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Novos fertilizantes fosfatados no desenvolvimento inicial da cultura do milho

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Academic year: 2023

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XXIV Congresso de Iniciação Científica

Novos fertilizantes fosfatados no desenvolvimento inicial da cultura do milho

Júlio César Delgado Junior, Leandro José Grava de Godoy. Agronomia; Câmpus Experimental de Registro; juliodelgado@registro.unesp.br.

Palavras Chave: Zea mays, fósforo, eficiência, adubação fosfatada.

Introdução

Os solos tropicais possuem como característica a alta intemperização, que incide sobre a alta adsorção de fósforo pelos colóides do solo e baixo teor deste elemento disponível para as plantas, sendo necessária adubação fosfatada intensa e escolha do fertilizante mais adequado para cada tipo de solo (NOVAIS; SMYTH, 1999).

Objetivou-se com o presente experimento avaliar o efeito de novos fertilizantes fosfatados no desenvolvimento inicial da cultura do milho.

Material e Métodos

O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no Câmpus Experimental de Registro, SP, utilizando vasos de 12 litros de Latossolo Amarelo. O solo apresentou as seguintes características: pH (CaCl2) de 4,4; teores de Al3+ , Ca2+ , Mg2+ e K+ de 9, 13, 5 e 1 mmolc dm-3,respectivamente, P disponível em resina de 18 mg dm-3. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com sete tratamentos e seis repetições. Os tratamentos consistiram de fertilizantes fosfatados aplicado para elevar o teor de P a 150 mg dm-3 P (calculados com base no fósforo total dos fertilizantes):

sem adubação fosfatada (controle), fosforita com microorganismos ativados (25 g kg-1 PCNA+água), MAP recoberto com humato (357 g kg-1 PCNA+água), fosfato Magnesiano (166 g kg-1 PCNA+água), fósforo com complexo orgânico (282 g kg-1 PCNA+água), MAP recoberto com polímero (512 g kg-1 PCNA+água) e superfosfato triplo (519 g kg-1 PCNA+água).O cultivar utilizado foi o DKB 390 PRO “Yieldegard VT PRO”, híbrido geneticamente modificado. Após o plantio foram realizadas adubações de cobertura fornecendo 50 mg dm-3 de N e K em cada vaso. O experimento foi conduzido até os 70 dias após a emergência (DAE), e as características avaliadas na planta, foram: altura da planta, diâmetro do caule, medida indireta de clorofila (MIC), fitomassa seca e teor de P no solo (resnia e Mehlich-1)

Resultados e Discussão

Houve efeito significativo dos fertilizantes fosfatados na altura da planta, no diâmetro

do colmo e medida indireta de clorofila doas 15 aos 70 DAE. Também houve efeito dos tratamentos, aos 70 DAE, na fitomassa seca das folhas, colmo e parte aérea.

O MAP recoberto com humato proporcionou maior altura da planta, aos 70 DAE, em relação as plantas dos tratamentos sem adubação e com fosforita, mas equivalentes as plantas dos demais tratamentos. A fitomassa seca do colmo, folha e parte aérea, e o diâmetro do colmo, aos 70 DAE, foram maiores nas plantas com adubação fosfatada (com exceção da fosforita) em relação às plantas do tratamento controle. Não houve diferença significativa na MIC entre os tratamentos, aos 70 DAE. O IEA para o desenvolvimento inicial do milho, com base na fitomassa seca foi: MAP recoberto com humato (122%)> MAP recoberto com polímero (117%)> Fósforo com complexo orgânico (113%) > Superfosfato triplo (100%)>

Fosfato magnesiano (83%) > Fosforita com micro-organismos (32%).

O tero de P resina foi mais alto nos tratamentos que receberam a adubação fosfatada em relação ao controle (com exceção da fosforita). Já com o uso do extrator Mehlich-1 (duplo ácido) o teor de P é maior no tratamento com fosforita em relação ao superfosfato triplo e controle, se igualando aos demais.

Conclusões

O Índice de Eficiência Agronômica (IEA), baseado na fitomassa seca da parte aérea, dos fertilizantes MAP recoberto com humato, MAP recoebrto com polímero e do fósforo com complexo orgânico foi maior que o proporcionado pelo superfosfato triplo. A fosforita com micro-organismos se mostrou ineficiente na adubação desta cultura.

Agradecimentos

Às empresas Kimberlit, Nutrisafra, Fertiberia, Socal S/A e Timac Agro.

____________________

NOVAIS, R.F.; SMYTH, T.J. Fósforo em solo e planta em condições tropicais. 1.ed. Viçosa: UFV, DPS, 1999. 399p.

Referências

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