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História: memória, narrativa e ensino na Amazônia brasileira

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Academic year: 2023

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A seguir, Roziane Costa, Glauber Martins e Fernando Bagiotto (ProfHistória/ . UESPI) analisam e defendem uma aula de História indisciplinada. A seguir, Maria do Socorro e Michelle Aparecida (ProfHistória/ . UNEMAT) abordam o ensino de história na relação entre o ensino e o uso de fontes documentais. O capítulo seguinte é assinado por Eronilda Resende, Iraildes Pereira e Pedro Pio Fontineles (ProfHistória/UESPI) e reflete sobre a necessidade de repensar a História em termos de desafios e horizontes para o ensino de história.

O ensino de música e história é a reflexão colocada no capítulo subsequente assinado por Luciane Moreira e Mary Angélica (ProfHistória/UESPI). Esta sessão termina com reflexões sobre o ensino de história regional e local, capítulo assinado por Edlayne de Oliveira e Rogério de Carvalho (ProfHistória/ . UFMA). UM TEMA DE ANÚNCIO NA PESQUISA HISTÓRICA – CONHECIMENTO PARA ALUNOS DO ENSINO BÁSICO: ENSAIO O CONHECIMENTO DOS ALUNOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE BELÉM E O ENSINO DE HISTÓRIA.

SUJEITOS NEGROS NOS MATERIAIS DIDÁTICOS DIRECIONADOS AO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS FINAIS DE TODAS AS ESCOLAS --- 82 Daniel Wollace Marques Ferreira; Raimundo Inácio Souza Araújo. ENSINO DE CINEMA E HISTÓRIA: O NÚMERO AGRÍCOLA MARANHENSE DO AUDIOVISUAL EM QUEM MATOU ELIAS ZI?--- 112 Jaciara Leite Frazão; Márcia Milena Galdez Ferreira.

História: entre culturas e memórias

A REVISTA DA MULHER E SUAS CONQUISTAS SOBRE OS DIREITOS DA MULHER: UMA PRODUÇÃO DO CFEMEA (CENTRO DE ESTUDOS E ASSESSORIAS FEMINISTAS) --- 279 Oziel Washington David Moreira; Eduardo de Melo Salgueiro. MÍSTICA COMO PRIMEIRA MESA PARA MULHERES DO MST NO SUDESTE DO PARÁ --- 297 Idelma Santiago da Silva; Kezia Vieira de Sousa Farias. MINÉRIO NAS ESTRADAS DA AMAZÔNIA: A FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PARAUAPEBAS NA DÉCADA DE Luís Lima de Sousa; Geovani Gomes Cabral.

História e Ensino: tematizando e

Católica, gosta de cantar e ler na missa, já recebeu vários convites para conhecer outras religiões, mas diz confiante: "Não saio, por isso sou católica desde o nascimento, fui batizado, fiz minha primeira comunhão, e agora vou em novembro com minha fé para confirmar em Deus". Para a próxima pergunta: O que você acha que levou muitas meninas, mulheres a abraçar seus cabelos cacheados. Acho que o fato de as pessoas se aceitarem como são, quando a gente se olha no espelho, a gente fica sempre procurando detalhes, as coisas erradas que a gente tem, e chega um dia que a gente se olha no espelho e percebe o que ela tem que não temos, parecem lindos e começamos a encontrá-los, de vez em quando é claro.

Ao mesmo tempo não, e acho que o fato de as pessoas se aceitarem e não pensarem no que os outros vão pensar é um bom passo, nos aceitarmos como somos, como é nosso cabelo (L., KAMNOLOMI, 2017 ) . Mesmo com milhares de campanhas, parece que nunca vamos nos livrar de nossos ancestrais racistas, certo? E acho que se lutarmos pelos nossos direitos, podemos nos livrar dessa sociedade racista e o mundo pode ser melhor (L., PEDREIRAS, 2017).

A pesquisa que deu origem a este trabalho teve como objetivo analisar as representações sobre corpo, estética e identidade de jovens mulheres negras na contemporaneidade, contribuindo para a ressignificação do tema no ambiente escolar. Murilo Santos é formado em Educação Artística pela Universidade Federal do Maranhão (1985). percebido e interpretado, ou seja, um mundo imaginário livremente criado pelos autores de um filme”. Em outros casos, também será possível destacar aqueles filmes que chamaremos de filmes do cenário histórico, considerando aqui filmes que se referem a enredos livremente criados, mas em um contexto histórico bem estabelecido.

Além dos 'filmes históricos' e dos 'filmes históricos ambientados' existe uma terceira e importante modalidade que ainda precisa ser discutida nesse tipo de relação entre cinema e representação histórica. documentários históricos', que podem ser definidos mais especificamente como obras de representação historiográfica através de filmes, que se diferenciam dos referidos filmes históricos quer pelo rigor do documentário em que se baseiam quer pelo facto de o factor estético neles tender para a o pano de fundo é deslocado e não é ele quem dirige a direção da narrativa ou da construção cinematográfica. É fundamental que a interpretação de um ou mais filmes seja feita a partir da observação do contexto de produção para entender como ele se relaciona com estruturas de dominação e forças de resistência, bem como com as posições ideológicas que se desenvolvem nos debates e lutas sociais em curso . . Neste trabalho, Jaciara Leite explora as possibilidades de utilizar dois componentes da obra cinematográfica de Murilo Santos para abordar a questão agrária no Maranhão contemporâneo a partir de Quem mata Elias Zi.

