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inseto vetor

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Academic year: 2023

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Neste âmbito, a Direção-Geral de Alimentação e Medicina Veterinária coordenou um grupo de trabalho que elaborou o plano de ação nacional para o controlo da flavescência Dorée. No plano de ação identificam-se duas linhas principais de atuação: garantir a sanidade dos materiais informativos do vinho e conter a propagação da doença e do inseto vetor (Figura 1).

Figura 1: Principais linhas de atuação no controlo da Flavescência dourada
Figura 1: Principais linhas de atuação no controlo da Flavescência dourada

INTRODUÇÃO

A presença de altos níveis populacionais do inseto vetor e a existência de inóculo (cepas infectadas) agravam significativamente os danos. O Gráfico 1 apresenta a evolução do número de freguesias onde até 2011 foi detetada a presença do inseto vetor. O Apêndice 1 apresenta os procedimentos para a montagem de armadilhas para capturar o inseto vetor.

Conforme referido no ponto 7.3, a monitorização de insetos vetores deve ser obrigatória em todos os viveiros. Conforme referido no ponto 7.3 deste documento, a monitorização do inseto vetor deve ser obrigatória em todos os campos de porta-enxertos. Os tratamentos inseticidas obrigatórios devem ser efetuados em todos os campos de porta-enxertos localizados na ZIP e em todas as freguesias onde a presença do inseto vetor tenha sido confirmada com preparações aprovadas e em alturas adequadas, devendo as entidades económicas manter registos dos tratamentos. , nomeadamente tâmaras, produtos utilizados e dosagens.

Conforme referido no ponto 7.3, a monitorização dos insetos vetores deve ser obrigatória em todos os campos da bifurcação mãe. Examine as taxas anuais de progressão da doença e disseminação de insetos vetores e procure fatores favoráveis ​​e desfavoráveis.

Figura 1- Sintomas nas folhas
Figura 1- Sintomas nas folhas

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

CARACTERÍSTICAS E EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA E DO SEU VETOR

Caracteristicas da doença

Nos ramos, ocorre uma má distribuição dos rebentos, total ou parcialmente, o que pode provocar o característico aspecto de "choro" da videira (Figura 2). Em variedades muito sensíveis, como as variedades 'Alicante Bouschet', 'Chardonay' e 'Grenache', a doença pode levar à perda total da produção.

Caracteristicas do vetor

O inseto pode ser detectado pela observação da face inferior das folhas, por meio de armadilhas adesivas amarelas, ou ainda pela técnica de batidinhas e rede batedora. A coleta de insetos ou a colocação de armadilhas deve ser feita na parte basal da planta, pois o inseto buscará as partes mais frias das plantas.

Epidemiologia

Scaphoideus titannus Ball (Cicadelideo), nativo da América do Norte, encontra-se hoje amplamente distribuído na Europa e é o principal vetor da Flavescência Dourada na transmissão da doença de videira para videira, enquanto a doença se espalha a longas distâncias através da comercialização e uso de material de propagação vegetativa contaminado. Como o inseto passa todo o seu ciclo de vida na videira, a progressão da doença na videira é predominantemente linear, mas é influenciada pela direção dos ventos predominantes e pelo apetite natural do vetor. para variedade.

SITUAÇÃO EM PORTUGAL

Scaphoideus titanus

Flavescência Dourada

Até 2011, nenhum caso positivo foi registrado em creches ou países com patas maternais. Os resultados disponíveis das amostras colhidas em 2012 revelaram o aparecimento de dois casos positivos de Flavescência Dourada em duas parcelas de vinha mãe de garfos, que foram excluídas da certificação.

Figura 7: Concelhos onde foi detetada Flavescência dourada
Figura 7: Concelhos onde foi detetada Flavescência dourada

Epítome

Dada a ausência do insecto vector nesta região, este surto teria origem na plantação de material de propagação infectado proveniente de outro Estado-Membro. De fato, tem havido uma perda gradual da participação de materiais de origem nacional em favor de plantas de outra origem. A incerteza dos produtores nacionais quanto à qualidade sanitária do material reprodutivo pode ter consequências desastrosas para estes operadores económicos.

