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Metodologia de Ensino em LIBRAS como L2

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Academic year: 2023

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Estas dão o tom para afirmarmos quando uma abordagem instrucional à aprendizagem de línguas é mais estrutural ou comunicativa. As terminologias na literatura especializada em ensino de línguas têm sido objeto de muita discussão e até confusão.

H ISTÓRICO E PRINCÍPIOS DAS METODOLOGIAS DE ENSINO DE LÍNGUAS Nessa unidade o objetivo é fazer com que você compreenda a definição e

E os métodos em Línguas de Sinais – o que dizer?

Muito poucos estudos foram feitos sobre metodologias para o ensino de língua de sinais em L2. A tarefa do professor de línguas é capacitar o aluno para ser um bom usuário, ou seja, usar a língua que está aprendendo para se comunicar; .. h) Incentive seus alunos a participarem de atividades socioculturais em comunidades surdas para que possam se comunicar em Língua Brasileira de Sinais.

A lguns jargões utilizados no Ensino de Língua Comunicativo Dentro dos métodos apresentados, parece que há certa tendência dos

Primeiro, serão definidos os conceitos de aquisição e aprendizagem e, em seguida, serão delineados o escopo da pesquisa e questões maiores na aquisição de L2/LE. Especialistas em desenvolvimento da linguagem infantil (pérola) aconselham: “olhar para o modelo natural de aquisição da linguagem (pérola)” e experimentamos mudanças fazendo o ensino de acordo com o que existe. Em relação à terceira grande questão nos estudos de aquisição da linguagem, o foco está nas diferenças individuais na aprendizagem.

Vale ressaltar que toda teorização sobre aquisição de L2 possui interfaces com a prática em sala de aula e vice-versa.

E nsinando a partir de princípios cognitivos, afetivos e lingüísticos

Linguagem egocêntrica – À medida que as pessoas aprendem a usar uma segunda língua, elas também desenvolvem uma nova forma de pensar, sentir e se comportar – uma segunda identidade. Efeito da Língua Materna – A língua materna dos alunos será um sistema altamente significativo no qual os alunos confiarão para prever o sistema da língua alvo. Interlíngua – Os alunos que aprendem uma segunda língua tendem a passar por um processo de desenvolvimento sistemático ou experimental-sistemático à medida que progridem na proficiência da língua-alvo.

Os objetivos comunicativos são melhor alcançados quando é dada a devida atenção ao uso da língua em vez de apenas ao uso, à fluência em vez de apenas à precisão, à linguagem e aos contextos autênticos, e à necessidade final dos alunos de aplicar a aprendizagem em sala de aula a contextos do mundo real, mesmo então não ensaiados.

E cletismo no ensino

Embora o sistema linguístico nativo exerça efeitos facilitadores e interferentes na produção e compreensão da nova língua, os efeitos interferentes serão provavelmente os maiores. Competência comunicativa – Dado que a competência comunicativa é o objetivo de uma sala de aula de línguas, o ensino deve centrar-se em todas as suas componentes: organizacional, pragmática, estratégica e psicomotora. Porém, utilizar, combinar, adaptar e/ou refinar os métodos em questão só faz sentido dentro desse viés se o professor pensar a partir de uma relação inversa: o contexto, a situação e as necessidades dos alunos determinariam a prática do professor e não mais o método. .

É por isso que temos uma abordagem mais dinâmica, fluida e multifacetada, ou seja, uma abordagem que encara metaforicamente o ensino-aprendizagem como uma via de mão dupla com diversas bifurcações e atalhos.

P or uma prática de ensino reflexivo

Pode-se dizer que ocorre dentro de uma prática de reflexão contínua ou como é conhecida na literatura do Ensino Reflexivo. O norte-americano Donald Shön preocupa-se com a reforma curricular na formação de professores e utiliza a expressão do ‘professor reflexivo’ desde o início da década de 1990 para expressar a ideia de valorização da prática profissional como uma construção de conhecimento. Afirmam que os programas em geral estão fortemente preocupados com o desenvolvimento das competências linguísticas dos futuros professores de línguas.

A pesquisadora entende que em cada situação de sala de aula existe a possibilidade de o professor desenvolver uma melhor compreensão do ensino de línguas.

O peração global de ensino e as competências do professor

A competência linguístico-comunicativa refere-se à capacidade do professor de produzir a língua que ensina em contextos significativos de uso, ou seja, de ter a capacidade de promover input linguístico que inclua tanto o conhecimento das regras da forma da língua (gramatical) quanto do uso ( contextual e sociolinguística). O foco é despertar em você, futuro professor de LIBRAS, uma reflexão sobre quem é seu aluno e como isso se relaciona com o aprendizado da língua alvo. Além dos cruzamentos sociais, é necessário verificar o contexto de aprendizagem da língua: se é um ambiente de língua estrangeira ou um ambiente bilíngue, conforme o caso.

