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O ENSINO DE QUÍMICA NA REDE FEDERAL

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Academic year: 2023

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E59 Ensino de Química na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: um espaço rico em possibilidades/organizadores, Sheila Pressentin Cardoso, Denise Leal de Castro. Com isso claro, acho que devemos celebrar o livro Ensino de Química na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica: Um Espaço Rico em Possibilidades. O livro mostra que a Rede Profissional, Científica e Tecnológica Federal, apesar dos sucessivos ataques, produz conhecimento sobre o ensino de química e o produz com qualidade.

É nesse campo aberto que encontramos uma discussão que envolve o ensino de química e o estudo da semente de mamão (dê uma olhada!).

APRESENTAÇÃO

O quinto capítulo tenta relatar possíveis interlocuções entre a Pedagogia de Paulo Freire e o ensino de Química na rede municipal de Barra Mansa, e reflete sobre como a participação em um curso de pós-graduação gera mudanças na atuação profissional do professor. A Parte II, Sugestões para o Ensino de Química, possui capítulos que relatam o desenvolvimento de atividades voltadas ao ensino de química em grupos e ambientes com características diversas. A utilização de uma sequência didática desenvolvida a partir da análise de um filme envolvendo conceitos de disciplinas de um curso técnico em química é o foco do nono capítulo, que traz as possibilidades de integração curricular e formação integral proporcionadas pela atividade a ser discutida.

Este livro foi concebido com o objetivo de alcançar vários objetivos para a compreensão das abordagens contemporâneas para o ensino de química.

AUTORES

  • PERSPECTIVAS E DISCUSSÕES SOBRE ENSINO DE QUÍMICA
  • A REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NA
  • EXECUÇÃO DA PRÁTICA COMO
  • AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DE LICENCIATURA EM QUÍMICA PARA ENXERGAR O
  • ATIVIDADE LÚDICA NO ENSINO DE QUÍMICA E A APRENDIZAGEM TANGENCIAL — 139
  • ENTRE REDES E PAREDES: A Pedagogia Libertadora no Ensino de Química em
  • CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE LIVRO DIDÁTICO DE QUÍMICA COMO TEMA DE DISCUSSÃO
  • PROPOSTAS PARA O ENSINO DE QUÍMICA
  • O USO DE UM ESTUDO DE CASO PARA O ENSINO DE QUÍMICA COMO RECURSO FACILITADOR
  • ENSINO DE QUÍMICA INTEGRADO E EDUCAÇÃO INTEGRAL NA EPT: Problematização e
  • CONTEXTUALIZAÇÃO DA CIÊNCIA FORENSE NO ENSINO DE QUÍMICA — 319
  • O ENSINO DE QUÍMICA DIRECIONADO AOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS, PERCEPÇÕES E
  • GUIA DIDÁTICO DIGITAL SOBRE DIFERENTES MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DAS
  • ANÁLISE DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE ARGAMASSA: Proposta
  • UMA ESTRATÉGIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DE SOLUÇÕES NO ENSINO MÉDIO NUMA
  • A TEIA DO HOMEM ARANHA

Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Campus Nilópolis, atuando no bacharelado em química e nos mestrados e doutorados do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino de Ciências ( PROPEC). Bacharel em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Graduado em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e Técnico em Química pela mesma instituição.

Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Campus Nilópolis.

A REDE FEDERAL DE

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

NA FORMAÇÃO DE

PROFISSIONAIS DA QUÍMICA

Há um equilíbrio entre a gama de cursos de nível intermediário e o conjunto de cursos de nível superior, com percentual um pouco maior para os cursos técnicos. Apenas no estado de Roraima, na região norte, não são oferecidos cursos de nível superior na rede federal. Para iniciar esse processo, o gráfico 9 apresenta a quantidade de cursos de bacharelado ofertados em 2017 e 2018.

Neste capítulo, analisamos como está sendo estruturada a oferta de cursos profissionalizantes em química na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Quanto aos cursos superiores, a rede federal é responsável pela oferta de 42,80% dos cursos superiores de química do país, 14,28%. Análise da evasão de alunos dos cursos profissionalizantes de enfermagem no Paraná.

