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O LÉXICO EM FOCO

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Academic year: 2023

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CDU: 81373 Este livro é editado pelo Programa de Publicações Digitais da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Agradecemos aos professores e alunos de pós-graduação da Unesp por suas reflexões acadêmicas neste trabalho.

A PRESENTAÇÃO

Um dos principais fóruns de debate sobre o léxico é o Grupo de Trabalho de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia (GTLex) da Anpoll-Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Literatura e Linguística. Nesse sentido, convidamos pesquisadores que tenham mantido estreita relação de colaboração com professores da Unesp, ministrado cursos de pós-graduação e desenvolvido projetos de pesquisa conjuntos.

R EDE DE NEOLOGIA E DE

TERMINOLOGIA EM LÍNGUA PORTUGUESA

EM SITUAÇÃO DE CONTACTO DE LÍNGUAS ) 1

Paralelamente aos empréstimos da língua corrente, podemos observar neologismos científicos da Medicina e da Saúde que são empréstimos da língua portuguesa para o kiombe. Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa – Linha de Investigação em Lexicologia, Lexicografia e Terminologia – Professora Teresa Lino (instituição líder do projeto) 2.

Figura 1: Base de neologismos de Cabo Verde.
Figura 1: Base de neologismos de Cabo Verde.

A MARCA DE DOMÍNIO

DOS DICIONÁRIOS É INDICATIVO DO ESTATUTO DE ADJETIVO RELACIONAL ?

A presença de uma marca de domínio final no Grand Robert (versão eletrônica) é indicada na coluna 3. Quanto ao significado 2 (Dir. Está relacionado com pensão alimentícia), como por exemplo a frase pension alimentarire (pensão alimentar), contém a marca de domínio da Lei sem diferir fundamentalmente dos significados 1b e 1c.

L A METÁFORA

ESTRATEGIA DE APRENDIZAJE Y SISTEMA DE CONOCIMIENTO

Todas las recomendaciones de Cicerón parecen relevantes para el correcto funcionamiento de la metáfora en una estrategia de aprendizaje. Finalmente, revisaremos algunas posibilidades y algunas dificultades de la metáfora terminológica en una situación de aprendizaje.

O LÉXICO EM PERSPECTIVA – UMA

AGENDA DE TRAJETÓRIAS A PERCORRER Ana Cristina Jaeger 1

Esse procedimento padrão vem da observação das propriedades da superfície dos itens e das estruturas nas quais eles são encontrados. Um rápido exame das teorias referentes aos estudos de gramática até as décadas de, por exemplo, encontra períodos em que um domínio é mais claro do que outro: o caminho do léxico à gramática, do discurso à gramática, ou da semântica à gramática. A fase de estudos sobre o percurso do léxico à gramática favoreceu a aposta na transição de uma forma livre e menos gramatical para uma forma vinculada e mais gramatical.

A primeira interface deve ser a inserção do sistema linguístico no quadro de um conjunto complexo (Gleick, 1988, p. 43) e dinâmico de sistemas "fluidos". O léxico é social porque se baseia em uma análise constante das situações em que aparece no ato de fala.

A TRILHA DOS “ BURITIS ” NO

VOCABULÁRIO ONOMÁSTICO - TOPONÍMICO

Por exemplo, o Atlas Toponímico do Estado do Mato Grosso do Sul (Projeto Atems) e o Atlas Toponímico do Estado de Minas Gerais (Projeto Atemig), variantes regionais do Atlas Toponímico do Brasil3, apontam essa categoria de topônimos como a mais produtiva (primeiro local de ocorrência) nos dois estados abrangidos por esses projetos. O termo buriti na fitotoponímia de Mato Grosso do Sul Na toponímia oficial extraída dos mapas dos municípios do estado de Mato Grosso do Sul, foram listadas designações de acidentes físicos e humanos (cidades, vilas, vilas, exceto fazendas), topônimos de estrutura simples formados ora a partir da forma primitiva buriti, ora com o acréscimo da palavra buriti, ora com o derivado da palavra, derivado da palavra Burizrit ho); topônimos compostos formados pela forma básica, seja seguido de um número (Buriti 1) e/ou de um número mais a forma básica (Dois Buritis);. Tabela 7: Padrões toponímicos identificados em topônimos compostos formados com o termo buriti no Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso do Sul: termo buriti + número (Buriti 1); dígito + termo buriti (Dois Buritis); numeral + nome comum (substantivo) + conectivo (preposição) + termo buriti (Dois Irmãos do Buriti); substantivo (substantivo) + substantivo (qualificação) + conectivo (preposição) + termo buriti (Cabeceira Grande do Buriti). História social e toponímia: um estudo na fronteira entre Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Figura 10: A trilha do “buriti” na fitotoponímia mineira.
Figura 10: A trilha do “buriti” na fitotoponímia mineira.

