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ORIENTANDO A HIDROCEFALIA E SEU TRATAMENTO

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE TECNOLOGIA EDUCATIVA:

ORIENTANDO A HIDROCEFALIA E SEU TRATAMENTO

Paloma de Aro Jorge Tavares1, Marla Andréia Garcia de Avila, Pedro Tadao Hamamoto Filho, Ana Sílvia Sartori Barraviera Seabra Ferreira. 1Faculdade de Medicina de Botucatu, graduação em enfermagem, email: paloma.dearo123@gmail.com e bolsa de IC subsidiada pela FAPESP - Processo 2016/17581-4.

Palavras Chave: Enfermagem Perioperatória, Educação em Saúde, Cuidadores.

Introdução

A cada mil nascidos vivos, um apresenta hidrocefalia congênita, sendo que em países em desenvolvimento, como no Brasil, este dado aumenta para 3,16. As crianças com hidrocefalia geralmente apresentam déficits neurológicos e requerem cuidados diários e a realização de cirurgias no decorrer da vida. A hidrocefalia é o desbalanço na produção, circulação e absorção de líquor, que leva ao aumento do volume ventricular e da pressão intracraniana. O tratamento definitivo padrão das hidrocefalias comunicantes ainda é a derivação ventrículo peritoneal (DVP), válvula que drena o líquor para o peritônio. Embora toda a família seja afetada, geralmente a mãe, denominada cuidador informal, assume a responsabilidade pelo cuidado sem preparo técnico e emocional. Cabe aos profissionais da saúde a realização do processo educativo, tendo como foco o conhecimento, objetivando a promoção de saúde e a prevenção de complicações.

Objetivos

Elaborar e validar um material educativo impresso e digital, no formato de um diário, direcionado às crianças com hidrocefalia e seus cuidadores informais.

Material e Métodos

Trata-se de um estudo metodológico, que será realizado no ambulatório de neurocirurgia infantil de um hospital universitário. O material foi desenvolvido seguindo duas etapas: elaboração e validação. Na validação considera-se o conteúdo pelos peritos e a semântica pelos cuidadores informais. Para realizar a validação será utilizado o Índice de validade de conteúdo, no qual sugere uma concordância mínima de 0,80. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (Parecer 1.950.202).

Resultados e Discussão

Para a elaboração do material educativo, foi considerando a revisão de literatura sobre tecnologias educativas e experiência dos

pesquisadores, foram selecionados temas para serem abordados no material educativo: definição de hidrocefalia; reconhecimento dos sinais e sintomas de disfunção da DVP; reconhecimento do papel do cuidador informal; reconhecimento do papel do enfermeiro de centro cirúrgico e a da sistematização da assistência de enfermagem perioperatória (SAEP); reconhecimento do neurocirurgião e anestesiologista; cuidados no perioperatório; o ambiente cirúrgico; a separação da mãe e criança no centro cirúrgico; importância da educação em saúde na reabilitação dessas crianças e a inclusão social.Na validação do conteúdo realizada por 8 especialistas, 5 enfermeiros e 3 médicos, foi usado um formulário digital. O IVC global foi de 0,88.

A próxima etapa será a finalização da coleta de dados com os cuidadores informais, já iniciada.

Tabela 1. Validação de objetivos, conteúdo, linguagem, layout, ilustrações, relevância, motivação e cultura do material educativo.

Variáveis IVC-I Variáveis IVC-I

Objetivos 0,97 Layout 0,85

Conteúdo 0,85 Relevância 0,83 Linguagem 0,89 Motivação 0,87 Ilustrações 0,91 Cultura 0,87

Conclusões

Elaborou-se material educativo gratuito, no formato de diário, com 21 páginas, intitulado: “Diário de Laura: conhecendo a hidrocefalia e seu tratamento”

com vistas a auxiliar o enfermeiro na SAEP, minimizar o impacto negativo da cirurgia e empoderar as famílias.

___________________

1. Melo JRT, Vieira KA, Miranda T. Stress in caregivers of children with hydrocephalus. Rev Bras Neurologia e Psiquiatria. 2014;18(1)3-12 2.Berardinell LM, Guesdes NA, Ramos JP, Silva MG. Tecnologia educacional como estratégia de empoderamento de pessoas com enfermidades crônicas. Rev Enferm UERJ. 2014;22(5):603-9.

3. Freitas FV, Rezende Filho LA. Modelos de comunicação e uso de impressos na educação em saúde: uma pesquisa bibliográfica. Interface Comun Saúde Educ. 2011;15(36):243-55.

Referências

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