Nessa perspectiva, abrem-se possibilidades para o estabelecimento de condutas violentas legitimadas por religiões e ideologias diversas que ferem a dignidade da pessoa humana. O mundo tornou-se tão polarizado que exige respostas cada vez mais delicadas da ciência, que se vê imersa neste imenso “barril de pólvora” com a missão de (tentar) responder à questão de forma a promover a vida e a dignidade. da pessoa humana.
OS DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA CONTEMPORANEIDADE
Isso é o que se destacou neste estudo conciso dos paradigmas filosóficos e da consideração da dignidade da pessoa humana. Este artigo pode ser limitado pelo fato de tratar apenas de um aspecto em que falha a aplicação do conceito de dignidade humana em nossos dias.
O ASPECTO RELACIONAL DA HERMENÊUTICA DE GADAMER: POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES À
RELIGIÃO
O ASPECTO RELACIONAL DA HERMENÊUTICA DE GADAMER
POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES À RELIGIÃO
A experiência hermenêutica do diálogo/ dialética
Ao contrário, nós mesmos somos muito mais ameaçados pelo endurecimento de nossos conceitos quando queremos dizer algo e quando buscamos a aceitação dos outros [...] O problema não é não entender os outros, mas não entender a nós mesmos não entender . Nas palavras de Gadamer “o que é necessário é simplesmente abertura para o outro ou para o texto” e esta abertura vai além.
O princípio conceitual de Jogo na hermenêutica de Gadamer e seu aspecto relacional
- Os desdobramentos do aspecto relacional na hermenêutica de Gadamer
O movimento do jogo como tal não tem substrato, é autónomo, pois anda por si. A hermenêutica filosófica desenvolvida por Gadamer sob a noção de jogo visa esclarecer a estrutura do entendimento.
O MITO DE LILITH E OS RELATOS DA CRIAÇÃO HUMANA EM GÊNESIS 1-2
O MITO DE LILITH E OS RELATOS DA CRIAÇÃO HUMANA EM GÊNESIS 1-2
Outro relato da cosmogonia da criação humana, encontrado em Gênesis 2:4b-3:1-24, destaca-se pela significativa presença do sistema patriarcal de sua época, o período da monarquia judaica. O mito da criação do homem (cosmogonia da criação) encontrado na Bíblia Hebraica é dividido em duas partes distintas. O primeiro relato da cosmogonia da criação humana, encontrado em Gênesis 1-2,4a, traz características de simetria de gênero: “E Deus criou o homem א ֵד ֵם (Adão) à sua imagem; à imagem de Deus o criou; 'masculino' זֵכֵר.
O mito de Lilith pode ter influenciado muito a história do primeiro relato da criação humana encontrada em Gênesis 1-2,1-4a.
O “LAICRISTIANISMO”: PERSPECTIVAS E
BENEFÍCIOS DA LAICIDADE BRASILEIRA PARA AS IGREJAS PRESBITERIANA, BATISTA E CATÓLICA
O “LAICRISTIANISMO”: PERSPECTIVAS E BENEFÍCIOS DA LAICIDADE BRASILEIRA PARA AS IGREJAS PRESBITERIANA,
BATISTA E CATÓLICA 22
Igreja Presbiteriana
- Breve introdução histórica
- A defesa da secularização do Estado
Segundo dados fornecidos pelo site oficial da Igreja Presbiteriana no Brasil (IPB), são cerca de 650 mil fiéis que se reúnem no país (dados de 2016, em https://www.ipb.org.br/). A diretoria da Igreja Presbiteriana comemorou a proclamação da república, mas não foi suficiente para garantir os direitos desses grupos, que continuaram lutando diariamente para exercê-los. Por exemplo, representantes da Igreja Presbiteriana no Brasil fazem nota23 abstendo-se de criticar a atuação de alguns de seus membros que estão no Congresso e que apoiaram o documento pedindo o impeachment da Presidente da República em 202124 .
Segundo relatos, Roberto Brasileiro, presidente do Conselho Supremo da Igreja Presbiteriana do Brasil, pediu aos conselheiros que permanecessem como um “pássaro na muda”, frase para “ficar calado” e aguardar o desenrolar da investigação da PF.
Igreja Católica Apostólica Romana
Brasileiro também informou que Milton, ex-vice-reitor do Mackenzie, não será afastado da liderança da igreja e que a instituição não se manifestará publicamente sobre o assunto (TV Jornal, Suzyanne Freitas. Em outro momento, a Ministra da Justiça , em 2020, declarou que o presidente Jair Bolsonaro é um "profeta no combate ao crime".25 O envolvimento do governo com a religião, a não manifestação contra esse tipo de envolvimento e a falta de defesa dos direitos dos não cristãos, tivesse sido um discurso quando convém.
