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NEFROLOGIA REVISTA HCP A 2006;26(3)

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Academic year: 2023

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ANEMIA E USO DE ERITROPOETIN EM PACIENTES SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE. ANEMIA E USO DE ERITROPOETIN EM PACIENTES DE HEMODIÁLISE DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE.

INTERPRETAÇÃO E USO CLÍNICO DA PESQUISA DE DISMORFISMO ERITROCITÁRIO NO SEDIMENTO URINÁRIO

Correspondence: Luiz Felipe Santos Gonçalves, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Serviço de Nefrologia, Rua Ramiro Barcelos, 2350, sala 2030, CEP Porto Alegre, RS. The observers, who were blind to the etiological diagnosis of hematuria, classified the samples based on the presence or absence of erythrocyte dysmorphism and estimated the percentage of dysmorphic erythrocytes relative to the total number.

INTRODUÇÃO

Sensitivity and specificity were 76 and 82%, respectively; positive predictive value was 80% and negative predictive value was 78%. Conclusions: Our study showed that, despite the absence of strict criteria for the assessment and classification of dysmorphia, performance of the urinary throcyte dysmorphia test by skilled professionals provides an acceptable level of accuracy and agreement, supporting its use in the evaluation of patients with hematuria.

MATERIAIS E MÉTODOS

As imagens referentes a cada exame foram editadas e gravadas em mídia magnética e organizadas em diferentes pastas relacionadas a cada exame. Cada exame foi classificado pela presença ou ausência de dismorfismo eritrocitário e pela porcentagem estimada de hemácias dismórficas em relação à contagem total de hemácias.

RESULTADOS

De acordo com os dados apresentados na Tabela 1, o tempo médio de experiência na avaliação da dismorfia eritrocitária foi de 18 ± 10 anos. Para avaliar o grau de concordância no diagnóstico de dismorfia eritrocitária entre os 12 observadores, foram utilizadas análises do coeficiente de correlação kappa, que corrigiu a proporção de ocorrência por acaso, viés e prevalência, conforme mostra a Tabela 3.

DISCUSSÃO

Um dos objetivos deste estudo foi avaliar o desempenho dos profissionais envolvidos nas atividades de enfermagem, testando a acurácia do exame de dismorfia eritrocitária nesse contexto. Este estudo foi o primeiro a avaliar o grau de concordância no exame da dismorfia por múltiplos observadores.

Apesar de bem descrito, muitos pontos não foram esclarecidos na literatura quanto à utilidade do dismorfismo eritrocitário na avaliação de pacientes com hematúria. O método de microscopia de contraste de fase é citado na literatura como superior à microscopia óptica convencional (19), e seu uso, embora pouco difundido na prática clínica, pode representar um aumento na avaliação do dismorfismo.

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTES COM SÍNDROME HELLP

A síndrome HELLP (um acrônimo para hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetas baixas) é uma doença multissistêmica caracterizada por hemólise, enzimas hepáticas elevadas e trombocitopenia (1-3). A gravidade da síndrome HELLP está inversamente relacionada à idade gestacional (6) e está associada à elevada morbidade e mortalidade materno-fetal, sendo responsável por 3 a 5% das mortes maternas (7,8).

PACIENTES E MÉTODOS

Este estudo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento de LRA, a necessidade de tratamento dialítico e a progressão para insuficiência renal crônica (IRC) em pacientes com síndrome HELLP. Em estudos de países em desenvolvimento, como o México, as taxas de LRA em pacientes com síndrome HELLP são semelhantes às nossas.

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA: REVISÃO

ASPECTOS HISTÓRICOS

Foi usado pela primeira vez para tratar LRA em 1950, durante a Guerra da Coréia, levando a uma redução na mortalidade de 90 para 50%. A incidência de LRA relacionada a lesões graves apresentou redução progressiva entre a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia e a Guerra do Vietnã.

EPIDEMIOLOGIA

DEFINIÇÃO

ETIOLOGIA

A isquemia renal aguda também está associada a danos endoteliais, em parte devido ao aumento da agressão oxidante. Essa agressão oxidativa leva à redução da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) e das prostaglandinas vasodilatadoras, o que aumenta os efeitos dos agentes vasopressores presentes na IRA na vasoconstrição renal (25,26).

