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LIVRO DIDÁTICO E ATIVIDADES LÚDICAS - UEFS

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Academic year: 2023

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S237l Livro didático e atividades lúdicas: uma combinação relevante para o ensino-aprendizagem de conteúdos de astronomia./ Soronaide. Esta tese analisou a combinação do livro didático de geografia com atividades textuais no ensino-aprendizagem de conteúdos de astronomia no 6º ano do ensino fundamental.

ATIVIDADES LÚDICAS

Neste contexto, quando realizamos uma intervenção pedagógica em sala de aula que envolve animação e sentimento de alegria, desenvolvemos uma atividade lúdica. A atividade lúdica pode ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que pretenda proporcionar interação.

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

A aprendizagem é, portanto, um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento de funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.

PERCURSO METODOLÓGICO DA PESQUISA

  • Mãos na Massa
  • Eu vivo sempre no mundo da Lua
  • Roda de Astronomia
  • Segundo Teste de Compreensão
  • Explorando o Universo
  • Terceiro e Quarto Testes de Compreensão

Para refletir sobre todos os temas de astronomia que estão sendo trabalhados nas aulas, foram realizadas mais duas atividades lúdicas: “A Roda da Astronomia” e o jogo de tabuleiro “Explorando o Universo”. A segunda prova de compreensão (Anexo C) ocorreu após o estudo de todos os temas de astronomia e foi projetada para avaliar o nível de evolução e apropriação do novo conteúdo - utilizando o livro didático como recurso e a produção das três atividades do jogo - e as relações com conhecimento prévio dos alunos. Em termos de contexto, optamos por desenvolver um jogo como produto educacional do Programa de Pós-Graduação em Astronomia e o chamamos de “Explorando o Universo”.

Após a utilização de atividades lúdicas e associadas ao livro didático através do papel mediador do professor, com a metodologia que melhor se adapta às necessidades dos alunos para aprender o conteúdo de Astronomia, os alunos receberam a terceira e quarta provas com o objetivo de avaliar os conceitos adquiridos em Astronomia. Após, trataremos da análise das aulas com a utilização do livro didático e das atividades lúdicas como instrumentos de mediação no processo de ensino-aprendizagem do conteúdo de Astronomia.

ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA

Universo

Atualmente, o big bang é a teoria mais aceita no meio acadêmico para explicar a formação do universo. Segundo esta teoria, o Universo era muito compacto no passado, com alta densidade e alta temperatura, e numa fase de Big-Bang foi libertada energia de transição que levou à expansão repentina do Universo. Pelo contrário, o Big Bang e a expansão que se lhe seguiu marcam o início e a expansão do próprio espaço.

Desta forma, os livros didáticos ainda descaracterizam a teoria do Big-Bang como um big bang, em vez de uma rápida expansão cósmica de um universo primitivo, denso, quente e irregular. Imaginavam também que ela estava no centro do Universo e que, portanto, todas as outras estrelas giravam em torno dela.

Sistema Solar

O formato da Terra é outro problema, muitos livros didáticos insistem em dizer que nosso planeta é redondo ou esférico, como no L8º (p.72). Outro exemplo para este tema é ao explicar um dos efeitos do movimento rotacional (dias e noites), os livros didáticos expõem uma afirmação falsa ao garantir que a Terra é redonda. Porém, podemos dizer que a Terra é aproximadamente esférica, pois a forma geométrica mais semelhante à do nosso planeta é um geóide.

As Figuras 08 e 09 mostram dois erros sobre o trânsito de Plutão encontrados em dois livros didáticos analisados ​​nas sessões de reportagem. A Figura 09 mostra um relatório sobre Plutão de L9º (p.42) e logo no título ocorre o erro, a palavra “Rebaixamento” dá uma conotação de inferioridade às estrelas que não são planetas.

Movimentos da Terra

Para compreender como surgem as estações, o aluno deve compreender esta relação entre o movimento “translacional” e a inclinação do eixo da Terra. Para isso, vários livros adaptam a imagem clássica das estações (exemplo na Figura 12), e as datas das estações são especificadas na própria imagem ou na explicação do tema, mas isso não é correto, pois a. Apenas L4º (p. 75) e L7º (p. 74), cujas imagens se encontram respectivamente nas Figuras 13 e 14, dão uma ressalva sobre as datas aproximadas de início das temporadas.

Portanto, a maioria dos livros didáticos, quando mencionam os movimentos da terra, levam o aluno ao entendimento errado de que a duração é constante, precisa, e não deixam muito clara a associação do movimento "translacional" com o eixo de inclinação da Terra com o nível da órbita, pela existência das estações.

Fases da Lua e Eclipses

O período de duas fases consecutivas da Lua é denominado Mês Sinódico da Lunação e dura cerca de 29 dias. Assim, todos os dias vemos um formato diferente da Lua, mas costumamos chamar quatro fases do ciclo lunar: Lua Nova, Quarto Minguante, Lua Cheia e Quarto Minguante. Quanto às fases da Lua, a forma como costumam ser chamadas no ciclo lunar: Lua Nova, Quarto Minguante, Lua Cheia e Quarto Minguante, o L3º (p.84), afirma no texto que “o curso completo de uma das quatro fases uma após a outra.

Portanto, não podemos afirmar que cada etapa dura sete dias como apresentam os livros didáticos. Portanto, é a transição para iniciar uma das fases seguintes, a Lua Nova, o Primeiro Quarto, a Lua Cheia e o Último Quarto, que dura aproximadamente sete dias e não há menção à duração de cada uma dessas fases.

