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Fração Volátil de Aureliana angustifolia (Solanaceae)

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

29a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Fração Volátil de Aureliana angustifolia (Solanaceae)

Alyne Thompson Coelho Garcia1* (PG), Maria Cristina Holanda Pereira Lima1 (TC), Hiram Costa Araújo Filho2 (PQ), Rita de Cássia Almeida Lafetá1 (PQ), Maria Auxiliadora Coelho Kaplan1 (PQ).

1 – Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais, UFRJ, CCS, Bloco H, Ilha da Cidade Universitária – Rio de Janeiro/RJ.

2 – CEFET Química – Rua Senador Furtado 121-125 – Maracanã – Rio de Janeiro /RJ.

* alynethompson@ig.com.br

Palavras Chave: Aureliana angustifolia, Solanaceae, Microextração em Fase Sólida.

Introdução

A família Solanaceae pertence à superordem Solaniflorae, ordem Solanales segundo Dahlgren1 1980 e é constituída por 96 gêneros e cerca de 2300 espécies amplamente distribuídas por todo o mundo2. Compreende um grupo de plantas de grande importância econômica devi do aos valores alimentício e medicinal.

Aureliana é um pequeno gênero neotropical da família Solanaceae reconhecido por Sendtner em 1846. Trata-se de um gênero endêmico da América do Sul concentrado principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil.

Resultados e Discussão

Aureliana angustifolia Almeida-Lafetá3 foi coletada na Floresta Municipal Caiçara, adjacente à Reserva Biológica Santa Cândida no município de Juiz de Fora – MG. Partes de cada um dos seus órgãos ainda frescos foram submetidas à microextração em fase sólida (SPME) por 15 minutos a uma temperatura de 80ºC utilizando a fibra divinilbenzeno/carboxeno (DVB-CAR).

A análise das frações voláteis foi realizada por CG/EM utilizando um cromatógrafo HP6890 provido com uma coluna capilar DB-5 ( 60m x 0,20 mm x 0,25µm de espessura do filme) acoplado a um espectrômetro de massas HP5973 operando a 70 eV com temperatura de fonte iônica 250ºC. Hélio foi usado como gás de arraste (1ml/min) e a programação de temperatura foi de 60-240ºC (3ºC/min).

A identificação dos principais constituintes da fração volátil de cada órgão da planta foi feita por comparação dos índices de retenção (IR), calculados e da literatura específica4, bem como a análise dos espectros de massas obtidos.

Tabela 1. Porcentagem dos constituintes majoritários em cada um dos órgãos de Aureliana angustifolia.

Substância Raiz Caul e

Medul

a Folha Flor Frut o

n-hexanal 1,4 2,8 1,7 1,8 36,9 8,1

3-Z-hexenol 2,8 8,0 - 28,9 7,1 5,5

n-hexanol 0,4 5,1 - 11,0 4,8 6,8

benzaldeído 14,5 8,8 15,5 - - -

1-octen-3-ol 0,2 - - 3,1 5,7 6,1

fenilacetaldeído 14,3 16,7 22,8 2,2 4,3 -

n-octanol - - - - - 57,4

feniletanol 37,2 40,8 48,1 - - 3,2

butanoato de

3-Z-hexenila - - - 24,7 - -

n-

heptadecano 1,5 0,7 - 3,6 8,5 -

Conclusões

Análise comparativa dos componentes das frações voláteis de diferentes órgãos de Aureliana angustifolia evidencia padrões diferenciados de composição química. Entretanto, substâncias como fenilacetaldeído, 3-Z-hexenol e n-hexanol estão contidas em todos os órgãos exceto na medula.

O n-hexanal está presente em pequenas quantidades em todos os órgãos da planta mas encontra-se como o componente majoritário nas flores agindo possivelmente como um mediador químico na polinização.

Benzaldeído, fenilacetaldeído e feniletanol foram detectados em elevadas concentrações na raiz, caule e medula encontrando-se ausentes ou em baixas concentrações nos outros órgãos, o que pode ser um forte indício do seu papel de marcador molecular no odor adocicado característico em tais órgãos, principalmente na medula.

Agradecimentos

Ao CNPq.

1 Dahlgren, R. M. T. Botanical Journal of the Linnean Society.

1980, 80, 91-124.

(2)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

2 D’Arcy, W. Solanaceae III: taxonomy, chemistry, evolution .The Royal Botanical Gardens / The Linnean Society of London. 1991, 75-137.

3 Almeida-Lafetá, R. C. NOVON 10. 2000, 187-189.

4 Adams, R. P. Identification of Essencial Oil Components by Gás Chromatography/Quadrupole Mass Spectroscopy. Allured Publishing Corporation: Illinois. 2001.

Referências

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