• Nenhum resultado encontrado

faculdade de direito de vitória curso de graduação em direito

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "faculdade de direito de vitória curso de graduação em direito"

Copied!
41
0
0

Texto

De certo modo, o paradoxo que surgiu com a lei 12.403 de 4 de maio de 2011 acabou por levar a um questionamento: pode a prática de crime não em liberdade condicional constituir uma vantagem na aplicação do instituto da liberdade provisória na ausência dos requisitos necessários para a conversão de prisão em flagrante em prisão preventiva. O mais substancial deles, no entanto, gira em torno da aplicação de formas de liberdade provisória.

AS PRISÕES CAUTELARES

Da prisão em flagrante

A prisão em flagrante corresponde, portanto, àquela que se dará no momento e no local do crime. Como existe a possibilidade de uma pessoa comum efetuar a prisão, no caso de prisão em flagrante delito, não é necessária ordem escrita do juiz. A primeira defende o fato de que a natureza jurídica da prisão e flagrante delito é ato administrativo.

A outra corrente acredita que a prisão em flagrante, no entanto, é um dos tipos de medida de segurança. Como já explicado, além das formas legais de prisão em flagrante estabelecidas na jurisprudência e na própria legislação, existem aquelas consideradas ilegais. Com a devida formalização e preenchimento do boletim de ocorrência em flagrante delito, este deverá ser imediatamente encaminhado ao juiz competente.

Por ter caráter preliminar, conforme apresentado por Aury Lopes, e por sua indefinição, entende-se que o despacho de prisão em flagrante delito deve ser encaminhado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas aos órgãos competentes. eu julgo.

Da prisão temporária

Alguns autores defendem que o surgimento da prisão temporária nada mais seria do que a legalização da chamada “prisão para averiguação”, que, segundo Guilherme Nucci, seria um “encaminhamento forçado do suspeito à delegacia para estabelecer a essencialidade do crime ou da autoria". Escusado será dizer que é de extrema importância entender que não há decretação de prisão temporária de liberdade na fase judicial, pois nesta fase o Estado aplicará a prisão preventiva. 1º da Lei Não. permite algumas das situações, onde este tipo de prisão será usado.

Alguns autores, como Marcellus Polastri, entendem que a prisão temporária só se aplicará aos crimes previstos na lei, seja no referido estatuto ou na common law, desde que haja menção expressa à conveniência da prisão temporária. Uma questão de grande relevância em relação à prisão temporária diz respeito à sua duração. 2º, cap.

No caso de crimes hediondos, porém, a lei determina que a prisão temporária tenha duração de 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período, também em casos de extrema e comprovada necessidade.55.

Da prisão preventiva

Ressalte-se, ainda, que caso o órgão policial tenha chegado ao fim das investigações, mesmo antes do término da interdição temporária, poderá ser decretada a interdição preventiva. É importante ressaltar que, à luz dessa lei, os detentos temporários são mantidos separados de todos os outros detentos, inclusive os que estão sob custódia. Quanto às presunções exigidas para a tutela cautelar, Távora destaca duas: a prova da existência do crime e a prova suficiente da autoria.

Além disso, só será possível adotar a prisão preventiva no caso de crimes dolosos, em que a pena máxima de prisão seja superior a quatro anos. O referido artigo traz ainda outras situações a serem observadas: a prisão preventiva também pode ser concedida nos casos em que o sujeito tenha sido condenado por outro crime doloso, com trânsito em julgado; nos casos em que o crime cometido envolva violência doméstica e familiar contra mulher, criança, jovem, idoso, doente ou pessoa com deficiência, e ainda quando haja dúvida sobre a identidade civil ou quando a pessoa não fornece elementos de suporte satisfatórios para esclarecê-lo. 282, §4º, do CPP, introduzido por lei, é possível instaurar a prisão preventiva nos crimes puníveis com pena igual ou inferior a 4 (quatro) anos, se o paciente injustificadamente descumprir as medidas de segurança impostas e as demais mostrar disse ser ineficaz.

No entanto, deve-se observar que a prisão preventiva nunca poderá ser decretada quando o magistrado verificar a presença de exceções à ilegalidade.

AS MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS À PRISÃO

319 do Código de Processo Penal, é a proibição de entrar ou visitar determinados locais quando o suspeito ou arguido tiver de se ausentar do local devido a circunstâncias relacionadas com a infracção, a fim de evitar o risco de novas infracções. Há também a proibição de manter contato com uma determinada pessoa se o acusado ou acusado tiver que se afastar dessa pessoa por causa do fato. Quanto às proibições, outra medida cautelar seria a proibição de o agente se ausentar da comarca quando sua presença for conveniente ou indispensável para a investigação ou instrução.69.

