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Noctuidae), na cultura do algodoeiro, Gossypium hirsutum.

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

Danos de nova praga, Helicoverpa armigera (Hubner) (Lepidoptera:

Noctuidae), na cultura do algodoeiro, Gossypium hirsutum.

Érico Augusto Cardieri Brollo Destro1, Geraldo Papa1, João Antonio Zanardi Júnior1, André Gonsales Amaral1, Fernando Juari Celoto1. Ilha Solteira1, Faculdade de Engenharia, Agronomia, erico92362@aluno.feis.unesp.br.

Palavras Chave: Gossypium hirsutum, MIP, nível de controle

Introdução

A Helicoverpa armigera (Hübner), praga recém introduzida no Brasil, apresenta ampla distribuição geográfica, sendo registrada em diversos países, porém até março de 2013 não havia sido registrada oficialmente no território brasileiro e era considerada praga quarentenária no país. H. armigera é uma espécie altamente polífaga que apresenta grande mobilidade e alta capacidade de sobrevivência, mesmo em condições adversas, podendo completar várias gerações ao ano. Essas características biológicas conferem à praga alta capacidade de produção de danos e preocupam os cotonicultores brasileiros, devido à dificuldade de seu controle e à falta de informações referentes a essa praga no Brasil.

Objetivos

O objetivo do trabalho foi avaliar e quantificar os danos provocados pela lagarta H. armigera na cultura do algodoeiro no Brasil, para auxiliar no estabelecimento do seu nível de controle.

Material e Métodos

O experimento foi conduzido em plantas de algodão cultivadas em vasos plásticos de 14 litros, mantidos em casa de vegetação. As lagartas utilizadas foram obtidas da criação estoque mantida no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Unesp/Ilha Solteira. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos de diferentes níveis de infestação com lagartas de H. armigera de segundo instar, sendo: 0 lagarta (testemunha), 1 lagarta, 2 lagartas, 3 lagartas, 4 lagartas e 5 lagartas por parcela; cada parcela constou de 5 plantas. As avaliações foram realizadas diariamente após a infestação, até que as lagartas empupassem, pela contagem do número total de estruturas reprodutivas produzidas pelas plantas de algodão, número de estruturas atacadas pelas lagartas, número de estruturas caídas e o número de estruturas caídas atacadas. Ao final do ciclo foi estimado o total de estruturas danificadas por cada lagarta e a produtividade de cada tratamento,

colhendo-se manualmente as fibras + sementes de cada parcela.

Resultados e Discussão

Constatou-se pela análise dos resultados que:

1- As lagartas da H. armigera preferem se alimentar das estruturas reprodutivas localizadas na parte superior das plantas de algodão; 2- Cada lagarta consumiu isoladamente 9,7 estruturas reprodutivas;

3- Das estruturas reprodutivas caídas ao solo, 73,4% haviam sido atacadas pelas lagartas; 4- As plantas infestadas com um número maior de lagartas compensaram os danos e produziram mais estruturas reprodutivas, porém estas caíram ao solo, ou não amadureceram, retardando o ciclo dessas plantas quando comparados às plantas testemunhas sem ataque de lagartas. Quanto a produtividade final de fibras + sementes, embora numericamente tenha sido constatado queda de produtividade nas plantas infestadas com 2 ou mais lagartas, não ocorreram diferenças significativas entre os tratamentos.

Figura 1. Porcentagem de ataque de estruturas produzidas totais e porcentagem de ataque de estruturas caídas.

Figura 2. Produtividade: Fibra + sementes (média de 5 plantas).

Conclusões

Concluiu-se que uma lagarta de H. armigera por planta em uma geração, consumiu em média 9,7 estruturas reprodutivas.

Referências

Documentos relacionados

As avaliações foram realizadas em pré-contagem e aos 3, 5 e 12 dias após a aplicação, contando o número de lagartas em 50 estruturas reprodutivas (botões florais e flores) ao