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Matriz de Insumo-Produto do Rio Grande do Sul — 2008 - FEE

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Academic year: 2023

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Matriz Insumo-Produto do Rio Grande do Sul: 2008 / coordenação de Rodrigo de Sá; Carlos Bertolli de Gouveia. Esta publicação apresenta os resultados da Matriz Insumo-Produto (MIP) e da tabela de recursos e usos (TRU) do estado do Rio Grande do Sul para o ano de 2008.

Valor Bruto da Produção

O valor dos produtos desenvolvidos, que caracterizam a indústria e o setor de serviços, é separado e classificado nos respectivos produtos, sendo o restante valor distribuído entre os produtos agrícolas, de acordo com a matriz de produção construída com dados do Censo Agropecuário BIM. Dessa forma, a distribuição desses grandes grupos pelos produtos do TRU-RS foi realizada de acordo com a estrutura produtiva das contas nacionais brasileiras dentro de cada grande grupo.

Importações

Importações do resto do mundo

Importações do resto do Brasil (interestaduais)

O primeiro grupo combinou códigos que podem ser classificados diretamente em produtos TRU-RS, independentemente da classificação do importador. O terceiro grupo contém códigos que dependeram de estudos de classificação do importador para classificação em produtos TRU-RS.

Margens de comércio e transporte

Determinado o valor da margem, a distribuição entre os produtos do TRU-RS para participação no transporte rodoviário adota como referência a estrutura de margens do Sistema de Contas Nacionais (SCN). Para o transporte ferroviário foram utilizadas informações da Ferrovia América Latina Logística do Brasil S.A.; para hidrovias, informações sobre portos e terminais disponíveis na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq); Os do terminal e da rede logística foram utilizados para o tráfego aéreo.

Impostos sobre produtos líquidos de subsídios

Como o cálculo dos tributos por unidade da Federação é sobre o total arrecadado no estado, esse valor é considerado fixo. Em linhas gerais, a distribuição dos valores do CRB entre os produtos do TRU-RS seguiu o seguinte procedimento: primeiramente foram calculadas as relações entre os impostos e a oferta de preço básico dos produtos do SCN correspondentes; Essas relações foram então utilizadas para estimar o valor dos impostos por produto estadual, a fim de derivar uma estrutura e adotá-la para a distribuição do valor dos impostos divulgado pelo CRB.

Consumo intermediário

Tal como as margens de distribuição, apenas os impostos sobre produtos são elementos da oferta de produtos e, portanto, aumentam o valor dos bens produzidos ou importados para o estado quando passam do preço básico para o preço ao consumidor. O CRB estima o valor total dos impostos, após dedução dos subsídios, sobre os produtos, por unidade da Federação, que são somados ao valor adicionado total a preços básicos das atividades econômicas, para obtenção do produto interno bruto.

Exportação

Exportação para o resto do mundo

Exportação para o resto do Brasil (interestadual)

Consumo final da administração pública e das instituições

Consumo final das famílias

Formação bruta de capital fixo

Variação de estoques

Equilíbrio entre oferta e demanda

O primeiro processo de análise verifica as diferenças entre o fornecimento e a utilização de cada produto TRU-RS e analisa alternativas para solucionar essas diferenças. Realizado este primeiro nível de análise, passam a ser o foco as atividades económicas, em que a análise se baseia nas relações entre o valor bruto da produção, o consumo intermédio e o valor acrescentado bruto e, da mesma forma que na etapa anterior , apoiando-se nas análises de empresas, funções de produção mais clássicas e séries históricas de diversas relações entre variáveis. Isto inicia uma nova análise do saldo por produtos e retorna à análise por atividade.

É um processo iterativo que, em última análise, tenta alcançar uma solução óptima em que se consiga coerência e compatibilidade entre a perspectiva de análise por produto e por actividade económica.

Componentes do Valor Adicionado Bruto

Remuneração dos empregados

Os trabalhadores independentes são proprietários, individualmente ou em conjunto com outros, de empresas não constituídas, ou seja, empresas que não possuem personalidade jurídica. Os trabalhadores independentes recebem rendimentos mistos, e não remunerações, e são divididos em dois grupos: os que empregam pessoal (empregador) e os que não o fazem (trabalhadores independentes). Abaixo são detalhadas as fontes dos cargos relacionados às operações de remuneração: ordenados e vencimentos, contribuições sociais efetivas e contribuições sociais imputadas.

Para atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás, água; esgoto e limpeza urbana, intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços correlatos, bem como serviços comerciais de saúde e educação, a fonte para estimativa de salários e remunerações foi o Cadastro Central de Empresas do IBGE (Cempre). As contribuições sociais efetivas são pagamentos, em nome dos empregadores e dos seus empregados, a instituições oficiais de segurança social. As contribuições sociais imputadas incluem os benefícios (pensões e pensões) pagos pelo governo federal aos seus aposentados ou dependentes, deduzidos das contribuições dos empregados ativos.

Para estimar esses valores para o Rio Grande do Sul, foi considerado, além do total das contribuições sociais impostas pelo SCN, o que a parcela da administração pública federal presente no estado representava no seu total nacional.