As necessidades de cada pessoa são diferentes, é claro, e ainda não existe uma tradição de ensinar LIBRAS aos ouvintes para focar em públicos com interesses diversos e necessidades específicas de aprendizagem da língua-alvo.

O papel da Língua Materna na aprendizagem de L2/LE

Nos artigos seguintes examinaremos um pouco mais a intervenção na língua materna, os estilos individuais e as estratégias de aprendizagem para refleti-los no contexto dos alunos de LIBRAS como L2/FL. Assim, pode-se dizer que o bom uso da língua materna seria aquele que “leva às práticas mais eficientes e intensivas na língua estrangeira”, enquanto o mau uso é aquele que. Com base nesse critério e considerando que o contexto de ensino de LIBRAS também conta com professores surdos, pode-se considerar a utilização da língua nativa dos alunos na versão escrita, por meio do uso de transparências, explicações no quadro ou materiais escritos, por exemplo.

No contexto escolar, é comum ouvirmos afirmações como: “a língua materna dificulta a aprendizagem e o domínio da língua estrangeira”;

E stilos cognitivos de aprendizagem

Estilo de aprendizagem concreto – Os alunos com um estilo de aprendizagem concreto utilizam formas diretas e indiretas de transferir e produzir informações. Estilo de aprendizagem analítico - Os alunos com estilo analítico são independentes, gostam de resolver problemas e de buscar ideias e desenvolver princípios de forma independente. Estilo de aprendizagem comunicativo – Os alunos com um estilo de aprendizagem comunicativo preferem uma abordagem social à aprendizagem.

Estilo de aprendizagem orientado para a autoridade – Os alunos com um estilo orientado para a autoridade são considerados responsáveis ​​e dependentes.

E stratégias de aprendizagem

Com a exposição, é possível aliar a identificação de estratégias conscientemente articuladas pelos alunos com os argumentos apresentados em estudos de que professores que incentivam o uso de estratégias contribuiriam para a aprendizagem de seus alunos e para a realização de tarefas específicas. . Por exemplo, você pode desenvolver a estratégia metacognitiva em seus alunos, incentivando-os a estabelecer metas e objetivos em sua aprendizagem, ou em relação à estratégia cognitiva, pedindo a seus alunos que se concentrem nas ideias principais de uma atividade de compreensão. LIBRA). Tente especular sobre as preferências de seus alunos na forma como resolvem problemas ou dúvidas em uma determinada atividade.

Em contextos de ensino-aprendizagem de línguas, por exemplo, idade, nível de habilidade, estilos cognitivos e estilos de aprendizagem marcam a heterogeneidade.

H ABILIDADES RECEPTIVAS E PRODUTIVAS DA LÍNGUA

C ompreensão oral e compreensão visual: alguns paralelos Na habilidade de compreensão oral (referente às línguas orais)

Por fim, a atividade de compreensão auditiva torna-se um grande desafio para os alunos, pois os alunos deverão, além de compreender o que é dito, conhecer também as normas e etiquetas da interação comunicativa: a negociação, a interrupção, o esclarecimento, a troca, a conclusão. etc. Seletivo – seriam aqueles momentos de compreensão em que o aluno foca em detalhes, ou busca informações específicas para solucionar uma questão. Interativo – esta modalidade pressupõe a integração dos quatro tipos de compreensão (visual) até agora elencados, e é seguida de momentos de expressividade (sinalização).

Cada aluno apresentará maiores ou menores dificuldades na capacidade de compreender visualmente os sinais, mas é importante que você, professor, esteja atento a esses e outros.

P rodução oral e expressão sinalizada: alguns paralelos

As negociações interativas e a etiqueta conversacional fazem parte da cultura de uma comunidade linguística, mesmo que demore algum tempo para o aluno se familiarizar com elas, e caberá ao professor, em grande medida, promover situações concretas e reais . de uso da língua-alvo (Brown. Se seus alunos se sentirem ansiosos ou mesmo com medo, o aprendizado da língua de sinais pode ficar comprometido. Nos momentos em que você abordar a forma e o uso da língua-alvo, enfatize o papel da interação, do significado e da fluência, alternando técnicas e atividades que focam no idioma “do menor ao maior”.

A intervenção e a correção devem ser apropriadas, e isso inclui uma consideração cuidadosa da forma das respostas dos alunos de acordo com a idade e a habilidade linguística.