ANORMALIDADES TUBULARES

Os túbulos renais expressam constitutivamente Fas e TNFR-1 (51,52) e são normalmente resistentes à indução de apoptose por FasL e TNF-α. No entanto, quando os túbulos renais são expostos a citocinas inflamatórias (51) ou à depleção de ATP, as células tubulares tornam-se suscetíveis à apoptose mediada por Fas e TNF-α.

OBSTRUÇÃO TUBULAR

BACKLEAK

INFLAMAÇÃO

NEFROTOXICIDADE Antiinflamatórios

Um estudo recente avaliando o uso de hidrocortisona (50 mg a cada 6 horas) em pacientes com choque séptico mostrou redução na mortalidade em comparação com o uso de placebo (94). Em pacientes com oligúria estável e em uso de altas doses de diuréticos, deve ser retirado.

CONCLUSÃO

Mechanisms of insulin-like growth factor-I-induced accelerated recovery in experimental ischemic acute renal failure. Multicenter clinical trial of recombinant human insulin-like growth factor I in patients with acute renal failure.

PRINCIPAIS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS MACROSCÓPICAS DO TRATO URINÁRIO SUPERIOR

O ureter do rim supranumerário geralmente se conecta ao ureter do rim superior; portanto, é um ureter comum aberto na bexiga do lado afetado. Em contraste com a situação de duplicação parcial, a cápsula que fornece sangue do rim supranumerário está completamente separada da parte do rim normal do mesmo lado.

CONCLUSÕES

O rim ectópico é local frequente de infecção e litíase; Além disso, pode comprimir estruturas adjacentes, principalmente vasos e nervos. Essas complicações e a anomalia posicional explicam por si só a possibilidade de o rim ectópico simular outras entidades patológicas, principalmente tumores e inflamações de outros órgãos da região (apendicite, tuberculose ileocecal, tumores de cólon, cistos ovarianos, etc.).

CISTOGÊNESE E A EXPRESSÃO DAS POLICISTINAS NOS RINS POLICÍSTICOS

O distúrbio mais conhecido é a doença renal policística autossômica dominante – doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) – que tem uma prevalência de 1/600 a 1/1.000. Nos Estados Unidos, mais de 600 mil pacientes são considerados a quarta causa de doença renal terminal, levando 5% desta população à diálise e ao transplante renal.

ASPECTOS CELULARES DA CISTOGÊNESE

Estima-se que a ADPKD seja responsável por 6 a 9% dos casos de doença renal terminal na América do Norte e na Europa (1-3). Também pode ocorrer no fígado e no pâncreas, além de estar intimamente associada à hipertensão, defeitos cardiovasculares e aneurismas da aorta e cerebrais.

EXPRESSÃO GÊNICA DAS POLICISTINAS

Cystine, a novel cilia-associated protein, is disrupted in the cpk mouse model of polycystic kidney disease. Cystine, a novel cilia-associated protein, is disrupted in the cpk mouse model of polycystic kidney disease.

GENES ENVOLVIDOS NO CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO RIM

Além disso, na ausência de EYA1, o GDNF não é expresso, embora a expressão de PAX2 permaneça ativa. Este gene é importante para localizar onde o botão ureteral se formará no ducto de Wolff, pois pode reprimir a expressão de GDNF em um local específico do mesênquima metanéfrico (1,4).

DANOS MOLECULARES EM PACIENTES URÊMICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE

DANOS NO DNA NUCLEAR

Assim, a deleção do mtDNA de 4.977 pb dos folículos capilares pode servir como um biomarcador de instabilidade molecular do genoma mitocondrial de pacientes com insuficiência renal em estágio terminal (27). Extensas deleções de DNA mitocondrial no músculo esquelético de pacientes com doença renal em estágio terminal.

SÍNDROME DA LISE TUMORAL

No entanto, há relatos de lise tumoral observada em mieloma múltiplo (25), câncer de mama (26), meduloblastomas, sarcomas (27), neoplasias ovarianas (28) e vulvares (29) e tumores pulmonares de pequenas células (30). A lise tumoral também pode ocorrer espontaneamente, antes do início de qualquer tratamento, como foi descrito nos casos de leucemia e linfoma e no caso do carcinoma inflamatório da mama (43).

PATOGÊNESE DA INSUFICIÊNCIA RENAL NA SÍNDROME DA LISE

Os fatores de risco identificados como preditores de maior incidência de lise tumoral são hiperleucocitose, organomegalia maciça, envolvimento medular do tumor, compressão do trato geniturinário por hidronefrose, sensibilidade significativa do tumor à quimioterapia, níveis de lactato desidrogenase acima de 1.500 U, desidratação. , acidose metabólica, hiperfosfatemia, hipotensão e presença de infecção (9,21,40). Níveis de ácido úrico acima de 17 mg/dL estão associados ao desenvolvimento de insuficiência renal aguda (9).

TUMORAL

A síndrome foi descrita pela primeira vez em 1977 por Crittenden & Ackerman, que relataram o aparecimento espontâneo de hiperuricemia e insuficiência renal aguda devido à nefropatia por ácido úrico em um paciente com carcinoma gastrointestinal disseminado(16). A insuficiência renal ocorre devido à elevada produção de ácido úrico pelas células neoplásicas e não secundária à destruição celular (3).

DIAGNÓSTICO

Em crianças o ponto de corte é menor e valores acima de 0,75 já podem ser sugestivos de nefropatia por ácido úrico (54,55). A hipercalemia surge 6 a 72 horas após o início da quimioterapia (24), sendo a manifestação mais grave da síndrome de lise tumoral.

MANEJO DA SÍNDROME DA LISE TUMORAL

Acute tumor lysis syndrome in a patient with chronic myelogenous leukemia in blast crisis: role of high dose Ara-C. Acute tumor lysis syndrome associated with concurrent biochemotherapy of metastatic melanoma: a case report and literature review.

NEFROPATIA ISQUÊMICA

FISIOPATOLOGIA

A análise da história natural dos casos de LEAR decorrentes de aterosclerose (AT) e febre aftosa revela que esta última evolui para insuficiência renal com menor frequência do que a primeira. Pensa-se que até 15% dos casos de DRC que necessitam de diálise tenham diagnóstico primário de IH (6).

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Sua prevalência ainda não está bem estabelecida devido a diversos fatores: o conceito de IH é novo e, portanto, pouco conhecido; nefropatias generalizadas, como as resultantes de diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, obscurecem o diagnóstico; o mesmo acontece em pacientes com insuficiência renal de qualquer etiologia, nos quais múltiplas manifestações urêmicas somadas a doenças concomitantes influenciam no subdiagnóstico da IH. Atualmente, o primeiro tem prioridade devido às limitações do renograma isotópico nos casos de insuficiência renal com creatinina acima de 2-3 mg%, em LEAR bilateral e em rim único funcionante; além disso, permite medidas precisas dos fluxos arteriais e da resistência intrarrenal a eles (índice de resistência), tornando-se importante para avaliações seriadas (16).

TRATAMENTO

  • Incidental/assintomático
  • Lesões unilaterais, ostiais e não-ostiais
  • Lesões em rim único funcionante
  • Lesões bilaterais
  • Lesões uni ou bilaterais associadas à insuficiência renal progressiva
  • Lesões uni ou bilaterais associadas a vasculopatias extra-renais e/ou
  • Lesões associadas a episódios recorrentes de edema agudo de pulmão em

Objetivo: Comparar o tratamento conservador + stent com o tratamento conservador isolado em pacientes com REAR e hipertensão sistólica. Objetivo: Comparar o tratamento conservador com a revascularização em pacientes com DARA e determinar as indicações de revascularização.

SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS

Atherosclerotic renal artery stenosis: one year outcome of total and individual renal function after stent placement.

PROTOCOLO DE ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE

CATETER VENOSO CENTRAL

Cateteres não tunelizados são indicados em situações que requerem estadias mais curtas, como insuficiência renal aguda (IRA) que requer HD ou plasmaférese (5).