Orientação e Localização

Isto é, na região do Ártico, as linhas do campo magnético da Terra geralmente apontam para baixo, na superfície da Terra. Ou seja, as linhas do campo magnético da Terra nesta região geralmente apontam para cima, longe da superfície terrestre. Ainda não existe uma explicação convincente para o magnetismo da Terra, acredita-se que este fenômeno seja proveniente do núcleo da Terra, é como se existisse uma faixa magnetizada no centro da Terra.

Na Figura 22 vemos a representação do eixo dipolo (MM), do eixo de rotação (RR) e dos pólos geográfico e magnético da Terra. As imagens utilizadas foram: do globo e planisférios identificando as linhas imaginárias da terra.

Uma Breve Discussão dos Critérios de Análise do Livro

Os livros de geografia trabalharam na abordagem da localização na explicação com o globo e o planisfério, mas na maioria das vezes não é um conteúdo de fácil compreensão e compreensão para os alunos do sexto ano do ensino fundamental, pois afeta a formação do pensando Resumo da criança3. Portanto, é fundamental que os livros proponham atividades lúdicas que possibilitem ao aluno analisar e argumentar situações-problema para a formação do raciocínio hipotético-dedutivo. A ordem das disciplinas de astronomia nos livros didáticos, mostrada nas Figuras 27 e 28, deve, portanto, ser considerada pelos autores deste recurso didático como a mais sistematizada, devido às poucas mudanças observadas entre os livros impressos neste século e em meados do século passado. século. século.

Há também a subutilização das figuras, que muitas vezes não são mencionadas em nenhum texto explicativo, como se fossem um detalhe do desenho, e não especificamente um recurso didático para o conhecimento dos conteúdos de astronomia. Os livros didáticos não valorizam atividades que incentivem o trabalho lúdico em sala de aula, pois dos nove livros analisados, apenas quatro propõem práticas experimentais ou jogos, como: construir uma bússola, simular o eixo e o movimento da Terra com isopor ou fruta, desenhar e aplicando jogo.

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

Mãos na massa

Iniciamos nossa atividade lúdica na etapa de motivação com uma discussão informal e pedimos aos alunos que desenhassem no quadro como viam a lua no céu. Na etapa prática do Mãos na Massa fomos até a praça de alimentação da escola, dividimos a turma em dois grupos, os alunos ficaram em volta das mesas com as tigelas e produtos. Com a massa pronta, os alunos tiveram que distribuí-la para que todos tivessem uma pequena quantidade para colorir com corante alimentício e depois expor as fases da Lua (Figura 33).

Esta fase de divisão da massa foi a fase com maior intervenção da professora para resolução de conflitos, devido ao sentimento egocêntrico. A atividade foi pensada com o objetivo de promover a participação ativa e efetiva do educando para que pudesse aprimorar a construção do conhecimento sobre as fases da lua, e teve êxito.

Eu vivo sempre no mundo da Lua

Na segunda atividade lúdica, utilizamos desenhos infantis e jovens como ferramenta de comunicação para que os alunos conhecessem os principais movimentos da Terra e do sistema solar. Primeiramente, ocorreu uma conversa informal para motivar e sensibilizar os alunos sobre os vídeos e seus personagens, e os alunos copiaram perguntas para responder após assistirem cada desenho animado. Não quero assistir Luna, sempre assisto com minha prima de 5 anos de quem sou babá." Ela se esforçou para enfatizar que sua prima era mais nova e deu a entender que por causa da companhia, era um obrigação de assistir aos desenhos em casa, e não porque gostasse.

Após o término da apresentação de cada vídeo, paramos para discutir o enredo dos desenhos e conectá-lo às perguntas feitas no início da aula e aos tópicos de astronomia vistos anteriormente (Figura 35). Portanto, a intervenção pedagógica destes alunos não trouxe avanços no conhecimento de temas astronômicos.

Roda de Astronomia

Para que a leitura dos livros citados fosse expressiva para o aluno e também possível de ser realizada, selecionamos o livro inteiro ou apenas um capítulo, levando em consideração o tempo estimado de 30 minutos para esta fase da Roda Astronômica e o desenvolvimento. de alunos ao longo do curso.pesquisa. Durante a leitura dos livros, os grupos fizeram inferências a partir do que estava no texto sobre o que estudaram. Portanto, o conhecimento prévio dos conceitos da Astronomia foi importante para que o aluno exercitasse as principais ações de interpretação, sempre interagindo com o texto e fazendo suas próprias considerações para compreensão do texto.

Mas as intervenções do professor foram necessárias principalmente para analisar o que era insuficientemente abordado nos livros infantis sobre temas de astronomia e para mediar a formação do conhecimento científico. Para finalizar o Círculo de Astronomia, os alunos compartilharam suas interpretações, impressões e trechos preferidos dos livros de Astronomia (Figura 37) e em seguida a professora sistematizou o conteúdo de Astronomia com as explicações dos textos dos alunos.

Explorando o Universo

Portanto, o domínio da leitura e da escrita nos dá uma vantagem na formação de alunos com maior autonomia. As crianças devem ter recursos internos ou externos suficientes para realizar toda ou pelo menos parte desta tarefa. Espaço, Sistema Solar, Lua, Movimento da Terra, Orientação e Localização para que o aluno tenha recursos internos adequados para a realização da atividade.

Dessa forma, os alunos construíram seus signos internos e deixaram de depender de signos externos. Portanto, o jogo foi uma ferramenta de mediação e motivou a participação ativa e efetiva do aluno, e com a intervenção pedagógica do professor ele se desenvolveu.

Análise dos testes de compreensão

Pergunta: O que se formou na Lua a partir do intenso bombardeio de meteoróides durante a formação do Sistema Solar. Em 2006, durante a vigésima sexta reunião da União Astronômica Internacional (IAU), um planeta do Sistema Solar foi reclassificado como planeta anão. Os corpos menores são relíquias que ainda preservam as condições físicas e químicas primitivas do sistema solar.

Referências

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