Com a Constituição Cidadã de 1988 e sucessivos governos – não todos – sensíveis à questão dos direitos humanos e do respeito à diversidade, torna-se um desafio crescente viver, a partir da fé tradicional, os novos valores.
Igreja Batista
Grandes figuras, entre eclesiásticos, leigos e laicos, marcaram o século XX, outros marcam o século XXI, mas a agitação dos ânimos e o aparecimento de grupos extremistas, de matriz conservadora, fazem com que os discursos a favor do Estado laico e respeitosos com todos. direitos, torna-se cada vez mais difícil. Agora, se sua proteção é feita pelo Estado laico, a denominação batista deve agir contra qualquer ameaça que venha a ser controlada ou descumpra o Decreto 119-A. Por isso, demos ao nosso texto o provocativo título de “Cristianismo Laico”, “entendendo-o como uma prática vivenciada em um Estado laico, mas privilegiando confissões de fé de origem cristã, geralmente aprovadas por frutos históricos, por meio de atos de valorização. , a representação e aceitação de símbolos e práticas cristãs dentro do Estado Laico".
Disponível em: https://tvjornal.ne10.uol.com.br/evangelho-decisao-de-Igreja-presbiteriana-sobre-afastamento-do-pastor-milton-ribeiro-ex-ministro-da-educacao.html .
A INTERNET COMO DISPOSITIVO DESCOLONIAL
OS NOVOS GRIOTS E AS CONVERSAÇÕES SOBRE AS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS NO
BRASIL EM GRUPOS VIRTUAIS DE ESTUDOS Fernando Vicente Rébuli Segundo
A INTERNET COMO DISPOSITIVO DESCOLONIAL: OS NOVOS GRIOTS E AS CONVERSAÇÕES SOBRE AS RELIGIÕES DE
ESTUDOS
Diante disso, justifica-se uma discussão sobre os efeitos da colonização no campo da educação, particularmente nas instituições de ensino superior (IES), onde os grupos de estudo são problematizados como resistência ao colonialismo. Grupos de estudos decoloniais funcionam, portanto, também como resistência contra as formas cristalizadas das ciências contemporâneas. Questionando tais movimentos, grupos de estudos e a liberdade que surge em encontros sem o objetivo de produção científica.
Se um dos objetivos da ciência é a transformação da realidade social, os grupos de estudo têm poder suficiente para gerar transformações em tempo real, independentemente da produção de diplomas.
A PESSOA: FUNDAMENTO DA RELIGIÃO NO PENSAMENTO DO MAX SCHELER
A PESSOA: FUNDAMENTO DA RELIGIÃO NO PENSAMENTO DO MAX SCHELER 33
INTRODUÇÃO
Somente a pessoa sente as relações hierárquicas de valores no mundo, que formam uma ordem concreta de preferência em sua vida moral. Neste trabalho é importante refletir tanto sobre a intuição emocional dos valores, ou seja, o ponto fundamental do personalismo ético de Scheler, quanto sobre sua relação com o problema que o próprio Scheler levantou sobre a renovação da religião em sua obra Probleme der Religion (1921) , cuja tradução nesta obra é Problems of Religion (2010). Na relação entre intuição emocional e conteúdo valorativo, reflete-se a peculiaridade da pessoa como aquele que intui as relações hierárquicas de valores no mundo, que constituem uma ordem concreta de preferência em sua vida moral.
Pretende-se, portanto, refletir sobre a relação entre o personalismo ético proposto pela fenomenologia Scheleriana e a preocupação do filósofo com a renovação do.
O PERSONALISMO ÉTICO
O ser dos bens e o ser dos valores são diferentes modos de ser que se apresentam ao homem. O reino dos valores e suas relações eidéticas são dados intuitivamente em experiências emocionais em um mundo condicionado de bens. Essa relação se verifica na forma de um apriorismo da ordem hierárquica dos valores em relação ao mundo dos bens.
Esta revelação da essência dos valores é o que é próprio do homem enquanto ser espiritual, isto é, pessoa.
A RENOVAÇÃO DA RELIGIÃO
A pessoa é um ser de valores na medida em que sua consciência está consciente e emocionalmente voltada para os valores como conteúdos intuídos e motores de sua ação. No que diz respeito à intuição de valores, é fundamental colocar a intuição emocional de valores como a forma como as pessoas percebem os valores. Na ordem estática, os valores são hierarquizados em uma pirâmide, cuja base é constituída pelos valores sensíveis, e o topo está relacionado aos valores do sagrado.
Os valores globais são absolutos e, portanto, não condicionais, pois são ontologicamente independentes da vida pessoal concreta, isto é, de um ser que sente e vive.