INDICAÇÃO

SELEÇÃO DO CATETER

INSERÇÃO

A instalação deve ser feita imediatamente antes do uso. i) Utilizar os retalhos laterais do CVC para fixação e suturas de mononylon. Uma solução de iodopovidona a 10% ou álcool a 70% pode ser usada para preparar a pele antes da inserção do CVC (2,9).

CONTROLE DA CATETERIZAÇÃO

A punção da veia jugular mostrou redução de complicações mecânicas, falhas na colocação de CVC e tempo de procedimento (12). A fixação do CVC próximo ou dentro do óstio pode reter detritos e impedir a drenagem da secreção.

MANIPULAÇÃO

Deve-se utilizar solução de clorexidina a 2% para preparar a pele para que o antisséptico permaneça por pelo menos 2 a 3 minutos antes da inserção do cateter (9,11). O uso de mupirocina em orifícios de CVC tunelizados e não tunelizados reduz significativamente a bacteremia relacionada ao cateter e prolonga o tempo até a primeira bacteremia e o tempo que o cateter permanece no local (9,14).

SUBSTITUIÇÃO

A solução de citrato pode ser usada para fechar o CVC para HD em vez da solução de heparina. O uso de mupirocina intranasal reduz em quatro vezes a frequência de infecções por Staphylococcus aureus (19).

SEGUIMENTO

O uso de máscara cirúrgica pela equipe de saúde e pelo paciente durante a manipulação do CVC reduz a contaminação ao limitar as emissões de saliva (2). Alguns serviços utilizam rotineiramente solução de citrato a 30% sem maiores complicações, desde que haja cuidado no preenchimento adequado do cateter (18).

COMPLICAÇÕES

Recentemente, um estudo mostrou que a solução de citrato trissódico a 30%, em comparação com a solução de heparina, proporcionou uma redução significativa nas infecções relacionadas ao cateter, nos episódios hemorrágicos e na taxa de patência de CVC tunelizados e não tunelizados. . A estenose das veias jugulares é menos frequente que a das veias subclávias e está relacionada ao uso de CVC não tunelizados (3).

DISFUNÇÃO

INFECÇÃO

Um cateter com guia metálica não deve ser substituído se houver suspeita de infecção. A infecção do túnel subcutâneo deve ser tratada com remoção do CVC e tratamento com antibióticos por 7 a 10 dias.

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Nesta revisão analisaremos alguns dados epidemiológicos que mostram a importância da LRA no pós-operatório de cirurgia cardíaca, fatores de risco associados, fisiopatologia e tratamento disponível para sua prevenção e manejo. A incidência de IRA no pós-operatório de cirurgia cardíaca varia de 1 a 25%, dependendo dos critérios diagnósticos utilizados (3).

FATORES DE RISCO

Com a utilização de modelos preditivos podemos identificar quais pacientes apresentam maior risco de desenvolver LRA no pós-operatório, justificando medidas terapêuticas mais precoces. O risco relativo de desenvolver LRA no pós-operatório foi de 4,9, com creatinina > 2 mg/dL (4).

CLASSIFICAÇÃO

A incidência de LRA é maior na cirurgia valvar (17), com risco relativo de 2,5 em comparação com a cirurgia de revascularização miocárdica, mesmo quando ajustada pelo tempo da cirurgia (9). Embora seja uma causa rara de IRA, há relatos de casos que a identificam como responsável por esse processo, principalmente em pacientes submetidos à cirurgia valvar aórtica (15).

APRESENTAÇÃO CLÍNICA

Pequenos estudos desenhados para testar este agente em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos com CEC indicam que o fenoldopam tem um efeito protetor genético neste grupo específico de pacientes (31,32). Ensaios clínicos randomizados maiores são necessários antes de recomendar o uso de fenoldopam como medida preventiva para LRA em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.

PREVENÇÃO

Em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca que desenvolveram IRA dialítica, foi demonstrado que houve benefício de sobrevida quando métodos de substituição renal contínua foram iniciados mais precocemente e de forma mais intensa, com volumes de ultrafiltração de pelo menos 35 ml/kg/hora, conforme recomendado por Ronco et al. 5) – antes mesmo de alterações metabólicas, como aumento da creatinina, serem detectadas por exames bioquímicos. A administração de dopamina está associada a um resultado adverso ou favorável na insuficiência renal aguda?

