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Uso de geoprocessamento e sensoriamento remoto na estimativa do escoamento superficial na Bacia Hidrográfica de Barra Bonita/SP.

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Uso de geoprocessamento e sensoriamento remoto na estimativa do escoamento superficial na Bacia Hidrográfica de Barra Bonita/SP.

Gabriela Zanchetta. Fernanda Sayuri Yoshino Watanabe. Presidente Prudente/SP, FCT- UNESP, Engenharia Ambiental, gabizanchetta98@gmail.com, PIBIC/Reitoria.

Palavras Chave: Bacia hidrográfica, sensoriamento remoto, escoamento superficial.

Introdução

A qualidade da água de corpos d’água está relacionada com características, como o escoamento superficial que afeta a quantidade de sedimentos e nutrientes carreados aos rios. Neste sentido, ele é um dado importante para o planejamento e gerenciamento de recursos hídricos (Tucci, 2001). Outros fatores que podem influenciar o escoamento superficial da bacia são: área e forma da bacia, características topográficas, condições de superfície do solo e constituição geológica, e interferência humana (Melesse e Shih, 2002; Liu e De Smedt, 2005).

Objetivo

Estimar o escoamento superficial na bacia hidrográfica do reservatório de Barra Bonita, no Rio Tietê/SP, por meio de geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Material e Métodos

A área de estudo é a bacia hidrográfica do reservatório de Barra Bonita, localizada no Rio Tietê, São Paulo. Foram utilizadas 4 cenas do sensor OLI Landsat 8, nível 2, produto de reflectância de superfície; 6 modelos digitais de elevação (MDE), do SRTM, disponibilizadas pelo INPE; mapa pedológico do Estado de São Paulo, disponibilizado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente; dados meteorológicos obtidos do INMET entre os anos de 2008 e 2018. Por meio dos dados do MDE/SRTM foi possível delimitar a bacia hidrográfica, utilizando o software ArcGis 10.1. Foi possível criar um mosaico das imagens multiespectrais do Landsat 8, no software ENVI. Com o mosaico e a delimitação feitos, foi possível realizar a classificação do uso e cobertura da terra da área de estudo. Para analisar o fluxo de escoamento da bacia, usou-se as ferramentas Arc HydroTool e HEC-GEO-HMS, do software ArcGis.

Resultados e Discussão

Com base na classificação do uso e cobertura da terra da área da bacia, pode-se observar que a maior parte é composta por áreas agrícolas e de pastagem e por solo exposto (Figura 1). O que contribui para maior escoamento superficial e menor infiltração.

Figura 1. Classificação da Bacia Hidrográdica de Barra Bonita.

A Figura 2 apresenta o padrão de escoamento da bacia hidrográfica. Como esperado, observa-se que o fluxo do escoamento se dá no sentido sudeste.

Figura 2. Fluxo do escoamento da Bacia Hidrográfica de Barra Bonita.

Conclusões

Conclui-se que os MDE/SRTM contribuíram para a caracterização morfométrica da bacia e as imagens multiespectrais possibilitaram a classificação do uso e cobertura da terra da bacia, permitindo verificar os fatores que interferem no fluxo de escoamento.

Assim, constata-se que o fluxo de escoamento superficial tem direção Sudeste.

Agradecimentos

Os autores agradecem à UNESP pela bolsa PIBIC/Reitoria.

____________________

1 LIU, Y.B., De SMEDT, F. Flood modeling for complex terrain using GIS and remote sensed information. Water Resources Management, v. 19, n. 5, p. 605-624, 2005.

² MELESSE, A.M., SHIH, S.F. Spatially distributed storm runoff depth estimation using Landsat images and GIS. Computers and Electronics in Agriculture, v. 37, n. 1-3, p. 173-183, 2002.

3 ROSSI, M. Mapa Pedológico do Estado de São Paulo. Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, 2017.

4 TUCCI, C.E.M. Hidrologia: ciência e aplicação. 2ed. Porto Alegre:

UFRGS, 2001. 943 p.

Referências

Documentos relacionados

Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo determinar as características morfométricas para a bacia hidrográfica do rio Pancas por meio de dados SRTM escala 1:250.000 e por