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IBDU e FNRU lançam livro sobre regularização fundiária na solução de conflitos fundiários urbanos

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Academic year: 2023

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As comunidades são atendidas pelo Grupo de Trabalho Ordenamento do Território e Direito à Moradia da Defensoria Pública do Estado do Pará. A Lei 13.465 sobre regularização fundiária propõe anistia para centros com alta renda urbanística ambiental, insegurança urbana.

Nos casos em que há ocupação em área pública, a população organizada por meio da Defensoria do Povo ou da Associação de Moradores pode requerer a REURB ao município. Quando essa população se submete ao REURB, ela não pode mais ser removida.

Aspectos teórico-normativos da Lei Federal 13.465 (Reurb)

Precisamos olhar para os conflitos fundiários urbanos como um catalisador para despejos, remoção de pessoas de suas casas. Esse é o cenário com o qual trabalhamos hoje nos conflitos fundiários urbanos na justiça brasileira.

Figura 2. Mapa dos Aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de Belém.
Figura 2. Mapa dos Aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de Belém.

Aspectos teórico-normativos da Lei Federal 13.465 (Reurb) geral do Comitê DESC e à Resolução do CNDH

Trago aqui minha experiência como defensora pública no tratamento de disputas judiciais de terras urbanas. Ainda existe uma ação de posse que pode levar a uma ação judicial.Trago aqui minha experiência como defensora pública no tratamento de disputas judiciais de terras urbanas.

O papel da Defensoria Pública e da Advocacia Popular nos Conflitos Fundiários Urbanos só. Em alguns casos, o meio ambiente ou as condições de segurança também são

O papel da Defensoria Pública e da Ouvidoria nos Conflitos Fundiários Urbanos que ampliam a ciência desse processo, como anúncios em jornais, rádios.

O papel da Defensoria Pública e da Advocacia Popular nos Conflitos Fundiários Urbanos que amplifiquem a ciência daquele processo, como anúncios em jornais, rádios

O papel da Defensoria Pública e da advocacia popular no solo urbano conflita com um entendimento mais amplo; precisamos parar de olhar para o fato próximo.

O papel da Defensoria Pública e da Advocacia Popular nos Conflitos Fundiários Urbanos uma compreensão mais ampliada; precisamos deixar de olhar para o fato próxi-

O papel da Defensoria Pública e da Defensoria Popular nos Conflitos Fundiários Urbanos Prefeitura que está aí, aquele técnico representa a Prefeitura, então ele precisa.

O papel da Defensoria Pública e da Advocacia Popular nos Conflitos Fundiários Urbanos prefeitura que está ali, aquele técnico representa a prefeitura, portanto ele precisa

Casos

Desafios da regularização fundiária em Manaus, Amazonas Adnamar Mota dos Santos – Dino

Em Manaus, segundo a avaliação dos movimentos de moradia que compõem o Fórum Amazônico de Reforma Urbana por especialistas e pesquisadores, Manaus vive uma grave crise urbana, e essa crise se reflete em um número crescente de ocupações. Hoje são mais de 40 ocupações que sofrem das mesmas causas e efeitos da cidade flutuante do início do século.

Desafios da regularização fundiária em Manaus, Amazonas

Eles foram ocupar outras áreas que entraram na cidade, a polis, a cidade construída, entrou na área central da cidade de Manaus. Primeiro, a cidade foi destruída para ser reconstruída e são bairros informais, neste período da década de 70, início dos anos 80, houve uma grande explosão na cidade de Manaus de ocupações urbanas, na zona oeste da cidade e principalmente nas zonas leste e norte da cidade. A atividade econômica atual da cidade de Manaus, nesses bairros ocupados desde a década de 1990 até hoje, são pequenos comércios, mas também grandes mercados, localizados nas principais vias.