Tabela 1 – Quantitativo de cursos ofertados e matrículas na área de  química na rede federal em 2018
Tabela 1 – Quantitativo de cursos ofertados e matrículas na área de química na rede federal em 2018

EXECUÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE

Espera-se que conhecimentos teóricos, experimentais e pedagógicos sejam adquiridos na formação inicial do professor de Química. Possuir criatividade, habilidade e versatilidade para poder desenvolver recursos didáticos relacionados à sua prática e pesquisa no ensino de química. Analisar os principais aspectos da prática docente nas aulas de física/química, discutir temas, planejar e realizar atividades didáticas relacionadas ao ensino de química”.

No terceiro QSA, apresentamos aos alunos as possibilidades que o uso de metodologias ativas para o ensino de química traz. Metodologias ativas de ensino: estudo, concepção, organização e planeamento de atividades pedagógicas relacionadas com temas que incluam principalmente aspetos físico-químicos; organização e planejamento de atividades pedagógicas relacionadas ao ensino de química em espaços informais de aprendizagem (IFRJ, 2018). Outro aspecto importante abordado nas aulas de QSA III é a necessidade de vivência em espaços de educação não formal na formação de futuros professores de Química.

No quarto e último QSA, o conhecimento da química orgânica é discutido sob uma perspectiva crítica da experimentação no ensino de química. Os principais aspectos da prática docente, através do estudo e correlação de temas da área da Química Orgânica com o Ensino da Química. Concluindo, entendemos que, nas quatro disciplinas de Química em sala de aula, conseguimos uma formação diferenciada, ampla, problematizadora e qualificada dos futuros professores de Química.

O texto a seguir apresenta alguns resultados de uma pesquisa de mestrado em Educação em Ciências no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) com o objetivo principal de explorar como os alunos-professores de química podem usar a propaganda televisiva como ferramenta de ensino. Foi realizado um trabalho utilizando a análise de vídeo publicitário como ferramenta de ensino nas aulas de Pesquisa em Química e Química Classe III, disciplinas que incluem a Prática como Componente Curricular (PCC) no curso de Licenciatura em Química do IFRJ, para entender como o consumo publicitário pode se relacionar com Educação Científica. Um olhar sobre a prática como parte do currículo usando oficinas pedagógicas e recursos de mídia no ensino de química.

Prática pedagógica fomentada pelo uso de propagandas como estratégia de ensino de química: pesquisa com alunos de graduação.

AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DE LICENCIATURA

EM QUÍMICA PARA

ENXERGAR O ESSENCIAL DA QUÍMICA PARA O ENSINO DE

QUÍMICA

A reflexão inicial deste trabalho está centrada na clara divergência que existe entre os objetivos das aulas preparadas pelos alunos de graduação e a expectativa de aprendizagem dos alunos da educação básica em termos de aprendizagem. O que deve ser considerado para convergência entre o que se propõe a ser ensinado com o objetivo de uma aula. A importância do que se aprende não pode residir no objeto de aprendizagem, mas estar voltada para o indivíduo a quem se destina a atividade de ensino.

Analisando primeiro um deles, o relacionado com o treino do tratamento do solo, vemos que se propõe aprender a determinar o pH do solo. Relativamente às incoerências e erros conceptuais que surgem na estratégia de sensibilização dos alunos para a conservação ambiental, chamamos a atenção para o facto de as estratégias adotadas sugerirem objetivos diferentes da sensibilização para a conservação ambiental. O conteúdo conceitual pode aparecer na necessidade de entender uma situação de aprendizagem mais ampla.

Quando se trata especificamente do ensino de química, a formação ainda é voltada para o acúmulo de conhecimentos químicos, não havendo sentido e utilidade específica de aprender o que se aprende. Na formação de professores, portanto, vivemos uma cultura de desvinculação dos objetivos formativos e das estratégias formativas, o que se reflete essencialmente no comportamento dos alunos de graduação. Nesse sentido, as atividades de aprendizagem são desenvolvidas com base na compreensão dos fatores socioemocionais e didáticos que surgem a partir do (re)conhecimento do aluno.

Inicialmente, é preciso definir o destino, ou seja, o que se quer alcançar, e o que pedagogicamente chamamos de objetivos de aprendizagem. A construção do objetivo de aprendizagem envolve um verbo que descreve o processo cognitivo desejado e o conhecimento que se espera que o aluno desenvolva ou acumule.

