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Lusofonia e Interculturalidade.indb - (www.pgcl.uenf.br).

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Academic year: 2023

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Em 2003, foi criada no Brasil a revista científica Anuário Internacional de Comunicação Lusófona. 8 Só em 2007 começou a ser editado em Portugal o Anuário Internacional da Comunicação Lusófona, numa parceria entre a Sopcom e o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho.

A Lusofonia em novas formas de comunicação e novas textualidades

2 Sobre mídias digitais Escrevi o artigo "Mídias digitais: hibridismo, interatividade, multimodalidade", na Revista de Comunicação e Linguagens (Martins, 2012). Hoje, por exemplo, ler o jornal, ver televisão ou ir às exposições de um museu virtual são exercícios de comunicação que incluem práticas de navegação na web.

A Lusofonia como fl uxo narrativo

O continuum do curso de um fluxo (de uma vida) é, portanto, uma abstração, uma realização, uma reificação. Porque sempre pode ser de tirar o fôlego, o equilíbrio do curso de um riacho não pode falhar em meio a uma turbulência (em suma, em meio à turbulência da vida).

A travessia lusófona

A passagem nos fala de uma experiência controlada, dominada, sem mistério nem magia, portanto sem poesia. Portanto, a transição que os povos lusófonos da área lusófona são chamados a fazer é a de um mobi-.

Um Museu Virtual da Lusofonia – práticas híbridas de inovação e interação transculturais

Desta forma, o acesso às redes de comunicação digital é negado à maioria dos cidadãos lusófonos 31. E é este o sentido que o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho atribui ao projeto em curso do Museu Virtual da Lusofonia (http://www.comunicacao.uminho.pt/cecs/ .publicacoes.asp?startAt=2&categoryID=1056).

NARRATIVES OF LUSOPHONY: MEMORY AND IDENTITY IN THE BRAZILIAN TELENOVELA

Introdução

1 Deve-se notar que esse argumento de Odin encontra base empírica em minhas observações sobre a telenovela como narrativa da nação. Descobrir esse recurso é como uma "alavanca" que pode ser acionada para frear conflitos destrutivos, ativar círculos virtuosos comprometidos com a cooperação e construir as bases de uma esfera pública global.

Narrativas televisivas e memória social

Isso levanta a questão da capacidade e autoridade da televisão para atuar como agente da memória coletiva, uma vez que os limites das coletividades tornaram-se indissociáveis ​​do uso desse meio. Nos gêneros midiáticos (notícia, documentário, docudrama, ficção), nos processos de produção-recepção (culturas e classes sociais) e nas diversas mídias (televisão, impressos, rádio, mídias digitais) há espaços e lugares privilegiados nos quais a memória da nação é dito.

A fi cção televisiva como memória social e afetiva

Por fim, a minissérie Subúrbio (Globo) mostrou o cotidiano de uma comunidade negra da periferia do Rio de Janeiro na década de 1990. Uma história da novela foi relembrada e transmitida pela memória social na forma de uma história cantada, dançada, coreografada e desfilada por uma escola de samba. Seria apropriado falar de uma 'história popular na televisão' formada pelo cruzamento de exercícios de dramatização, condensação argumentativa, simplificação, tratamento dúctil do passado e partilha, como espaço de mediação, de um.

A modo de conclusão

Para dar a coñecer o personaxe deste conto, unha pequena película chamada Galicia, perdida na Guerra Civil española, botamos man dun aprecio. 77 pode atopalo en Covilhá e no Congreso Lusocom celebrado en 2004 ao abeiro da Universidade de Beira Interior. O proceso e os materiais de traballo, aos que chamamos "fontes" e que poden seguirse en detalle na Investigación, son 1) a cinta de 8 minutos que se estivo exhibindo ata o de agora como se coñecen todas da película Galicia 2.

