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OFICINAS E FEIRA DE CIÊNCIAS: EXPERIMENTAÇÃO E O ENSINO DE FÍSICA

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

OFICINAS E FEIRA DE CIÊNCIAS: EXPERIMENTAÇÃO E O ENSINO DE FÍSICA

Fábio Lourenço Alberguini, Eugenio Maria de França Ramos (Orientador), Campus de Rio Claro, Instituto de Biociências, Licenciatura em Física, fabioalberguini@live.com, LaPEMID CEAPLA.

Palavras Chave: Feira de Ciências. Ensino de Física. Oficinas de Física.

Introdução

Tendo como primórdio a preocupação com o uso de experimentos didáticos e com as atividades práticas no ensino, elege-se, como foco de pesquisa, um evento escolar não-formal, as Feiras de Ciências, em que a experimentação e as atividades práticas aparecem de maneira bastante significativa. As Feiras de Ciências são uma mostra de trabalhos extraclasse durante um encontro escolar, nas quais os alunos apresentam seus próprios projetos para a escola e a sociedade. Nessas exposições, os professores da escola assumem uma função pouco comum nas atividades de Educação Básica de orientadores desses projetos.

Objetivos

O objetivo do trabalho consiste em discutir a utilização de atividades experimentais no Ensino de Física com a organização de uma Feira de Ciências em uma escola de Educação Básica da rede pública da cidade de Rio Claro, SP, analisando os experimentos da Feira de Ciências de maior interesse para a pesquisa, discorrendo suas características teóricas e experimentais do ponto de vista físico.

Material e Métodos

O trabalho foi desenvolvido através de oficinas de Física sob o paradigma das pesquisas qualitativas, registrando-se em caderno de campo os passos e o desenvolvimento dos trabalhos, as tarefas de organização, as áreas da Física de maior interesse e registrando todos os experimentos realizados.

Um dos objetivos das oficinas é preparar os alunos para a Feira de Ciências e estabelecer um contato dos mesmos com experimentos. O laboratório de projetos se aproxima das oficinas de Física. O professor oferece ao aluno a oportunidade de planejar e elaborar o seu experimento com liberdade de escolher os materiais utilizados. “O papel do professor será, então, orientar o aluno no desempenho de seu trabalho e, desde o início das atividades, incentivar e orientar aqueles que não tem, de imediato uma escolha definida.” [1]

Resultados e Discussão

Para esta ocasião, escolhemos alguns dados obtidos no trabalho que consiste na análise de seis grupos da oficina de Física para discutir a evolução dos protótipos (Gráfico 1). A criatividade dos alunos foi aproveitada nas oficinas, deixando fluir a curiosidade e dedicação para eles desenvolverem

com autonomia seus projetos. Não se trata de proporcionar completa liberdade aos alunos, por exemplo, deixar que façam uma bomba na Feira de Ciências. A fluidez que me refiro é não menosprezar mas, se necessário, orientá–los em um outro projeto que possam realizá–lo.

Gráfico 1. Evolução dos protótipos em relação aos projetos propostos nas oficinas de Física.

Protótipo: entendemos como protótipo uma fase de testes e/ou planejamento de um ou mais projetos propostos pelos estudantes.

Conclusões

Apesar de a escola representar um espaço formal de educação, o espaço em si não o define como formal ou não-formal [2], pois é possível haver educação não-formal no ambiente escolar.

Percebemos com esse trabalho que as atividades experimentais realizadas, tanto na Feira de Ciências como nas oficinas de Física, são relevantes e indispensáveis para ampliar o ensino de Física.

Quanto à montagem de experimentos, constatamos que foi importante para os alunos desenvolverem o senso crítico e despertarem o interesse pela Física.

Isso fica mais evidente no caso de alunos que inicialmente tinham como propostas projetos inviáveis, perceberam ao longo do desenvolvimento dos protótipos que estavam fora da viabilidade técnica para serem apresentados na Feira de Ciências.

Bibliografia

1 FERREIRA, N. C. Proposta de laboratório para a escola brasileira – um ensaio sobre a instrumentalização no ensino médio de Física.

1978. 128 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências na modalidade Física) – Instituto de Física, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1978.

2 JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão, Uberlândia, v. 7, p. 55-66, 2008.

Referências

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 Professora 7 - leciona no ensino fundamental II e no ensino médio em uma escola particular, bem como em uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma