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Geração de massa por quebra espontânea de simetria e o Bóson de Goldstone

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Academic year: 2023

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XXIX Congresso de Iniciação Científica

Geração de massa por quebra espontânea de simetria e o Bóson de Goldstone

Silvério, I. M., Barreiro, L. A.

Isabela Maietto Silvério¹* (isabela.maietto@gmail.com), Luiz Antonio Barreiro¹

1Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus Rio Claro - SP- IGCE Física

Palavras Chave: quebra espontânea de simetria, teoria de campos, geração de massa

Introdução

Na natureza sistemas que apresentam simetria eventualmente podem quebrá-las de forma espontânea, como no caso do ferromagnetismo.

Esse processo é denominado como quebra espontânea de simetria. É o caso de um campo escalar complexo com potencial apresentando simetria rotacional, que pode ser espontaneamente quebrada quando o estado de mínima energia (vácuo) se torna assimétrico. No modelo padrão, esse fenômeno tem grande importância, pois é responsável para geração de massa de algumas partículas elementares, conhecido como Mecanismo de Higgs.

Objetivos e Métodos

Esse trabalho objetiva entender e demonstrar o processo da quebra espontânea de simetria, comprovando o Teorema de Goldstone, utilizando o Princípio de Mínima Ação para determinar as equações do movimento, e compreender os termos que estão presentes no lagrangeano de um campo escalar complexo.

Resultados e Conclusões

Inicialmente, deve-se considerar um campo escalar complexo dado por,

, interagindo através de um potencial . Tem como lagrangeano

( ) ( )

( ) ( ) . (1) A quebra de simetria do problema aparecerá no estado de menor energia possível, portanto a análise deve ser feita em torno dos valores dos mínimos do potencial, definido por, , onde ( ). Realizando, a primeira derivada do potencial, em relação às variáveis e , e igualando a zero, obtém-se,

( ) e ( ) . (2) Se, , os mínimos estarão em , ou seja, não há quebra de simetria SO(2). Quando o sinal é trocado, é possível observar que a função deixa de obter apenas um mínimo, de modo que, ( ) , levando há .

Assim, os mínimos podem estar localizados em uma circunferência de raio, √ . Resolvendo então, esse sistema no vácuo para o mínimo potencial diferente de zero,

( ) . (3) Pela simetria U(1), as direções para os eixos coordenados de e não estão determinados.

Por isso, é possível escolher que o termo , esteja ao longo de reescrevendo assim e , em função de outros campos ( ) e ( ),

( ( )) e ( ). (4) Levando o resultado de (4), em (1), temos o lagrangeano reescrito como,

( ( )) ( )

(( ) ) (( ) ) (5.1)

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (5.2) O coeficiente que acompanha o termo quadrático é análogo a um termo de massa, similar à energia cinética. Nesse caso, pela equação (5.2), o campo ( ) é massivo, pela presença do termo

( ) . Agora, para o campo ( ) não há representação associado ao seu termo quadrático, não possuindo massa. Portanto,

e √ . (6) A partir desse resultado, é possível ver que a quebra de simetria espontânea irá gerar um campo sem massa ( ), compensando com a produção de outro campo com massa ( ). Esse é o processo que descrito pelo Teorema de Goldstone, onde para cada gerador de uma simetria contínua, que não deixa o vácuo invariante, haverá um campo escalar sem massa. Para o caso estudado, a partícula sem massa é chamada de Bóson de Goldstone e representa uma quebra de simetria espontânea global, diferente do Bóson de Higgs, que pelo mecanismo de Higgs, a partir de uma quebra espontânea de simetria local gera partículas como os Bósons .

Agradecimentos

FAPESP, CNPQ, UNESP.

1 Rolnick, W. B. The Electroweak Theory – II. Breaking the Symmetry.

In: Rolnick, W. B. The fundamental particle and their interactions.

Addison-Wesley Publishing Company, 1994. p. 179-185.

2 Landau, L.; and Lifschitz, E. The Classical Theory of Fields. London- Paris: Pergamon Press, 1951.

Referências

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