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA: A PUBLICIDADE DOS SERMÕES A PARTIR DA TEORIA TRACYANA DOS
CLÁSSICOS
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA: A PUBLICIDADE DOS SERMÕES A PARTIR DA TEORIA TRACYANA DOS CLÁSSICOS
SOBRE A PUBLICIDADE
David Tracy fundamenta sua reflexão sobre a publicidade na teologia sistemática na parte 1 de sua obra “A imaginação analógica” (2006). A explicação dos três ouvintes torna-se necessária, pois é neste contexto que o teólogo deve direcionar a produção intelectual que lhe cabe na teologia. Assim, após discorrer sobre a audiência, Tracy aborda a posição teológica do teólogo e passa a estabelecer as linhas de encontro nas três disciplinas teológicas: fundamental, sistemática e prática, distintas entre si, mas relacionadas na teologia (TRACY , 2006, pág. 132).
SOBRE OS CLÁSSICOS
O diálogo com os clássicos deveria, assim, materializar-se em uma experiência realizada (LOPES, 2013, p. 63) a partir de uma hermenêutica histórica que, a exemplo da tese gadameriana em sua tese sobre a fusão de horizontes, a partir da historicidade de seus efeitos no tempo, produz uma certa racionalidade de significado significativo e verdade para os três públicos, cada um com sua própria linguagem. Sobre o diálogo com os clássicos religiosos, especificamente depois do autor de "A Imaginação Analógica", ele diz isso. Publicness One" como um debate e "Publicness Two" como um diálogo com os clássicos - poderia fornecer um benefício modesto, mas real, mostrando como os clássicos religiosos podem funcionar no espaço público.
Hermenêutica e Teologia Pública: Elementos para a Construção do Discurso Teológico em Diálogo com os Clássicos da Literatura em diante de David Tracy.
O ENSINO RELIGIOSO NA PERSPECTIVA DO CURRÍCULO DE REFERÊNCIA DO ESTADO DE
PÚBLICAS
O ENSINO RELIGIOSO NA PERSPECTIVA DO CURRÍCULO DE REFERÊNCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS: UMA ANÁLISE DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS
Desenvolvimento do CRMG
Neste texto, nos deteremos em documentos externos ao CRMG que indiquem sua recepção no estado de Minas Gerais. O objetivo deste parecer é apresentar o currículo de referência do estado de Minas Gerais com vistas a sua implantação nas creches e escolas de ensino fundamental que compõem o sistema educacional mineiro. O objetivo do currículo de referência é garantir os direitos e objetivos de aprendizagem dos alunos do sistema educacional de Minas Gerais.
Tendo como objetivo: garantir aos alunos do estado de Minas Gerais os direitos e objetivos de aprendizagem visando o desenvolvimento integral.
Planos de Curso da SEE/MG
Para o sexto ano, é possível observar que das 7 competências originais na BNCC, 6 foram alteradas e mais 5 foram acrescentadas pelo CRMG. Teoricamente, seria possível indicar que a ordem didática das habilidades deveria seguir a ordem original da BNCC, e mesmo aquelas acrescentadas pelo CRMG. O objeto de conhecimento é entendido como a parte formal que vincula as habilidades que se deseja desenvolver nos alunos, por isso é compreensível que elas estejam unidas em uma determinada sequência didática, manifestada pelo número de habilidades 06 e 07 na BNCC que concluem o estágio, e 19 e 20 no CRMG, penúltimo, pois se acrescenta uma unidade temática que não está prevista na BNCC para o sexto ano e que é pretendida pela competência 21.
As habilidades 19 e 20, que complementariam o mesmo objeto de conhecimento, nunca estão juntas no mesmo bimestre.
Aplicação nos Planos de Estudos Tutorados
Não podemos esquecer que esse material foi organizado para uso na REANP, o que significa que não havia nenhum professor presente como transmissor do conhecimento. Observa-se também que a origem brasileira está bem traçada na matriz autóctone, mas nem tanto na africana. De modo geral, percebe-se que o sétimo ano, se este material for considerado como um suplemento, preencheria algumas lacunas do sexto.
No material proposto para o oitavo ano, será possível observar uma tendência a tratar mais das religiões de matriz africana, bem como um aumento da relevância do protestantismo.
AUTORES
Mestranda em Ciências da Religião pela UNICAP, bolsista CAPES-PROSUC, graduada em História pela mesma instituição. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião, PPG-CR, da Pontifícia Universidade Católica de Pernambuco, UNICAP. Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós-Graduação em Lógica e Metafísica (PPGLM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mestre em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC/GO, na linha de pesquisa Religião e Literatura Sacra.
