• Nenhum resultado encontrado

FUNDAÇÃO DOM CABRAL ESTAÇÃO CONCEITO: - ITL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "FUNDAÇÃO DOM CABRAL ESTAÇÃO CONCEITO: - ITL"

Copied!
89
0
0

Texto

Modelo conceitual da estação para melhorar a eficiência operacional, a sustentabilidade e a experiência do usuário aprimorada. É preciso buscar iniciativas inovadoras para melhorar a experiência do usuário, aumentar as receitas não tarifárias e a sustentabilidade.

RESUMO EXECUTIVO

Portanto, o objetivo geral do trabalho é desenvolver um modelo conceitual da estação, pautado pela sustentabilidade, alto desempenho operacional e maximização da experiência do usuário, analisando os principais gargalos relacionados a esses temas. Assim, este trabalho proporá um modelo de orientação para a construção de uma estação modelo para o MetrôRio, que será pautado pela inovação em termos de experiência do usuário, sustentabilidade e novos negócios.

BASES CONCEITUAIS

Inovação: novas tecnologias e suas influências nos negócios

Para implementar a gestão da inovação em uma empresa, é necessário superar diversos desafios. Portanto, a gestão de pessoas é a chave principal para que a gestão da inovação funcione em uma organização.

A jornada do cliente e a construção de uma proposta de valor

Daí a necessidade de mapear a jornada do cliente, garantir a interação entre os pontos de contato e uma análise mais detalhada de possíveis falhas durante as etapas envolvidas na jornada. Fechamento do conceito, jornada do cliente e construção da proposta de valor Figura 2 - Processo de tomada de decisão.

Figura 1 - Consumidores levam em consideração mais do que apenas preço
Figura 1 - Consumidores levam em consideração mais do que apenas preço

Sustentabilidade como plataforma para o desenvolvimento de novos

Segundo Almeida (2002, p.9) “o desenvolvimento sustentável só pode acontecer no contexto de um mundo onde o poder se divide igualmente em três polos: governo, empresariado, sociedade”. O importante aqui é buscar mecanismos que garantam a participação efetiva da área na construção de uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável de forma orgânica.

Figura 3 - Tripé da Sustentabilidade
Figura 3 - Tripé da Sustentabilidade

Análise de atratividade e viabilidade para novos negócios

  • Satisfazendo uma demanda real
  • Rentabilidade
  • Pensar a longo prazo
  • Concorrentes
  • Atratividade do mercado
  • Análise dos indicadores de viabilidade econômica e financeira
    • Fluxo de Caixa
    • Taxa Mínima de Atratividade – TMA
    • Valor Presente Líquido (VPL)
    • Taxa Interna de Retorno (TIR)
    • Payback

Iniciar um novo negócio pode ser um projeto cheio de esperança que promove a satisfação pessoal e profissional. Para Lima Filho (2018) um ​​elemento essencial de qualquer novo projeto é a construção de um modelo de negócio atraente que cubra todas as rachaduras ou buracos que a ideia possa deixar descoberto. A execução de um plano de viabilidade econômica será obrigatória para a tomada de decisões sobre o projeto.

Digamos que você compre uma maçã por $ 1 de um produtor mexicano, embale e exporte por outro dólar e venda por $ 4 para um comprador saudita. Por outro lado, um mercado com muitos players pequenos ainda pode ser propício para o surgimento de um como player dominante (FACHINELLI; FACHINELLI; D'ARRIGO, 2018). A receita é determinada pelo volume e pela margem, portanto, este último é um fator chave na determinação da lucratividade e, portanto, da atratividade de um mercado.

Existem diversos indicadores para analisar a sustentabilidade econômico-financeira de um projeto, os mais utilizados são: Fluxo de Caixa, Taxa Mínima de Atratividade (TMA), Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) ​​e Payback. A taxa mínima de atratividade (MAR) representa o retorno mínimo esperado de um investimento e é determinada levando-se em consideração a origem do capital (próprio ou por meio de crédito), além da margem de lucro que se espera obter com o investimento. Dessa forma, o payback é um critério que utiliza um período em anos para tomada de decisão em projetos de investimento.

METODOLOGIA DE PESQUISA

É um instrumento muito importante para o planejamento da execução financeira, pois representa um elemento importante para a tomada de decisão quanto à estratégia financeira da empresa. A coleta de dados será feita por meio de um estudo de campo, portanto o estudo será realizado no ambiente real: no metrô do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1979, o Metrô do Rio conta hoje com 41 estações, três linhas ativas e 14 pontos de integração e transporta mais de 1 milhão de passageiros por dia durante os Jogos Olímpicos.

