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O apadrinhamento de crianças em acolhimento institucional

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

O apadrinhamento de crianças em acolhimento institucional

Daniela Aparecida da Silva, Maria Cristina Piana.

Campus Franca, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Serviço Social, daniela_silvas@yahoo.com.br, bolsa PET.

Palavras Chave: Acolhimento institucional, crianças, convivência familiar.

Introdução

Os programas de apadrinhamento afetivo começaram a ser implantados em 2002 no território nacional e têm como objetivo atender as prerrogativas trazidas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quanto ao direito que crianças e adolescentes, inseridos na medida protetiva de acolhimento institucional, possuem quanto a garantia da convivência familiar. Esses programas são marcados pela ausência de políticas públicas e responsabilidade do Estado na efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, atribuindo à sociedade civil, por meio de organizações não governamentais, a tarefa de administrar a vida de quem reside há anos em instituições de acolhimento. Tais programas possuem um frágil respaldo jurídico que assegure tanto as crianças ou adolescentes institucionalizados, quanto às famílias que busquem fazer parte dessa iniciativa, podendo desencadear consequências, tanto para os sujeitos que já tiveram seus direitos violados por suas famílias de origem, quanto para os/as padrinhos e madrinhas pertencentes ao programa.

Objetivos

 Compreender como ocorre o apadrinhamento de crianças inseridas em instituições de acolhimento, estas que segundo o artigo 101 do ECA representam uma das nove medidas protetivas previstas para crianças e adolescentes em território nacional, e o significado deste apadrinhamento para as crianças.

 Conhecer o perfil das famílias que apadrinham crianças em acolhimento institucional

 Compreender como ocorre o trabalho da equipe interdisciplinar para a realização do apadrinhamento

Material e Métodos

Serão entrevistadas seis famílias que apadrinham crianças em acolhimento institucional da Comarca de Franca, bem como um profissional de cada área pertencente à equipe interdisciplinar atuante na instituição definida.

A abordagem utilizada para a interpretação das informações será a qualitativa, cujo intuito é verificar as relações sociais que são construídas entre

famílias e crianças; verificar a realidade social que estão inseridas; interpretar os motivos que levaram as crianças para a instituição, e dentre outros aspectos que serão visualizados a partir de uma análise da realidade trabalhada e das experiências vividas.

Resultados e Discussão

A partir desta pesquisa busca-se compreender a realidade das instituições de acolhimento institucional, bem como refletir se o apadrinhamento de crianças institucionalizadas está sendo uma medida eficaz para a efetivação da convivência familiar, tendo em vista que é uma iniciativa da sociedade civil juntamente de organizações vinculadas às instituições e que dependendo do compromisso, ou da falta deste, pode gerar rebatimentos negativos para as crianças que já tiveram seus direitos violados.

Conclusões

O intuito é que esta pesquisa possibilite compreender como são realizados os apadrinhamentos dentro e fora do ambiente institucional, para que assim seja possível propor medidas que o legalizem e deem respaldo jurídico às crianças envolvidas e institucionalizadas e as famílias participantes deste tipo de programa, tornando-o de fato eficaz no quesito convivência familiar, pois desta forma, ambos os envolvidos, ou seja, criança e família estarão assistidas pela lei.

Agradecimentos

A orientadora Maria Cristina Piana, pela paciência ao longo desta caminhada. E ao Grupo PETSS, por me proporcionar viver a experiência do tripé universitário: ensino, pesquisa e extensão.

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BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de Julho de 1990.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

GOULART, J. S; PALUDO, S. S. Apadrinhamento Afetivo:

Construindo Laços de Afeto e Proteção. In: Psico, Rio Grande, v. 45, n.

1, pp. 35-44, jan.-mar. 2014.

PINHEIRO, R. F. Apadrinhamento afetivo: o afeto além dos muros da instituição. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 97, fev 2012.

ZERBINATTI, A. G; KEMMELMEIER, V. S. Padrinhos afetivos: da motivação à vivência. In: Rev. Psicol. e Saúde, Campo Grande, v. 6, n.

2, p. 85-95, jul./dez, 2014.

Referências

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