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A história da ciência como ferramenta facilitadora no processo de ensino e aprendizagem da termologia

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Academic year: 2023

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Palavras-chave: crenças prévias, temperatura e calor, parâmetros curriculares nacionais, ensino e aprendizagem, ensino de física e história da ciência. Portanto, este trabalho parte do seguinte questionamento: como uma proposta educacional baseada na História da Ciência pode contribuir para a prática educativa no ensino de física. A primeira propõe uma reflexão sobre as contribuições da teoria construtivista da aprendizagem para o ensino de física, com foco em Piaget, Vygotsky e Ausubel, bem como nas contribuições da história das ciências.

Hoje, porém, há um esforço para aproximar o ensino das ciências, especialmente da física, da História da Ciência. Este estudo consistiu na descrição de como o ensino de ciências se desenvolveu completamente desvinculado da história e da filosofia da ciência. Tanto a teoria como, especialmente, a prática do ensino das ciências estão a ser enriquecidas pelas informações colhidas na história e na filosofia da ciência (Ibid., p. 165).

Atualmente parece não haver dúvidas de que a História da Ciência é uma ferramenta que pode e deve ser utilizada como um resumo muito enriquecedor em situação educativa. Advogar a importância da história e da filosofia da ciência para os professores de ciências não é novidade. Episódios da história da ciência e questões sobre a natureza (filosofia) da ciência fazem parte integrante destes currículos.

Para se chegar a uma discussão sobre os preconceitos presentes nos estudantes do ensino médio em relação aos conceitos introdutórios da terminologia, é necessário mostrar algumas dificuldades presentes no processo de ensino e aprendizagem de física e uma possível solução: a história da ciência. AS DIFICULDADES PRESENTES NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE FÍSICA E UMA POSSÍVEL SOLUÇÃO: A HISTÓRIA DA CIÊNCIA. A história da ciência aparece como um importante suporte para o ensino de física na investigação dos modos de raciocínio dos alunos.

Seja porque “as concepções alternativas geralmente lembram as concepções históricas da ciência. A história da ciência nos mostra que há muitas críticas às teorias dominantes na era do conhecimento. Como facilitadora do processo de ensino e aprendizagem, a História da Ciência tem sido utilizada como mecanismo para mostrar que as mesmas concepções conceituais do passado estão presentes nos estudantes de hoje.

Diante dessa situação, surge a seguinte questão: Como os pressupostos teóricos podem auxiliar na aplicação de uma intervenção didática baseada na história da ciência. Observações nas escolas secundárias e na literatura científica (MARTINS, 1990, p.3) mostram que o ensino de História das Ciências em Física é um auxílio no processo de ensino e aprendizagem, por exemplo para reduzir a carga de estudo dos alunos. equívocos e alternativas em relação aos conceitos de física. Este trabalho buscou contribuir com a prática pedagógica dos professores de física do ensino médio ao apresentar uma proposta de ensino de física, utilizando a história das ciências naturais como ferramenta facilitadora no ensino e aprendizagem da termologia.

Portanto, a inclusão da ciência HFS no ensino de Física promove uma melhor qualidade de ensino, mais realista, estimulante, crítico e humano.

PLANO DE AULAS

Sentir frio significa perder energia térmica, e o metal, sendo um bom condutor de calor, parece mais frio que a madeira, que por sua vez é um isolante térmico e portanto não “rouba calor” e não temos frio, não sentimos O conceito de temperatura está associado à medição do nível (ou “grau”) de movimento das moléculas de um corpo. O calor específico é uma propriedade única de cada substância, inicialmente chamada de “apetite por calor” pelos cientistas do século XVIII, que hoje recebe o nome de calor específico da substância, simbolizado pela letra c.

Se conhecermos o calor específico de uma substância, o problema central da calorimetria – relacionar um aumento de temperatura a uma quantidade de calor – será resolvido (pelo menos para essa substância!). T só pode ser usado para calcular a quantidade de calor transferida para um corpo se nenhuma mudança de fase ocorrer durante o aquecimento (ou resfriamento). O conceito de calor faz parte da experiência humana desde a antiguidade, pois é resultado da observação da natureza.

No século XVIII voltou a discussão sobre o conceito de calor, que, apesar de ter caráter qualitativo, baseava-se em argumentos baseados em observações experimentais. Black estabelece o conceito de calor latente de fusão, como o calor requerido por um corpo para causar a fusão. Em 1822, o matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier, com os conhecimentos matemáticos então existentes, conseguiu tratar analiticamente a condução de calor (cujo comportamento é semelhante ao fluxo de qualquer fluido), estabelecer suas leis e ter seu trabalho continuado por O matemático francês Simeon Denis Poisson.

Quanto à natureza do calor, a ideia dominante, diríamos a mais natural naquela época, consistia em compreender o processo de propagação do calor como calor. Esta ideia é sugerida pela analogia que pode ser feita com a água fluindo de um nível superior para um nível inferior, de modo que, assim como o fluxo de água continua até que os dois níveis sejam iguais, o fluxo de calor continua até que as temperaturas se equalizem. Porém, a partir do início do século XVIII, alguns cientistas como Bacon, Newton e Hooke começaram a manifestar sua discordância com a teoria, por perceberem que ela não explica satisfatoriamente alguns fenômenos como, por exemplo, a produção de calor.

Como ultimamente tenho estado empenhado em supervisionar a perfuração de canhões nas oficinas do arsenal militar de Munique, fiquei impressionado com o elevado grau de calor que um canhão de bronze obtém no curto espaço de tempo em que é perfurado, e com a ainda maior intensidade de calor (muito maior do que em chumbos em ebulição, como descobri por meio de experimentos) de lascas de metal separadas por uma broca. Apesar das considerações anteriores, permanece a questão chave: que quantidade de calor corresponde a uma determinada quantidade de energia mecânica. Na sua forma atual, a primeira lei pode ser entendida como prova de que o estado termodinâmico de um sistema pode ser alterado através da troca de calor ou da realização de trabalho: a quantidade que traduz o estado é a energia interna U, portanto o estado é uma função.

Referências

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Na seção 1, será realizada uma reflexão sobre a importância da escultura no processo de ensino aprendizagem; na seção 2, serão apresentadas as peculiaridades dessa