PAGE \* MERGEFORMAT1 REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS – PPGDH
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E OBJETIVOS DO PROGRAMA
Art. 1º. O Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direitos Humanos é um projeto acadêmico interdisciplinar, vinculado administrativamente à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.
Parágrafo único. O Programa pode contar com a colaboração de outros programas de Pós- Graduação stricto sensu da Unijuí, bem como de Programas nacionais e estrangeiros, conforme convênio de cooperação específico.
Art. 2º. O Programa mantém os Cursos de Mestrado e de Doutorado em Direitos Humanos.
Art. 3º. O Programa tem como objetivos:
I – A geração e a consolidação da pesquisa e da produção científica, por meio da formação de pesquisadores, de professores e de outros profissionais qualificados para atuação no Direito e em áreas afins, tendo como referência metodológica a interdisciplinaridade, e como temática fundamental, a questão do reconhecimento, institucionalização, crítica, proteção e efetivação dos direitos humanos na sociedade complexa.
II - A intervenção na realidade por meio da reflexão crítica e da busca de alternativas que possam contribuir para a maior consciência da importância fundamental dos direitos humanos para as sociedades democráticas e para sua maior eficácia no interior dos Estados e na sociedade internacional, a partir da formação de uma cidadania ativa e comprometida com a transformação social pela via da promoção e efetivação dos direitos humanos.
CAPÍTULO II
DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA
Art. 4º. O Programa se organiza numa única área de concentração e em duas linhas de pesquisa.
Parágrafo único. A Área de Concentração do Programa é em Direitos Humanos.
Art. 5º. As linhas de pesquisa do Programa são as seguintes:
I - Fundamentos e Concretização dos Direitos Humanos. O problema da fundamentação dos direitos humanos. Historicidade e universalidade dos direitos humanos. Estado, cidadania e direitos fundamentais. Estado, políticas públicas e inclusão social no Brasil. Diversidade cultural, minorias e reconhecimento. Corpo, identidade e direitos humanos. Vulnerabilidade social, violência e cidadania.
Biopolítica, biopoder e direitos humanos. Estado, políticas públicas e direito à saúde. Bioética e dignidade humana. Tecnologias de informação e comunicação e direitos humanos.
II - Democracia, Direitos Humanos e Desenvolvimento. Estado de direito, direitos humanos e equidade. Justiça social e cidadania. Espaços urbanos e inclusão social. Direitos humanos, educação em direitos humanos e cidadania no Brasil. Meio Ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento.
Novos direitos, novas ordens jurídicas e transnacionalização. Direitos humanos, paz e guerra.
CAPÍTULO III
PAGE \* MERGEFORMAT1 DO COLEGIADO DO PROGRAMA
Art. 6º. O Colegiado do Programa é composto:
I – Pelos professores permanentes do Programa;
II – Por um representante dos discentes de cada um dos Cursos do Programa.
Parágrafo único. O representante dos estudantes é escolhido entre seus pares para o mandato de um ano.
Art. 7º. O Colegiado do Programa reúne-se, em sessão ordinária, no mínimo 3 (três) vezes durante o semestre letivo e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria ou por determinação de 1/3 (um terço) de seus integrantes, ou iniciativa da Vice- Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
Art. 8º. São atribuições do Colegiado do Programa:
I – responsabilizar-se pela adequada consecução do Projeto Pedagógico do Programa (PPP), II – estabelecer a oferta anual de disciplinas de seus Cursos;
III – planejar, analisar e avaliar o desenvolvimento das atividades acadêmicas do Programa, semestralmente,
IV – propor à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão reformulações no Projeto do Programa (PPP);
V – aprovar as ementas e o conteúdo programático das atividades acadêmicas que constituem o currículo dos cursos;
VI – reunir, a cada início do semestre, todos os professores dos cursos para planejamento, alinhamento e integração das atividades curriculares e extracurriculares do semestre;
VII – promover a supervisão didático-pedagógica do Programa;
VIII – decidir, em nível de recurso, sobre o aproveitamento de estudos e adaptação de disciplinas, e outras questões acadêmicas relacionadas ao curso, mediante requerimento dos interessados;
IX – propor à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão providências necessárias à melhoria do ensino ministrado nos cursos e das estruturas física e administrativa disponíveis;
X – designar a banca de seleção para o ingresso dos estudantes nos cursos do Programa;
XI – escolher, entre os seus membros, o Coordenador de Programa;
XII - fazer a avaliação anual dos professores vinculados aos programas stricto sensu.
