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IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM HUMANIZADA NO PRÉ NATAL DE BAIXO RISCO:

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Academic year: 2023

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O que diz a literatura sobre o papel da assistência de enfermagem humanizada no acompanhamento de gestantes no pré-natal de baixo risco. Evidências, da literatura, do papel da assistência humanizada de enfermagem no acompanhamento de gestantes no pré-natal de baixo risco.

A importância do Pré-Natal para as gestantes

Portanto, é importante que as gestantes reconheçam a real capacidade do pré-natal em reduzir os riscos associados à gravidez. Nesse sentido, o Ministério da Saúde (2000) mostra que a adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada à qualidade da assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, fator essencial para a redução dos elevados índices de mortalidade perinatal. Portanto, é importante ressaltar que, como educadores, os profissionais de enfermagem, especialmente os enfermeiros, podem ao ouvir seus clientes, principalmente gestantes e puérperas, e por meio de seu conhecimento científico, esclarecer a importância do pré-natal, do desenvolvimento fetal. amamentação, contracepção, fisiologia da gravidez, puerpério, para que a mulher vivencie cada momento de forma única, cada um à sua maneira (SILVA, 2007).

Neste contexto, o pré-natal desempenha um papel importante na preparação para a maternidade, pois é um período caracterizado por profundas mudanças que perturbam a vida das mulheres. Para prestar esta assistência com qualidade, é necessário, portanto, conhecer a opinião das gestantes sobre o pré-natal, praticar o acolhimento, construir relacionamentos com elas e proporcionar-lhes acesso às informações necessárias para que possam compreender informação (DUARTE ANDRADE, 2008). Portanto, é pertinente ressaltar a importância do enfermeiro na assistência pré-natal, tema que será abordado no próximo tópico.

A importância do enfermeiro no pré-natal

Nesse sentido, o enfermeiro como educador deve servir de instrumento para que a gestante obtenha uma relação de confiança e segurança, que dê margem à autonomia na ação, à resolução de todas as dúvidas relativas ao desenvolvimento do bebê, ao trabalho de parto e à amamentação ( RIOS; VIEIRA, 2007). Portanto, é importante que o especialista em pré-natal esteja realmente capacitado para prestar assistência com conhecimento científico, reconhecer precocemente os problemas, evitar ou minimizar suas consequências, prestar assistência humanizada, afastar tensões e medos, com linguagem acessível à compreensão da gestante, com sobretudo comprometimento em ser esse trabalho que exige tempo se comparado ao trabalho de tocar, medir e pesar, tão rotineiro na prática do cuidar (BUCHABQUI et al, 2005). Portanto, a atuação do enfermeiro na assistência pré-natal deve dar especial atenção aos órgãos dos sentidos como uma das ferramentas utilizadas para prestar um cuidado sensível, o que facilita a aproximação entre o cuidador e a cliente.

Nesse sentido, é necessário saber o que as mulheres pensam sobre o pré-natal, principalmente aquelas que não fazem acompanhamento. Levando em consideração esse contexto, Duarte e Andrade (2006) recomendam a formação de grupos operativos, compostos por gestantes, para que ocorra uma troca de experiências entre elas, além de oferecer aos enfermeiros a oportunidade de identificar os mitos relacionados ao pré-natal. . cuide e incentive sua adesão. Somando os comentários dos autores acima elencados, Nery e Tocantins (2006) mostram que as responsabilidades do enfermeiro incluem orientar as mulheres e seus familiares sobre a importância do pré-natal, da amamentação, da vacinação, do preparo para o parto, além de solicitar exames de rotina, realizar atividades com grupos de gestantes, atualizando adequadamente o prontuário da gestante a cada consulta e realizando exames citopatológicos.

