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FLAVIA GENI ZERAIK

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Academic year: 2023

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Na etapa seguinte, foram realizadas entrevistas com quatro professoras das séries iniciais do ensino fundamental com experiência no trabalho com alunos com deficiência. Havia muito cuidado com o processo de inclusão dos alunos que estudavam em turmas para alunos com deficiência mental, com a série indicada e com o professor que os receberia. O problema das diferenças e dos ritmos e tempos de aprendizagem era preocupante, principalmente quando nos referíamos aos alunos com deficiência.

Assim, este trabalho tem como objetivo investigar como os professores da sala de aula regular que atendem alunos com deficiência conceituam e realizam a avaliação desses alunos. Dez anos após a adoção da LDBEN, a implantação da Progressão Contínua para o Ensino Fundamental, os investimentos da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP) em capacitação e recursos físicos, como professores das séries iniciais do o ensino fundamental da rede estadual de ensino está avaliando alunos com deficiência que estão em processo de inclusão nas classes regulares. Os autores citados, Mantoan (2002), Macedo (2001), Verdu, Fernandes e Rodrigues (2002) e Omote (2003) enfatizam a necessidade do aperfeiçoamento dos professores para trabalhar com alunos com deficiência.

A EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Educação Inclusiva

Segundo Mrech (2004), educação inclusiva significa o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais em uma rede educacional comum em todos os níveis. No caso da perspectiva de inclusão de alunos com deficiência nas classes regulares, a lógica é a mesma. O processo de inclusão refere-se ao processo educacional, cujo objetivo é maximizar as habilidades das crianças com necessidades especiais na escola e na sala de aula regular.

Em nenhum momento você pode perder o foco de que o aluno com deficiência deve ser constantemente estimulado e valorizado. Não adianta colocar alunos com deficiência em uma sala de aula comum sem garantir a eles o suporte necessário para o seu desenvolvimento e aprendizagem. O objetivo de uma escola inclusiva não é simplesmente dar aos alunos com deficiência um lugar físico na sala de aula regular.

A Proposta de Educação Inclusiva da Secretaria de Estado da Educação de São

O trabalho pedagógico com alunos com deficiência nas classes regulares deve ser constantemente acompanhado por um professor e um profissional. A decisão de encaminhar ou manter alunos com deficiência em departamentos ou salas especiais para atendimento deve ser tomada após avaliação pedagógica da equipe escolar (composta pela diretora, professora coordenadora, professora de cada série do ensino fundamental e professora especialista, se aplicável). ).any), mas também pode contar com o apoio de profissionais médicos. No final de cada ano letivo, os professores devem elaborar um relatório de avaliação dos alunos com necessidades especiais, ao qual anexam fichas de observação periódica e contínua, de acordo com as necessidades do aluno, tendo em conta as especificidades de cada caso.

A avaliação do desempenho escolar dos alunos com necessidades educacionais especiais atendidos em classes regulares, em classes especiais e em escolas especiais deve ser contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Apesar de permitir o funcionamento de classes e escolas especiais, a política de educação inclusiva da SEE-SP busca acabar com o regime de segregação a que muitos alunos com deficiência eram submetidos por estar aberta à diversidade. Ensino de alunos com deficiência na Secretaria Estadual de Educação e na Diretoria de Ensino do Centro-Oeste.

A Educação de alunos com deficiência na Secretaria de Estado da Educação e na

Espera-se que alguns alunos incluídos não atinjam os parâmetros exigidos para a conclusão do ensino médio; nestas condições, as escolas podem emitir uma declaração de terminalidade para um determinado ano desde que devidamente justificada pela Equipa Escolar, pelos profissionais de saúde e após parecer do Conselho de Educação. A Tabela 1 apresenta os dados referentes às escolas da rede estadual SEE, à Coordenação de Ensino da Região Metropolitana de São Paulo - COGSP e à Diretoria de Ensino Centro-Oeste - DECO. Destacamos também os dados das classes especiais-CE e sala de recursos-SR neste Conselho de Educação.

