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Living Lab: Uma metodologia entre Design Centrado no Usuário e Design Participativo

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Academic year: 2023

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Esta edição também contextualiza o engajamento do cidadão sobre o tema living labs e ações em cidades inteligentes e sustentáveis. Os chamados Urban Living Labs (ULL) focam especificamente na busca de soluções voltadas para o aumento da sustentabilidade urbana (BULKELEY et al., 2016).

Contextualização dos Living Labs

Por serem organizações motivadas principalmente pelo interesse de seus usuários, os Living Labs podem assumir diferentes configurações operacionais dependendo dos atores que os compõem. Segundo a rede EnoLL (201-), "Living Labs têm elementos comuns, mas diferentes implementações". 2014) mostram que os usuários podem assumir diferentes papéis, que influenciam e moldam a forma como os Living Labs operam e a inovação gerada por eles.

Considerações

Este estudo abre oportunidades para novas pesquisas, como a definição legal das parcerias público-privadas dos Living Labs, a revisão das formas de subsídios e isenções para as empresas participantes deste processo de inovação, os benefícios gerados a longo prazo (tanto para os cidadãos como para para empresas participantes) ou após o término do período de validação e lançamento do produto ou serviço desenvolvido nesses ambientes. A abordagem do Living Lab (LL) apoia a interação entre as partes interessadas, os chamados stakeholders, com o objetivo de criar novos serviços, produtos e inovações em geral (GIANG et al., 2017).

Possíveis interesses dos stakeholders de acordo com o papel desempenhado no LL

Os proprietários são responsáveis ​​por determinar os pontos-chave da LL e sua manutenção, por exemplo, o governo (NIITAMO et al., 2016). Cidades de todo o mundo se deparam com desafios que impulsionam o crescimento populacional e questões de sustentabilidade (ROBAYEST et al., 2021).

Comportamento do cidadão

Neste contexto, esta abordagem torna-se ainda mais interessante quando se trata de cidades inteligentes, pois a resolução de problemas torna-se um interesse comum para atores públicos e privados, que assim colaboram para co-projetar e co-desenvolver inovações com o objetivo de criar valor comum (FERRARIS et al., 2020). Esse é um ponto forte da inovação aberta, pois além de permitir o desenvolvimento de soluções em conjunto com diversos atores, agrega benefícios ao visar a participação do público afetado por essas soluções (FERRARIS et al., 2020).

Capacidade do cidadão

No entanto, um claro exemplo de inovação centrada no cidadão são as metodologias de ambientes conhecidos como living labs ou living labs. As metodologias de laboratório vivo que foram estabelecidas por meio da reunião de diferentes partes interessadas são geralmente sobre cocriação e.

Experiência do cidadão

Além disso, a inovação aberta possui uma característica importante que deve ser enfatizada no que diz respeito às cidades inteligentes.

Objetos de mudança para inovações na sociedade

Open innovation strategies, green policies and action plans for sustainable cities - challenges, opportunities and approaches. The city as an experimental environment: Identification, selection and activation of distributed knowledge in regional open innovation ecosystems.

Tipologia de habitats de inovação

Podemos dizer também que há uma conexão entre diferentes stakeholders para resolver o mesmo desafio (HOSSAIN, 2012). No entanto, para ter uma visão verdadeiramente abrangente e contextualizada do processo Living Lab, é necessária uma metodologia sólida que corresponda à prática estabelecida de inovação aberta.

Metodologia VIA para Living Labs

Principais etapas da metodologia VIA para Living Labs

Uma abordagem de gestão do conhecimento para a colaboração universidade-indústria em inovação aberta Procedia Economic Sand Finance. Inicialmente, foi viabilizado para esse fim o Laboratório de Inovação Urbana, que teve sua fase piloto realizada na Rua Vidal Ramos, no centro da cidade.

Rodrigo Rossoni presidente da ACIF

Das dez empresas que participaram do primeiro ciclo do programa, apenas uma não recebeu o certificado de participação por não ter atingido a pontuação mínima nos critérios citados. Duas empresas atenderam aos requisitos para certificação de participação no Programa, mas após a avaliação final não receberam a recomendação de escalabilidade, pois ainda precisam aprimorar suas soluções para o lançamento no mercado em larga escala.