7 O filme Quem Matou Elias Zi? 91.986) de Murilo Santos relata o processo de desapropriação de famílias camponesas e a morte do dirigente sindical Elias Costa Lima, no município de Santa Luzia (MA), ocorrido em 21 de novembro de 1982. sobretudo, torna-se reiteradamente a caça às lideranças da guerra instaladas no interior do Maranhão. Tais assassinatos, de lideranças operárias e de pessoas que se identificam com sua luta, servem a dois propósitos: atingir a cabeça do movimento e fazê-lo recuar pelo terror e retirar dos trabalhadores todos os setores sociais que os apoiam, para então tomar levá-los ao isolamento da sociedade.

No segundo momento do filme, é cortado o roteiro de uma feira municipal de Santa Luzia, onde ocorre o assassinato de Elias Zi. Portanto, a violência é uma resposta a uma possível perda de poder que perpetua a dominação no campo e uma forma de organizar as relações que foram interrompidas pela repressão. Essa vertente criminosa que se instala no Maranhão é interrompida na obra de Vitor Asselin (2009), ao relatar essa experiência nas terras de Pindaré-MA, considerando uma teia de relações e crimes envolvendo pistoleiros, fazendeiros, policiais e as mais diversas autoridades estão envolvidos, prática perigosa e devastadora.

A ideia de um grupo lutando pela mesma causa é indicada na frase do clipe: ZIZI - A NOSSA LUTA PELA TERRA continua. O segundo depoimento é de Bernadina Lima (viúva de Elias Costa), que, em meio às lágrimas, relata a situação com sua família, e de certa forma se consola com as palavras de um de seus filhos menores ao dizer: “Chora não” ( Quem Matou Elias Zi, 1986). O grito por justiça ecoou em uma luta histórica que continua a se intensificar em nossos dias.

Figura 1.  Ataque a casa de uma família camponesa.
Figura 1. Ataque a casa de uma família camponesa.

História e

Ensino: problematizando outras narrativas

Professora da Universidade Federal de Roraima - UFRR, no Curso de História, no Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Fronteiras e no Mestrado Profissional em Ensino de História. Pretendemos discuti-lo aqui para incentivar seu uso como recurso didático no ensino de História. Atualmente é Professor Adjunto de História Americana na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

2 Graduado em História (2014) pela Universidade de Pernambuco, pós-graduado em Metodologia do Ensino de Filosofia e Sociologia (2020) pela UNIASSELVI e mestre em Ensino de História pela Profistória da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. O ensino de história envolve uma complexidade de elementos que vão desde os planos pedagógicos até a área de maior autonomia do professor que é a sala de aula. No ensino da história da Shoah, esse direito deve chegar aos alunos para que possam realizar essa reflexão (GARRIDO VILARIÑO, X. M., 2020, p. 60).

Gostaríamos de pensar em alternativas práticas a essas perspectivas que abordam o ensino de história a partir de cosmovisões universalistas. Estamos apresentando uma abordagem para o ensino de história estabelecendo o uso de fontes documentais no ensino e aprendizagem nas escolas. Como não é possível lidar com todos os tipos de documentos, elegemos algumas fontes como referências para o trabalho didático-pedagógico no Ensino de História.

A história do ensino de história no Brasil percorre diferentes caminhos e em cada um deles há diferentes olhares e interesses, principalmente em relação à organização e inserção no currículo escolar. Na década de 1950, o Colégio Pedro II continuou sendo referência no ensino de história e passou a valorizar fatos culturais e civilizações em seu programa de ensino. Não há dúvidas sobre a importância dos registros midiáticos para a pesquisa e o ensino de história.

Nessa perspectiva, o trabalho com fontes documentais nas práticas de ensino de História não pode se limitar a uma função meramente explicativa das aulas. Da mesma forma, a proximidade entre profissionais acadêmicos (universidades) e professores de unidades escolares de educação básica é fundamental para experiências mútuas no ensino de História. Todos eles essenciais para uma vida digna dentro e fora da Educação Histórica e suas infinitas contextualidades.

Assim, são sugeridos pontos simples, importantes e aplicáveis ​​no cotidiano das pluralidades daqueles que modelam o contexto do ensino de História na Didática contemporânea. Em que sentido os PCN e a BNCC ajudam a compreender esse lugar de aprender História hoje?

Imagem

Figura 1.  Festa do Bumba-meu-boi na capela de São Pedro, na Madre Deus (São  Luís-MA)
Figura 2 .  Boxe especial sobre festejos africanos na América Portuguesa.
Figura 1.  Ataque a casa de uma família camponesa.
Figura 2 . Processo de grilagem e expulsão da família camponesa.
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Referências

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