ATIVIDADE LÚDICA NO ENSINO DE QUÍMICA

E A APRENDIZAGEM TANGENCIAL

Além disso, nossas escolas, principalmente no ensino de química, parecem se preocupar apenas com o estágio cognitivo em que os alunos se encontram e, dependendo desse estágio, adaptam o conteúdo a ser ensinado, favorecendo apenas um mero repasse de informações (LIMA, 2012 ). Referente à motivação em relação ao ensino de química, é fundamental que haja uma mudança na. A química, em geral, é vista pelos alunos como uma ciência de difícil compreensão, baseada na memorização de conteúdos e apontada como uma das disciplinas mais difíceis e complicadas de se estudar no ensino médio.

Essa reprovação por parte dos alunos é compreensível, uma vez que a aula de química é repleta de cálculos matemáticos, uso de fórmulas, símbolos e reações químicas, características abstratas do conhecimento químico, que são constantemente abordadas de forma desvinculada do realidade dos alunos (MARCONDES, 2008; MALDANER, 1995; ROCHA;. Por esses motivos, a ideia de utilizar jogos ou atividades lúdicas como recurso pedagógico no ensino. Além disso, o número de jogos na área de ensino de química tem crescido significativamente nos últimos anos (NETO; MORADILLO, 2016).

Ou seja, se o objetivo do jogo no ensino de química é proporcionar um conhecimento mais amplo. No século XVIII foram criados jogos voltados para o ensino de ciências, inicialmente destinados à realeza e à aristocracia, mas que rapidamente se popularizaram. Além disso, uma abordagem construtivista também está presente nas atividades relacionadas ao uso de jogos na educação.

Partindo do pressuposto de que a realidade de muitas escolas quanto ao uso das TIC (tecnologias de informação e comunicação), principalmente o acesso à Internet, é inviável, uma atividade lúdica no ensino de química pode ser utilizada como uma ferramenta promissora no processo de aprendizagem. motivar e envolver os alunos e tornar o processo de aprendizagem espontâneo e divertido. Sugestões metodológicas para o ensino de química: Oficinas temáticas para aprendizagem de ciências e desenvolvimento da cidadania. Uma investigação do perfil motivacional de alunos do ensino médio de três escolas públicas da cidade de São Carlos/SP na disciplina de química.

Jogo didático Ludo Quimico para ensino da nomenclatura de compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação.

Tabela 1: Critérios para a validação dos jogos didáticos/educacionais.
Tabela 1: Critérios para a validação dos jogos didáticos/educacionais.

ENTRE REDES E PAREDES: A Pedagogia Libertadora no Ensino

Pretende-se neste capítulo relatar algumas ações dos pressupostos de Paulo Freire na rede municipal de Barra Mansa. Em seguida, serão explicadas algumas experiências de sala de aula que tiveram mais a ver com a química, relacionadas à minha formação no IFRJ. Por fim, será discutida minha atuação como professora formadora de outros professores de ciências, para expandir a química no ensino fundamental com algumas ações na rede municipal que são um exemplo da pedagogia libertadora no ensino de química em sala de aula.

À medida que o diálogo sobre um determinado conceito na sala de aula progride, os próprios pontos de vista dos alunos podem ser adaptados ao pensamento científico. Portanto, o campo de pesquisa em ensino de ciências tem uma tendência natural de se aproximar dos pressupostos de Paulo Freire. Embora a pesquisa nessa área tenha adotado claramente os pressupostos de Paulo Freire, muitas vezes essa não é a realidade da sala de aula brasileira.

Quando pensei em iniciar meu processo educacional, fui em busca de um curso que me oferecesse um aprimoramento na minha prática pedagógica, um momento de estudo e reflexão para analisar o que eu estava fazendo em sala de aula. Embora não sejam referenciais teóricos neste artigo, os pressupostos de Paulo Freire podem ser destacados em suas considerações, considerando que Guimarães et. O trabalho desenvolvido no mestrado e a pedagogia emancipatória que chega à sala de aula nas escolas municipais de Barra Mansa pode ser resumido em dois artigos.

A primeira “tornou-se um caminho possível para trazer discussões sobre a construção do conhecimento científico para a sala de aula” (GUIMARÃES;. O diálogo que o IFRJ deu à minha prática pedagógica foi muito libertador, atingindo minha sala de aula de forma muito positiva.

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Tabela 1 – Quantitativo de cursos ofertados e matrículas na área de  química na rede federal em 2018
Gráfico 1 – Percentual de cursos e matrículas na área de química  na Rede Federal em 2018
Tabela 2 – Quantitativo de cursos técnicos e matrículas na rede  federal por instituição de ensino e região do país em 2018
Gráfico 2 – Percentual de cursos técnicos e matrículas por região  na rede federal no ano de 2018
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Referências

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