Diego Brites Ramos - Diretor

Soluções recomendadas pelo LLF

Sigmais

Guilherme Azevedo - CTO Sigmais IoT

Manejebem

Caroline Pimenta - COO da Maneje-

WiFeed

Bruno Guimarães - CEO do WiFeed

Esse movimento teve o primeiro passo de materialização por meio do Laboratório de Inovação Urbana na Rua Vidal Ramos no centro de Florianópolis, que reuniu as iniciais. Os principais foram a confirmação do modelo de inovação aberta para desafios urbanos, a importância da gestão de projetos e a integração de diversos atores, públicos e privados.

Smartgreen

A primeira inovação naquele local foi a implantação de um projeto piloto de um sistema compartilhado de videomonitoramento envolvendo o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), a Secretaria Estadual de Segurança Pública, além de empresas como Seventh, Khronos, Intelbras, Teltec e Unifique. Com a implantação da rede municipal de pólos de inovação, houve uma convergência natural com o Laboratório de Inovação Urbana, pois uma das funções do modelo proposto pelo Governo do Estado de Santa Catarina considerava fundamental a implantação de um laboratório urbano .

Sandro N. Vieira - CEO da Smartgreen

Marcus, foi o principal articulador que colocou em prática a Lei Municipal de Inovação - elaborada em 2012 - após atuar como Superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de Florianópolis entre 2017/2020 na criação do Florianópolis e Rede Viva de inovação Florianópolis. Surgiu de um movimento da Vertical Conectividade (agora Vertical de Smart Cities) da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), divulgando a história de sucesso do Porto Maravilha no Rio de Janeiro, de Diego Ramos e Thaís Nahas.

Marcus Rocha

Outra questão fundamental é aumentar a integração entre os laboratórios de inovação urbana de todo o país, para que as soluções validadas em um local possam ser utilizadas em outras cidades, ampliando o potencial de escalabilidade das inovações validadas. A consultora Thaís Nahas, que acompanhou o funcionamento do Living Lab, tanto pela ACATE quanto pela Prefeitura de Florianópolis, também falou com a VIA Revista.

Thaís Nahas

Foi inaugurado em 2016 com o objetivo de falar sobre empreendedorismo e inovação de forma disruptiva. É um espaço de inovação que conecta ideias da comunidade com atores capazes de desenvolvê-las (LIVING LAB MS, 2021). O trabalho da LL visa engajar parceiros e empreendedores para consolidar a comunidade e fomentar o ecossistema de inovação e empreendedorismo no estado de Mato Grosso do Sul.

Campus Living Lab

PUC RS

Hub Internacional de De- senvolvimento Sustentável

Ambiente do HIDS

Living Lab PTI

Os living labs rurais têm um grande potencial para contribuir para o desenvolvimento regional, a integração dos cidadãos na sociedade da informação e a redução da distância digital entre áreas urbanas e rurais. O consórcio Collaboration at Rural – C@R, que pretende quebrar as barreiras do desenvolvimento rural através da implementação de living labs concebidos para ambientes rurais.

Fatores que influenciam o bem estar da população e os resultados do living lab rural

Quanto às ações, o foco dos laboratórios vivos participantes do C@R é a inovação no ambiente de negócios e para isso o consórcio desenvolveu uma plataforma colaborativa customizada para o trabalho e a vida no meio rural (GUZMAN et al, 2013). Living Labs para Áreas Rurais: Contextualizando Estruturas, Conceitos e Práticas de Living Lab. Sustentabilidade (Suíça), v.

Equipe junto aos colaboradores da CEASA tratando do Living Lab

A iniciativa foi pioneira no Brasil, sendo a primeira experiência de uma CEASA com um laboratório vivo para um teste eficiente e rápido em busca de soluções para um problema identificado. No entanto, cerca de 10 toneladas de resíduos orgânicos são descartadas em aterros sanitários todos os dias, explica Gilmar Jacobowski, diretor-presidente da CEASA/CS.

Gilmar Jacobowski - Diretor - Presidente

Inicialmente, considerou-se que são destinados ao programa Mesa Brasil SESC produtos hortofrutícolas sem valor comercial, mas em perfeitas condições para consumo humano. Nesse contexto e de acordo com Gascó (2017), os laboratórios vivos proporcionam ao setor público a oportunidade de conhecer organizações do setor privado que atuam como intermediários de inovação.

Os desafios partiram da percepção interna do qua-

Com este objetivo, criaram-se condições para a melhoria das propostas baseadas na experiência do utilizador, tendo a solução ganho reconhecimento e conseguido mitigar ou resolver eficazmente os desafios percecionados.