Dos 408 alunos do Conselho Pedagógico do Centro-Oeste que são inclusivos, ou seja, matriculados em classes comuns, 364 são atendidos pela sala de recursos. A sala de recursos (SR) atende alunos com deficiência matriculados em classe regular (inclusão), ou seja, no ensino regular, e que permanecem nessa sala o restante do período. Não há turmas especiais para alunos com deficiência visual ou espaço de aprendizagem para alunos com deficiência física.

A EE Victor Oliva atende 37 alunos com deficiência física grave em parceria com a AACD, com profissionais dessa associação atuando na própria escola. Em relação à situação funcional e formação dos professores que atuam em classes especiais ou nas salas de recursos da Secretaria de Educação do Centro-Oeste, 13 são efetivos e 56 são nomeados em caráter temporário (ACT), conforme mostra a tabela 4. Fonte: Questionário respondido pelos Diretores das escolas que possuem turmas especiais e/ou salas de recursos, para a pesquisadora.

A SEE-SP conta ainda com a Coordenação de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP), responsável pelas diretrizes e normas pedagógicas para a rede estadual de ensino, com um Centro de Aperfeiçoamento Pedagógico Especializado (CAPE), para apoiar o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência. Gerencia, acompanha e apóia ações locais de educação especial, processos de formação continuada, disponibiliza recursos e articula escolas com a comunidade. O atendimento é realizado pela Diretoria de Ensino, por meio de um Supervisor de Ensino e de um Assistente Técnico Pedagógico (ATP), que são responsáveis ​​pelo atendimento aos alunos com deficiência em classes especiais, salas de recursos ou classes regulares.

Educação de alunos com deficiência e avaliação do desempenho escolar A avaliação educacional é uma das dimensões fundamentais da educação.

TABELA 1: Números de Escolas, Professores e Alunos na SEE, COGSP E NA DECO:
TABELA 1: Números de Escolas, Professores e Alunos na SEE, COGSP E NA DECO:

Educação de alunos com deficiência e Avaliação do rendimento escolar

Sua finalidade é fornecer informações sobre o desempenho dos alunos em função dos objetivos esperados, possibilitando verificar o quanto as experiências de aprendizagem, planejadas e implementadas, favorecem o alcance dos resultados almejados. Diante dessa situação, formou-se uma frente de pensamento progressista, reunindo autores da época (Saul, Luckesi, Demo, Souza, Franco, Vasconcelos e outros), comprometidos com a busca da justiça social em troca da desigualdade. Educação. é oferecido nas escolas. Determinar o porquê, o quê e como avaliar pressupõe uma concepção do Homem que se quer formar e das funções atribuídas à escola numa determinada sociedade.

Nesse sentido, a SEE implantou, a partir de 1996, o Sistema de Avaliação do Desempenho Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) como auxílio à tomada de decisões sobre políticas educacionais. Este esquema é acompanhado por uma proposta de avaliação do processo de ensino-aprendizagem com recuperação contínua e paralela ao longo do ano letivo de acordo com os resultados parciais apresentados pelos alunos. Por isso, mais do que nunca, espera-se que os professores verifiquem constantemente o progresso e as dificuldades de seus alunos; que se autoavaliem - se necessário reformulem sua forma de ensinar - e ofereçam-lhes, quando necessário, apoio e reforço profissional.

Para Perrenoud (2002), existem dois tipos de ciclos: aquele em que a repetição de vários anos é suprimida, parando-a dentro do ciclo, exceto no seu último ano, e aquele que quebra. Prossegue o autor (2002, p. 46): parte da credibilidade dos objetivos ao final do ciclo refere-se aos meios de avaliação das progressões individuais e à elaboração de balanço final e balanços intermediários. Perrenoud (2002) sublinha que a avaliação formativa, num contexto de ciclos, deve ter em conta: a observação de todos os processos e condições em que decorre a aprendizagem;

Ele não deve submeter todos os alunos às mesmas observações (se considerarmos a lógica de um exame justo). Avaliar com equidade significa analisar se a qualidade da educação oferecida atende igualmente a todos os setores sociais. O ciclo de aprendizagem não pode ser um fim em si mesmo, mas uma forma de fazer com que os alunos aprendam melhor e principalmente de lutar contra os erros escolares e contra as desigualdades.

