XXXI Congresso de Iniciação Científica
MANEJO DO FEIJÃO COMUM COM APLICAÇÃO DE FISIOATIVADORES NO SULCO DE SEMEADURA
Hariane Luiz Santos, Davi da Silva Sartori, Marcelo de Almeida Silva. UNESP - Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, Engenharia Agronômica, harianeluiz@gmail.com, PIBIC.
Palavras Chave: Phaseolus vulgaris L., bioestimulantes, tratamento de sementes.
Introdução
Sementes de feijão comum podem reduzir rapidamente a sua qualidade e, consequentemente, a germinação e a produção no campo. Desta forma, o uso de tecnologias modernas, como os fisioativadores, vem se tornando progressivamente necessário.
Objetivo
Comparar o efeito de doses de dois fisioativadores aplicados no sulco de semeadura com o tratamento de sementes (TS) tradicional associado com Biozyme®, por meio de avaliações da germinação, de variáveis morfológicas e de produtividade na cultura do feijão.
Material e Métodos
O ensaio foi conduzido na safra 2018/2019, em Botucatu - SP. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, constituído por 10 tratamentos, com seis repetições. Os tratamentos consistiram de (T1) testemunha absoluta, (T2) testemunha com TS e sem aplicação de produtos no sulco de semeadura, (T3), (T4) e (T5) tratamentos com TS e doses crescentes de um fertilizante foliar mineral misto (Biozyme® a 200 mL ha-1, 300 mL ha-1 e 400 mL ha-1, respectivamente) no sulco de semeadura, (T6), (T7) e (T8) tratamentos com TS e doses crescentes de um fertilizante organomineral líquido (Pilatus® a 250 mL ha-1, 500 mL ha-1 e 750 mL ha-1, respectivamente) no sulco de semeadura, (T9) TS associado com regulador de crescimento (Stimulate® a 500 mL ha-
1) no sulco de semeadura e (T10) TS associado com Biozyme® (300 mL 100 kg-1). Foram avaliados estande inicial de plantas, estande final de plantas, emergência de plântulas aos 5, 10 e 15 dias após a semeadura (DAS), índice de velocidade de emergência, número total de vagens por planta, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%.
Resultados e Discussão
Tabela 1. Estande inicial de plantas (EIP), estande final de plantas (EFP) e emergência de plântulas (EP) aos 5, 10 e 15 dias após a semeadura (DAS) no feijoeiro em função da aplicação de fisioativadores. Botucatu. SP. 2019.
Tratamentos EIP EFP EP
5 DAS EP 10 DAS
EP 15 DAS --- plantas m-1 --- T1 29,30 a 9,90 c 12,80 a 29,60 a 29,30 a T2 25,40 ab 10,10 bc 12,00 a 22,10 bc 25,40 ab T3 23,10 ab 10,30 abc 10,10 a 22,80 abc 23,10 ab T4 25,70 ab 10,60 ab 10,10 a 25,50 abc 25,70 ab T5 28,20 ab 10,60 ab 13,40 a 23,30 abc 28,20 ab T6 25,50 ab 10,40 abc 11,80 a 24,30 abc 25,50 ab T7 24,70 ab 10,80 a 11,60 a 24,90 abc 24,70 ab T8 28,30 ab 10,30 abc 15,20 a 28,30 ab 28,30 ab T9 20,90 b 10,30 abc 11,00 a 21,20 c 20,90 b T10 22,90 ab 10,20 abc 13,30 a 22,50 bc 22,90 ab
DMS (5%) 7,60 0,69 6,12 7,07 7,60
CV (%) 15,58 3,47 26,24 15,05 15,58
Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey 5% de probabilidade.
Tabela 2. Índice de velocidade de emergência (IVE), número total de vagens por planta (NVP), massa de 100 grãos (M100G) e produtividade de grãos (PG) do feijoeiro em função da aplicação de fisioativadores. Botucatu. SP. 2019.
Tratamentos IVE NVP M100G PG
--- (n° planta-1) (g) (kg ha-1) T1 5,1783 ab 9,83 b 23,66 b 2487,20 c T2 5,0200 ab 10,83 ab 24,05 ab 2592,60 b T3 4,4016 ab 12,33 a 24,36 ab 2576,40 bc T4 5,0983 ab 11,33 ab 24,30 ab 2653,00 ab T5 5,4400 a 11,66 ab 24,50 ab 2603,60 b T6 4,8116 ab 11,00 ab 24,46 ab 2571,80 bc T7 4,8250 ab 11,66 ab 24,78 a 2649,80 ab T8 5,5966 a 11,66 ab 24,55 ab 2724,60 a T9 4,1283 b 11,83 a 24,83 a 2646,40 ab T10 4,3616 ab 11,33 ab 24,28 ab 2592,20 b
DMS (5%) 1,2642 2,00 0,93 168,34
CV (%) 13,47 9,17 1,98 3,34
Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey 5% de probabilidade.
Conclusões
O tratamento com TS e 750 mL ha-1 de Pilatus® no sulco de semeadura (T8) promoveu maior produtividade em relação aos tratamentos convencionais de TS sem (T2) e com Biozyme®
(T10).
Agradecimentos
Ao CNPQ pela concessão da bolsa.
À Arysta LifeScience pelo financiamento do projeto.