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gerenciamento de resíduos sólidos em hospitais veterinários

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Academic year: 2023

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GRSS Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde HUMV Hospital Universitário de Medicina Veterinária IBAM Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde PGRSS Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS.

INTRODUÇÃO

Muitas vezes existe um plano de gestão, mas não é implementado e por esta razão há necessidade de uma avaliação da gestão destes resíduos sólidos. Embora exista todo um aparato legal nesta área, a gestão nas instituições de saúde (humana ou animal) é muitas vezes inadequada e por isso requer atenção especial.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

REVISÃO DE LITERATURA

ASPECTOS INSTITUCIONAIS E LEGAIS

ABNT/NBR 13853/97 Coletores para resíduos hospitalares perfurados ou perfurocortantes - Requisitos e métodos de ensaio. ABNT/NBR 14652/01 Coletores rodoviários transportadores de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e fiscalização - Resíduos do grupo A.

AUMENTO DA PRODUÇÃO DE RESÍDUOS EM ESTABELECIMENTOS

Quanto aos tipos de resíduos produzidos nos estabelecimentos de saúde animal, Ferrari (2008) constatou que a média diária de resíduos sólidos (grupo A e E) gerados no estabelecimento foi de 21,62 kg (91,49%), enquanto os resíduos comuns (grupo D) obtiveram média de 2,01 kg (8,51%) (Figura 1). A elevada quantidade de resíduos do grupo A apresentada nos estudos de Ramos (2011) e Andrade et al. 2014), demonstram a importância da separação adequada de RSS para garantir a redução da produção de resíduos perigosos em instalações veterinárias.

Figura 1: Tipos de Resíduos gerados no hospital veterinário da UFPR.
Figura 1: Tipos de Resíduos gerados no hospital veterinário da UFPR.

PROBLEMAS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

Nestes locais, o acesso é gratuito para um grande número de pessoas (catadores e badameirs) que são infectadas ao utilizar resíduos contaminados com agentes patogénicos, existindo também o risco predominante de venda de certos RSS possivelmente infectados como matérias-primas (principalmente plásticos). e óculos) para fins desconhecidos (SCHNEIDER et al., 2004). Os geradores de resíduos sólidos devem tomar medidas que promovam a redução da geração de resíduos, especialmente resíduos perigosos, conforme especificado nos planos de resíduos sólidos pertinentes e demais normas aplicáveis ​​(BRASIL, 2012).

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

Carcaças, peças anatômicas, órgãos internos e outros restos de animais submetidos a processos experimentais com inoculação de microrganismos, bem como suas camas, e carcaças de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de importância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos independentemente de estar ou não no estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica;. Carcaças, peças anatômicas, órgãos internos e outros restos mortais de animais que não sejam submetidos a processos experimentais com inoculação de microrganismos, bem como suas camas;

GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)

Por lei, no caso de mistura de resíduos infecciosos e normais, tudo deve ser tratado como infeccioso e receber os devidos cuidados específicos. A ocorrência deste fator gera um sistema de gestão de resíduos com muitos custos adicionais (PILGER e SCHENATO, 2008). . Desta forma, a Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS) orienta-se por normas específicas, que podem ser definidas como o conjunto de instrumentos e atribuições das instituições de saúde, que devem ser rigorosamente cumpridas, inclusive na medicina veterinária, para minimizar os riscos associados. (ANDRADE et al., 2014). Segundo Oliveira (2002), a gestão adequada dos resíduos vai além do controle e da redução de riscos. Significa também reduzir a quantidade de resíduos desde a sua origem, proporcionando melhor qualidade e eficiência nos serviços prestados pelo estabelecimento de saúde.

Assim, identifica-se a necessidade de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) para cada instituição da área, verificando-se sua importância expressa na conceituação fornecida pela RDC nº. ações necessárias, dentro das unidades prestadoras de serviços de saúde, para o gerenciamento adequado e padronizado dos resíduos sólidos, respeitando sempre suas características específicas e gerais, bem como os riscos. Chefe do Serviço de Limpeza Responsável pela recolha dos resíduos e também pela sua transferência para o local de armazenamento e tratamento externo.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE

A responsabilidade pela gestão interna do RSS recai sobre o Diretor e Responsáveis ​​de: serviços especializados, limpeza e engenharia e manutenção (Tabela 6). Gerentes de Serviços Especializados São responsáveis ​​por compartilhar ou compartilhar, empacotar ou manusear RSS. O PGRSS deve ser preciso e específico, contendo estratégias e ações desenhadas à luz da realidade e dos serviços de cada produtor, com o objetivo de uma gestão de resíduos que respeite as “características do estabelecimento produtivo” de forma a utilizar adequadamente as fases de gestão do desperdício. RSS na sua realidade (ANDRADE et al., 2014).