É, portanto, urgente assegurar um controlo sanitário eficiente do material vegetal de origem nacional, mas também aumentar o controlo do material de propagação vegetal dos Estados-Membros onde a doença foi identificada.

Figura 8: Evolução da credibilidade do mercado em caso de deriva fitossanitária – subsetor viveirista
Figura 8: Evolução da credibilidade do mercado em caso de deriva fitossanitária – subsetor viveirista

DESENVOLVIMENTO DE CENÁRIOS POSSÍVEIS

Para o subsetor de viveiros de árvores, a Figura 10 mostra cenários possíveis com mais ou menos incerteza fitossanitária. O cenário mais favorável (estrela verde) só se consegue conjugando os esforços do Estado, dos viveiros e do setor vitivinícola para um controlo mais eficaz da doença, mas também criando sinergias de grupo em torno desta temática e aumentando a credibilidade dos portugueses viticultores sobre o material vegetal produzido em Portugal.

Figura 10: Cenários para 2018 no subsetor viveirista
Figura 10: Cenários para 2018 no subsetor viveirista

ENTIDADES ENVOLVIDAS NA EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

PROGRAMA DE PROSPEÇÃO

  • Notas gerais
  • Sistema de informação da Vinha e do Vinho
  • Prospeção do Scaphoideus titanus
  • Prospeção da Flavescência dourada
  • Colheita de amostras de material vegetal e de insetos
  • Análises laboratoriais

O Sistema de Informação da Vinha e do Vinho (SIvv), gerido pelo Instituto da Vinha e do Vinho, está a ser adaptado com o objetivo de interligar a informação obtida durante a prospeção, tanto sobre o inseto vetor como sobre a oxiúros. Pesquisa do inseto vetor em vinhas situadas fora da ZIP e onde não foi detetado o inseto vetor, recentemente plantadas com material da ZIP ou em freguesias onde se constatou a presença do inseto vetor, p. Todos os anos, todos os viveiros e campos-mãe localizados em regiões onde o inseto vetor já existe devem ser inspecionados oficialmente ou sob supervisão oficial.

Manchas vitícolas onde foi detetado o inseto vetor, localizadas nas zonas limítrofes das ZIPs, definidas através do SIvv, tendo em conta os pontos positivos descobertos nas cinco campanhas anteriores e a direção dos ventos predominantes.

Figura 11: Exemplo de utilização do SIvv para sinalização de focos de infeção
Figura 11: Exemplo de utilização do SIvv para sinalização de focos de infeção

MEDIDAS DE CONTENÇÃO DO INSETO VETOR

  • Estações de Avisos Agrícolas
  • Estratégia de proteção
    • Tratamentos fitossanitários
  • Proteção Integrada e Modo de Produção Biológico
  • Controlo

O tratamento obrigatório deve ser estendido para regiões onde a presença do portador é apenas indicada. Em regiões com grande população e vinhas vizinhas, o segundo tratamento deve ser realizado aproximadamente 12-15 dias (dependendo da persistência da ação do agente utilizado) após o primeiro. Pelo menos um tratamento deve ser obrigatório para controlar a praga para que os níveis populacionais não atinjam valores muito altos e para evitar sua propagação para novas áreas.

Outro fator a considerar é a importância que deve ser dada à alternância de produtos fitofarmacêuticos com diferentes modos de ação, bem como respeitar o número de aplicações permitidas por campanha, para evitar possíveis problemas de resistência.

MEDIDAS DE ERRADICAÇÃO

Vinhas em produção

  • Arranque
  • Controlo

Viveiros e Vinhas de Pés - Mãe

Deve ser proibida a plantação ou registo de um novo local de campo de plantas matrizes de porta-enxertos a uma distância inferior a 300 m de um local que tenha sido objecto de desenraizamento e destruição pela detecção de Flavescence dorée nos dois anos seguintes à referida bota . Após dois ciclos vegetativos consecutivos sem sintomas oficialmente confirmados, esta parcela pode ser aprovada como planta mãe de material apenas das categorias padrão e certificada. É proibida a plantação ou aprovação de um novo pedaço de campo de plantas mãe bifurcadas a uma distância inferior a 300 m de um local que tenha sido objeto de reding e destruição nos dois anos após a referida reding devido à detecção de Flavescence Dorée . .