No caso em questão, os dados serão coletados diretamente da estação a ser estudada, estação Carioca, e da empresa responsável por ela, a Concessão do Metrô do Rio de Janeiro - METRÔRIO. O levantamento dessas variáveis ​​será realizado por meio de técnicas de observação para coleta de dados: benchmarking, levantamento documental e bibliográfico. Segundo Araújo (2010), o Benchmarking baseia-se no exame dos melhores processos e práticas de uma organização reconhecida como a melhor em sua filial ou país, gerando assim um banco de dados para comparação de processos.

Gil (1999) define a pesquisa bibliográfica como o estudo de materiais pré-existentes, como artigos científicos, documentos públicos pertinentes ao tema a ser estudado. Através do estudo de materiais pré-existentes, é possível identificar possíveis alterações em processos já implantados, ou mesmo novos processos, que proporcionem sustentabilidade e eficiência operacional, seja por sucessos alcançados em outros casos, seja estudando falhas conhecidas e melhorando-as. para atingir o resultado esperado. Ainda na opinião de Gil (2008), o que diferencia a pesquisa bibliográfica da pesquisa documental é a natureza da fonte dos dados.

LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO

  • Benchmarking / Realidades Organizacionais
    • Casos de sucesso: Estações de Metrô referências em sustentabilidade,
  • Análise do setor
    • Transporte metroviário no Brasil: desempenho e perspectivas
  • Análise atual do Metro do Rio de Janeiro: oportunidades e desafios
  • Levantamento e discussão de fontes alternativas e oportunidades para
    • Vendas / Varejo (Locação)
    • Publicidade
    • Telecomunicações
    • Centros de entretenimentos e convivência
    • Inovação em Engenharia

Segundo o site oficial da TFL – Transport for London, o primeiro metrô do mundo foi inaugurado em 1863, em Londres, para solucionar um problema que assolava as grandes cidades da época: o trânsito excessivo. Segundo Viegas Filho, Ouverney e Ribeiro (2018), a questão da mobilidade urbana deve continuar sendo objeto de amplas discussões no âmbito político e social no Brasil. Segundo o site oficial do Metrô Rio, o sistema metroviário do Rio de Janeiro foi inaugurado em 1979, com apenas 4,3 km de trilhos, que ligava a linha Praça Onze – Glória e tinha 5 estações.

Segundo informações obtidas no site da Confederação Nacional do Transporte - CNT, o primeiro leilão de concessão de metrô no Brasil foi realizado em 1997. Em 2016, foi inaugurada a linha 4, que ligava o Rio de Janeiro à zona oeste da cidade. Segundo Viegas Filho, Ouverney e Ribeiro (2018), a região metropolitana do Rio de Janeiro – RMRJ é composta por 21 municípios, que reúnem mais de 12 milhões de habitantes (73,3% da população do Rio de Janeiro).

Ainda segundo os autores citados acima, além do metrô, a RMRJ possui sistemas de VLT e trens urbanos. A classificação modal publicada no Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU) de 2015 pode ser vista no Quadro 3. Com o objetivo de planejar a solução para a mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi lançado em 2015 o Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU).

Segundo o PDTU, o metrô do Rio de Janeiro, com uma malha de apenas 58 km, não cobre todas as áreas da RMRJ e, consequentemente, não pode ser considerado um modal de estruturação da cidade. De acordo com a gestão de planejamento operacional, o MetrôRio está atingindo suas metas, mas há desvios que precisam ser corrigidos.

Figura 5 - Mobilidade Urbana Pelos Trilhos
Figura 5 - Mobilidade Urbana Pelos Trilhos

DESENVOLVIMENTO – PROPOSTA DE SOLUÇÃO

Modelo para a construção de uma estação de metrô conceito no Rio de

  • Experiência do Cliente
  • Novos Negócios
  • Sustentabilidade
    • Eficiência Operacional
    • Gestão de Ativos
    • Eficiência Energética e Hídrica

Vale ressaltar que as sedes de importantes empresas como Petrobrás e BNDES estão localizadas na entrada da Estação Carioca. Com base nisso, o projeto da estação modelo propõe melhorias operacionais, comerciais e de infraestrutura que aprimoram a experiência do cliente. A proposta da estação modelo baseia-se na realização de obras civis para criar um ambiente agradável para os visitantes da estação.

Novos banheiros serão instalados no nível da plataforma, proporcionando comodidade para os visitantes da estação. As melhorias e obras de infraestrutura que seriam realizadas na Estação Carioca teriam ainda outro objetivo: explorar a receita adicional da estação. Atualmente, as bilheterias estão localizadas em frente à entrada principal da estação (Figura 8 - Acesso à Rio Branco), o que não favorece a circulação de clientes no mezanino.