A família no pré-natal

A assistência pré-natal adequada e eficaz deve estender o atendimento à gestante, ao seu companheiro e à sua família que também está grávida. Pode-se afirmar, assim, que a organização de indicadores de processo do Programa de Humanização no pré-natal e nascimento é um importante instrumento de coordenação no cuidado. Contudo, a elevada morbimortalidade materna continua a ser um desafio a ser superado, e a assistência pré-natal qualificada pode contribuir significativamente para a redução dessas taxas e para a promoção da maternidade segura.

Com base no exposto, pressupõe-se que a melhoria da qualidade da assistência pré-natal e a participação de profissional qualificado podem contribuir significativamente para a redução da mortalidade materna. A assistência pré-natal de qualidade pode desempenhar um papel importante na redução da mortalidade materna, além de apresentar outros benefícios para a saúde materno-infantil (CUNHA et al., 2009). As normas de pré-natal do Ministério da Saúde visam proporcionar aos profissionais de saúde que prestam assistência às gestantes a padronização de procedimentos e condutas que devem ser realizadas em cada consulta de pré-natal8.

A sistematização da Assistência de Enfermagem no período gravídico, principalmente através da Consulta de Enfermagem no pré-natal de baixo risco e atividades educativas, é um caminho que deve ser trilhado. A sistematização da assistência pré-natal de baixo risco implementará a cobertura e o acesso ao pré-natal, que envolve e valoriza o enfermeiro com vistas a prestar uma assistência mais integral e humanizada dentro das instituições de saúde. O significado do pré-natal para gestantes: uma experiência em Campo Grande, Brasil.

Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem como espaço de educação em saúde.

As consultas do pré-natal

A Rede Cegonha

Nos últimos anos, o Brasil fez grandes avanços na melhoria da assistência ao parto e nascimento, como resultado de uma série de esforços e iniciativas governamentais e comunitárias. Em muitos lugares, as mulheres ainda fazem uma peregrinação para encontrar um centro de saúde no momento do trabalho de parto e do parto, e os cuidados ao parto recorrem por vezes a práticas que não são baseadas em evidências científicas. Nesse sentido, vários fatores contribuem para esse diagnóstico, como a fragmentação das ações e dos serviços de saúde, a incipiente organização dos serviços de saúde para funcionarem na lógica de uma rede progressista de saúde, os mecanismos de alocação de recursos públicos com ênfase na produção de assistência médica. ações de saúde e práticas assistenciais e de gestão conservadoras, com pouca participação e caracterizadas por intensa medicalização e intervenções desnecessárias e potencialmente iatrogênicas, sem respaldo em evidências científicas.

Promover a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na assistência ao parto, nascimento, crescimento e desenvolvimento das crianças de zero a 24 meses; Dessa forma, espera-se que gestores e profissionais de saúde do SUS participem desse esforço e façam parte da rede Cegonha. Esse novo paradigma será implementado no Brasil somente através do trabalho dos gestores municipais e estaduais e dos profissionais de saúde e através do apoio dos diversos parceiros do Ministério da Saúde, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários Nacional de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Agência Nacional de Saúde (ANS), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Associação Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Associação Brasileira de Parteiras e Enfermeiras Obstétricas (ABENFO), Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (ABRASCO), Rede de Humanização do Nascimento e Nascimento (REHUNA), movimentos de mulheres, serviços pioneiros de saúde e sociedade civil, entre muitos outros.

O SISPRENATAL

A alimentação do banco de dados é obrigatória para os municípios cadastrados no Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), pois permite o acompanhamento das gestantes cadastradas e o recebimento de incentivos do governo federal. A avaliação do pré-natal prevê a utilização de indicadores de processo, resultado e impacto, ou seja, o SISPRENATAL disponibilizará todos os indicadores de processo por local e período (BRASIL, 2005). Diante do exposto, é importante ressaltar que o SISPRENETAL é o sistema de monitoramento e avaliação da assistência pré-natal e pós-parto prestada pelos serviços de saúde a toda gestante e recém-nascido, desde a primeira consulta na unidade básica de saúde até o hospital.