CAPÍTULO IV
DA COORDENAÇÃO DO PROGRAMA
Art. 9º. O Colegiado do Programa é presidido por um Coordenador, eleito pelos membros do Colegiado do Programa para um mandato de 4 (quatro) anos, em reunião convocada pelo Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, sendo permitida uma reeleição consecutiva.
PAGE \* MERGEFORMAT1 Art. 10. A nomeação do Coordenador do Programa é feita por portaria da Vice-Reitoria de
Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, unidade responsável pela manutenção do Programa.
Art. 11. São atribuições do Coordenador do Programa:
I – convocar e presidir o Colegiado do Programa;
II – executar e fazer executar as decisões do Colegiado do Programa e as normas emanadas dos Órgãos da Administração Superior;
III – exercer as atribuições de acompanhamento pedagógico e supervisão didática do Programa;
IV – organizar e supervisionar a oferta das disciplinas do Programa sob sua responsabilidade em cada período letivo, observado o currículo de cada um dos seus Cursos;
V – encaminhar à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão a solicitação de providências nos âmbitos pedagógico e disciplinar envolvendo professores e estudantes do Programa;
VI – deferir requerimentos de vaga, aproveitamento de estudos e demais demandas de estudantes, que dizem respeito ao Programa;
VII – realizar o atendimento e orientações aos estudantes do Programa;
VIII – participar dos processos de matrículas e rematrículas do Programa;
IX – participar de reuniões, quando convocado;
X – nomear os orientadores de dissertações e de teses;
XI – nomear, após indicação do professor orientador, os professores para comporem as bancas de defesa de dissertações e de teses;
XII – organizar e coordenar os processos de avaliação do Programa;
XIII - organizar e supervisionar o plano de atividades do Programa, a proposta semestral de pessoal e proposta orçamentária do ano seguinte, conjuntamente com a Vice-Reitoria de Pós- Graduação, Pesquisa e Extensão e a Vice-Reitoria de Administração;
XIV - supervisionar a atribuição e cumprimento da carga horária dos professores de acordo com as diretrizes institucionais;
XV - integrar o Comitê de Pós-Graduação stricto sensu e Pesquisa e demais órgãos quando for o caso;
XVIII – representar oficialmente o Programa.
Art. 12. O Coordenador é auxiliado, no exercício das atividades previstas no artigo anterior, pelos Coordenadores de Linhas de Pesquisa do Programa, escolhidos na mesma reunião da eleição do Coordenador do Programa e nomeados por este para o mandato de quatro anos, sendo permitida uma reeleição.
CAPÍTULO V
DO QUADRO DE PROFESSORES E DOS ESTUDANTES DO PROGRAMA
PAGE \* MERGEFORMAT1 Seção I
Dos Professores
Art. 13. O quadro de professores do Programa é constituído por três grupos:
I – Professores permanentes;
II – Professores colaboradores;
III – Professores visitantes.
Art. 14. Os professores permanentes, que constituem o núcleo principal do Programa, são aqueles que atendem a todos requisitos definidos pela CAPES e pela Unijuí e que tenham sido credenciados conforme Edital específico.
Art. 15. Os professores colaboradores são aqueles que participam de forma sistemática do desenvolvimento de projetos de pesquisa ou atividades de ensino ou de orientação de estudantes, independentemente do fato de possuírem vínculo com a Unijuí.
