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fábio guss strelhow educação e inclusão

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Academic year: 2023

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Trabalho de conclusão de curso submetido à Faculdade Comunitária de Pedagogia da Serra - Rede de Ensino Doctum como requisito parcial para obtenção do título de licenciatura plena em Pedagogia. Mas ele também estava interessado nos caminhos que promovem a inclusão educacional de alunos com deficiência no sistema público de ensino.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CONSIDERAÇÕES ACERCA DE INCLUSAO

EXCLUSAO: UMA TRAJETÓRIA PELO TEMPO

O QUE SIGNIFICA INCLUSAO?

A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A atitude do Estado em relação aos deficientes mudou muito pouco com o advento da República. 8 - Como professor, onde você acha que está a provável causa das dificuldades e obstáculos de aprendizagem relacionados aos alunos com necessidades especiais durante o ensino?

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS ACERCA DA INCLUSÃO DE

MARCOS INICIAIS

Segundo LANNA JUNIOR (2010), o Imperador D. fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos no Brasil. Poucos indivíduos [cegos] tiveram a oportunidade de receber educação formal institucionalizada neste local de atendimento destinado a ensinar pessoas com deficiência. Deficiência visual. Além disso, segundo o autor, neste mesmo período, mas dois anos depois da criação do Instituto das Crianças Cegas, ocorreu outro evento representativo em relação aos deficientes durante o Império Brasileiro: foi fundado o Imperial Instituto dos Surdos -Mudos (em 1856), também com o apoio de D.

Nota-se primeiro que as iniciativas consolidadas pelo Império para os deficientes visuais e posteriormente para os deficientes auditivos, embora de caráter institucionalizado e segregado, abriram oportunidades sociais e educacionais para esses sujeitos. Novas perspectivas relacionadas às pessoas com deficiência seriam consolidadas ao final do sistema Imperialista no Brasil, após a Proclamação da República, como veremos mais adiante.

A REPÚBLICA E AÇÕES POLÍTICAS ACERCA DA DEFICIÊNCIA

As principais referências no cuidado às pessoas com deficiência mental/intelectual desse período surgiram: no Rio Grande do Sul, a partir da criação, em 1926, do Instituto Pestalozzi12 associado à significativa obra de Helena Antipoff13, atingindo o auge com uma momento histórico significativo em. assistência e educação em áreas afins para pessoas com deficiência mental/intelectual no Brasil e no Rio de Janeiro, em 1954, com a fundação da Primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE. Essas instituições, criadas pela movimentação de grupos da sociedade alheios ao poder público, tornaram-se uma grande cadeia de atendimento às pessoas com deficiência, não apenas mental/intelectual, mas também múltipla, oferecendo-lhes assistência no âmbito social, educacional e de saúde. Embora antes, no Império, já tivessem sido criados institutos destinados à educação de cegos e surdos e, mais tarde, na República, surgiram organizações - por iniciativa e movimentos de grupos e pessoas comuns - destinadas a atender pessoas com deficiência mental/intelectual . círculo.

Na verdade, o advento dessas instituições e organizações representou um processo de progresso e desenvolvimento social vinculado ao contexto desse período em que “as pessoas com deficiência ainda não tinham autonomia para decidir o que fazer de suas vidas” ( LANNA JUNIOR , 2010 p. 30), vivendo isolado da sociedade. Ainda não representava a perspectiva “inclusiva”14 tal como é definida atualmente, mas já possibilitou que essas pessoas delineassem o que poderíamos chamar de identidade do indivíduo com deficiência, e combatessem, por meio das políticas públicas que mais tarde estabeleceram seus direitos e sua autonomia relacionados à capacidade de tomar decisões sobre suas vidas.

