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O Ensaio de Prova de Carga no Cone Elétrico (CLT) - Unesp

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Academic year: 2023

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XXIV Congresso de Iniciação Científica

O Ensaio de Prova de Carga no Cone Elétrico (CLT)

Lucas Juiz, Heraldo Giacheti, Jude Salles – Campus Bauru – Faculdade de Engenharia – Engenharia Civil – lucasjuiz1@hotmail.com – PIBIC/CNPq

Palavras Chave: Ensaios de campo,Investigação do subsolo, Modulo de deformabilidade, CPT, Prova de Carga

Introdução

O Ensaio de Prova de Carga no Cone Elétrico (CLT) pode ser considerado um complemento ao Ensaio de Penetração do Cone (CPT).

A investigação do subsolo é de suma importância para o estudo de fundações, e é através dela que se obtêm o perfil estratigráfico, a classificação do solo e parâmetros geotécnicos de projeto. Tal investigação pode ser feita de diversas maneiras, como empregando o ensaio SPT, o próprio ensaio CPT ou ainda o ensaio PMT, dentre outros.

O Ensaio CLT pode ser executado em conjunto com o ensaio CPT. O CLT teve sua origem na França (Ali et al.2008). Seu baixo custo e sua rápida execução, além da facilidade de cálculo do módulo de deformabilidade (Epn) se mostram como aspectos relevantes da técnica. Neste trabalho apresenta-se resultado do emprego, pela primeira vez, desse ensaio, para caracterização geotécnica de solos tropicais, e descreve a metodologia de execução do ensaio e os resultados já obtidos.

Materiais e Métodos

O Ensaio CLT foi executado seguindo o método proposto por Ali et al.(2008). Basicamente, o ensaio é realizado com a paralisação da penetração do cone e a sucessiva aplicação de pequenas cargas, mais especificamente, 1/10 da resistência de ponta do cone (qc), até que ocorra a ruptura. A partir dos resultados obtidos tem-se a curva tensão x deslocamento, a partir da qual se calcula o módulo de deformabilidade (Epn), conforme equação 1.

k r h Epn P

=0,7∆ eq. 1

Onde (∆P/∆h) é o valor da inclinação da parte considerada linear da curva e r é o raio do cone, enquanto k é uma constante de ajuste do efeito escala e do método de ensaio (igual a 5 segundo autores da proposta.). O equipamento utilizado foram aqueles convencionais de um ensaio CPT e nos ensaios CLT foram fabricados acessórios para leitura dos deslocamentos verticais.

Resultados e Discussão

O resultado de um ensaio CLT realizado no campo experimental da Unesp – Bauru é apresentado na Figura 1, onde tem-se o gráfico da tensão x deslocamento para uma profundidade de 7m.

Os resultados de alguns ensaios CLT realizados estão sintetizados na Tabela 1, onde também se encontram valores de módulo de deformabilidade determinados por Cavalcante et al.(2005), no mesmo local, empregando o ensaio PMT.

Figura 1. Curva tensão x deslocamento vertical.

Tabela 1. Resultados de ensaios CLT

Z P h Epn (k=5) EPMT

(m) (MPa) (mm) (MPa) (MPa)

1 0,430 0,07 15,4 -

2 0,350 0,10 8,8 12

3 0,450 0,07 16,1 8

6 1,900 0,40 11,9 12

7 3,500 0,90 9,7 10

Comparando os resultados do módulo de deformabilidade com os valores encontrados por Cavalcante et al. (2005), nota-se boa proximidade entre os valores obtidos pelas duas técnicas.

Conclusões

O Ensaio CLT mostrou ser uma técnica rápida e econômica para determinação do módulo de deformabilidade e é facilmente integrado no ensaio CPT. Os resultados obtidos até o momento são encorajadores e pesquisas devem continuar no sentido de que seja feitos avanços no uso dessa técnica em solos não convencionais.

_____________________

Ali H., Reiffsteck P., Bacconnet C., Gourves R., Baguelin F., et Van de Graaf H. (2008). Facteurs d’influence de l’essai de chargement de pointe. Journées Nationales de Géotechnique et de Géologie de l’ingénieur. JNGG’08

Cavalcante, E.H., Giacheti, H.L. & Bezerra, R.L. (2005) Parâmetros geotécnicos e previsão de capacidade de carga de estacas apiloadas em solo tropical arenoso obtidos com o pressiômetro Menard, Solos e Rochas, V.28, N. 1, p. 91-116.

Referências

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