Art. 16. Os professores visitantes, são professores ou pesquisadores com vínculo funcional- administrativo com outras instituições, brasileiras ou não, que sejam liberados, mediante acordo formal ou edital de agências oficiais, das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, com atuação em projeto de pesquisa e/ou atividades de ensino, permitindo-se que atuem como orientadores e em outras atividades do Programa.
Art. 17. São atribuições dos professores:
I – exercer as atividades acadêmicas e administrativas a eles atribuídas;
II – encaminhar, ao final de cada ano, o relatório de suas atividades à Secretaria do Programa.
Art. 18. O credenciamento, avaliação, recredenciamento e descredenciamento de professor permanente do Programa ocorre em consonância com as normas institucionais e as normas estabelecidas pela CAPES.
Seção II
Dos Professores Orientadores
Art. 19. A atividade de orientação dos estudantes dos Cursos de Mestrado e de Doutorado é exercida, preferencialmente, pelos professores permanentes do Programa.
Parágrafo único. O Colegiado do Programa pode autorizar que professor não integrante de seu quadro de professores permanentes cooriente estudantes de seus Cursos.
Art. 20. São atribuições do professor orientador:
I - auxiliar o estudante orientando na elaboração de seu projeto de dissertação ou de tese e orientar a elaboração do trabalho final de pesquisa;
II - participar da banca de defesa de projeto de dissertação e tese e presidir a banca de defesa do trabalho final de pesquisa;
PAGE \* MERGEFORMAT1 III - solicitar à Coordenação do Programa com, pelo menos, 20 (vinte) dias de antecedência
da data, a nomeação de banca para a defesa de projeto de dissertação ou de tese;
IV - solicitar à Coordenação do Programa, com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência da data, a nomeação de banca para a defesa da dissertação ou da tese do seu orientando.
Art. 21. A relação de estudantes por orientador deve atender às orientações do Conselho Técnico e Científico da Educação Superior (CTC-ES) e previstas no Documento de Área da Capes.
Seção III
Dos Estudantes do Programa Art. 22. O quadro de estudantes do Programa é constituído:
I - para o curso de Mestrado, por portadores de diploma de curso superior na área de Ciências Jurídicas e Sociais ou áreas afins e cuja temática do projeto de dissertação tenha aderência com as linhas de pesquisa do Programa;
II - para o Curso de Doutorado, por portadores de diploma de Curso de Mestrado na área das Ciências Jurídicas e Sociais e áreas afins e cuja temática do projeto de tese tenha aderência com as linhas de pesquisa, realizado em Programas devidamente reconhecidos pela CAPES.
CAPÍTULO VI
DA ESTRUTURA E DA DURAÇÃO DOS CURSOS DO PROGRAMA Seção I
Da Estrutura e do Tempo de Duração do Curso de Mestrado
Art. 23. O funcionamento do Curso de Mestrado é organizado a partir de cinco núcleos específicos:
I – Núcleo de disciplinas comuns obrigatórias;
II – Núcleo de disciplinas das Linhas de Pesquisa;
III – Núcleo de disciplinas eletivas;
IV – Núcleo de pesquisa aplicada;
V – Núcleo de disciplinas complementares.
Parágrafo único. A oferta anual das disciplinas do Curso é estabelecida pelo Colegiado do Programa, conforme previsto no Art. 8º, inciso II.
Art. 24. O tempo de duração do Curso de Mestrado é de 24 (vinte e quatro) meses.
Parágrafo único. O prazo de duração pode ser, excepcionalmente, prorrogado por até 6 (seis) meses, mediante solicitação do estudante com anuência do orientador e deferimento pelo Colegiado do Programa.
Art. 25. No caso de estudantes oriundos de outros Cursos de Mestrado da Universidade ou de outras Instituições de Ensino Superior, recomendados pela CAPES, que ingressarem no Curso via seleção, é possível a solicitação do aproveitamento acadêmico de até 6 (seis) créditos em disciplinas cursadas com aprovação na IES de origem.
PAGE \* MERGEFORMAT1 Parágrafo único. As disciplinas que compõem o Núcleo Específico de Disciplinas Comuns
Obrigatórias do Curso de Mestrado não são objeto de aproveitamento de estudo.
