Este trabalho tem como objetivo compreender as práticas avaliativas presentes em uma sala de aula do terceiro ano do ensino fundamental; analisar conceitos de avaliação, compreender a sua dimensão e as suas implicações na prática avaliativa; observar práticas de avaliação; Diante desses pressupostos, procuro compreender as práticas de avaliação da aprendizagem presentes na turma do terceiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr.
Vicente Maués, em Abaetetuba, analisar os conceitos de avaliação, compreender sua dimensão e implicações na prática educativa, examinar os instrumentos de avaliação da aprendizagem presentes no cotidiano escolar e identificar as práticas avaliativas naquela escola.
A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
A avaliação diagnóstica é uma análise preliminar realizada pelo professor, com o objetivo de compreender e identificar o que o aluno sabe e quais os problemas que ele possui, para então promover estratégias que ajudem esse aluno a superar tais problemas. Este tipo de avaliação é geralmente realizada no início do ano letivo, de uma disciplina ou antes de trabalhar um novo conceito, pois é realizada no início do processo de ensino-aprendizagem, o que permite ao professor ter uma visão mais detalhado para ter uma visão geral do estágio em que o aluno se encontra, para então traçar estratégias de intervenção. Deve então constituir-se como um ato de investigação da qualidade da aprendizagem dos alunos, configurar-se como uma avaliação diagnóstica e, a partir disso, motivar a proposta de ações que aproximem o desempenho real dos alunos daquilo que se deseja que eles devem alcançar ( LUCKESI, 2011, p. 175).
Esse tipo de avaliação é importante ser realizada pelo professor, pois promove a reflexão sobre quais metas, objetivos e metodologias utilizar para atingir o objetivo principal da escola: promover a aprendizagem dos alunos. Se é importante aprender o que está sendo ensinado na escola, a função da avaliação será permitir que os professores entendam a fase em que o aluno se encontra, com a intenção de trabalhar com ele para que ele possa aproveitar a fase antiquada em que se encontra. dentro, atrás dele. e pode progredir em termos do conhecimento necessário (LUCKESI, 2002, p. 81). A avaliação diagnóstica possibilita refletir sobre a fase inicial do aluno e planejar as ações necessárias a serem tomadas para superar as dificuldades dos alunos, para que eles não continuem estudando, mas continuem com dúvidas e dificuldades, tornando-se docente - processo de aprendizagem doloroso, diferente da educação transformadora, que foca no desempenho do aluno.
É importante realizar uma avaliação diagnóstica para identificar as especificidades de aprendizagem de cada aluno, quais métodos utilizar, para evitar que o aluno chegue ao final de uma disciplina ou período escolar com problemas, por isso essa análise inicial é importante e todo conteúdo ou conceito, o professor procura sempre observar se as estratégias de ensino obtêm resultados positivos na aprendizagem do aluno. A escola poderá também promover atividades que estimulem a participação dos alunos para ajudar a superar os seus problemas e melhorar o seu desempenho, razão pela qual a avaliação diagnóstica é essencial e necessária. O professor pode fazer uso de diversas ferramentas de avaliação para realizar a avaliação diagnóstica, como testes, observações, atividades individuais ou em grupo, entrevistas, ferramentas que ajudam a identificar as características de aprendizagem do aluno, tanto no aspecto individual quanto no seu envolvimento no grupo.
A AVALIAÇÃO FORMATIVA
Porque quando você vê que a avaliação acontece apenas ao final de um processo, você não se orienta por uma avaliação diagnóstica e formativa, mas sim por uma única função: a de classificar o aluno, categorizando a fase em que ele se encontra. . Ser reflexivo, porque permite manter continuamente esse processo de reflexão/intervenção, de olhar para o ensino/avaliação, que é importante para o ensino e aprendizagem do aluno. A avaliação é uma ferramenta permanente do trabalho educativo, com o objetivo de auxiliar o aluno no seu processo de aprendizagem, possibilitando a reflexão constante sobre a atuação como professor, com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento do aluno e, se necessário, realizar intervenções.