Tal concepção apresentamos aos alunos reais, que hoje estão presentes nas salas de aula.

A PESQUISA

A Escola Estadual Dr. Edmundo de Carvalho

Edmundo de Carvalho, oferece apenas o Ciclo I do Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) e Educação Especial (sala de aula e sala de recursos) para alunos com deficiência mental e alunos com deficiência visual. Expliquei os objetivos do meu trabalho para a direção da escola e solicitei que designassem uma professora regular com experiência em trabalhar com alunos com deficiência no processo de inclusão. Expliquei o que estava fazendo e ela rapidamente me contou sobre seu trabalho com alunos com deficiência e o quanto gostava de fazê-lo.

Os critérios de seleção desses professores foram sua experiência em trabalhar com alunos com necessidades especiais em sala de aula regular e sua disponibilidade para serem entrevistados para esta pesquisa. Os professores precisam estar cientes de que precisam trabalhar com o aluno misto para acomodá-lo bem. professor 3) Os professores pesquisados ​​enfatizam o quanto eles e outros alunos aprendem com os alunos com necessidades especiais. Ao trabalhar com alunos com deficiência, os professores usam o conceito de educação inclusiva, o que significa que eles não negam as deficiências dos alunos.

Além disso, o professor especialista também pode fornecer materiais apropriados que apoiem o trabalho com alunos com deficiência e formas de trabalhar com eles. O número adequado de alunos em sala de aula para um trabalho pedagógico eficaz é questão fundamental, independentemente da inclusão de alunos com deficiência. Continuo trabalhando junto com alunos com deficiência mental e outros que têm muitas dificuldades quase o tempo todo, a gente lê e eu faço perguntas: de quem ele está falando, onde ele está, o que ele está fazendo.

Acredito que os dados desta pesquisa possam contribuir para trilhar caminhos mais seguros no processo de inclusão de alunos com deficiência intelectual. Aí fica difícil, porque eles exigem muita atenção e trabalhar com a turma grande e com alunos com deficiência é difícil, mas é factível. Eu quase sempre continuo trabalhando com alunos com deficiência intelectual e outros que estão com muita dificuldade, a gente lê e eu fico fazendo perguntas: de quem ele está falando, onde ele está, o que ele está fazendo... capaz de entender todo o texto.Você tem que ler junto e pensar junto.

Acho que tudo que é muito estudado e discutido na faculdade ajuda a lidar com a sala de aula. acredita que é importante avaliar os alunos com necessidades especiais. E trabalhar com alunos com deficiência intelectual. Ele veio comigo, nem sabia usar caderno, era só papel branco, não tinha noção de espaço, não sabia escrever numa linha. Também para alunos com deficiência intelectual. E mesmo com esses, às vezes desenhavam ou escreviam um pouco, mas mostravam que entendiam o texto.

Você acha que os outros alunos da turma ficam em desvantagem quando há alunos com deficiência na turma? Professora, você tem mais alguma coisa para nos contar sobre o seu trabalho com alunos com deficiência?

Imagem

TABELA 1: Números de Escolas, Professores e Alunos na SEE, COGSP E NA DECO:
TABELA 2: alunos declarados com deficiência pela Direção, que freqüentam classes  comuns e que não possuem atendimento especializado nas salas de recursos, nas escolas da  DECO
Tabela 3: escolas da DECO, número de alunos nas classes especiais e nas salas de  recursos, por tipo de deficiência: Deficiência auditiva (DA); Deficiência física (DF);
TABELA 4: Situação funcional e formação dos professores das classes especiais e das  salas de recursos

Referências

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