PROTEINÚRIA: AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL

Recomenda-se a avaliação rotineira de pacientes com risco de doença renal, especialmente aqueles com hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doença vascular e aqueles com história familiar de doença renal (3-5). No entanto, uma excreção urinária total de proteínas de até 150 mg/dia é considerada normal.

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

O termo “albuminúria” refere-se exclusivamente ao aumento da excreção de albumina, e o termo “microalbuminúria” refere-se à excreção de albumina acima dos limites normais, mas abaixo dos níveis de detecção por testes comuns para avaliar a proteína total na urina (2). Todos os pacientes com proteinúria intermitente devem ser monitorados aos 6 meses e depois anualmente.

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS

A diferença entre esta entidade e a forma de proteinúria idiopática transitória é a presença de proteinúria intermitente ao longo dos anos. Pressão arterial, exame de urina, ureia, creatinina e eletrólitos devem ser monitorados até a resolução da proteinúria (nível de evidência B, nível II) (7).

CAUSAS

Após descartar doenças sistêmicas envolvendo os rins, os pacientes com proteinúria devem ser submetidos a avaliação para doença renal primária.

AVALIAÇÃO DO PACIENTE COM PROTEINÚRIA

INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA PROTEINÚRIA

O exame é realizado na amostra da manhã, após a primeira micção, eliminando a preocupação com a coleta de urina de 24 horas. A avaliação de proteinúria ou microalbuminúria geralmente não requer coleta de urina de 24 horas.

DETECÇÃO DE MICROALBUMINÚRIA E

Desde então, tem sido utilizado em diversas situações clínicas (crianças com síndrome nefrótica, pacientes diabéticos, transplantados, gestantes e outros), que têm se mostrado adequados para avaliação inicial e acompanhamento de pacientes com diferentes tipos de doenças renais (2,12). O IPC mostrou boa correlação e concordância com a proteinúria de 24 horas em pacientes com diferentes tipos de glomerulopatia, níveis de proteinúria e função renal (12).

ALBUMINÚRIA

Um índice proteína/creatinina inferior a 0,3, na maioria dos casos, indica proteinúria normal, enquanto um índice superior a 3 sugere proteinúria nefrótica (12-14).

TRATAMENTO: PROTEINÚRIA E PROGRESSÃO DE DOENÇA RENAL

Um ensaio clínico randomizado (COOPERATE) (19) desenvolvido por Nakao et al.comparou losartana, trandolapril e a combinação desses medicamentos em pacientes não diabéticos com glomerulopatias primárias. Efeito do inibidor da enzima conversora de angiotensina benazepril na progressão da insuficiência renal crônica.

INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS

A premissa da individualização da imunossupressão é que os pacientes não são todos iguais quanto ao risco de desenvolver rejeição ou perda de enxertos, bem como quanto à suscetibilidade à ocorrência de efeitos colaterais dos imunossupressores. Considerando a potência dos atuais medicamentos imunossupressores, novas abordagens têm sido propostas para a individualização da imunossupressão.

USO DE ALTEPLASE NO MANEJO DA TROMBOSE DO CATETER DE HEMODIÁLISE

RELATO DO CASO

Esse processo pode ocorrer nas primeiras 24 horas após a inserção do cateter e afeta 100% dos cateteres, se estudado durante a autópsia. Em pacientes em programa de hemodiálise que necessitam de acesso vascular temporário, ou mesmo quando há indicação de cateter de longa permanência por impossibilidade técnica de fístula arteriovenosa, o t-PA pode ser uma alternativa para manutenção da patência do cateter em longo prazo.

ENCEFALOPATIA POR CEFEPIMA

Em nosso paciente foi possível identificar relação causal entre o uso de cefepima e a ocorrência de alterações neurológicas. A avaliação clínica e bioquímica adequada excluiu outras possíveis causas de encefalopatia, possibilitando confirmar o diagnóstico de encefalopatia relacionada ao uso de cefepima por meio de EEG realizado durante o episódio agudo (Figura 1) e 48 horas após a suspensão da medicação, quando o paciente já apresentava dados de melhora clínica (Figura 2).