Os tratamentos insecticidas obrigatórios devem ser efectuados em todos os campos de forquilhas situados na ZIP e em todas as freguesias onde se verifique a presença de Scaphoideus titanus contra este inseto vector com produtos aprovados e a alturas adequadas os operadores económicos devem manter uma prova. dos tratamentos efectuados, nomeadamente as datas, os produtos utilizados e as doses e de acordo com as circulares do Serviço Nacional de Alerta Agrícola.

Tratamento por água quente

No caso de detecção da doença em caules em talhão de campo com plantas mãe forquilhas por resultado oficial positivo, o material desse campo não pode ser retirado até que ocorram duas campanhas consecutivas sem sintomas, com certificação e emissão suspensas. passaporte vegetal. O material retirado de uma parcela do campo com forquilhas localizada a menos de 1000 m de uma parcela onde foi relatada a presença de fitoplasma deve ser submetido a tratamento com água quente tanto no ano da detecção como nos dois anos seguintes a partir do arranque, caso se verifique a ausência do inseto vector, a distância referenciada pode ser reduzida para 300m. Compete às DRAP notificar os viticultores e/ou proprietários de plantas infectadas e informá-los sobre as medidas fitossanitárias a aplicar.

Cada ponto de prospeção corresponde a uma vinha/quinta/viveiro com uma área compreendida entre 1 e 3 ha.

NOTIFICAÇÕES

Notificações

A notificação oficial deve conter a identificação inequívoca do foco, as medidas fitossanitárias que devem ser aplicadas obrigatoriamente, bem como as possíveis multas e sanções acessórias que podem ser impostas pelo descumprimento dessas medidas, previstas no Decreto-Lei n. 154/2005.

Destruição do material vegetal

VINHAS ABANDONADAS

DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO

É importante ampliar a prospecção e monitoramento de insetos vetores, o que envolve a aquisição necessária de armadilhas, com o número total de armadilhas necessárias estimado em 15.000. Será considerada a utilização de alunos do ensino superior agrícola ao abrigo do IPDJ, Programa de Ocupação de Tempos Livres do IP, para trabalhos de monitorização e prospecção de insectos. Acções de prospecção, serviço de alerta agrícola, controlo de medidas de erradicação: o estado dispõe apenas de 14 inspectores fitossanitários e técnicos especializados em material de propagação vitícola de todas as DRAPs e DGAV interessadas, que podem coordenar equipas de outros técnicos de serviços de outras entidades interessadas ou no âmbito da prestação de serviços.

A captura dos insetos adultos será feita com armadilhas adesivas amarelas1, com cola em ambos os lados, e dimensões aproximadas de 15x20 cm.

FORMAÇÃO

ACÕES DE EXPERIMENTAÇÃO E INVESTIGAÇÃO

NECESSIDADES FINANCEIRAS

Atualmente, não há equipamentos para tratamento de água quente de materiais propagativos da videira no país. É urgente dispor de capacidade a nível nacional para a realização destes tratamentos, o que exige um investimento financeiro que pode ser parcialmente financiado pela contrapartida financeira através de medidas de apoio ao investimento. De acordo com um estudo provisório de necessidades, foi identificada a necessidade de 12 dispositivos de tratamento a serem distribuídos em todo o país.

Apenas os necessários ao cumprimento do plano, através do IPDJ, o Programa de Ocupação de Tempos Livres do IP.

CALENDARIZAÇÃO - 2013

2001) – Contribuição para o estudo dos animais salivares (HOMOPTERA, Cicadellidae e Jassidae) na região dos Vinhos Verdes. 2004) – Scaphoideus titanus Ball., vector de flavescens douradas, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Aplicação da análise nested PCR e RFLP em castas portuguesas e Scaphoideus titanus Ball para a detecção do fitoplasma Flavescence dorée.

Pelo menos 2 pratos por hectare por Os locais de prospecção serão instalados a uma distância de pelo menos 100 m um do outro dentro do vinhedo.

Imagem

Figura 1: Principais linhas de atuação no controlo da Flavescência dourada
Figura 2: Porte «chorão» dos ramos (flexuosos e gomosos) e mau atempamento das varas
Figura 1- Sintomas nas folhas
Figura 3 - Murchidão dos bagos
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Referências

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