WOMEN’S STORIES WITHIN CONTEMPORARY BRAZIL

THE HEROINES OF TODAY

A promoção midiática dos desprivilegiados

O ponto de convergência desse conjunto é que o cenário, com algumas variações, se localiza na periferia, na favela ou, pelo menos, em condições precárias de moradia, e seus personagens são oriundos de camadas menos favorecidas da população brasileira, sofrendo diversas formas de exclusão social – especialmente classe, gênero e raça. A utilização de depoimentos de pessoas "comuns", principalmente das classes menos favorecidas, também tem sido recorrente na mídia impressa. Uma ilustração desse tipo de material é a reportagem, publicada no jornal Zero Hora, composta por cinco trajetórias de vida.

A voz das mulheres do Brasil contemporâneo

Aí você percebe que tem que cuidar, que depende de você, tem que ter atitude. Além de identificar um personagem heroico nas narrativas identitárias, mas partindo do cotidiano, observamos seu entrelaçamento com a presença de características narrativas melodramáticas. Características típicas da narrativa melodramática, onde todos os conflitos são superados em nome do amor, da virtude e da justiça.

Para concluir

Dessa forma, vemos uma convergência entre os valores e modo de contar dos informantes e aqueles presentes em muitos relatos biográficos que circulam na grande mídia, principalmente na televisão, que é justamente um dos meios mais citados e atuais na vida dos entrevistados 9. No entanto, as interseções entre as histórias midiatizadas e as vozes dos informantes não podem ser compreendidas por uma lógica linear e unidirecional, ou seja, devido a mudanças nos atores sociais causadas diretamente pela mídia. 9 Após contar as histórias pessoais, foi aplicado um questionário socioeconômico com perguntas sobre consumo e hábitos de mídia, uma vez que sua presença na vida dos informantes não foi questionada diretamente.

IF LUSOPHONY IS A DREAM, WHO IS THE DREAMER? A POETICAL LUSOPHONY OR A LUSOPHONE POETRY

Aurélia Donzelli questiona o sonho da Lusofonia e o tema do sonho em Língua, Ideologia e Homem: Novas Intervenções na Aprendizagem da Língua Portuguesa em Timor-Leste. O que Donzelli discute é o caráter dicotômico da lusofonia e das políticas de expansão linguística: inocentes no desejo de que todos façam parte do sonho e impositivas no mesmo desejo. Na criatividade poética, artística, não há dúvidas, desconfianças, avanços e recuos de políticas e conceitos que se revelam, ocultam ou ocultam nos países de língua portuguesa.

LIMINALITY AND DECENTERING

LUSOPHONE IDENTITIES AND THEIR NARRATIVES

Lusofonia

"Interfaces da lusofonia", iniciativa no âmbito do projeto de investigação "Narrativas de identidade e memória social: a (re)construção da lusofonia em contextos interculturais" 2 do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) 3, é um excelente exemplo do interesse e da convergência da comunidade científica e do seu presidente, Moisés de Lemos Martins, tem dado um valioso e diversificado contributo para o traçado deste rio lusófono 4. Fernando Cristóvão foi um dos principais cartógrafos da Lusofonia 5, com o dicionário temático da Lusofonia (Cristóvão, 2005) e Da Lusitanidade à Lusofonia (Cristóvão, 2008). 131 pela sua posterior proposta dos três Círculos da Lusofonia, "três círculos concêntricos de independência e solidariedade", que eu gostaria de chamar:.

Literatura

Vive a dupla vocação do desejo de ser diferente (original, único, surpreendente) e do desejo (in)confessado de se assemelhar ao(s) modelo(s) que escolhe, à tradição e ao background com que se identifica. Nesse trânsito, ele se esculpe e se escreve em luto pela perda vivida, eufórico pela novidade que ela acarreta, apaziguado pela memória preservada: constitui-se como detalhe ou signo dos programas estéticos que codifica e cristaliza, que passa. e no qual ela se metamorfoseia. . António Vieira, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Cesário Verde, etc.) contrastam surpreendentemente com tão poucas presenças e uma delas (António Ferreira).