Seção II
Da Estrutura e do Tempo de Duração do Curso de Doutorado
Art. 26. O funcionamento do Curso de Doutorado é organizado a partir de cinco núcleos específicos:
I – Núcleo de Disciplinas Comuns Obrigatórias;
II – Núcleo de Seminários Temáticos das Linhas de Pesquisa;
III – Núcleo de Tópicos Especiais Comuns;
IV – Núcleo de Atividades Supervisionadas;
V – Núcleo de Pesquisa Aplicada;
Parágrafo único. A oferta anual das disciplinas do Curso é estabelecida pelo Colegiado do Programa, conforme previsto no Art. 8º, inciso II.
Art. 27. O tempo de duração do Curso de doutorado é de 36 (trinta e seis) meses.
Parágrafo único. O prazo de duração pode ser, excepcionalmente, prorrogado por até 12 (doze) meses, mediante solicitação do estudante com anuência do orientador e deliberado pelo Colegiado do Programa.
Art. 28. No caso de estudantes oriundos de outros Cursos de Doutorado da Universidade ou de outras Instituições de Ensino Superior, recomendados pela CAPES, que ingressarem no Curso, via seleção, é possível a solicitação do aproveitamento acadêmico de até 6 (seis) créditos em disciplinas cursadas com aprovação na IES de origem.
Parágrafo único. As disciplinas que compõem o Núcleo Específico de Disciplinas Comuns Obrigatórias do Curso de Doutorado não são objeto de aproveitamento de estudo.
CAPÍTULO VII
DOS ASPECTOS ACADÊMICO-ADMINISTRATIVOS DO PROGRAMA Seção I
Do Calendário Acadêmico dos Cursos
Art. 29. O ano acadêmico dos Cursos do Programa é dividido em dois semestres letivos, conforme calendário anual da Unijuí aprovado pelo Conselho Universitário.
Seção II Das Vagas
Art. 30. O programa oferece anualmente um conjunto de vagas para os cursos de Mestrado e Doutorado, definidas em Edital específico, conforme disponibilidade de orientação por parte dos professores permanentes.
Seção III
PAGE \* MERGEFORMAT1 Do Processo de Seleção dos Estudantes dos Cursos
Art. 31. O processo de seleção para ingresso nos cursos do Programa é público e definido anualmente em Edital específico aprovado pelo Colegiado do Programa, observadas as normas da Capes, as normas institucionais vigentes, especialmente as definidas neste Regimento.
Parágrafo Único: O candidato ao curso de doutorado portador de Diploma de mestrado obtido em instituição estrangeira, deverá obrigatoriamente possuir revalidação por mestrado devidamente credenciado pela CAPES, com conceito maior ou igual a 3.
Art. 32. Para a inscrição no processo seletivo, o candidato deve apresentar os documentos constantes no Edital específico.
Art. 33. O processo seletivo abrange as seguintes etapas:
a) Prova escrita;
b) Análise do plano de estudos, na forma de pré-projeto;
c) Análise do curriculum lattes;
d) Entrevista.
§ 1º. A prova escrita tem caráter eliminatório e classificatório, devendo o candidato alcançar a nota mínima 6,0 (seis) para concorrer às etapas seguintes.
§ 2º. O peso de cada etapa é definido anualmente pelo Colegiado do Programa e divulgado no Edital de Processo Seletivo.
§ 3º. Para obter aprovação, a nota final do candidato deve ser igual ou maior que 6,0 (seis).
Art. 34. A seleção para o ingresso no Programa é feita por Banca de Seleção Específica, escolhida pelo Colegiado e nomeada pelo Coordenador do Programa.
Art. 35. O estudante estrangeiro se submete a processo seletivo específico de acordo com as normas institucionais e do Programa.
Art. 36. Estudante eventual poderá ser admitido no Programa de acordo com as normas institucionais e edital específico.
Art. 37. O ingresso de estudante para realização de Estágio de Pós-Doutorado ocorre por meio de edital específico do Programa e de acordo com as normas Institucionais.