FABRY DISEASE: DIAGNOSIS OF A RARE DISORDER

Correspondência: Cristina Netto, Serviço de Genética Médica, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rua Ramiro Barcelos, 2350, CEP Porto Alegre, RS. Estes resultados sugerem que a doença falciforme pode ser muito mais comum em homens em hemodiálise do que o esperado anteriormente.

INTRODUCTION

Relatamos o caso de um paciente de 46 anos que sofria de acroparestesia, angioqueratomas disseminados, hipoidrose e intolerância ao calor desde a adolescência. Palavras-chave: Doença renal crônica, terapia de reposição enzimática, doença de Fabry, angioqueratoma corporis diffusum, α-galactosidase, agalsidase, doenças lisossomais, disfunção renal.

CASE REPORT

This patient was included in the Brazilian screening for FD and the decreased serum α-galactosidase A activity (0.0027 nmol/h/mL - reference value 4-22) confirmed the diagnosis of FD. Genetic counseling was able to identify one nephew who also has decreased serum α-galactosidase A activity (0.05 nmol/h/mL - reference value 4-22), with only mild symptoms of FD.

DISCUSSION

His echocardiogram demonstrated left ventricular hypertrophy, but his electrocardiogram (ECG) showed no conduction abnormalities.

ESTENOSE DE ARTÉRIA RENAL

CONSENTIMENTO E INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO TEXTO UTILIZADO

RELAÇÃO PROFISSIONAL E INFORMAÇÃO

O termo de consentimento é o item que mais tem gerado dúvidas nos projetos de pesquisa avaliados pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do HCPA. Em outra avaliação, realizada em 2000 e 2001, problemas com o termo de consentimento tiveram frequência de 66% (6).

CONSENTIMENTO E VOCABULÁRIO

O mais importante é que a linguagem utilizada permaneça acessível, tanto em termos de estrutura do texto como de vocabulário utilizado. Alguns glossários estão disponíveis para facilitar a adaptação de termos médicos para uma linguagem mais informal (9).

CONSENTIMENTO E ESTRUTURA DE TEXTO

A UTILIZAÇÃO DOS ÍNDICES DE LEGIBILIDADE EM TEXTOS EM

LÍNGUA PORTUGUESA

Morrow, em 1980, publicou o primeiro artigo avaliando a legibilidade de diferentes formas de consentimento (18). Todos os formulários de consentimento exigiam um nível de escolaridade superior ao dos participantes, sendo a maioria (83%) constituída por textos que exigiam mais do dobro do nível de escolaridade encontrado no grupo de participantes (26).

PESQUISAS COM TERMOS DE CONSENTIMENTO

Numerosos estudos já foram realizados a nível local com o objetivo de verificar a adequação da linguagem utilizada nas condições de consentimento. Em outro estudo, que avaliou a utilização e a adequação do processo de consentimento em pesquisas com idosos, por meio do Índice de Legibilidade, constatou-se que 83% dos termos de consentimento utilizados apresentavam estrutura de texto considerada difícil.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Utilização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido nas áreas de atendimento do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. O processo de obtenção do consentimento informado em situações de prática endoscópica e de atendimento clínico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre [Dissertação de Mestrado].

ATUALIZANDO O CÓDIGO GENÉTICO: O RNA DE INTERFERÊNCIA – UM COMENTÁRIO SOBRE O PRÊMIO NOBEL DE MEDICINA E

FISIOLOGIA DE 2006

Uma molécula de RNA de fita dupla (neste caso, um RNA em gancho curto) inserida na célula é clivada pela enzima Dicer (1). Entre as estratégias de utilização do RNAi está a administração direta de 21 pares de bases de moléculas de RNA de fita dupla, RNA interferente curto (siRNA).

Referências

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HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – HCPA CNPJ 87.020.517/0001-20 EDITAL DE CONVOCAÇÃO 002 Na forma do Estatuto Social e Legislação vigente, convidamos o Conselho Fiscal a