TÍTULO:
O equilíbrio de poder em "A Política do Poder" de Martin Wight: estudo introdutório sobre a Escola Inglesa das Relações Internacionais
AUTORES:
Aluno: Theo Peixoto Scudellari; Orientador: Dr. Rafael Salatini de Almeida; Campus: Marília; Unidade: Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC; Curso: Relações Internacionais; e-mail: theoscudellari@gmail.com
INTRODUÇÃO:
Entende-se que a compreensão da perspectiva teórica da Escola Inglesa acerca das teorias das Relações Internacionais são essenciais para que diversos elementos possam ser observados para a análise dos fenômenos internacionais. Tem-se, então, que tal escola caracteriza-se como uma busca por um "middle course" entre as teorias tradicionais das Relações Internacionais - o Realismo e o Idealismo ou Liberalismo -, tendo início com Martin Wight (autor enfatizado no presente trabalho), por meio do qual analisar-se-á o conceito de equilíbrio de poder.
OBJETIVOS:
O presente trabalho tem como objetivo central a análise das conceituações de Martin Wight em meio à Escola Inglesa das Relações Internacionais, enfatizando-se sua obra "A Política do Poder", e, inserida nesta, a ideia de equilíbrio de poder, estabelecendo, também, um estudo amplo sobre a vertente teórica supracitada.
MATERIAL E MÉTODOS:
Para realização da presente pesquisa, o material utilizado é basicamente bibliográfico - sendo este caracterizado por artigos, livros e outros periódicos que condizem com a perspectiva aqui estudada ou que apresentem uma reflexão que contribua para tais observações teóricas -, de maneira que a metodologia orienta-se a partir da análise, estudo e reflexão acerca dos conceitos explorados em tais referências, buscando-se compreender da melhor maneira os elementos referentes à temática e, consequetemente, obter os resultados teóricos desejados.
RESULTADOS:
Até o momento, podem ser feitas breves conclusões acerca da temática aqui proposta, de modo que se observa que a Escola Inglesa não apresenta grande impacto em meio às teorias de Relações Internacionais; entretanto, mostra-se como essencial para uma compreensão distinta acerca da dinâmica do funcionamento dos fenômenos internacionais, uma vez que não se utiliza de extremos para suas conclusões, podendo, então, modelar uma nova forma da política internacional.
DISCUSSÃO:
A proposta de tema aqui apresentada para o trabalho em questão coloca-se como essencial tanto para que se possa compreender as relações internacionais e a dinâmica do sistema internacional a partir de uma perspectiva não muito utilizada e pouco estudada, bem como para apresentar um novo panorama teórica acerca da área das Relações Internacionais, de modo que este campo - teórico, reiterando - ainda coloca-se como insipiente na academia brasileira, fazendo com que tal ênfase seja importante para a abertura de novos horizontes no campo supracitado. Assim, entende-se que a formação em Relações Internacionais depende d euma ampla formação teórica e empírica, pautando-se em um grande conjunto de disciplinas, tendo, portanto, a perspectiva teórica como um elemento uificador das demais questões tangentes às áreas do campo em questão.
REFERÊNCIAS:
BRAILLARD, Philippe (org.). Teoria das Relações Internacionais. Trad. J.J. Pereira Gomes/A. Silva Dias. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1990. (626 p.)
BULL, Hedley. A Sociedade Anárquica - Um estudo da ordem política mundial. Trad. Sérgio Bath. São Paulo: Imprensa Oficial; Brasília: UnB/IRPI, 2002. (361 p.)
HALLIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais. Trad. Cristina Soreanu Pecequilo. Rev. Paulo Fagundes Vicentini.
Porto Alegre: UFRGS., 2007 (301 p.)
HERZ, Mônica. Teoria das relações internacionais no pós-guerra fria. Dados, v. 40, n. 02, 1997.
WIGHT, Martin. A Política do Poder. Trad. Carlos Sérgio Duarte. Brasília: UnB, 1985.