Seguindo uma abordagem local dos RSS em Salvador – Bahia, que serve como demonstração da realidade prática mencionada na revisão teórica, Andrade et al. 2014), que realizou pesquisa sobre a situação do gerenciamento de resíduos em serviços de saúde animal, observou que das 38 unidades veterinárias pesquisadas, 79% indicaram não possuir PGRSS em seus estabelecimentos. As razões para a falta de implementação do PGRSS e a consequente falta de gestão do RSS nas empresas por 60% delas estão relacionadas com a falta de informação, que é apontada como o principal motivo responsável.

MANEJO DOS RSS

  • GERAÇÃO
  • SEGREGAÇÃO
  • ACONDICIONAMENTO
  • IDENTIFICAÇÃO
  • TRATAMENTO PRÉVIO
  • COLETA E TRATAMENTO INTERNO
  • ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
  • ARMAZENAMENTO EXTERNO
  • COLETA EXTERNA
  • TRATAMENTO
  • DESTINAÇÃO FINAL

A segregação consiste na separação ou seleção adequada dos resíduos de acordo com a classificação aprovada. Redução de custos – Redução de tratamento especial, pois não é necessária a realização do procedimento para todos os resíduos; Para Almeida (2006), a principal função da embalagem é isolar os resíduos de acordo com suas características, reduzindo os riscos de contaminação que contém.

Os resíduos recicláveis ​​comuns (Grupo D) são identificados através do símbolo de reciclagem, utilizando as cores: Azul para papel, cinza para resíduos não recicláveis, amarelo para metais, verde para vidro, vermelho para plástico e marrom para resíduos orgânicos (Figura 4). Alguns resíduos necessitam de tratamento prévio, de acordo com a sua classificação, por exemplo os resíduos do grupo A1, que apresentam elevado potencial de infecção.

Figura 3: Caixa amarela de armazenamento de perfurocortantes com símbolo de  identificação
Figura 3: Caixa amarela de armazenamento de perfurocortantes com símbolo de identificação

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

COLETA DE DADOS

O hospital veterinário está localizado no campus universitário da UFRB (Figura 6), no município de Cruz das Almas – BA. O atendimento no Hospital Veterinário da UFRB não é prestado de forma contínua, com exceção dos atendimentos emergenciais. O atendimento é prestado mediante agendamento prévio, o que garante que o número de serviços prestados seja determinado diariamente.

Em 2015, o HUMV da UFRB realizou um total de 2.241 (duas mil duzentas e quarenta e uma) consultas (tabela 2), sendo a maior parte realizada no laboratório clínico (39,94%) e no setor de consultas (39,13%). ), destaca-se a necessidade de quantificar os cuidados como forma de estabelecer a influência direta entre a quantidade de cuidados prestados num estabelecimento veterinário e a quantidade de resíduos ali gerados. Quanto aos resíduos, além do que é produzido através dos serviços do HUMV da UFRB, há também a geração de funcionários que trabalham na empresa e de alunos que fazem aulas práticas semestralmente.

Figura 6: Localização do Campus Universitário da UFRB, Cruz das Almas-BA.
Figura 6: Localização do Campus Universitário da UFRB, Cruz das Almas-BA.

GERAÇÃO

Trata-se da produção de resíduos sólidos específicos e convencionais, conforme abordado no próximo tópico. Para 2014 (primeiro ano de funcionamento), o instituto não possui dados sobre geração de resíduos. A Tabela 6.1 apresenta os tipos de resíduos gerados nos setores do Hospital Veterinário, com cada setor listado.

A especificação foi feita através de visitas aos setores, onde foi possível verificar quais tipos de resíduos foram gerados em cada setor. Esta tabela mostra a geração de resíduos do Grupo D em todos os 6 setores hospitalares, os resíduos do Grupo B são gerados em 4 dos 6 setores e os Grupos A e E em 2 setores (Tabela 6.1).

