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Identificação dos subprodutos de óleo diesel por cromatografia gasosa bidimensional abrangente após tratamento por fotólise direta

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Identificação dos subprodutos de óleo diesel por cromatografia gasosa bidimensional abrangente após tratamento por fotólise direta

Morgana Frena1* (PG), Cesar A. da Silva1 (PG), Luiz A. S. Madureira1 (PQ), Carlos H. V. Fidelis2 (PQ), Fabio Augusto2 (PQ).

*morganafrena@hotmail.com

1 Departamento de Química – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – Campus Universitário Trindade

2 Instituto de Química – Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP- Campinas, SP.

Palavras Chave: Fotodegradação, óleo diesel, GC×GC

Introdução

Devido à grande demanda por óleo diesel, é importante o desenvolvimento de estudos envolvendo processos oxidativos que possibilitem a degradação deste contaminante no ambiente. No entanto, a complexidade da mistura requer técnicas analíticas com melhor capacidade de separação para a identificação dos compostos formados a fim de se obter informações quanto ao resíduo gerado e se este atende às normas impostas pela legislação para seu despejo e/ou reúso. Neste trabalho foram avaliados os compostos que são formados após o tratamento de uma amostra de óleo diesel por fotólise direta, por meio da técnica de cromatografia bidimensional abrangente.

Resultados e Discussão

Os ensaios de degradação do óleo diesel foram realizados em um reator fotolítico com lâmpada UV de potência de 13 W. Após o processo de degradação, foi feita a extração dos compostos orgânicos (3xCH2Cl2). O extrato foi concentrado e uma alíquota (1 µL) foi injetada em um cromatógrafo da Shimadzu adaptado para GC×GC-qMS.

Conforme reportado na literatura, as principais classes de compostos presentes são os hidrocarbonetos lineares e os policíclicos aromáticos, entre os quais merecem destaque os derivados do naftaleno e os monoaromáticos.1e e ésteres (Fig. 1).

Uma evidência das mudanças ocorridas nas amostras degradadas é a quebra do padrão de estruturações observada no diesel, conhecida como efeito telhado, que possibilita a separação por classes de compostos e isômeros. Não se encontra nos diagramas de cores da amostra degradada (Fig.

2), a estruturação observada no óleo diesel, indicando que as séries de compostos semelhantes, pertencentes às diagonais da estruturação, foram

"quebradas" ou desfeitas devido às transformações químicas durante o tratamento com radiação UV.

Os polígonos desenhados no diagrama de cores (Fig. 2) e que não estão identificados representam as regiões em que existiam compostos presentes na amostra original, mas que foram degradados após o tratamento.

Figura 1. Cromatograma GC×GC da amostra de óleo diesel não degradada.

Figura 2. Cromatograma GC×GC da amostra após degradação por UV e template do diesel.

Conclusões

O emprego de GC×GC permitiu a separação de classes de compostos presentes no óleo diesel, bem como possibilitou observar a variação de sua composição química após degradação. Desta maneira ficou demonstrado que a técnica utilizada é uma importante ferramenta para a identificação dos subprodutos provenientes de amostras complexas.

Agradecimentos

A Capes e UFSC, ao CNPq e INCTBio.

____________________

1 Panié, O. Gorecki, T. Comprehensive two-dimensional gas chromatography in environmental analysis and monitoring.

Anal.Bioanal. Chem, 2006, 386, 1013-1023.

Aromáticos de dois anéis

Ésteres metílicos

Monoaromáticos

Naftenos

Alcanos

Polígonos não identificados:

Substâncias presentes no diesel não degradado e ausentes nesta amostra Ésteres

metílicos

Éster ftálico

Alcanos ramificados Alcanos

ramificados

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 1tR / min

2 tR / s1 2 3 4 5 6

10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 1tR / min

2 tR / s1 2 3 4 5 6

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