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MONITORAMENTO DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NA CIDADE DE MONTEIRO-PB E CAMALAÚ-PB

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

MONITORAMENTO DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO NA CIDADE DE MONTEIRO-PB E CAMALAÚ-PB

Thamires Gil Godoy, Erivaldo Antonio da Silva, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, Engenharia Cartográfica, thamiresggodoy@gmail.com, CNPq/PIBIC.

Palavras Chave: transposição do rio São Francisco, processamento de imagens, monitoramento.

Introdução

Existe uma necessidade em atualizar produtos cartográficos para o planejamento e gerenciamento de determinadas áreas.

Apesar das dificuldades existentes no Brasil devido ao vasto território e o alto custo para esse processo, o monitoramento resultado da transposição do Rio São Francisco, no nordeste do Brasil pôde ser efetuado utilizando os conhecimentos do Sensoriamento Remoto juntamente com os conhecimentos sobre processamento digital de imagens.

Objetivos

Conhecendo as necessidades de prover produtos cartográficos de forma ágil e com baixo custo, o estudo das áreas das cidades de Monteiro-PB e de Camalaú-PB tem como objetivo analisar o comportamento dos açudes Poções e Camalaú, após o término da transposição do Rio São Francisco no que tange ao monitoramento do volume de água desse.

Material e Métodos

Para a obtenção das imagens foi utilizado o site Earth Explorer da USGS e o produto foi coletado do sensor do satélite Sentinel-2A, com resolução espacial de 10m no infravermelho próximo e resolução radiométrica de 12bits. Na extração da feição desejada foi utilizado o software MATLAB, juntamente com a Toolbox desenvolvida pela SDC Information Systems gerando o resultado mostrado em seguida. Foram aplicados os operadores hbasin, binary, areaclose e areaopen no processo de extração.

Resultados e Discussão

As imagens utilizadas, referentes à banda 8 do Sentinel-2A são correspondentes ao infravermelho próximo. A figura 1 mostra a evolução do açude Poções sendo a primeira imagem referente à dezembro de 2016, a segunda logo após o início do abastecimento daquela área, em Abril de 2017, e por último há o resultado referente a um mês de abastecimento. É verificado que inicialmente havia

pouca água no açude, como ilustra a primeira imagem. Em seguida houve um aumento no volume do mesmo, conforme retratado na segunda imagem.

Já na terceira figura notasse uma diminuição no volume de água, em relação à segunda imagem.

Figura 1. Evolução do açude Poções, Monteiro-PB

Já a figura 2 mostra a evolução do açude Camalaú, sendo as imagens obtidas nas mesmas datas das imagens do açude Poções. Nesse conjunto de imagens é verificada a mesma evolução que ocorreu no açude Poções tendo um aumento do nível da água e depois uma diminuição.

Figura 2. Evolução do açude Camalaú, Camalaú-PB

Sendo essa uma conclusão diferente da esperada procurou-se o motivo de tal resultado. O que constatamos foi o rompimento do canal no trecho entre as cidades de Custódia-PE e Sertânia-PE, entre o período da segunda e terceira imagem, e a autorização concedida pela Agência Nacional da Águas (ANA) permitindo o uso para irrigação da água da transposição.

Conclusões

É certo que mesmo com a água do Rio São Francisco chegando no trecho leste da obra é necessário uma gestão que zele pela assiduidade desse recurso vital, e que também mostre a viabilidade do uso da água sem degradar o meio ambiente, pois só assim será possível a proposição de metas objetivas do fim dos racionamentos naquela região.

Agradecimentos

Os autores agradecem a UNESP e o CNPq ____________________

Referências

Documentos relacionados

Enfim, acredito que, a partir desta pesquisa, será possível destacar os elementos da construção do senso comum destas jovens e criar um entendimento sobre