De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, o pré-natal de baixo risco pode ser integralmente supervisionado pelo enfermeiro (BRASIL, 2000), pois o enfermeiro possui base teórico-científica e respaldo legal para prestar o pré-natal de baixo risco. monitorar e assistir a população gestante. O documento sublinha que o Modelo de Cuidados em Obstetrícia deve basear-se na premissa de que a gravidez e o parto são acontecimentos normais da vida, e que os profissionais devem assumir a responsabilidade e responder à sua prática profissional, aplicando conhecimentos e competências atualizadas em saúde. de toda mulher, competente (CUNHA, 2009). Normas e protocolos nacionais que definem o tipo de assistência prestada em cada nível do sistema de saúde são essenciais para orientar e apoiar a prática de uma assistência de qualidade (BRASIL, 2004).

A humanização da assistência de enfermagem no pré-natal de baixo

Para Cunha et al (2009, p.147) “as altas taxas de morbimortalidade materna continuam sendo um desafio a ser superado, e a assistência pré-natal qualificada pode contribuir significativamente para a redução dessas taxas e para a promoção da maternidade segura. O Ministério da Saúde, em seu manual técnico de assistência pré-natal e pós-parto, traz o acolhimento da gestante como aspecto essencial da política de humanização, o que implica no acolhimento da mulher desde o momento em que ela chega na unidade de saúde e responsabilizando-se por ela, escuta suas queixas, permite que ela expresse suas preocupações, preocupações e garante atenção determinada e articulação com outros serviços de saúde para garantir a continuidade do cuidado, quando necessário (BRASIL, 2006). Nesse contexto, é importante mencionar que o acolhimento humanizado é, portanto, um ato que pressupõe uma mudança na relação profissional/usuário.

Portanto, não constitui uma etapa do processo, mas uma ação que deve ocorrer em todos os lugares e em todos os momentos do sistema de saúde.

Educação em saúde: orientações gerais durante o pré-

Primeiramente, deve-se perguntar sobre a importância do pré-natal, também para que a gestante em questão tenha consciência de que deve participar das consultas para garantir uma assistência global e eficaz, e poder prevenir, diagnosticar e abordar precocemente as principais intercorrências. e complicações. que pode acontecer durante a gravidez (CALDERON et al., 2006). Durante o pré-natal, deve-se avaliar a carteira vacinal da gestante e orientá-la a receber a vacina antitetânica (dT), evitando assim o tétano neonatal e materno. Com base no exposto, pode-se constatar a importância da realização de ações educativas e de saúde nas consultas de enfermagem, principalmente no pré-natal, parto e maternidade, essenciais para a continuidade do cuidado e melhor qualidade de vida das mães. também se reflete no contexto familiar.

Este fato indica a necessidade de implementação de uma assistência mais integral à mulher, priorizando medidas preventivas de higiene, nutrição e cuidados em situações de problemas de saúde, com ênfase na assistência de enfermagem durante o pré-natal. Este estudo mostrou que o pré-natal é de extrema importância, pois permite acompanhar a gravidez e detectar problemas, se houver; mas é também um momento em que a mulher tem a oportunidade de aprender sobre si mesma e sobre o seu filho. Assim, são necessárias políticas públicas de saúde que levem o pré-natal a todas as regiões, pois, como se pode verificar, entre todas as suas características, o pré-natal ainda tem a possibilidade de reduzir a mortalidade materna e neonatal. , desde que haja um acompanhamento precoce e eficaz.

Essa capacidade de criar vínculo com a mulher torna a consulta de enfermagem diferenciada, pois não é centrada apenas em procedimentos técnicos, mas o diálogo é parte fundamental. Apesar disso, foi possível verificar que alguns procedimentos recomendados pelo Ministério da Saúde deixaram de ser realizados por esses profissionais, portanto é necessário conscientizá-los para que a consulta de enfermagem seja realizada com qualidade e humanização.

Referências

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