O bservações sobre o ensino de vocabulário

Envolva-se com os momentos de ensino não planejado do vocabulário – pode ocorrer em algum momento da aula de surgir interesse de vocabulário que não

E nsino da gramática da LIBRAS

Ou seja, promover situações de uso, oferecendo momentos onde os alunos possam praticar e aplicar seu aprendizado de forma que não se limite às definições de regras gramaticais. Isto significa que os alunos podem sentir-se pressionados e começar a monitorizar demasiado a sua produção comunicativa em favor da precisão gramatical. O ensino desta habilidade pode variar dependendo do nível de habilidade dos alunos, mas é importante dizer que os alunos devem ser alfabetizados ou serão reprovados nesta habilidade.

Ensinar o alfabeto manual para uma turma inteira pode ser cansativo e desanimador tanto para o professor quanto para os alunos.

M ATERIAL DIDÁTICO

D elineando princípios e critérios para avaliar o livro didático Embora cada professor avaliador possa estar preocupado com aspectos

Primeiro, os livros didáticos devem preencher a lacuna entre as necessidades dos alunos e os objetivos do programa. Em segundo lugar, os livros devem pensar na linguagem que o aluno irá utilizar, e pensar em equipá-los para as finalidades específicas, uma vez que existe uma diferença entre a linguagem utilizada na sala de aula, dos livros, e a linguagem do mundo real que é utilizada. . É necessário também que o livro não imponha um método rígido de aprendizagem – cada aluno tem formas diferentes de aprender e nesse sentido o livro deve oferecer possibilidades que facilitem o aprendizado.

Outro aspecto que o professor deve estar atento está relacionado às variações linguísticas - são mencionados dialetos (geográficos, de classe, de idade), estilos (formais, informais, neutros), gêneros discursivos (acadêmicos, familiares, profissionais).

Qualidade do material para a prática

Específico para questões da língua de sinais

Você pode desenvolver um arquivo para armazenar atividades que trabalhem habilidades de LIBRAS ou conteúdos linguísticos específicos, além de adicionar diferentes técnicas para prática e participação dos alunos. Para isso, é preciso adaptar o idioma pensando sempre no nível de conhecimento linguístico dos alunos e na forma linguístico-comunicativa que deseja focar. Outra ideia é que a língua de sinais produzida pelos alunos ouvintes possa ser gravada pelo professor como parte de uma atividade, e o professor possa utilizar o material para explorar aspectos de vocabulário, gramática e expressão corporal e facial dos alunos.

Por fim, lembre-se que ao avaliar qualquer material, as percepções do avaliador devem levar em consideração as características do contexto, ou seja, os objetivos do curso e as necessidades de aprendizagem dos alunos LIBRAS.

C ursos, unidades e aulas

Q uestões no planejamento de cursos e unidades

No caso dos contextos de ensino de LIBRAS, sabemos que o caminho foi trilhado, e mesmo com dificuldades e falta de dados descritivos e de pesquisas que embasassem a atuação de especialistas na área, os professores (ou instrutores) de LIBRAS são obrigados a vivenciar e resolver todos os desafios na prática, exigidos pelo processo de aprendizagem. Pode-se dizer que este é o caso na maioria dos contextos de ensino de línguas, pois estes são construídos de acordo com a procura, o interesse, as políticas linguísticas e o valor/prestígio que a sociedade atribui a uma determinada língua. No caso do ensino de LIBRAS para ouvintes, especialmente pelo que determina o Decreto 5.626, surgiram “situações novas” (pense na inclusão do ensino de LIBRAS como disciplinas optativas e obrigatórias nos cursos de licenciamento universitário).

Todo o planeamento deve ter uma base teórica explícita da abordagem de ensino/aprendizagem de línguas.

U ma palavrinha sobre currículo

Mas quais questões devem ser consideradas na hora de elaborar o planejamento. Almeida Filho, 1997b: 38) propõe um plano composto por etapas distintas, mas interligadas. Grande parte da teorização deste material foi baseada na literatura de linguagem oral e, em casos mais específicos, incluiu alguns estudos desenvolvidos em ASL e LIBRAS. Embora o ensino da língua oral e de sinais mantenha particularidades próprias, a discussão aqui delineada parte do pressuposto de que devemos considerar certos princípios para orientar nosso planejamento.

Estamos entrando em uma nova era em relação à educação de surdos, e o reconhecimento da língua de sinais e dos direitos garantidos por lei abre um espaço na manutenção e implementação de políticas educacionais onde se constroem e instituem diferentes discursos.

R eferências bibliográficas

Referências

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