Seção IV
Das Matrículas nos Cursos
Art. 38. O candidato, para matricular-se nos Cursos do Programa, deve preencher as seguintes condições:
I – Ter sido aprovado no processo seletivo;
II – Ter apresentado todos os documentos exigidos;
III – Ter aceito as disposições regimentais do Programa.
Parágrafo único. O processo de matrícula é regido pela regulamentação Institucional.
PAGE \* MERGEFORMAT1 Art. 39. A escolha das disciplinas a serem cursadas pelo estudante é realizada a cada
semestre letivo, sob orientação da Coordenação do Programa e do professor orientador do estudante, preservadas as especificidades de seu projeto de dissertação ou tese.
Seção V
Do Regime Didático do Programa
Art. 40. A integralização das atividades acadêmicas previstas no Programa se expressa em unidades de créditos, correspondendo cada uma a 15 (quinze) horas-aula.
Art. 41. O aproveitamento acadêmico de cada estudante é expresso em conceitos, de acordo com a seguinte ordem:
I - A – Excelente;
II - B – Bom;
III - C – Regular;
IV – D – Insuficiente.
§ 1º. Os créditos relativos a cada disciplina são aproveitados desde que o estudante obtenha, no mínimo, o conceito “C”.
§ 2º. A frequência mínima exigida em cada disciplina é de 75% (setenta e cinco por cento).
Art. 42. Os professores registram, até 60 (sessenta) dias após o término da respectiva disciplina, o aproveitamento dos estudantes e a frequência dos mesmos na disciplina.
Art. 43. Na avaliação do Projeto de Dissertação e da Defesa da Dissertação e no Projeto de Tese e da Defesa de Tese é atribuído um dos conceitos relacionados no Art. 42 deste Regimento, conforme o desempenho do estudante.
Art. 44. O estudante pode solicitar a revisão do conceito a ele atribuído em determinada disciplina, a qual é encaminhada por escrito e de forma fundamentada ao Coordenador do Programa no prazo de 5 (cinco) dias úteis decorridos desde a ciência do resultado.
1º. Recebida a solicitação, o Coordenador do Programa nomeia banca, composta de dois professores do Programa, para proceder à análise das alegações formuladas e, após ouvir o professor, revisar, se for o caso, o conceito atribuído ao estudante.
2º. Não são passíveis de solicitação de revisão de conceito a proposta de Dissertação, defesa de Dissertação, Qualificação e defesa de Tese.
Seção VI
Desligamento, Trancamento e Reingresso
Art. 45. O estudante de Mestrado ou Doutorado que não concluir o curso nos prazos estabelecidos, respectivamente, no Art. 24 e Art. 27 do presente Regimento, será desligado do curso, mediante deliberação do Colegiado e notificação formal do Coordenador.
Parágrafo único: Os estudantes que foram desligados por exceder o tempo máximo de duração do curso podem requerer o reingresso, nas seguintes condições:
PAGE \* MERGEFORMAT1 I - no prazo máximo de 12 (meses) a contar da data do desligamento, mediante
requerimento formal e deliberação do Colegiado do Programa.
II - após o prazo de 12 (meses) a contar da data do desligamento, mediante realização de um novo processo seletivo.
Art. 46. É facultado ao estudante efetuar o pedido de trancamento do curso, a qualquer tempo, mediante requerimento formal à Coordenação do Programa.
§ 1º. O período máximo de afastamento do estudante em caso de trancamento é de 12 (doze) meses, sendo permitida a solicitação de reingresso dentro deste prazo, mediante deliberação do Colegiado do Programa.
§ 2º. Transcorrido o prazo previsto no § 1º do caput, o estudante estará automaticamente desligado do Programa, necessitando submeter-se a novo processo seletivo em caso de intenção de reingresso.
Art. 47. Transcorrido o período regulamentar para realização do curso, os estudantes que não concluírem dissertação de mestrado ou tese de doutorado, podem requerer certificado de especialização, nos termos da legislação vigente do Ministério da Educação.