A seleção das soluções

Edmilson Costa Moreira - Diretor de

Metodologia VIA Living Lab Agroinovação - SC

As empresas participantes

Empresa Resultados

Fundada em novembro de 2006, a European Network of Living Labs (ENoLL) é a associação internacional de Living Labs com referência na Europa e no mundo, apresentando na altura uma abordagem europeia aos Living Labs. Além disso, a rede tem mais de 300 Living Labs que historicamente foram marcados e não são membros ativos.

Algumas das perguntas fre- quentes realizadas

Os membros plenos são organizações com personalidade corporativa que representam um Living Lab devidamente selecionado de acordo com o processo de seleção da ENoLL. Os membros aderentes são organizações representativas de um Living Lab devidamente selecionado de acordo com o processo de seleção da ENoLL.

City of Future Living Lab

Hospital San Raffaele que abriga o centro de pesquisa do City of Future Living Lab

Living Lab da Universidade de Guadalajara

Universidad De Guadalajara

Botnia Living Lab

Este LL é baseado na abordagem quadruple helix, ou seja, incluir representantes do setor público, universidades, empresas e pessoas no processo de inovação. Para LL, o envolvimento de diferentes atores no processo de inovação proporciona uma compreensão mais profunda do mercado de inovação, bem como uma maior compreensão da inovação pelo mercado, o que leva a uma maior utilização (BOTNIA LIVING LAB, 2021).

Tokyo Virtual Living Lab

Em contraste com os LLs tradicionais, o Tokyo Virtual Living Lab está incorporado em um ambiente de rede 3D virtual com vários usuários, em vez do mundo real. Portanto, a LL pode ser acessada por qualquer pessoa, de qualquer lugar, a qualquer hora (PRENDINGER et al., 2013).

Denver Living Lab

AMS Institute

Como o produto é implementado em um ambiente real e confirmado pelos atores envolvidos, é mais provável que ele seja aceito de forma tranquila e rápida por todos os envolvidos e, consequentemente, tenha rapidamente um grande impacto na cidade (AMS INSTITUTE, 2021).

Copenhagen Solution Lab

Beskikbaar: . Beskikbaar: .

No âmbito da Câmara Bra- sileira da Indústria 4.0 qual

O que é sociedade 5.0 e como ela se relaciona com

A Sociedade 5.0, de maioria idosa, também necessita não só de requalificação de mão de obra experiente (envelhecimento saudável), mas também de mão de obra mais qualificada. A figura abaixo mostra a lista dos principais componentes da sociedade 5.0, seus principais desafios e a comparação da previsão populacional para Brasil e Japão nos anos de 2030 e 2060.

Como as cidades inteligen- tes e sustentáveis fazem

Quais os desafios para que as cidades incorporem estas so-

Como os living labs po- dem atuar neste cenário de

Quais os exemplos que po- dem ser citados que venham

Daniela Mattar

Tecnologista do Depar- tamento de Ciências

Laboratório Urbano Vivo Soluções Construtivas Inteligentes

LCI - Coppe/ UFRJ

Aqui apresentamos três importantes práticas voltadas para o desenvolvimento de cidades que valorizam a sustentabilidade e utilizam o escopo de um Living Lab. compreender os fatores que influenciam o comportamento dos usuários e suas interações sociais;. vi) Adaptabilidade entre as construções e o seu meio envolvente através da conceção de métodos e processos que garantam a sua capacidade de adaptação às novas necessidades dos utilizadores e às flutuações ambientais; vii) Planeamento da vida útil, desconstrução selectiva e economia circular; viii) Desenvolvimento de tecnologias inovadoras e sustentáveis ​​de argamassas e revestimentos. Dentre as possíveis ações do Laboratório Urbano Vivo estão listadas:. i) Uso de materiais sustentáveis, avançados e inteligentes na construção civil; ii) Desenvolvimento de soluções construtivas inovadoras e inteligentes, incluindo impressão 3D, geração descentralizada de energia, canteiro sustentável, etc.; iii) Desenvolvimento de soluções multifuncionais, sistemas adaptativos ou ativos, IoT aplicada a edifícios; 4).

Living Lab C

LCI - A Coppe/UFRJ incentiva e organiza redes de inovação abertas e colaborativas no tema de soluções construtivas inteligentes, inovadoras, inclusivas e sustentáveis. O objetivo do Laboratório é criar um ecossistema centrado no usuário que integre processos simultâneos de pesquisa e desenvolvimento e promova a colaboração entre agentes da sociedade, indústria e instituições públicas e privadas.

Helena Carasek - Pró-reitora adjunta de Pesquisa e Inova-

Professora da Escola de Enge- nharia Civil e Ambiental da UFG

Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer

Tatiane De Vietro - pesquisadora associada

Atualmente, são utilizadas diferentes abordagens que convidam à participação ativa das pessoas em habitats de inovação. Construir espaços colaborativos também é uma estratégia para promover engajamento e envolvimento em habitats de inovação.