Vale lembrar que não é a ferramenta que o professor utiliza que determinará se a avaliação é formativa ou não, mas sim o uso que o professor faz dessa ferramenta, ou seja, a intenção do avaliador. Se falamos de ferramentas de avaliação como testes, testes, que tradicionalmente são usados de forma errada e principalmente como formulário. Assim, “a avaliação deixa de ser um ponto final do processo educativo (como é entendido hoje) e passa a ser uma busca incessante para compreender as dificuldades do aluno e fomentar novas oportunidades de conhecimento” (HOFFMANN, 2001, p. 20). ).
Na avaliação formativa, os alunos são avaliados de forma contínua, não apenas através da correção da avaliação em determinados períodos, no final de um bimestre ou de um ano letivo. Este processo avaliativo levará os professores e a equipe pedagógica da escola a repensar seu trabalho, podendo utilizar diferentes instrumentos e procedimentos de avaliação, observações do desempenho dos alunos no dia a dia, testes, pesquisas, trabalhos, que são importantes para repensar a organização de trabalho. pedagogia do professor. Através da avaliação formativa podem ser vistos os erros e acertos do aluno, e através do feedback o professor identifica as dificuldades, deficiências de ambos os alunos, bem como seu método de ensino, para verificar sua prática pedagógica, suas metodologias. , observar as motivações dos alunos em sua aprendizagem, se estão atingindo o objetivo principal que é a promoção do conhecimento, possibilita perceber sempre no trabalho docente a flexibilidade de sua didática, diferentemente de um conteúdo.
A AVALIAÇÃO SOMATIVA
Segundo a LDB, o desempenho do aluno deve ser avaliado qualitativamente, sem que prevaleça uma avaliação somativa e classificatória. Avaliação, o conceito de instrumento único de avaliação utilizado por um professor não pode permitir definir o quanto um aluno aprendeu e classificar seu desempenho com base em um número ou conceito, pois nem sempre apenas um instrumento de avaliação é suficiente, ele na verdade avalia o estudante. É possível perceber que a avaliação ainda é vista como algo negativo, penoso, muitos alunos e professores acreditam que a avaliação está relacionada apenas às notas que classificam as disciplinas como se realmente refletisse a real aprendizagem do aluno, e para definir se ele tem direito a avançar para o próximo "nível".
O professor deve “traduzir” o que foi aprendido em uma estatística, uma nota frequentemente determinada por um teste. Assim, ao final, é necessário converter o conhecimento adquirido do aluno em um número aproximado do quanto o aluno aprendeu. A avaliação sumativa está, portanto, presente na prática avaliativa escolar, mas é necessário que o professor saiba utilizá-la, nomeadamente de forma a querer ampliar os instrumentos de avaliação, mas não limitá-los a um único instrumento de avaliação.
Na avaliação sumativa, por ser uma amostragem da aprendizagem adquirida pelo aluno, através de uma nota ou conceito, pode ou não refletir os conhecimentos adquiridos pelo aluno, por exemplo, um aluno que no dia da prova não é bom fazer o mesmo, você pode obter um desempenho inferior ao do aprendizado. Outro fato é que os alunos estudam ou memorizam uma matéria por um curto período de tempo apenas para fazer uma prova, uma prova escrita ou oral, e nem sempre memorizar significa aprender esse conteúdo. Dessa forma, faz-se necessária a utilização de mais de um instrumento de avaliação, pois auxilia o professor a coletar informações, realizando um diagnóstico da aprendizagem do aluno, para que a avaliação somativa não leve a dados questionáveis.
SOBRE OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO UTILIZADOS
- Revelações do cotidiano escolar
- Questionário
Os alunos cantaram algumas músicas e depois um professor começou por apresentar o tema poluição sonora, pedindo reflexões e perguntas aos alunos. Em seguida, questionou os alunos sobre o tema para que eles falassem sobre o que entenderam do tema, como forma de conversa. Ela então escreveu o primeiro parágrafo sobre o tema, impedindo os alunos de copiar, passando por alguns quadros para verificar se estavam escrevendo e, quando necessário, chamando a atenção para aqueles que não estavam copiando.
Mas as respostas corretas eram marcadas no caderno como corretas e as incorretas, explicou ela, para que os alunos repensassem e corrigissem, e depois eram marcadas como corretas. No final, que os alunos (a maioria) copiaram, ela perguntou aos alunos: “quanto é 6x1?” alguns acertaram e alguns erraram, outros não responderam. Durante a atividade a professora permanecia na mesa e os alunos levavam as atividades para serem corrigidas sempre com a mesma metodologia, as que estavam corretas eram marcadas como corretas e as que não estavam eram solicitadas orientações para que pudessem corrigi-las.
Após o intervalo, a professora trabalhou na disciplina de Artes, onde realizou uma atividade com os alunos que seria exposta na Exposição Literária, evento que aconteceria na escola e do qual os alunos participariam. Durante as atividades, os alunos os levaram até a mesa da professora para que ela os corrigisse e desse as orientações necessárias caso houvesse algum erro. Depois disso, ele escrevia o tema no quadro e sempre fazia uma pausa em cada parágrafo para que os alunos não ficassem escrevendo e acompanhando a aula.
Durante a atividade percebi que todos os alunos participaram da atividade, pois era uma atividade atrativa para os alunos, desenho e pintura, mas nem todos terminaram por causa do tempo, então a professora pediu aos alunos que não conseguiram terminar . faça isso em casa. Com base nisso, foi possível apenas um questionário com ele, pois a professora se desculpou dizendo que não poderia deixar os alunos sozinhos para fazer a entrevista.
AS PRÁTICAS AVALIATIVAS NO CONTEXTO ESCOLAR
Para que o professor utilize a avaliação, ele deve escolher os instrumentos de avaliação que permitam acompanhar a aprendizagem do aluno, pois expressam o que o aluno aprendeu, parou de aprender ou ainda precisa aprender. De vez em quando, o teste é a ferramenta de avaliação mais utilizada na escola para avaliar os alunos. A prova é utilizada como instrumento de avaliação tanto no ensino básico quanto no ensino superior, o que faz com que o professor vivencie a situação da prova ao longo de todo o ensino.
Segundo Vasconcellos (2003), na prática são vários os motivos que levam o professor a escolher a prova como instrumento de avaliação. Contudo, é necessário que o professor seja capaz de refletir, para que a prova não se torne o único instrumento avaliativo ou representação da avaliação, pois a avaliação deve ir além do trabalho docente, do sistema de ensino e do projeto político-pedagógico. e o processo instrutivo. A realização desta pesquisa permitiu refletir sobre os diferentes aspectos que preocupam o aluno e o professor em relação aos instrumentos de avaliação utilizados nas aulas.
Uma boa ferramenta de avaliação por si só não garante sucesso no processo avaliativo, mas a intenção do professor e o trabalho que ele realiza com seus alunos com base nesta ferramenta apresentará resultados satisfatórios, ou seja, a forma como o professor utiliza as ferramentas de avaliação são que isso deixará claro o quanto os alunos aprenderam durante o ano letivo. 08 - Os instrumentos de avaliação desenvolvidos por você permitem que o aluno demonstre as competências que desenvolveu. Natureza da pesquisa: Você está convidado a participar desta pesquisa, que tem como objetivo compreender as práticas de avaliação da aprendizagem utilizadas.
Natureza da pesquisa: Você está sendo convidado a participar desta pesquisa, que tem como objetivo compreender as práticas de avaliação da aprendizagem utilizadas
Participantes da pesquisa: professores
Sobre as entrevistas: será feita uma entrevista com o objetivo de compreender a visão do professor sobre avaliação da aprendizagem
Confidencialidade: todas as informações coletadas neste estudo são estritamente confidenciais. Somente a pesquisadora e o orientador terão conhecimento dos dados