Parágrafo único. O estudante que já tenha realizado o aproveitamento de disciplinas para efeito de obtenção do Certificado de Especialização, não pode solicitar novo aproveitamento destas disciplinas em caso de reingresso.
Seção VII
Da Proficiência em Língua Estrangeira
Art. 48. O estudante do Curso de Mestrado deve, antes da Banca de Defesa da Dissertação, e o do Curso de Doutorado, antes da Banca da Defesa da Tese, ter sido aprovado, respectivamente, em um e dois exames de proficiência em uma língua estrangeira, realizado na Unijuí ou por instituto externo credenciado oficialmente para esta finalidade pelos órgãos oficiais de fomento dos Cursos de Pós-Graduação no País.
§ 1º. A aprovação no exame de proficiência em língua estrangeira deve ser, respectivamente, em uma ou duas das seguintes línguas: alemã, espanhola, francesa, inglesa e italiana.
§ 2º. A aprovação no exame de proficiência consta do histórico escolar do estudante.
§ 3º. O candidato estrangeiro de país não falante de língua portuguesa deve obter aprovação em exame de proficiência em língua portuguesa em exame realizado na Unijuí por instituto externo credenciado para esta finalidade específica pelos órgãos oficiais de fomento aos Cursos de Pós- Graduação no País, ou prova de proficiência de português para estrangeiros aplicada pela Unijuí ou por outra instituição de reconhecida competência.
CAPÍTULO VIII
DA DISSERTAÇÃO E DA TESE Seção I
Da Dissertação
Art. 49. A dissertação é o resultado do trabalho de pesquisa realizado pelo estudante do Curso de Mestrado, sob a orientação do professor responsável, e se configura como o momento culminante de sua trajetória no Curso.
PAGE \* MERGEFORMAT1 Parágrafo único. A dissertação desenvolvida tem como tema algum aspecto relevante
referente à questão dos direitos humanos, que é a área de concentração do Programa.
Art. 50. A elaboração da dissertação deve ser feita de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
Art. 51. A dissertação deve ser encaminhada pelo estudante ao Coordenador do Programa, em formato digital, até 30 (trinta) dias do prazo regulamentar de conclusão do Curso de Mestrado.
Parágrafo Único: Caso sejam solicitadas cópias impressas, o número é definido pelo orientador e providenciadas pelo estudante.
Art. 52. A defesa da dissertação é realizada em sessão pública, perante Banca Examinadora aprovada pelo Colegiado do Programa e nomeada pelo Coordenador, ouvido o professor orientador do estudante.
§ 1º. A Banca Examinadora da dissertação é composta por três professores, sendo um deles professor de outra Universidade ou Centro de Pesquisa reconhecido, com atuação em Programa de Pós-Graduação stricto sensu.
§ 2º. O membro externo da banca poderá participar de forma remota, utilizando tecnologias de comunicação.
Art. 53. Da sessão de defesa de dissertação é lavrada ata que vai assinada pelos membros da Banca Examinadora e pelo estudante autor do trabalho, podendo ser também assinada pelos demais presentes ao ato.
Parágrafo único. Da ata de defesa de dissertação deverá constar:
I - o conceito atribuído pela Banca, nos termos do Art. 42 deste Regimento;
II - as sugestões e propostas de alterações feitas pela Banca Examinadora, quando houver;
III - o prazo dado pela Banca Examinadora, nunca superior a 60 (sessenta) dias, para protocolar a entrega, na secretaria do Programa, da versão definitiva da dissertação.
Art. 54. Após a aprovação da dissertação, o estudante deve executar, se necessário, as alterações sugeridas pela Banca Examinadora, sob a coordenação do professor orientador, e apresentar a versão definitiva da dissertação, em formato impresso e digital, sob pena de reprovação.
Parágrafo único. A apresentação definitiva da dissertação deve ser feita segundo os padrões estabelecidos pelo Colegiado do Programa.