B RASILEIRISMOS E PORTUGUESISMOS INCORPORADOS AO LÉXICO

DA LÍNGUA ITALIANA

ANÁLISE DE CAMPOS LÉXICO - CONCEPTUAIS Benilde Socreppa Schultz 1

O segundo momento refere-se às unidades lexicais italianas introduzidas a partir da década de 1990 por meio da linguagem escrita encontrada em embalagens, revistas, jornais italianos e na Internet. Na coluna 5, indicamos a presença ou ausência do item lexical no Dicionário Eletrônico da Língua Portuguesa Houaiss (Houaiss, 2001), doravante DH. Juntos observamos a gênese de alguns neologismos que surgiram das ligações que os portugueses estabeleceram com os povos do Oriente e que posteriormente foram incorporados ao léxico da língua italiana.

Com Klajn (1972, p.11) constatamos que, ao considerarmos a linguagem como instrumento de comunicação social, percebemos que essa comunicação se processava prioritariamente por meio da linguagem escrita. Palavras de origem indiana no léxico da língua portuguesa - categorias tipológicas dos processos de empréstimo de palavras.

A N OMENCLATURA G RAMATICAL B RASILEIRA FEZ CINQUENTA ANOS

E DAÍ ? 1

Gramatical Brasileira, o que havia no ensino da língua portuguesa no Brasil era um conflito total no uso dos termos. O presidente José Sarney criou uma comissão para revisar e melhorar o ensino da língua portuguesa. VI - propor diretrizes para programas de formação inicial e continuada de professores de língua portuguesa;

VII – promover o ensino consistente de línguas para todos os professores responsáveis ​​pelo ensino da língua portuguesa; XII - empreender o aperfeiçoamento dos sistemas de avaliação do ensino e aprendizagem da língua portuguesa sob a responsabilidade do MEC.

P ROPOSTA DE ESTUDO

ETNOTERMINOLÓGICO DIACRÔNICO

ETNOTERMINOLOGIA DO CRISTIANISMO CATÓLICO ROMANO NO PORTUGUÊS

ARCAICO

Quanto às demais questões levantadas, a informática e a lingüística de corpus, além da lingüística histórica, são essenciais para a condução da pesquisa etnoterminológica, pois fornecem as ferramentas preferenciais para o trabalho: corpus informatizado, obras de apoio e softwares especializados. Barbosa (2007, pp. 433-445), partindo do pressuposto de que existe uma linha tênue entre uma expressão e uma palavra na linguagem geral, defende a constituição de um novo subcampo no campo da terminologia: a etnoterminologia. Para o autor, “uma mesma unidade lexical pode assumir os valores e as funções de uma expressão ou de uma palavra, conforme o universo de discurso em que se inscrevem”.

E conclui que as ULs sustentam o pensamento e o sistema de valores da cultura, articulando aspectos referenciais, pragmáticos e simbólicos, próprios das palavras, mas também apresentando as características de uma linguagem especializada. Uma unidade lexical não é uma expressão ou uma palavra em si, mas, ao contrário, é uma função de “termo” ou “palavra”, ou seja, o universo do discurso em que se insere determina seu estatuto em cada caso.

Textos editados por José Joaquim Nunes

Ao aumentar o grau de complexidade na dinâmica das ULs, propõe também outro tipo de movimento, agora no sentido vertical, que não resulta da transposição desta UL de um universo discursivo para outro, mas da passagem do conceptual para o terminológico, estabelecendo um novo tamanho de letra, numa nova combinação fonológica, sintagmática e semântica. Após esta breve compreensão do quadro teórico da ethNoter minology, é de salientar que o corpus desta proposta é constituído pela antologia de textos FLOS SACTORUM (XIII/XIV), incluindo as vidas de santos de um manuscrito alcobacense, publicado em português no século XV, já informatizado, 3 e do qual pode ser recolhida ULS, ou ethnote.

Textos editados por Jules Cornu

Barreto (2005a) explica que o Flos Sanctorum é considerado "a mais frutífera e útil antologia moral da língua espanhola, [...] composta de relatos sobre a vida dos santos". A segunda parte do Flos Sanctorum foi concluída em 1º de novembro, Dia de Todos os Santos de 1582, ano em que o Papa Gregório XIII corrigiu a contagem do tempo e estabeleceu um novo calendário para o mundo cristão. Esta apresentação esclarece a existência de ULs no Flos Sanctorum com características etnoliterárias: palavras cristalizadas que as tornam verdadeiras, símbolos vivos, que Barbosa (2007, p.440) chama de termos metasemióticos ou quase técnicos.

Importa ainda referir que existe uma edição portuguesa do FLOS Sanctorum constituída por 81 folhas soltas, e que, somadas às 79 folhas dos diálogos de São Gregório e às 8,5 folhas do livro das aves, compõem os manuscritos Serafim da Silva Neto, depositados em sua honra na Universidade de Macha00, e depositados na Universidade Central de Bracha00, e depositados na Universidade de Brahos0,0. 4, p.39-51). Tabela 10: Lista inicial de ULs com potencial etnoterminológico do cristianismo católico romano extraída do Flos Sanctorum.

