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Padronização de uma metodologia para isolamento e proliferação de Células-tronco Mesenquimais derivadas do tecido adiposo de suínos

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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Padronização de uma metodologia para isolamento e proliferação de Células-tronco Mesenquimais derivadas do tecido adiposo de suínos

Gabriela Azevedo Garcia, orientador: João Tadeu Ribeiro-Paes, colaborador: Rafael Guilen de Oliveira, Campus Assis, Faculdade de Ciências e Letras, Engenharia Biotecnológica, garciarosa.ga@gmail.com, bolsista iniciação científica (Processo 34292)

Palavras Chave: células-tronco mesenquimais, tecido adiposo, terapia celular.

Introdução

O tecido adiposo (TA) representa uma fonte alternativa interessante para isolamento de células- tronco mesenquimais (CTM). Entre as vantagens do tecido adiposo como fonte de CTM, vale citar, entre outras características: quantidade abundante de material e fácil obtenção por meio de procedimentos pouco invasivos.1,2 Os suínos, considerada a abundância de TA, representam uma fonte potencialmente importante para isolamento e cultivo de células-tronco derivadas do tecido adiposo (CT- TA). Além disso, os suínos apresentam grande identidade imunológica com a espécie humana. Há, no entanto, na literatura, poucos relatos sobre isolamento de CT-TA de suínos a partir de material obtido em abatedouros.

Objetivos

Padronizar um novo protocolo para o isolamento, e proliferação de CT-TA provenientes de suínos de abatedouros comerciais.

Material e Métodos

Empregou-se a metodologia descrita por Dariolli (2011), com modificações, para o isolamento e proliferação de CT-TA provenientes do TA de porcos de abatedouro comercial (Fribom, Assis/SP). O TA foi fragmentado e submetido à dissociação mecânica, seguida de digestão enzimática com colagenase. O material foi centrifugado e os adipócitos foram removidos. Após segunda centrifugação o “pellet” foi ressuspenso meio de cultura e as células cultivadas em estufa de CO2.

Resultados e Discussão

Figura 1. Morfologia das CT-TA de suínos em cultura (A aumento 40x e B – 20x).

Foram testados diferentes protocolos para o isolamento das CT-TA de suínos provenientes de

abatedouro comercial. Tendo por referencial o trabalho de Dariolli (2011), foi possível estabelecer um novo protocolo para isolamento, cultivo e proliferação das CT-TA. O maior obstáculo para o estabelecimento deste novo protocolo foi a obtenção do material biológico e manutenção do cultivo celular livre de contaminação bacteriana e micótica. As células obtidas, conforme se verifica na Figura 1 (A e B), apresentaram morfologia fibroblastóide e alongada característica de CTM.4 Na continuidade deste trabalho, serão realizadas análises quanto ao perfil de crescimento, diferenciação celular (osteócitos, adipócitos e condrócitos) e imunofenotipagem (citometria de fluxo) das CT-TA.

Conclusão

Os resultados obtidos permitem concluir que a metodologia adotada para isolamento de CT-TA, provenientes de suínos de um abatedouro comercial, representa um procedimento eficiente, exequível e reprodutível. Ainda, os resultados obtidos abrem grandes perspectivas em pesquisas básicas. São, no entanto, imprescindíveis estudos adicionais no que se refere aos processos metodológicos para isolamento e proliferação de CT-TA de suínos, bem como dos aspectos fisiológicos e imunológicos, que permitam extrapolações e implicações da terapia celular em modelos experimentais e a possível aplicação clínica em medicina veterinária.

Agradecimentos

Pró-reitoria de Pesquisa – PROPe – UNESP - bolsa de iniciação científica (Proc. 34292) a GAG.

1Kakudo N. et al. Potential of adipose-derived stem cells for regeneration medicine: clinical application and usefulness of fat grafting. Stem Cell Res Ther. 2014, 4:5.

2Yarak S., Okamoto O.K. Human adipose-derived stem cells: current challenges and clinical perspectives. An Bras Dermatol. 2010; 85(5): 647- 656.

3Dariolli, R. Caracterização de células tronco mesenquimais derivadas de tecido adipose de porcos criopreservadas e sua responsividade ao SHEAR STRESS, São Paulo, 2011.

4Dominici, M. et al. Minimal criteria for defining multipotent mesenchymal stromal cells. The International Society for Cellular Therapy position statement. Cytotherapy. 2006; 8(4): 315-317.

Referências

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