Figura 10:  Estimativa da quantidade mensal de resíduos gerados no HUMV da UFRB, no  ano de 2015
Figura 10: Estimativa da quantidade mensal de resíduos gerados no HUMV da UFRB, no ano de 2015

O PGRSS DA UFRB

SEGREGAÇÃO, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

No interior da instalação, onde apenas é permitida a entrada de funcionários, ao abrir os contentores constatou-se que parte dos resíduos classe D estava misturada (diferentes tipos no mesmo coletor) com resíduos classe B ou não tinham sido armazenados no coletor de cor recomendado , conforme pode ser visto nas Figuras 12 e 13. Por se tratar de um ambiente de circulação dos funcionários do hospital, essas irregularidades encontradas representam a necessidade de maior atenção e responsabilidade por parte deles no que diz respeito à gestão de resíduos na unidade. O excesso de resíduos no recipiente pode causar a quebra do recipiente e os resíduos podem vazar ao serem removidos do recipiente devido ao peso.

Vale ressaltar também que algumas caixas de embalagens de perfurocortantes, que deveriam estar totalmente lacradas, estavam completamente cheias, semiabertas e continham grande volume de resíduos ultrapassando o limite de segurança (Figura 15), representando uma grande exposição para todos. profissionais que trabalham com seu tratamento. Em termos de identificação, alguns dos recipientes utilizados para armazenar resíduos perfurocortantes, apesar de estarem armazenados em locais resistentes a perfurações e rasgos, conforme preconiza a legislação, não possuíam identificação (Figura 16).

Figura 11: Recipiente metálico para copos plásticos.
Figura 11: Recipiente metálico para copos plásticos.

TRATAMENTO PRÉVIO

COLETA E TRANSPORTE INTERNO

Dois dias por semana, às terças e sextas-feiras, os resíduos são levados em contentores com rodas (Figura 18) até ao local de armazenamento externo. Os resíduos que necessitam de refrigeração são armazenados em freezers e permanecem até o dia da coleta externa (terça e sexta).

ARMAZENAMENTO INTERNO (TEMPORÁRIO)

Em entrevista in loco, foi afirmado que não havia necessidade de armazenamento interno devido à proximidade com a área de armazenamento externo, e que os contêineres guardavam a quantidade de resíduos até o dia da coleta externa. Contudo, constatou-se que a quantidade de resíduos em vários contentores ultrapassava a quantidade máxima permitida, o que tornou a afirmação contraditória.

ARMAZENAMENTO EXTERNO

O depósito externo de resíduos deve ser utilizado somente para esse fim e deve possuir pelo menos dois ambientes: um para armazenamento de coletores de resíduos dos grupos A e E e outro para armazenamento de recipientes com resíduos do grupo D. Além disso, o piso do ambiente deve ser impermeável. , liso e de forma que facilita a limpeza (BRASIL, 2004). No local de armazenamento externo do RSS do hospital veterinário da UFRB, os resíduos dos grupos A, D e E são armazenados no mesmo ambiente (Figura 21).

É possível verificar que as dimensões do ambiente não são compatíveis com a quantidade de resíduos gerados.

Figura 20: Local de armazenamento externo dos resíduos gerados no hospital veterinário da  UFRB
Figura 20: Local de armazenamento externo dos resíduos gerados no hospital veterinário da UFRB

COLETA EXTERNA

Os resíduos classe B são recolhidos por outra empresa dedicada à coleta e tratamento de resíduos químicos, enquanto os resíduos comuns (classe D) são recolhidos pela prefeitura.

TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Gestão de resíduos de serviços de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Projeto de Fortalecimento da Reorganização do Sistema Único de Saúde Gestão eficaz no tratamento de resíduos de serviços de saúde - Estudo de duas tecnologias térmicas. Análise da produção e gestão de resíduos sólidos de saúde no Hospital Veterinário da UFPR: Proposta de classificação e gestão interna.

Conhecimento, prática e percepção sobre gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em instituições médicas veterinárias de Salvador, Bahia. ESTUDOS SOBRE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE REALIZADOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DE MATO GROSSO DO SUL.

Imagem

Figura 1: Tipos de Resíduos gerados no hospital veterinário da UFPR.
Figura 2: Quantificação da produção de resíduos em clínicas veterinárias.
Figura 4: Símbolos de identificação dos resíduos de acordo com os grupos.
Figura 3: Caixa amarela de armazenamento de perfurocortantes com símbolo de  identificação
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Referências

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