Figura 12: Microfilmagem da capa da edição portuguesa de Flos Sanctorum com o  carimbo da Biblioteca Nacional de Lisboa.
Figura 12: Microfilmagem da capa da edição portuguesa de Flos Sanctorum com o carimbo da Biblioteca Nacional de Lisboa.

V OCABULÁRIOS DE LÍNGUAS INDÍGENAS NA R EVISTA DO IHGB

O PROCESSO DE GRAMATIZAÇÃO 1

Vejamos como o conhecimento das línguas indígenas, realizado por meio do processo gramatical, aparece no RIHGB. Auroux (idem, p. 74) explica que o processo gramatical corresponde à transferência de tecnologia de uma língua para outras línguas. Por definição, o processo de gramaticalização que nos interessa aqui corresponde à transferência de tecnologia de uma língua para outra, uma transferência que, é claro, nunca é inteiramente independente de uma transferência cultural mais ampla.

Em nosso trabalho, pretendemos mostrar como a Revista do IHGB contribuiu para a difusão do processo de gramaticalização. Formando um dispositivo de interpretação de arquivos que vincula conhecimentos linguísticos à elaboração de uma história do Brasil.

U SO DE TERMOS EPONÍMICOS

EM COMUNICAÇÃO MÉDICA 1

Assim, termos homônimos são considerados opacos e não permitem que a linguagem médica prima pela objetividade e clareza. Por esse fato, diz-se que termos homônimos devem ser evitados ou excluídos da linguagem médica. Existem termos homônimos que são banalizados, ou seja, são aqueles que surgiram de nomes próprios e passaram a formar nomes próprios (por exemplo, parkinsonismo, hanseníase).

Assim, notamos que os anatomistas médicos têm uma posição forte (e até radical) sobre a necessidade de não usar termos homônimos na comunicação médica. Teve também um médico que disse que “devem ficar os termos com nomes já conhecidos, já foram assimilados.

Tabela 1: Distribuição do número de informantes por categoria.
Tabela 1: Distribuição do número de informantes por categoria.

T EXTO TÉCNICO E TEXTO

DE DIVULGAÇÃO TÉCNICA

A INFLUÊNCIA DO PÚBLICO - ALVO

NA SELEÇÃO DE REFERENCIAÇÃO DE TERMOS

Ilustramos essa situação por meio de dois gêneros textuais atualmente comuns na transferência de conhecimento na indústria moveleira: o boletim técnico e o press release, ambos gêneros digitais. Tanto o boletim técnico quanto o press release digital são considerados gêneros emergentes, pois se originam de textos publicados originalmente na forma impressa. O gênero textual do qual se origina o boletim técnico é o manual técnico, que traz especificações sobre um produto ou.

Outra característica do boletim técnico digital que o torna ágil é a utilização de recursos paratextuais, como tabelas numéricas, gráficos e ilustrações. Para observar o comportamento da terminologia e dos recursos gerais coerentes no boletim técnico digital, usaremos como exemplo o boletim técnico de um adesivo comercializado atualmente no Brasil.

E XPRESSÃO IDIOMÁTICA

UMA UNIDADE FRASEOLÓGICA

Para realizar adequadamente um trabalho lexicográfico sobre IEs, é fundamental, a priori, determinar quais léxicos complexos podem ser identificados como tal e, para isso, foram levadas em consideração as seguintes características básicas: conotação, cristalização e indecomponibilidade. Também para Greimas (1960, apud Riva, 2009, p.19), convencionou-se atribuir a cada segmento da cadeia lexical um segundo sentido, ou pelo menos um primeiro nível de abstração, que constitui a passagem do sentido de um lugar semântico a outro, sem alteração do significante. Portanto, para entender o idioma desejado, é necessário deslocar a imagem a que EI se refere para um nível abstrato.

Xatara (1998b, p.171) propõe uma subdivisão quanto ao grau de conotação de um idioma, que é variável e passível de análise. 198 LIDIA ALMEIDA BARROS • APARECIDA NEGRI ISQUERDO . a partir de uma busca mais detalhada do significado de cada termo na IE e, posteriormente, do significado dos termos em conjunto.

Imagem

Figura 1: Base de neologismos de Cabo Verde.
Figura 2: Base de neologismos de Angola.
Figura 3: Dicionário bilíngue português-kimbundu de Medicina e Saúde.
Figura 4: Dicionário bilíngue português-kiyombe de Medicina e Saúde.
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Referências

Documentos relacionados

Descrição da pesquisa e esclarecimento da participação: esta pesquisa será desenvolvida com o objetivo de identificar a ocorrência de alterações periodontais em pacientes