O bairro enfrentou forte resistência até 2003, quando foi efetivamente considerado um bairro formal contemplado no Plano Diretor da Cidade de Manaus, que hoje compreende 68 bairros formais. Esse processo começou no bairro Gilberto Mestrinho na zona leste da cidade de Manaus, e esperamos que possa avançar para outras comunidades que ainda precisam de regularização fundiária, que ainda precisam desse importante processo, que é uma questão de direitos fundamentais , para ir além da posse dos papéis passados.

Figura 6. A cidade flutuante em Manaus, Amazonas Fonte: Manaus de Antigamente.
Figura 6. A cidade flutuante em Manaus, Amazonas Fonte: Manaus de Antigamente.

O caso da ZEIS Tororó, em Salvador

Em 2017, o município ajuizou ação de reintegração de posse contra essas famílias, contra moradores de sua própria Zeis, a qual foi instaurada por seu próprio legislativo. Este shopping deverá ter 210 lojas e é este "interesse público" que sustenta esta ação de reintegração de posse. Essa é a real importância dessa ação de reintegração de posse, que não é difícil de verificar, embora tenha sido bastante difícil de esclarecê-la na Justiça.

Indeferido aquele despacho, o recurso foi encaminhado à segunda instância e lá, três anos e meio após o despacho ser indeferido, o relator do agravo votou pela concessão urgente da reintegração de posse ao município. Quero agradecer aos principais líderes aqui, e agradecemos a oportunidade de estar aqui no workshop, para conscientizar sobre esse assunto e chamar a atenção para o cartaz que foi colocado pela cidade para chamar a atenção para esse caso, que tem um precedente gravíssimo que é um ente público com reintegração de posse contra a própria Zeis para entregá-la a uma iniciativa privada para explorar economicamente.

Figura 10. Foto aérea com demarcação da ZEIS Tororó
Figura 10. Foto aérea com demarcação da ZEIS Tororó

O caso de Joinville

Mas imagino que vai ser muito difícil porque a perspectiva de especulação imobiliária, principalmente das indústrias daquela região de Joinville, é muito grande para aquela região. Ainda não fizemos o pedido de suspensão do despejo amparado na Lei de Despejo Zero, a DPU com Dr. A Eliza Coppi aqui de Joinville articula isso com o MPF e a DPU, lá na segunda instância.

Acredito que a suspensão do despejo não seja mais um problema no nível do TRF, mas temos o problema: o que fazer a seguir. Por exemplo, em São Bento do Sul, Marcelo Leão chegou a um acordo para a mesma situação e a Cohab regulariza aquela área específica, apesar da ação de retomada.

Caso de São Leopoldo

Quando estávamos na missão acontecia essa mediação, era vibrante, pulsante e havia a oportunidade de encontrar uma alternativa para essas famílias em termos de mediação de conflitos. Um fato importante que a Missão observou foi que havia mediação de conflitos em todas essas comunidades visitadas. Preocupada com essa realidade local, a Prefeitura de São Leopoldo criou um órgão de mediação de conflitos dentro da Prefeitura em que busca aproximar as partes e pleitear um acordo, garantindo moradia alternativa para as famílias.

Também quero comentar a questão do esforço de investir na mediação de conflitos aqui no Estado e no Tribunal de Justiça fora da mesa do juiz responsável pelo processo. O núcleo de mediação de conflitos faz esse tipo de mediação em várias outras causas, não só conflitos fundiários, então tem uma sequência nesse sentido.

Caso de São Paulo, Jardim Euclides

Houve um processo de reintegração de posse de 2008 promovido pela Prefeitura de São Paulo e o despejo estava previsto para março de 2021, incluindo a mobilização do Batalhão de Polícia Militar. Ao mesmo tempo, o DEMAP – Departamento de Áreas Públicas do Ministério Público Municipal poderá acompanhar o processo de regularização e, no momento oportuno, propor a desistência da própria ação, se for o caso. É muito importante tudo que a gente passou, o processo da REURB, dia 26 foi meu aniversário, dia 25 de fevereiro o vice-prefeito veio pessoalmente, porque viu que haveria resistência, ou seja, se não nos unirmos para lutar.