Literaturas Lusó fonas

134. António Vieira, Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco, Cesário Verde, etc.) contrastam surpreendentemente com tão poucas presenças e uma delas (António Ferreira). A elaboração de uma mitologia sagrada e messiânica que coloque a comunidade "sob o signo de...", repetida nos seus símbolos (bandeira, hino, museologia, etc.) vontade de Deus…”, na voz de Amália), tomará o imaginário cristão como o seu eixo mais central. Exotismo discursivo e neologismo radical ou de fusão (Macandumba (Vieira, 1978), Pensatempos (Couto, 2005), ou Estórias Abensonhadas (Couto, 1994), reescrita, paródia (Quybyrycas (Frebatus, 197) Quadros, apagamento em Os Lusíadas (Camões ou Jaime Bunda (Pepetela, 2001) a reinventar o icónico James Bond, etc.) e a recreação, por um lado.

Problemas para o(s) Cânone(s) da(s) Literatura(s) Lusófona(s) Percorridas as etapas que a questão enunciada em título por esta comu-

38 Fernando Cristóvão propõe o modelo de uma "antologia multiculturalista e lusófona ideal" organizada proporcionalmente, um Thesaurus de autores lusófonos "a editar numa colecção de prestígio e a distribuir internacionalmente" (Cristóvão, 2008: 41). Na obra do autor, apenas estes dois livros seriam suficientes para demonstrar o profundo trabalho de arqueologia e construção identitária no quadro de uma literatura emergente, moçambicana, mas também que se renova no leito dos anteriores 40. O diálogo que eles manter com seus descendentes (Eliot sendo eles de outras literaturas nacionais e/ou transnacionais, permite-nos tomá-los no material acadêmico, como só de uma literatura nacional, obriga-nos a entrincheirar-se em ambos, impede-nos, no primeiro caso, de estar na literatura mais recente do país por filiações e memória estética e/ou pertencer à literatura portuguesa por falta de informação cultural que a torne compreensível.

THE NEED TO DECONSTRUCT THE

LUSOCENTRIC MISUNDERSTANDING”

Ponto de partida

É também uma comunidade de culturas que se dirige a um espaço fragmentado, espalhado por diferentes latitudes e longitudes do globo, onde vivem cidadãos de diferentes etnias e com diferentes modos de vida (Ibidem). É, portanto, uma comunidade que expressa o valor da diversidade através de suas diferentes culturas. Claro que este é um ponto de vista muito discutível, já que o autor chama de “irritados” (Bloom) aqueles que procuram apresentar um discurso alternativo ao das correntes dominantes, nomeadamente quando esse discurso procura unir os seus autores ao seu próprio passado .

O “equívoco lusocêntrico”

A épica

Segundo Mattoso (ibidem:35), "a influência de Os Lusíadas no imaginário nacional é tal que se torna difícil exagerá-la...". Porém, foi Godinho (1984) quem apontou que Os Lusíadas reuniam em seus versos a exaltação e, ao mesmo tempo, a condenação da expansão imperialista. Esta é obviamente uma visão unidimensional de Os Lusíadas, pois ignora a componente crítica desta obra relativamente às conquistas dos portugueses.

O melodrama

A esse respeito, afirmou Fernández-Armesto. O contraste entre a amplitude do império português e as dimensões modestas da metrópole representa (...) um dos contrastes mais enigmáticos da história do mundo." expansão na lógica da história universal e afirmar que representa um motivo de orgulho nacional: "Os europeus ocidentais - poucos europeus são mais ocidentais do que os portugueses - gostam de se felicitar pela forma como moldaram o passado e o presente do seu continente". E esta própria celebração do passado, ao insistir na produção de discursos épicos e ao mesmo tempo na autoglorificação no mesmo género narrativo, contribui para a ideia de Lusofonia, que é completamente falsa: aquela que insiste em sonhar. um império que transcende seu tempo histórico. É considerado o maior nome do romantismo brasileiro, pois incorporou a ideia de Brasil à literatura de seu país.