Outras medidas são: a possibilidade de o agressor permanecer em casa à noite e nos dias de folga, se o sujeito tiver residência permanente e trabalho; internação temporária de réus em casos de crimes praticados com violência ou grave ameaça por pessoas não autorizadas ou parcialmente imputadas, após análise de peritos, bem como em caso de eventual reincidência; uso de vigilância eletrônica; suspensão do exercício de função ou actividade pública de natureza económica ou financeira nos casos em que haja receio de que a mesma seja utilizada para a prática de actos criminosos. Este instituto deixou de ser apenas uma garantia real utilizada em casos de demissão temporária, para se tornar uma medida de segurança que pode ser utilizada isoladamente ou cumulativamente com outras medidas temporárias.71.

APONTAMENTOS GERAIS

A fiança é uma garantia real, que consiste na entrega de valores ao Estado com o objetivo de garantir a liberdade provisória do policial preso em flagrante, enquanto durar o julgamento. A fiança tem por finalidade garantir a sentença, a presença do arguido durante o processo penal e o bom andamento do processo. Ao interpretar sistematicamente a lei, identifica-se um objetivo secundário da medida, que é assegurar o julgamento, inclusive para o cumprimento de obrigações financeiras futuras.

No entanto, importa referir que a liberdade condicional difere da liberdade condicional prevista no artigo 319.º do Código de Processo Penal. Esta afirmação decorre do facto de a fiança no artigo 319.º do Código de Processo Penal corresponder à chamada condição restritiva, que pode ser imposta em qualquer fase do inquérito ou processo, nos termos do disposto no artigo 334.º do K. Código de Processo Penal. Por outro lado, a liberdade condicional está relacionada a uma garantia libertadora, ou seja, devolve a liberdade da pessoa presa em flagrante delito e só pode ser utilizada até o momento do artigo 310, também do Código de Processo Penal.

A Constituição Federal de 1988, bem como o Código de Processo Penal, prevêem em seus respectivos artigos diversos crimes e situações em que pode ou não ser concedida fiança.

A LIBERDADE PROVISÓRIA PARA CRIMES AFIANÇÁVEIS

Quando se trata de uma autoridade policial, ela está autorizada a fixar o valor da fiança para crimes puníveis com pena máxima de quatro anos. Refira-se que para a determinação do valor da caução devem ser tidos em conta determinados pontos, tais como: a natureza do delito, a situação pessoal e económica do arguido ou do arguido e a sua vida anterior, circunstâncias que indiquem sua periculosidade e a provável importância das custas do procedimento, de acordo com o disposto no art. Vale ressaltar que, de acordo com o disposto no artigo 350 do Código Penal, o juiz, após verificar a situação financeira do condenado, pode expedir de forma autônoma a liberdade provisória.

No entanto, tal incumprimento terá como consequência a perda de metade do valor da garantia, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de outras medidas, como as previstas nos artigos 319.º e 320.º, ou, somente se for o caso, o decreto de custódia.88. Dessa forma, todo o valor da fiança será perdido caso o réu, posteriormente condenado, não compareça para o início do cumprimento da pena imposta. No que se refere à fiança cancelada, entende-se que quando houver o reconhecimento de que a fiança não é cabível em espécie, esta será cancelada independentemente da fase do processo, conforme disposto no art.

340 do Código de Processo Penal, o réu nos casos de ineficácia da fiança será recolhido à prisão se esta não for aumentada.90 Ressalte-se que o ministério público não é ouvido antes do momento da fixação da fiança, nem momento anterior ao deferimento da medida cautelar ou deferimento da ação por serem consideradas medidas de urgência e, portanto, devem ser tomadas imediatamente pelo juiz.91.

A LIBERDADE PROVISÓRIA PARA CRIMES INAFIANÇÁVEIS

No entanto, deve-se observar que, ao se falar na indisponibilidade de determinados crimes, não há vedação à liberdade provisória. Nesse caso, o Ministério Público também terá o direito de requerer a liberdade provisória sem condição em favor do preso. No entanto, deve-se observar que somente o juiz competente pode conceder a liberdade provisória sem condição.

No entanto, deve-se observar que, embora a liberdade provisória sem fiança não possa ser vinculada ao cumprimento de uma obrigação, existe a possibilidade de seu cancelamento. Dependendo do entendimento doutrinário, a liberdade provisória sem fiança pode ser revogada nos casos em que tenha sido decretada prisão preventiva, absolvição ou condenação definitiva.97. Esse argumento parte da ideia de que, embora seja possível conceder liberdade provisória sem fiança para crimes mais graves, o ordenamento jurídico tem a capacidade de conceder liberdade provisória com fiança para aqueles considerados menos graves.

Pela nossa proposta, a liberdade provisória sem fiança só seria possível em casos de comprovada fragilidade econômico-financeira. No entanto, ressalte-se que, nos casos de comprovada inadequação econômico-financeira, deverá ser mantida a liberdade provisória sem fiança, bem como nos casos em que houver exclusões de ilicitude. Algumas considerações sobre flagrante delito e liberdade provisória sem fiança, na forma da Lei do Ministério Público revista.

Referências

Documentos relacionados

Com apresentações semestrais em Salas de Espetáculos desta cidade (ANEXO A), o Coro Sinfônico Comunitário (CSC), formado por centenas de pessoas, traz uma peculiaridade