E é muito importante o processo da REURB que a Rosane Tierno entrou uma semana depois da reintegração dela, estamos fazendo o processo de topografia junto ao IBDU, ou seja, estamos avançando, sinto que o fim está chegando e para mim, minha fala para todos hoje é que você deve ter esperança, não apenas contar que casos tão tristes aconteceram. Receio que janeiro esteja chegando, mas a possibilidade de posse graças ao processo de regularização que faz com que a posse nos tranquilize ainda mais. , e saímos vitoriosos, e é disso que precisamos.

Figura 10. Imagem aérea com a localização da área Jardim Euclides Fonte: Google Earth, outubro 2021
Figura 10. Imagem aérea com a localização da área Jardim Euclides Fonte: Google Earth, outubro 2021

Debate em Grupos

  • Apresentação
  • Contribuição da regularização fundiária para solução dos conflitos urbanos
  • Articulação de agentes na promoção da regularização fundiária
  • Principais desafios da regularização fundiária
  • Estratégias alternativas à ausência do poder público nos processos de regularização fundiária

No âmbito do poder executivo, os gestores municipais são de extrema importância, pois coordenam todo o processo de gestão fundiária. Para além dos técnicos jurídicos, existe um leque alargado de técnicos que devem fazer parte dos processos de ordenamento do território – geógrafos, assistentes sociais, arquitectos. Assim como no caso da implementação do programa Defensoria no Ar, o Ministério da Justiça é um excelente parceiro para a elaboração de relatórios técnicos de apoio aos processos de gestão fundiária.

Estratégias alternativas à ausência do poder público nos processos de regularização fundiária. A troca de conhecimentos entre agentes do poder público foi apontada como estratégia para promover a participação da prefeitura nos processos de regularização fundiária.

A Gramática Jurídica da Campanha Nacional

Despejo Zero

Os assentamentos informais e as ocupações urbanas não são casos de polícia, mas tema de direitos humanos. A Campanha articulou esta

A remoção é a última medida a ser aplicada em caso de conflito

O agravamento da vulnerabilidade social e as assimetrias territo- riais e sociais no contexto da pandemia

Além disso, perante a ADF das Deportações, diversos outros precedentes da Justiça Federal serviram de base para a construção das teses da Campanha. ADPF das Favelas, que interrompe as operações policiais no contexto da pandemia; A própria ADPF Quilombola e o recurso extraordinário que impede remoções em áreas de territórios indígenas e povos e comunidades tradicionais; o recurso constitucional que julgou inconstitucional uma lei do estado do Rio de Janeiro que suspendia as deportações durante a pandemia, e as ações diretas em que o STF disse que estados e municípios poderiam adotar mais medidas de proteção à saúde do que o governo federal estava tomando. de precedentes que serviram de base à inteligência da Campanha Deportações Zero para sustentar as teses que moldaram a liminar que suspendeu as deportações no país. O documento de Gramática Jurídica registrará como o programa jurídico da campanha se articula com esses marcos normativos.

O livro também incluirá vários apêndices que se referem a documentos já existentes no site da Campanha Despejo Zero. Por fim, o site da Campanha agora conta com uma nova aba – Jurídico – onde podem ser encontrados textos sobre a nova lei federal, modelos de pedidos de suspensão dos adiamentos, que são os principais marcos normativos, esclarecimento de dúvidas sobre a lei e ADPF, tabela comparativa da lei com a ADPF.

Incidência Política e Jurídica da Campanha Nacional Despejo Zero

Por meio do alinhamento da Campanha Despejo Zero com o Conselho Nacional de Direitos Humanos, Recomendação nº. Os Tribunais do Paraná, Santa Catarina, Pernambuco, Amapá e o Tribunal Regional Federal da 2ª Região expediram portarias para suspender os pedidos de reintegração de posse. Houve também a ação da Defensoria Pública, tanto da União quanto do Estado de São Paulo, para impedir os pedidos de reintegração de posse. 14 do Conselho Nacional de Saúde recomendou a aprovação do Projeto de Lei n.