Station F

Como diferencial, os serviços dos Centros de Eficiência, que se dividem em especialistas e locais. A necessidade dos Núcleos de Eficiência em Sustentabilidade Urbana focarem em soluções inovadoras e/ou tecnológicas está relacionada à afirmação de que cada novo tipo de tecnologia possui vulnerabilidades específicas.

Tipologias de habitats de inovação considerando a atuação dos Centros de Eficiência

No âmbito do Departamento de Ciências Naturais (DECIN) - Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF), o Centro de Eficiência em Sustentabilidade Urbana visa promover a avaliação, validação e simulação de soluções tecnológicas climáticas que apoiem a redução das emissões de carbono. e promover a transição para uma economia verde e 4.0.

Tipos de Centros de Eficiência em Sustentabilidade Urbana

Serviços dos Centros de Eficiência em Sustentabilidade Urbana

Assim, os serviços dos centros visam oportunizar a experimentação com evidências de soluções inovadoras que possam ser replicadas e adaptadas e, mais do que isso, consideradas para uso efetivo nas cidades e que afetem a eficácia da gestão pública e dos cidadãos. Qualidade de vida. Savio Tulio Oselieri Raeder, Diretor de Ciências Naturais do Departamento de Ciências Naturais - DECIN - Secretaria de Pesquisa e Formação Científica - SEPEF do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI conversou com a VIA Revista e explicou as estratégias do MCTI.

Quais são as estratégias atuais do MCTI para o de-

No entanto, os serviços dos centros devem estar alinhados com as propostas de Cooley e Kohl (2005) para classificações scale-up que consideram três tipos de dimensionamento para soluções de cidades inteligentes, a saber: implementação, expansão e replicação. Estes se enquadram na proposta dos serviços oferecidos pelos Centros de Eficiência da Sustentabilidade Urbana por envolverem i) implementação considerando a proposta de cidade inteligente para potenciais clientes ou business-to-business, ii) expansão buscando trazer mais parceiros, usuários e funcionalidades da solução ou mesmo alargar a área geográfica onde é utilizada, e iii) replicar para que a solução possa ser implementada noutro contexto.

Savio Tulio Oselieri Raeder Diretor de Ciências da Na-

Qual a importância de políti- cas públicas para o fomento

Quais os desafios do plane- jamento urbano integrado

E, finalmente, o desafio global de neutralizar as emissões de gases de efeito estufa e desenvolver tecnologias climáticas para mitigar a emergência climática urgente. Mais informação para aprofundar esta temática pode ser obtida junto do Sistema Nacional de Registo de Emissões (SIRENE).

Como incluir o cidadão como partícipe no desen-

O que esperar das cidades no futuro?

Análise da maturidade re- gulatória

Legislações Existentes

Legislações Influenciadoras

Legislações Futuras

Priorização dos objetivos

O uso do sandbox deve ser definido com base em um ou mais problemas, que estão alinhados com uma solução adequada (muitas vezes ligada à tecnologia) que por sua vez pode ser amparada por condições políticas favoráveis, ou que segundo os gestores públicos podem ser favoráveis tornar-se .

Identificação de barreiras regulatórios para a inovação

Avaliação de alternativas

Além disso, destaca-se o fato de Living Labs ser e ser um fenômeno europeu (SCHHRMAN, MAREZ, BALLON, 2014). Mas, como mostra a European Network of Living Labs (ENoLL), há presença de Living Labs em países como Armênia, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, China, Croácia, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha , Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Coreia do Sul, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Rússia, Sérvia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan, Tunísia, Turquia e Grã-Bretanha (ENoLL, 2021).

Living Labs ligados a European Network of Living Labs

Na verdade, a prática dos Living Labs vai operar no chamado “vale da morte”. que segundo Jucevicius et al., 2016) se posiciona justamente entre a pesquisa e o mercado. Outra tendência que ganha força com a aplicação de Living Labs vai além do movimento colaborativo.

Como o Brasil pode se diferenciar com as práticas de um li- ving lab?

Como as cidades se benefi- ciam?

Quais são as tendências em living labs no mundo?

Quais desafios ainda exis- tem?

Josep Miquel Piqué

Estação Conhecimento

Referências

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These concerns are not anymore a negligible distribution grid integration issue (e.g. voltage regulation problem, poor quality of the energy injected in grid) that experts tended