Com as obras de infraestrutura na Estação Modelo Carioca, as bilheterias seriam deslocadas para um local menos movimentado, estimulando o deslocamento dos clientes pela estação. O pilar de sustentabilidade do modelo é fator essencial para o sucesso do projeto, pois trará benefícios operacionais e de manutenção para a Companhia, otimizando processos e ganhando eficiência. A sustentabilidade da Estação Modelo estaria baseada em: eficiência operacional, gestão de ativos e eficiência energética e hídrica.

Figura 7 - Framework do Modelo Estação Carioca
Figura 7 - Framework do Modelo Estação Carioca

Análise de viabilidade para o Modelo

  • Viabilidade Operacional
  • Viabilidade estratégica
  • Viabilidade Financeira

Por ser uma estação de grande importância para o sistema, onde os recursos são bastante necessários devido ao trânsito diário, a estação Carioca teria seus recursos priorizados neste projeto. Com o projeto Estação Modelo Carioca, todas as lâmpadas fluorescentes seriam substituídas por lâmpadas de LED, que, além de economizar energia, têm vida útil longa, reduzem o impacto ao meio ambiente e ampliam os ciclos de manutenção. O desenvolvimento de uma estação modelo, que além de gerar renda auxiliar do ponto de vista da sustentabilidade operacional, também preza pela eficiência operacional e energética, redução de custos e criação de um ambiente agradável e seguro, agrada a todas as partes envolvidas , seja interna ou externa.

Ou seja, se o projeto atende às necessidades estratégicas da empresa, se contribui para a criação de valor e o alcance dos objetivos organizacionais. Se seguirmos os objetivos organizacionais, fica evidente a contribuição da estação modelo aqui proposta para o alcance dos objetivos da organização. A criação do modelo de estação é baseada na inovação, sustentabilidade e na jornada do cliente como proposta de criação de valor conforme descrito anteriormente.

Embora o desenvolvimento de uma estação modelo atenda ao planejamento estratégico da empresa e agregue valor aos processos, tanto do ponto de vista dos clientes internos quanto externos, e otimize a eficiência no alcance das metas propostas pelo MetrôRio, a malha ferroviária é trabalhada por meio de concessão estadual , ou seja, que os contratos sejam renegociados de tempos em tempos e possam ir para outra empresa diferente da que hoje está em administração. Na estação modelo estão previstos projetos básicos e executivos de arquitetura, contemplando adaptações e intervenções em acessos, mezanino, bilheterias, instalações complementares (eletricidade, água, esgoto, extração e ar condicionado), sistemas de monitoramento inteligente dos principais ativos operacionais, infraestrutura, criação de sala comercial e social, aquisição e instalação de duas escadas rolantes e um elevador. De acordo com o estudo de viabilidade apresentado, conclui-se que, considerando o prazo remanescente da concessão (19 anos) e o investimento necessário para a realização do projeto, não há viabilidade para a implantação da Estação Modelo Carioca.

Tabela 1 - Tabela de Investimento e Retorno
Tabela 1 - Tabela de Investimento e Retorno

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com o estudo realizado em preparação para este trabalho, foi possível aprender algo sobre a importância do sistema metroviário para uma grande metrópole e como o mercado de transporte público mudou devido à transformação cultural e digital do mundo globalizado. Pensamento pioneiro em inovação na 3M, DuPont, GE, Pfizer e Rubbermaid Acesso instantâneo às mais recentes estratégias de hoje, São Paulo, ed. Schumpeter, Joseph Alois, Teoria do desenvolvimento econômico, uma análise do lucro, capital, crédito, juros e o ciclo econômico, São Paulo, Editora Nova Cultural, 1997.

TIGRE, Paulo Bastos, Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil, Rio de Janeiro, Editora Elsevier, 2006. PINTO, Luiz Fernando da Silva, Gestão da cidadania: ações estratégicas de participação social no Brasil, Rio de Janeiro, Editora FGV , 2002. Obstáculos para o financiamento de pequenas e médias empresas por meio da bolsa de valores no Brasil - 2018-.

Os Benefícios Socioeconômicos do Transporte Ferroviário de Passageiros - Mobilidade Ferroviária Urbana na Perspectiva dos Principais Líderes de Opinião - National Rail Passenger Carriers Association. Mobilidade Urbana sobre Trilhos e Qualidade de Vida nas Cidades - Mobilidade Urbana sobre Trilhos na Perspectiva dos Grandes Formadores de. Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDTU) – Secretaria de Estado dos Transportes (SETRANS).

Imagem

Figura 1 - Consumidores levam em consideração mais do que apenas preço
Figura 3 - Tripé da Sustentabilidade
Figura 5 - Mobilidade Urbana Pelos Trilhos
Gráfico 1 - Quilômetros de trilhos – Mundo x Brasil
+7

Referências

Documentos relacionados

Utilizando como exemplo a expedição das autorizações para a abertura do mercado de telefonia fixa, com enfoque no caso da Telecomunicações de São Paulo S.A – Telesp