

Introdução

A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. Os portadores da (DA) possuem níveis reduzidos de acetilcolina, um neurotransmissor cerebral, envolvido na transferência de sinais da sinapse. Tal neurotransmissor é hidrolisado pela enzima acetilcolinesterase (AChE) gerando colina e acetato.

Uma abordagem de estudo para o tratamento da DA consiste na inibição da AChE promovendo o aumento dos níveis de acetilcolina.1 Considerando que extratos naturais são uma fonte promissora de substâncias ativas e a riqueza e especialidade encontrada em ambientes como a rizhosfera, rica em fungos e bactérias2,3 tem despertado interesse no estudo de moléculas produzidas por esses microrganismos.3 Este trabalho tem como objetivo geral o fracionamento monitorado do extrato ativo contra a acetilcolinesterase de Streptomyces luridiscabili isolado da rizosfera do milho buscando identificar os metabólitos responsáveis pela atividade observada.

Resultados e Discussão

Após uma triagem inicial de 54 extratos provenientes de processos de fermentação de actinomicetos isolados da rizosfera 20 mostraram atividade relevante contra acetilcolinesterase. O extrato do microorganismo Actino 14, identificado como Streptomyces luridiscabili foi selecionado para caracterização e isolamento de seus metabólitos secundários, uma vez que apresentou ótimo resultado quanto à atividade antiacetilcolinesterase.

As condições de fermentação foram otimizadas em diferentes meios semi-sólidos de feijão, soja, amendoim branco, trigo, canjica e arroz. Os extratos obtidos foram submetidos a ensaios autográficos em CCDC para a avaliação da atividade inibitória da acetilcolinesterase com os ensaios de Ellman4 e Marston5. O extrato bruto ativo, fermentado por 21 dias em meio de amendoim branco apresentou os melhores resultados no ensaio biológico.

O extrato foi caracterizado por Espectrometria de Massas (Figura 1) e via CLAE (Coluna C18 eluição gradiente em MeOH:H2O (5-100% de MeOH) eluição isocrática (MeOH:H2O 3:97) Figura 2.

.

Fig. 1 . Espectro de massas do extrato ativo S. luridiscabili

Figura 2: Cromatograma do extrato bruto de S. luridiscabili.

(meio: amendoim branco). Análise por gradiente (azul) isocrático (preto).

Este extrato foi submetido a um sistema de partição líquido-líquido utilizando como solventes EtOH, hexano, CHCl3, AcOEt e n-BuOH. A atividade biológica foi observada apenas na fração n- BuOH que está na fase de identificação dos princípios ativos

Conclusões

Os resultados obtidos indicaram o quão promissores são os extratos da actinobactérias na busca de substâncias com atividade antiacetilcolinesterase.

Utilizando ensaios que forneceram informações qualitativas sobre as atividades biológicas um extrato promissor foi selecionado para o fracionamento, purificação e identificação estrutural de substâncias ativas

Agradecimentos

À CNPq, FAPESP e CAPES pelo auxílio à pesquisa e bolsas concedidas.

____________________

1http://www.alz.org/alzheimers_disease_what_is_alzheimers.asp

2 Gunatilaka, A. A. L., J. Nat. Prod. 2006, 69, 509.

3. Houghton, P.J. Ren . Y, Howes, M-J. Nat. Prod. Reports, 2006, 23, 181-199

4 Ellman, G. L. Biochem. Pharmacol.; 1961, 7:88.

6 Marston, A.; Kissling, J. Hostettmann, K.; Phytochem. Anal. 13, 51–

54, 2002.

Minutes

0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.5 25.0 27.5 30.0 32.5 35.0

mAU 0500100015002000 mAU

0 500 1000 1500 2000 De te ctor B-210 nm

actino14 ame ndoim branco iso.dat Retention Time

De te ctor B-210 nm

210nm Actino14 -amendoim branco.dat

Fernanda actino 14_ amendoim

300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400m/z

%

0 100

beto_050608_67 25 (0.480) Cm (22:90) TOF MS ES+

2.90e3 288.119

397.262

381.060 289.135

290.134 462.360

490.219

504.243

505.403 755.571

727.548 524.387

533.400 534.240

562.291723.186 756.572

783.468

832.292848.417946.426 1149.545

Referências

Documentos relacionados

No entanto, este processo ainda possui desafios, dentre os quais se destacam a necessidade de técnicas mais eficientes, a ausência de padronização na composição química das baterias e a