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OBJETIVOS: Avaliar a influência do Tilt Test Ativo sobre a resposta dos parâmetros cardiovasculares em indivíduos com DP e sem doenças neurológicas e comparar essa resposta entre os grupos

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Academic year: 2023

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TÍTULO:

Análise dos parâmetros cardiovasculares em resposta ao Tilt Test Ativo em indivíduos com Doença de Parkinson e sem doenças neurológicas

AUTORES:

Heloisa Balotari Valente, Mileide Cristina Stoco de Oliveira, Ana Laura Ricci-Vitor, Luiz Carlos Marques Vanderlei.

INTRODUÇÃO:

A Doença de Parkinson (DP), considerada uma das doenças de caráter neurodegenerativo mais prevalentes, se caracteriza pela presença de sintomas motores e não-motores. Dentre as manifestações não-motoras se destacam as que ocorrem no Sistema Nervoso Autônomo (SNA), que em geral produzem mudanças nos parâmetros cardiovasculares.

Tendo em vista que tais mudanças podem influenciar a realização de atividades cotidianas, como as que exigem mudança postural, por serem responsáveis por sintomas como a hipotensão ortostática (HO), é fundamental a investigação da resposta desses parâmetros frente à realização do Tilt Test Ativo.

OBJETIVOS:

Avaliar a influência do Tilt Test Ativo sobre a resposta dos parâmetros cardiovasculares em indivíduos com DP e sem doenças neurológicas e comparar essa resposta entre os grupos.

MATERIAL E MÉTODOS:

Foram analisados dados de 56 indivíduos, os quais foram divididos em dois grupos: DP (indivíduos diagnosticados com DP e classificados nos estágios de 1 ao 3 na Escala de Estágios de Incapacidade de Hoehn e Yahr) e controle (indivíduos sem doenças neurológicas). Foram avaliados os parâmetros cardiovasculares [Pressão Arterial Sistólica (PAS), Pressão Arterial Diastólica (PAD) e Frequência Cardíaca (FC)] desses indivíduos após um repouso inicial de 30 min (inicial), imediatamente após o indivíduo passar para a posição ortostática (levantar – Tilt Teste Ativo) e 10 min após a realização do Tilt Test Ativo (final). A PAS e PAD foram avaliadas indiretamente utilizando um esfigmomanômetro aneróide e um estetoscópio e a FC por meio de um cardiofrequêncímetro Polar RS800CX. ANOVA Two Way (grupos e momentos) seguida do pós teste de Bonferroni ou Dunn para comparação dos momentos e Teste T de Student independente ou Teste de Mann-Whitney para comparação entre os grupos em cada momento com nível de significância de 5% foram usados para análise dos dados.

(CAEE: 71395617.7.0000.5402).

RESULTADOS:

No grupo controle não houve diferenças na PAS (131,8±14,2 vs. 127,5±14,8 vs. 132,5±15,6) e na PAD (85,4±8,8 vs.

86,1±12,6 vs. 83,9±19,7), porém a FC ao levantar e ao final foram significativamente maiores que a obtida em repouso (64,7±13,0 vs. 74,4±15,2 vs. 69,5±14,7). No grupo DP resposta semelhante foi observado para FC (65,0±8,8 vs. 71,8±9,7 vs. 69,1±9,3). Para PAS (126,4±14,2 vs. 122,1±21,0 vs. 130,7±16,5) e PAD (79,3±10,9 vs. 76,8±12,8 vs. 81,8±11,2) os valores finais foram maiores que os obtidos no momento inicial e estatisticamente diferentes do momento de levantar.

Ainda, a PAD foi diferente entre os grupos nos momentos inicial (85,4±8,8 vs. 79,3±10,9; p=0,026) e ao levantar (86,1±12,6 vs. 76,8±12,8; p=0,008).

DISCUSSÃO:

A queda observada para PAS e PAD entre o momento inicial e ao levantar no grupo DP associado as diferenças na PAD entre os grupos nesses momentos sugere comprometimento desses parâmetros nos indivíduos parkinsonianos. Para a FC o comportamento foi semelhante entre os dois grupos. Estudos apontam que no caso de insuficiência adrenérgica leve, pode ser necessário um maior tempo de permanência em pé (acima de 10 minutos) para que se possa identificar anormalidades na FC e PA, o que pode ter influenciado esses resultados. Portanto, mais estudos sobre o tema e relacionados a pesquisa de tratamentos que possam minimizar essas alterações são fundamentais para esses indivíduos.

REFERÊNCIAS:

1. Pringsheim T, Jette N, Frolkis A, Steeves TD. The prevalence of Parkinson’s disease: a systematic review and meta- analysis. Mov Disord. 2014;29(13):1583-90.

2. Maetzler W, Liepelt I, Berg D. Progression of Parkinson’s disease in the clinical phase: potential markers. Lancet Neurol 2009;8(12):1158-71.

3. Videnovic A, Willis GL. Circadian System – A Novel Diagnostic and Therapeutic Target in Parkinson’s Disease? Mov Disord. 2016;31(3):260-69.

4. Ziemssen T, Reichmann H. Cardiovascular autonomic dysfunction in Parkinson's disease. J Neurol Sci. 2010;289(1- 2):74-80.

5. Hoehn MM, Yahr MD. Parkinsonism : onset , progression , and mortality. Neurology. 1967;17(5):427–42.

6. Jain S, Goldstein DS. Cardiovascular dysautonomia in Parkinson Disease: From pathophysiology to pathogenesis.

Neurobiol Dis. 2012;46(3):572–80.

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