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instituto federal de educação, ciência e tecnologia de são

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Academic year: 2023

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Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Ciências Biológicas, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus Barretos. Toda a equipe do IFSP, desde a guarita até as faxineiras, contribuiu para a divulgação da pesquisa e do acervo. Aos professores Alessandra Kikuda, Alessandra Kapp, Marcos de Lucca, Rodrigo Zieri, Sérgio Azevedo, Marina Teles, Ivan Pollarini, Tatiana Pallazzo, Juliana Tiburcio, Rodrigo Yamakami, Antônio Radi, Marcos Palladini, Wellington Gomes e Emanuel Rodrigues, obrigado por ajuda com meu ensino, você fez parte disso e essencial na minha jornada.

À minha família, minha tia Laura Salles e meu padrinho Jorge Ferreira, obrigada por sempre me aceitarem e me darem tanto carinho. À tia Cláudia e ao tio Márcio Mandra, obrigada por me aceitarem e estarem sempre ao meu lado, amo vocês. Minha madrinha Izabel Ferreira, que sempre me apoiou e incentivou a estudar, minha estrela mais linda, obrigada por tudo Dinha, espero que você esteja muito orgulhosa aí em cima.

Para quebrar esse paradigma, o Núcleo de Estudos em Fisiologia Vegetal do IFSP, Campus Barretos, estabeleceu uma linha de pesquisa na qual este trabalho se inseriu. Para tanto, como fonte de material de propagação, foram utilizados os acessórios do jardim Mandala de plantas medicinais e aromáticas e as PANCs do campus Barretos. Elaboração de cartazes educativos, campanhas com a comunidade para troca de materiais e introdução de PANCs no cardápio do refeitório do IFSP, Câmpus Barretos também foram ações pensadas para este projeto, mas devido a pandemia não foi possível realizada.

Os resultados desta pesquisa serão utilizados em ações futuras realizadas pelo Núcleo de Estudos em Fisiologia Vegetal do IFSP, Campus Barretos.

INTRODUÇÃO

  • PANCs
  • Nutrição
  • Multiplicação de PANCs
  • Expansão de hortas urbanas

Segundo Kinuppo e Lorenzi (2014), PANCs são plantas alimentícias não convencionais originárias de frutas, frutas, folhas, flores, rizomas, sementes e outras partes e estruturas vegetais que podem ser consumidas pelo homem in natura ou após o cozimento. Segundo Kinuppo e Lorenzi (2014), os termos soberania e segurança alimentar estão atualmente na vanguarda do movimento antifome, de modo que as pessoas têm autonomia para decidir suas próprias práticas agrícolas e políticas agrícolas. Para a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (2021), as desigualdades sociais e a desnutrição em níveis nacional e global se ampliaram com o contexto da pandemia de Covid-19.

Nutricionalmente, as PANCs contribuem para a SAN, Segurança Alimentar e Nutricional, conceito criado de acordo com a lei LOSAN, Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional, criada em 15 de setembro de 2006. Segundo Jacob (2020), falta informação nutrientes que as PANCs podem trazer para o sistema alimentar, mas devido a tradições, costumes e considerações esse processo é lento. Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, a pandemia mostrou o lado mais triste e sombrio de uma fragilidade ligada ao nosso sistema alimentar, ela é causada pela má gestão e controle da soberania alimentar.

Para Bosquilia e Pipitone (2019), o conceito de segurança alimentar está atrelado à política agrícola no Brasil, pois não há grande incentivo para que os produtores familiares utilizem sua produção para alimentação própria, mas há incentivo para grandes empresas que fomentem a geração de renda . esta mercearia com legumes. O Instituto Americano de Pesquisa do Câncer (AICR) aborda a necessidade de uma dieta rica em vegetais e frutas variadas, preferencialmente cruas, o que reduz em mais da metade o risco de desenvolver câncer. Portanto, a produção e o consumo de PANCs estão relacionados às etapas de uma alimentação saudável do Guia Alimentar para a População Brasileira 2014 do Ministério da Saúde.

Sua tradução seria “slow food”, então ele ilustra o tema sugerindo uma apreciação mais longa da comida, tendo uma melhor qualidade e valorizando o meio ambiente. Para Kinupp e Lorenzi (2014), as PANCs são propagadas positivamente, reinventando a alimentação e a forma de diversificar os nutrientes que nosso corpo necessita. Cientificamente, as PANCs se propagam sexualmente ou gameticamente, por sementes, ou assexuadamente ou agamicamente, vegetativamente.

A segunda, a enxertia, é quando um fragmento de uma planta se desenvolve em outra planta, a segunda fornece suporte, água e nutrientes. Segundo Kinupp e Lorenzi (2014), a grande maioria das PANCs não são cultivadas, pois crescem espontaneamente, mas podemos cultivá-las em casa para mantê-las em nossa alimentação diária. Estatisticamente, 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos e houve um aumento de 75% na população vegetariana nas regiões metropolitanas.

O consumidor busca experiências de consumo tradicionais com a necessidade de consumir produtos naturais para potencializar o aroma e o sabor oferecidos. Se analisarmos a necessidade de mudar o cardápio diário de alguns brasileiros, vinculando a viabilidade de hortas orgânicas urbanas e a melhoria nutricional dos alimentos, é crescente a compra de sementes em lojas especializadas e atos de troca de plantas entre as pessoas.