A Campanha Despejo Zero criou um projeto de lei modelo cujo conteúdo visava suspender a execução de atos de reintegração de posse ou atos administrativos que levassem a despejos ou remoções de comunidades de baixa renda. Ao tratar das Resoluções, é preciso entender que a Resolução não foi constituída pela Campanha Despejo Zero da Comissão de Leis Municipais do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Teses Jurídicas da Campanha Nacional Despejo Zero

Mas talvez essa decisão do Ministro Barroso tenha sido a mais poderosa, a mais expressiva e a que mais impacto teve em nossa jurisprudência constitucional até hoje. Em sua decisão, o ministro Barroso constrói um prazo para diferenciar as profissões diante da pandemia, antes do Decreto Legislativo nº. Por exemplo, temos situações do ministro Kássio Nunes Marques que não admitiu nenhuma denúncia.

Neste caso, os ministros aproveitaram a falta de informação para aprovar a suspensão das reintroduções até que fosse demonstrado o cumprimento da segunda parte da decisão do ministro Barroso. Neste segundo caso, a ministra Rosa Weber fala sobre a falta de comprovação das medidas estabelecidas pela decisão do ministro Barroso.

Articulação de normativas para a suspensão de despejos

4. a 6. tratam de todo o tema do aluguel, suspensão do despejo temporário, mas também as demais novidades que a lei traz nos casos de dispensa de multa contratual, nos casos de rescisão antecipada do contrato e também a possibilidade de acordo por de mensagem. Em geral, sabemos em quais casos a ocupação urbana é protegida no âmbito da Lei nº. Não, o artigo 2º da lei dirá que, após o término do período de suspensão de 31 de dezembro de 2021, o judiciário deve realizar uma audiência de mediação para buscar uma solução que garanta os direitos humanos dessa população, com a participação do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Portanto, mesmo nos casos em que a lei, em última análise, não prevê a suspensão, a solução para o que vem depois pode ser pensada com base na contribuição da Lei n°. Combinando essa leitura com a Recomendação 90 do CNJ, que diz “cautela nesse tipo de avaliação”, os juízes devem ser cautelosos em casos de populações vulneráveis ​​e devem observar as diretrizes da Resolução 10 de 2018.

Debate entre os participantes

Maria Clara – Sou mestranda do PROURB e pesquisadora do LADU, que é o Laboratório de Direito e Urbanismo. Viviane – Sou estudante de Direito na UFRJ e faço parte do Centro de Assessoria Jurídica Popular Luiza Mahin. Eliana Carvalho – Sou Arquiteta Urbana, sou do MST aqui no Rio de Janeiro e estou fazendo mestrado na UFRJ.

Fabiana Loyola – Sou arquiteta e urbanista da Prefeitura Municipal de Mesquita, na Região Metropolitana do Rio. Mariana Guedes – Sou arquiteta e urbanista, estou fazendo mestrado na Universidade Federal de Viçosa e sou ligada ao projeto inter- LISTA DE PARTICIPANTES de regularização fundiária.

Imagem

Figura 1. Aparato policial utilizado para a reintegração de posse Comunidade Riacho Doce Foto: Juliana Oliveira, 2020
Figura 2. Mapa dos Aglomerados Subnormais da Região Metropolitana de Belém.
Figura 3. Comunidades assistidas pelo Grupo de Trabalho de Regularização  Fundiária e Direito à Moradia da Defensoria Pública do Estado do Pará
Figura 4. Despejo da Comunidade Monte Horebe, Manaus, Amazonas Fonte: Registro Cleuton Mendonça, março 2020
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Referências

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