Migrações no espaço da lusofonia

Em relação ao caso descrito por Estrela, é de realçar que, para além da comunidade brasileira, entre as mais representadas em Portugal estavam as comunidades cabo-verdiana (48.845 indivíduos), angolana (26.557 indivíduos) e guineense (22.945 indivíduos). 2009 (Lopes, 2011). Além de representar um valioso contingente de recursos humanos qualificados, é um assunto em que o Brasil ainda se destaca. A desconfiança a que estão sujeitos, sobretudo nos países africanos de língua oficial portuguesa, também dificulta o trato de questões práticas - como obtenção de documentação, autorizações, vistos, etc.

O Acordo Ortográfi co

Embora o debate em torno do acordo ortográfico se concentre fortemente em questões de política linguística, questões culturais também podem ser levantadas. Os autores prosseguem a sua reflexão e defendem que a língua portuguesa torna todos os que a falam lusófonos, razão aparentemente suficiente para um consenso sobre a implementação do acordo ortográfico. Vale a pena terminar esta breve reflexão sobre o processo de implementação do acordo ortográfico da língua portuguesa, referindo que este nada mais é do que um reflexo do estado em que se encontra a comunidade lusófona: numa lenta e paciente construção conseguida através a síntese de várias contradições.

Um novo ponto de partida: a desconstrução do “equívoco lusocêntrico”

Para uma abordagem crítica da cultura e dos media, ver Porto: Centro de Comunicação e Estudos Sociais e Campo das Letras, pp. memória social: hegemonia e controvérsia nas representações sociais da história. Os Descobrimentos e a Economia Mundial – Volume I (2ª edição). Eds), Lusofonia and Networked Society, VIII Anuário Internacional da Comunicação Lusófona. Budapeste: New Mandate Publishers, pp. 2008) A Ciência das Histórias: Uma Introdução à Psicologia Narrativa.

CITZENSHIP AND COMMUNICATION IN THE MILLENIUM CRISIS

Mas o processo de criação de uma comunidade acadêmica mundial no campo do conhecimento da comunicação surgiu somente após a Segunda Guerra Mundial, obviamente contaminada pela dinâmica da Guerra Fria. Outra evidência contundente foi a criação de uma espécie de "gueto hispânico" nos congressos bienais da AIERI. Assim, estavam criadas as condições mínimas para a constituição de uma confederação ibero-americana de ciências da comunicação, beneficiando do legado acumulado pelos nossos pioneiros.

LANGUAGE POLICY: NO MAN’S LAND, LAND OF ALL Notes from a Mozambican Observation Post

The first front dates back to a summer course on Portuguese politics in Africa and Europe, held by the University of Lisbon in Arrábida (1998), under the transdiscipline of Applied Linguistics, where it was suggested (work published in 2002) the construction of a convergence of language planning , which I believe is a scientific theory, and language policy ('indigenized' theory), which is practice. In this interface of Applied Linguistics, located in no man's land, because the border proximity of language planning and policy creates that special space of belonging and reflection by all, I hereby want to return the supporting themes of the ecological system of language Portuguese. , among others, the question of the language of custody, the question of the methodological paradigm for this type of research, the question of naturalization of the language and their uses, the replacement of an official language of wider communication for each other and the topic of language death . . As a result of the planning and linguistic policy, the second front leads us to creation, and so I intend to reflect on the transdisciplinary concept of 'Lusophony' that of 'terra nullius', a concept that requires conceptualization and operationalism, seeking to discuss the edges of the topic, which, like language planning, are extremely socially, culturally and historically interconnected and which permeate the issues addressed in the first front of this communication.

Referências

Documentos relacionados

Desta forma pode-se concluir que ambas formas de reprodução, natural e induzida foram eficientes e podem ser utilizadas na obtenção de ovos e larvas de Hoplias malabaricus e que