POLÍTICAS INTERNACIONAIS SOBRE EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DE

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948
  • Conferência Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das
  • Declaração de Salamanca - 1994
  • Convenção Interamericana para a eliminação de todas as Formas de

Baseia-se num compromisso em que os governos, de todas as partes do mundo, se comprometem, perante as nações que representam, a promover a garantia e o cumprimento dos direitos proclamados na DUDH. Outro aspecto muito positivo em relação às pessoas com deficiência fica evidente quando afirma que o significado da expressão “necessidades educativas especiais”, incluída no seu texto, está relacionado “a todas as crianças e jovens cujas necessidades se relacionam com deficiências ou dificuldades escolares. e se os sistemas educativos desenvolverem "formas de educar com sucesso estas crianças, incluindo aquelas com deficiências graves" e que estas escolas "devem adaptar-se a todas as crianças" garantindo "que a educação das pessoas com deficiência seja parte integrante do sistema educativo". Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiência – 1999.

Guatemala, em 7 de junho de 1999, a Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiência teve como objetivo estabelecer uma ação política para combater e rejeitar todas as formas de discriminação que as pessoas sofrem por causa de função e/ou relacionadas a incapacidade. . 1º da Convenção Interamericana sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiência, afirma que o ambiente político, social e econômico também causa e agrava a deficiência, determinando assim essa discriminação, em relação às pessoas com deficiência.

POLÍTICAS NACIONAIS ACERCA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE

  • Lei nº 7.405, de 12 de novembro de 1985
  • Constituição da República Federativa do Brasil, 1988
  • Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
  • Decreto nº 914, de 6 de setembro de 1993
  • Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
  • Decreto nº 3.076, de 1º de junho de 1999
  • Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999
  • Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000
  • Decreto nº 3.956, de 08 de outubro de 2001
  • Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004
  • Decreto n° 186/2008 e Decreto n° 6949/2009
  • Política Nacional de educação especial na perspectiva da educação
  • Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011
  • Resolução/CD/FNDE nº 19, de 21 de Maio de 2013

4º e desta lei “[..] é obrigatória a colocação do símbolo na identificação dos seguintes locais e serviços, entre outros de interesse comunitário:”, e no inciso IV – “instituições de ensino de todos os níveis”, para que as pessoas garantir às pessoas com deficiência o direito de acesso às unidades públicas de ensino e o direito à educação em todos os níveis de aprendizagem. A Constituição consolida definitivamente, para todos os cidadãos, a educação como um direito, e também assegura o atendimento educacional especializado às pessoas com deficiência na rede pública comum de ensino, o que para todos os brasileiros representa um marco histórico no sistema de ensino público do país. E no que diz respeito aos interesses das pessoas com deficiência, o CONADE realizou duas conferências nacionais sobre os direitos das pessoas com deficiência e quatro reuniões nacionais de conselhos sobre os direitos das pessoas com deficiência, que através destas ações o direito à educação e ao desenvolvimento humano destes sujeitos. .

As instituições de ensino de qualquer nível, estágio ou modalidade, públicas ou privadas, deverão proporcionar condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, incluindo salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações esportivas, laboratórios, salas de lazer tempo. áreas e banheiros". Esse Decreto consolidou o direito à educação pública das pessoas com deficiência [auditiva], por meio da organização, pelos órgãos federais responsáveis ​​pelo sistema de ensino, de aulas bilíngues na educação infantil e no ensino fundamental, para alunos surdos e com deficiência auditiva.

LEGISLAÇÃO, DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO: PANORAMA ATUAL

Com a publicação desta recente resolução, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE garante a destinação de recursos financeiros dentro dos padrões operacionais e normativos do Programa de Dinheiro Direto nas Escolas (PDDE) para unidades municipais de ensino público e estados de educação básica que tenham alunos – público-alvo da educação especial20 – matriculados em turmas do ensino regular comum dotadas de salas de recursos polivalentes. 2. desta resolução, esses recursos do FNDE deverão ser “destinados a promover a acessibilidade e a inclusão educacional dos alunos[..] nas classes comuns do ensino regular”, o subsídio, conforme descrito no inciso I, da compra. Considerando o avanço das políticas públicas relacionadas às pessoas com deficiência e o direito de todos à educação pública de qualidade, deparamo-nos com o seguinte desafio: quais fatores hoje, a partir dos acima, dificultam o sistema público? do ensino à inclusão de pessoas com deficiência.