Art. 55. A versão digital da dissertação fica disponível no site do Programa e no Repositório Institucional, sob gestão da Biblioteca Universitária, e a versão impressa fica disponível para consulta física junto à Secretaria do Programa.
Seção II Da Tese
Art. 56. A tese é o resultado do trabalho de pesquisa realizado pelo estudante do Curso de Doutorado, sob a orientação do professor responsável, e se configura como o momento culminante de sua trajetória no Curso.
Parágrafo único. A tese desenvolvida tem como tema algum aspecto relevante referente à questão dos direitos humanos, que é a área de concentração do Programa.
PAGE \* MERGEFORMAT1 Art. 57. A elaboração da tese deve ser feita de acordo com as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
Art. 58. O projeto de tese deve ser depositado, de forma digital, junto à secretaria do Programa, até 30 (trinta) dias antes da data de defesa.
Parágrafo Único. Caso sejam solicitadas cópias impressas, o número é definido pelo orientador e providenciadas pelo estudante.
Art. 59. A qualificação da tese é feita em sessão pública, perante Banca Examinadora, composta pelo orientador e outros dois professores do Programa, sendo optativa a participação de um membro externo.
Parágrafo Único. O membro externo da banca poderá participar de forma remota, utilizando tecnologias de comunicação.
Art. 60. A tese deve ser encaminhada pelo estudante ao Coordenador do Programa, em formato digital, até 60 (sessenta) dias do prazo regulamentar de conclusão do Curso de Doutorado.
Parágrafo Único: Caso sejam solicitadas cópias impressas, o número é definido pelo orientador e providenciadas pelo estudante.
Art. 60. A defesa da tese é feita em sessão pública, perante Banca Examinadora aprovada pelo Colegiado do Programa e nomeada pelo Coordenador, ouvido o professor orientador do estudante.
§ 1º. A Banca Examinadora da Tese é composta por 5 (cinco) professores, sendo 2 (dois) professores de outra Universidade ou Centro de Pesquisa reconhecido, com atuação em Programa de Pós-Graduação stricto sensu.
§ 2º. O membro externo da banca poderá participar de forma remota, utilizando tecnologias de comunicação.
Art. 61. Da sessão de defesa de tese é lavrada ata que vai assinada pelos membros da Banca Examinadora e pelo autor do trabalho, podendo ser também assinada pelos demais presentes ao ato.
Parágrafo único. Da ata de defesa da tese deverá constar:
I - o conceito atribuído pela Banca, nos termos do Art. 42 deste Regimento;
II - as sugestões e propostas de alterações feitas pela Banca Examinadora, quando houver;
III - o prazo dado pela Banca Examinadora, nunca superior a 90 (noventa) dias, para protocolar a entrega, na secretaria do Programa, da versão definitiva da tese.
Art. 62. Após a aprovação da tese, o estudante deve executar, se necessário, as alterações sugeridas pela Banca Examinadora, sob a coordenação do professor orientador, e apresentar a versão definitiva da tese, em formato impresso e digital, sob pena de reprovação.
Parágrafo único. A apresentação definitiva da tese deve ser feita segundo os padrões estabelecidos pelo Colegiado do Programa.
Art. 63. A versão digital da dissertação fica disponível no site do Programa e no Repositório Institucional, sob gestão da Biblioteca Universitária, e a versão impressa fica disponível para consulta física junto à Secretaria do Programa.
PAGE \* MERGEFORMAT1 CAPÍTULO IX
DAS CONDIÇÕES PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO Seção I
Das Condições para Obtenção do Título de Mestre
Art. 64. É necessário, para a obtenção do título de Mestre, que o estudante cumpra, com aprovação, no mínimo, 30 (trinta) créditos.
Art. 65. Os 30 (trinta) créditos previsto no Curso de Mestrado são cumpridos da seguinte forma:
I – Núcleo de disciplinas comuns obrigatórias – 6 Cr.
II – Núcleo de disciplinas das Linhas de Pesquisa – 8 Cr.
III – Núcleo de disciplinas eletivas – 6 Cr.
IV – Núcleo de pesquisa aplicada – 10 Cr.