Outros impostos sobre a produção e outros subsídios à pro-

Esses trabalhos tiveram como principal fonte as pesquisas econômicas do IBGE (PIA, PAIC, PAC e PAS). Quanto às atividades complementadas pelo IRPJ ou pela PNAD como fonte, os valores das contribuições também foram baseados nessas pesquisas. Para o FGTS e o INSS, a avaliação foi baseada na relação entre seu valor e os salários em pesquisas econômicas e depois aplicada aos salários do IRPJ e da PNAD.

No caso do PIS, a relação entre o seu valor e o valor bruto da produção foi observada a partir de pesquisas econômicas e aplicada aos valores de produção dados pelas fontes do IRPJ e da PNAD, uma vez que o PIS, no valor bruto da produção, tem sua geração . facto. Para as atividades cuja fonte de vencimentos, para o cargo de empregados com contrato, era o Cempre, a estimativa desta operação foi realizada com base na razão entre a contribuição social efetiva e os salários do SCN, aplicada aos vencimentos destes atividades no estado do Rio Grande do Sul. A estimativa desses valores, para o estado do Rio Grande do Sul, foi realizada para determinar a relação entre o valor dos demais tributos, líquidos de subsídios, sobre a produção e os salários e vencimentos por atividade do SCN, aplicando-o aos valores de salários e vencimentos para o cargo de empregados com carteira assinada pelo Estado.

Excedente operacional bruto mais rendimento misto

A partir da tabela de recursos e usos apresentada na seção anterior é possível construir a matriz insumo-produto. Seja a matriz de recursos (o componente da tabela de recursos, ou seja, no topo da TRU), onde é informado quanto foi produzido no estado de cada produto de cada atividade. 12 A matriz de recursos aqui definida possui dimensões contrárias ao que é usual na literatura, onde se encontra com uma dimensão de atividade por produto, ou seja, é a transposição do habitual.

É análoga à matriz de coeficientes técnicos do modelo Leontief tradicional (atividade por atividade) e fornece uma caracterização da tecnologia de produção de cada atividade. A coluna -to e + dá a percentagem de cada insumo (produto) que a atividade deve comprar para produzir uma unidade monetária; . portanto a soma de cada coluna deve ser igual a 1. Segundo a matriz, dependendo da matriz de usos, temos + = )/0 , onde é a matriz diagonal obtida a partir dos elementos do vetor (total produzido por atividade) como elementos desta diagonal. Essa matriz é conhecida como matriz de participação de mercado, dando a participação de cada atividade na produção dos produtos.

Em termos de matriz, dependendo da matriz de recursos, temos onde / é definido com base em (total produzido de cada produto) análogo a.

Equilíbrio

Nesta equação, a produção de cada um dos produtos depende da produção de cada uma das atividades. Nele, assume-se que a demanda pelo produto, 5, será atendida por 9 atividades, dadas as proporções da matriz de participação de mercado. Como = ′# e /# = chegamos à expressão que relaciona as quantidades produzidas de cada produto e de cada atividade através da matriz de participação de mercado.

Utilizando a relação de participação de mercado, pode-se converter essa equação, que relaciona a produção de cada produto com a produção de cada atividade. Esta equação relaciona a quantidade produzida por cada atividade que seria necessária para satisfazer uma demanda de produtos 6. 3+&0 .3≡' é conhecida como a matriz das necessidades totais de atividade por produto e está intimamente relacionada à formulação original de Leontief.

Em resumo, partindo da relação de equilíbrio entre produção e demanda de cada produto e utilizando tecnologia de atividade e tecnologia hipotética.

Coeficientes técnicos regionais

Passagem para produção local e preços básicos

Primeiro, o valor importado do resto do Brasil e do mundo para cada produto foi distribuído entre as atividades produtivas que o consumiam e a demanda final. Além disso, verifica-se que as exportações do Rio Grande do Sul, tanto para o resto do Brasil como para o resto do mundo, superaram as importações. Um fato natural, mas que merece destaque, é que a relação com o resto do país é cerca de três vezes a relação com o resto do mundo, o que era de se esperar, uma vez que a economia do estado tem um grande número de ligações com o resto da economia do país.

Exportações, para o resto do Brasil ou interestadual, de bens e serviços: bens e serviços que são exportados para outras unidades da Federação. Exportações, para o resto do mundo ou internacionalmente, de bens e serviços: bens e serviços exportados pelo Rio Grande do Sul, para fora do Brasil, avaliados a preços FOB (free on board), ou seja, incluindo apenas os custos de marketing interno até ao porto de partida da mercadoria. Imposto de produção e importação: impostos, direitos e contribuições pagos pelas unidades de produção e que afetam a produção, comercialização, importação e exportação de bens e serviços e a utilização de fatores de produção.

Por outro lado, o produto interno bruto é igual à soma do consumo final de bens e serviços, avaliado a preços de mercado, e ao mesmo tempo é igual à soma do rendimento primário. Valor adicionado bruto: valor que uma atividade agrega aos bens e serviços consumidos no processo produtivo. Conciliação entre as atividades e produtos econômicos das contas nacionais do Brasil e da Tabela de Fontes e Consumo da República da Eslovênia — 2008.

Referências

Documentos relacionados

2.1 Definição das variáveis A seguir serão definidas todas as variáveis utilizadas no modelo econométrico desenvolvido na pesquisa: a Valor das exportações de calçados em Reais EXP