A resposta a esta questão é o que discutiremos no próximo capítulo através da análise dos resultados da pesquisa de campo realizada.

DO PERCURSO AOS DADOS REVELADOS PELA PESQUISA

CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Ao afirmar que não é capaz de “qualquer interação com alunos com essa deficiência” há uma barreira relacionada à educação dos alunos com deficiência. A escola onde foi realizada esta pesquisa não dispõe de salas de recursos ou apoio para alunos com deficiência. Os três professores concordam que os alunos com deficiência devem ser incluídos nas salas de aula regulares.

O objetivo é coletar dados para analisar e compreender melhor como tem se desenvolvido a inclusão de alunos com deficiência no cotidiano escolar da unidade de ensino. 2 – Participou ou participa de alguma formação/curso específico na área de educação especial para alunos com deficiência? 4 – A escola onde trabalha dispõe de sala de recursos ou meios de apoio à educação de alunos com deficiência.

10 – Relativamente ao enquadramento educativo de formação de alunos com deficiência, que métodos de ensino planeia e desenvolve em sala de aula?

MÉTODOS DE PESQUISA

ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA

  • Prontas, ou não? Os alunos chegaram
  • Formação: valorização e desenvolvimento docente
  • Comunicação e interação: caminho para o conhecimento
  • Recursos de apoio à educação de alunos com deficiência
  • Práticas e ações educacionais inclusivas
  • O lugar do aluno com deficiência
  • A escola e os recursos educacionais de apoio
  • Barreiras de aprendizado e práticas inclusivas
  • Contexto da formação educacional de alunos com deficiência: a
  • A inclusão e o seu significado sob o ponto de vista docente

O professor A acredita “que não faz diferença, pois recebemos alunos com diferentes graus de deficiência e diferentes tipos de deficiência”. Os dados referentes a essa questão permitem compreender o despreparo que os professores afirmaram ter quando se trata de ensinar alunos com deficiência. Ela diz que se sente impotente “cada vez que recebemos alunos com deficiência” e que “cada professor faz o que pode”, pois a escola só matricula alunos com deficiência.

Em relação aos alunos com deficiência e às causas das dificuldades de aprendizagem, segundo a opinião dos professores, elas estão ligadas a diversos fatores. Também não estabelece regras específicas para o planeamento e avaliação de currículos, atividades e aprendizagem para alunos com deficiência e necessidades educativas especiais. Nesta questão, objetivou-se saber como os educadores, pessoal e profissionalmente, definem a inclusão de alunos com deficiência e o significado desse processo.

Quanto ao significado da inclusão dos alunos com deficiência nos ambientes educacionais públicos e privados, trata-se, portanto, segundo Mantoan (2006, p. 9), “um trabalho de 'ressignificação' do papel da escola junto aos professores, pais e professores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O processo de inclusão de pessoas com deficiência no sistema público de ensino só poderá funcionar satisfatoriamente na medida em que todas as partes trabalhem para o mesmo objetivo. Entende-se, neste contexto, que, dado o aspecto contraditório assumido pelos argumentos dos professores, o processo de inclusão de pessoas com deficiência implica uma dimensão centrada nas atitudes. 1 – Como educador e mediador do conhecimento, você se sente preparado para receber um aluno com deficiência na sala de aula em que atua?

Na sua opinião, qual a importância desses elementos para o seu trabalho docente com alunos com deficiência? 5 - Na escola onde trabalha existe um plano de desenvolvimento reconhecido, que é praticado por toda a comunidade escolar, cujas atividades de aprendizagem são planeadas com o objetivo de incluir os alunos com deficiência.

Referências

Documentos relacionados

2. A Assembleia Geral reúne em sessão extraordinária quando for convocada pelo Presidente da Mesa, por sua iniciativa ou a pedido fundamentado de qualquer outro órgão da CDP, ou