METODOLOGIA (MATERIAIS E MÉTODOS)

Multiplicação e produção de mudas

Os materiais vegetativos, após serem coletados no jardim mandala, foram levados para a tela de produção de mudas do Campus Barretos. Cada espécie foi propagada, de acordo com suas características botânicas, utilizando ramos jovens, segmentos de raízes e sementes como fonte de propagação para a produção de mudas. Inicialmente, foram coletadas 230 estacas no jardim, com espécies como boldo (Permus boldus), ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), pexinho (Nematanthus gragarius), lavanda (Lavandula sp.), maria-preta (Solanum amaricanum), e erva-cidreira brasileira (Melissa officinalis).

Desse total, 17% das mudas foram plantadas em vasos de 10 kg contendo uma mistura de 50% Ecosolo e 50% subsolo, incluindo boldo, ora-pro-nobis, pexinho, alfazema, amora-preta e erva-cidreira. De 230 estacas, vinte espécies de boldo e capim-limão foram mantidas em água até o enraizamento no laboratório de fisiologia vegetal (Figuras 3 e 4). Após o surgimento das primeiras raízes, as estacas foram transplantadas para sacos plásticos com 2 kg de substrato composto por uma mistura de 70% de Ecosol e 30% de subsolo.

Espécies de tomilho (Thymus vulgaris), amor-perfeito (Viola tricolor) e madressilva (Lobularia marítima) foram propagadas por sementes que foram propositalmente germinadas em bandejas (Figura 5) com substrato Plantimax. Para a adubação, foram utilizados 40 gramas de sulfato de amônio, 30 gramas de fosfato monoamônico, 15 gramas de cloreto de potássio, diluídos em cinco litros de água (Figura 8).

Figura 3- Estaquias de boldo submersa em água.
Figura 3- Estaquias de boldo submersa em água.

Troca de material genético

Os dados obtidos nos questionários foram avaliados e serão utilizados para criar novas campanhas de divulgação do PANC.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Multiplicação e produção de mudas

Das sementes recebidas na troca de material genético, foram produzidas 30 mudas da espécie tomilho, 10 mudas da espécie violeta e 30 mudas da espécie madressilva. Espécies como boldo e erva-cidreira (Figuras 15 e 16) foram propagadas em água, em béquer no laboratório de fisiologia vegetal, e foram produzidas 10 estacas de cada espécie. Do total de mudas que se multiplicaram, 17% foram plantadas em vasos e o restante em saquinhos para propagação.

As estacas das espécies boldo, erva-cidreira e maria-preta foram as mais abundantes devido à facilidade de manejo e cultivo. No entanto, as estacas de pexinho foram as mais difíceis de reproduzir, pois como a muda matriz estava atrofiada, faltava material genético para sua propagação.

Figura 11- Mudas de PANCs nos vasos após 120 dias após estaquiamento.
Figura 11- Mudas de PANCs nos vasos após 120 dias após estaquiamento.

Intercâmbio de materiais genéticos

Um mês após a entrega das mudas aos munícipes, foi elaborado um questionário para saber se eles já conheciam o jardim mandala do IFSP Câmpus Barretos de onde foram retiradas as mudas de sua planta; se soubessem o que são PANCs; se já consumiram uma planta doada e se gostaram do novo tempero nas refeições, se usado (foram obtidas 23 respostas na pesquisa). Conforme os resultados da primeira questão (Gráfico 1), 60,9% já conheciam o jardim de mandalas por serem funcionários ou alunos do IFSP. Na segunda questão (Gráfico 2), a maioria de 91,3% conhece as PANCs, o que mostra que são um público bem instruído e que possuem mais informações1 transmitidas de geração em geração ou por meio de pesquisas realizadas.

A minoria, 8,7%, nunca tinha ouvido falar desse tipo de planta até a entrega das mudas. Em resposta à terceira questão (Gráfico 3), 65,2% do público já experimentou e apreciou as PANCs doadas, enquanto 34,8% ainda não o fizeram. Por fim, na última questão (Gráfico 4) a maioria de 60,9% não teve dificuldade em cuidar e manter as plantas recebidas e nenhuma se perdeu neste grupo, um ponto positivo para incentivar os participantes a adotarem mais hábitos de cultivo de hortaliças para chegar em casa .

Até 21,7% dos entrevistados afirmaram que não era difícil para eles cultivar plantas, mas algumas foram perdidas. Finalmente, 4,4% tiveram problemas para manter as plantas e algumas morreram, o que é positivo, pois uma minoria relatou problemas de crescimento.

Figura 17- Entrega das mudas para os servidores do IFSP Câmpus Barretos.
Figura 17- Entrega das mudas para os servidores do IFSP Câmpus Barretos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

ANEXO PRINT DO FORMULÁRIO

Imagem

Figura 1- Horta em mandala do IFSP Câmpus Barretos Unidade Agrícola.
Figura 2- Estufa e mesa utilizadas para a confecção das mudas.
Figura 3- Estaquias de boldo submersa em água.
Figura 5- Produção das bandejas com sementes e substrato.
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Referências

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