V – Núcleo de disciplinas complementares.
§ 1º. Dos 10 (dez) créditos previstos no núcleo de disciplinas aplicadas, 1 (um) crédito é destinado para o Seminário de Dissertação, 2 (dois) são destinados para a elaboração e defesa do Projeto de Dissertação e 7 (sete) para a elaboração e defesa da Dissertação.
§ 2º. O Núcleo de Disciplinas Complementares é integrado pelas disciplinas de Metodologia do Ensino Superior e de Estágio de Docência, e os respectivos créditos cursados, com ou sem aprovação, não são computados no montante mínimo de 30 (trinta) créditos necessários para a conclusão do Curso de Mestrado pelo respectivo estudante.
Seção II
Das Condições para Obtenção do Título de Doutor
Art. 66. É necessário, para a obtenção do título de doutor pelo Programa, que o estudante cumpra, com aprovação, no mínimo, 60 (sessenta) créditos.
Parágrafo único. Desse conjunto de créditos, 30 (trinta) créditos podem ser aproveitados do Curso de Mestrado que foi realizado pelo estudante.
Art. 67. Os demais 30 (trinta) créditos previstos no Curso de Doutorado são cumpridos da seguinte forma:
I – Núcleo de Disciplinas Comuns Obrigatórias – 08 Cr.
II – Núcleo de Seminários Temáticos das Linhas de Pesquisa – 6 Cr.
III – Núcleo de Tópicos Especiais Comuns – 4 Cr.
IV – Núcleo de Atividades Supervisionadas – 2 Cr.
V – Núcleo de Pesquisa Aplicada – 10 Cr.
Art. 68. As atividades do Núcleo de Atividades Supervisionadas são cumpridas da seguinte forma:
PAGE \* MERGEFORMAT1 I – Publicação de artigo em periódicos qualificados pelo Qualis Direito, a qual terá a seguinte
validação: Qualis A1: 1,0 (um) crédito; Qualis A2: 0,85 (zero vírgula oitenta e cinco) créditos; Qualis B1: 0,70 (zero vírgula setenta) créditos; Qualis B2: 0,55 (zero vírgula cinquenta e cinco) créditos.
II – Publicação de texto completo em anais de evento nacional ou internacional, correspondendo a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) créditos;
III - Participação, como membro estudante, em projetos de pesquisa ou grupos de pesquisa institucionalizados na Unijuí ou em outras IESs, correspondendo a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) créditos;
IV - Publicação de livro correspondendo a 0,70 (zero vírgula setenta) créditos ou capítulo de livro correspondendo a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) créditos;
V - Apresentação de trabalho em evento científico nacional ou internacional, correspondendo a 0,25 (zero vírgula vinte e cinco) créditos.
Parágrafo único. Dos créditos atribuídos às Atividades Supervisionadas, o estudante deverá cumprir, obrigatoriamente, ao menos 1 (um) crédito na forma de artigos em periódicos Qualis, na área de Direito da CAPES.
Art. 69. Dos 10 (dez) créditos previstos no núcleo de disciplinas aplicadas, um crédito é destinado para o Seminário de Tese, 3 (três) são destinados para a elaboração e defesa do Projeto de Tese e 6 (seis) para a elaboração e defesa da tese.
CAPÍTULO X DO TÍTULO CONCEDIDO
Art. 70. Ao estudante de Mestrado, que cumprir todos os requisitos previstos neste regimento, é concedido o título de Mestre(a) em Direitos Humanos.
Art. 71. Ao estudante de Doutorado, que cumprir todos os requisitos previstos neste regimento, é concedido o título de Doutor(a) em Direitos Humanos.
Art. 72. Ao estudante de Estágio de Pós-Doutorado é concedido o certificado de Pós- Doutoramento pela realização de Estágio Pós-Doutoral junto ao Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direitos Humanos.
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 73. Os casos omissos neste regimento são resolvidos pelo Colegiado do Programa ou, conforme o caso, pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão.
Art. 74. O presente Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário da Unijuí.
