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PERSPECTIVAS DE PESQUISA EM HISTÓRIA NA ... - itemnpo

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Academic year: 2023

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Filhos negros da mestiça: africanos e identidades negras no sudeste do Pará 214 Arilson dos Santos Gomes. O evento foi apoiado pelo CNPq e realizado por dois grupos de pesquisa coordenados por duas instituições públicas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e o Instituto Federal do Pará (IFPA), ambos localizados na cidade de Marabá. O evento contou com a participação de diversas instituições em mesas e conferências, como a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade do Estado do Pará (UEPA) e o Instituto Federal do Pará (Campus Belém e Tucuruí).

O texto do professor Erinaldo Cavalcante da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) intitulado História e história local: sentidos contestados nos apresenta aproximações e distanciamentos que podem ser feitos quando ele se propõe a apresentar a singularidade da história local. . O texto A Disciplina Estudos Amazônicos e sua narrativa didática de autoria do Professor Mestre Davison Alves da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) descreve dois modelos de escrita histórica regional presentes no estado do Pará para uma disciplina escolar que discute a região. Amazônia em sala de aula. A professora Anna Carolina Coelho da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará apresentou o texto Os diários de viagem de Cunha Matos e Ignácio Moura, um breve estudo sobre a região de Itacaiúnas.

O professor mestre Elias Sacramento, da Universidade Federal do Pará, apresentou o texto Da Agricultura Diversificada à Produção da Monocultura do Dendê: A Expansão do Agronegócio em uma Comunidade de Moju/PA. Professora Dra. Arilson Gomes da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará apresentou o texto intitulado Crianças Negras da Mestiça: Africanidades e Identidades Negras no Sudeste Paraense, o objetivo deste autor é discutir o uso das africanidades como estratégia de ensino e aprendizagem. Na cidade de

História, ensino de história e interdisciplinaridade

Nessa dimensão, revisitarei alguns dos debates promovidos por estudiosos que se dedicam ao estudo da história local, especialmente nos diálogos estabelecidos com o ensino de história. A leitura de textos literários no ensino de história escolar: caminhos metodológicos entrelaçados para lidar com os conceitos de tempo e espaço. As dimensões constitutivas do ensino de história na década de 1990 ganharam uma nova dimensão diante do contexto liberal-conservador.

O desafio desenvolvido pelos professores de História é organizar a narrativa amazônica a partir de alguns acontecimentos marcantes da História do Dinheiro. Segundo pesquisadores do ensino de história, "os PCN's, aprovados pelo MEC em 1996, introduziram o conteúdo de História da África no ensino. O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, apresentado ao Conselho Nacional de Educação em 2007, enfatiza a necessidade para.

O ensino de história geralmente contribui para a formação de cidadãos com uma perspectiva histórica crítica. Em torno das "Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino das Relações Etno-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira". Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Ensino de história da África no Brasil: caminhos e desvios na luta contra o racismo velado.

Figura 1 - Capa do livro “Amazônia: Meio Ambiente”,  volume 1.
Figura 1 - Capa do livro “Amazônia: Meio Ambiente”, volume 1.

História, narrativa e paisagens amazônicas

E assim como [os índios] são exímios pilotos por terra, também o são por mar, onde não é menos difícil encontrar canais em tantas baías e lagoas (...) do Maranhão ao Pará sem levar tapuia como piloto; e ainda hoje quem frequenta essa navegação não a empreende (…) sem ser regido pelos índios (DANIEL. A análise feita pelo autor refere-se ao ensino, pois “os religiosos sentiam fome, enfrentavam longas caminhadas e a ira dos canibais” (RAMINELI, 1996:18) Essa serra está entre as maiores das Américas (…) começa no mar oceânico (…) muito frutífero de tudo o que se planta, e tudo o que se cria supera em sabor o que se cria no Brasil e no Maranhau (...) Seus habitantes são robustos, e morrem mais de velhos do que de novos.

Como notou Cunha Mattos na segunda metade do século XIX, havia uma tendência entre os intelectuais viajantes de situar os nomes dos proprietários que os hospedavam em acidentes geográficos; a memória desses proprietários ou colonos também se reflete em obras do início do século XX, mas não por nomear a natureza, mas por construir a memória do lugar. Outro aspecto foi que a lógica de ocupação dos territórios estaduais seguiu os trilhos dos rios. No sul e sudeste do país, havia muita terra livre no país, que fazia parte da floresta, sem alta densidade populacional.

O Decreto 184, de 12 de março de 1931, altera e amplia os artigos 62 e 64 do Regulamento Estadual de Terras para beneficiar os fazendeiros do Pará, isentando-os de impostos, taxas, selos e quaisquer ônus para a aquisição de pequenos lotes de terras gratuitas. O arrendamento de terras públicas feito pela lei de 1947, de 1920, em oposição ao programa do governo revolucionário, é declarado inexistente. Também de 1933 é o Decreto n. 1.044, de 19 de agosto de 1933, que consolida toda a legislação agrária anterior e foi o Primeiro Regulamento de Terras.

Tinha 256 artigos e, juntamente com o Decreto 410 do final do século XIX e o Decreto Legislativo 57, a Lei de Terras de 1969, os três mais importantes arquivos da legislação agrária paraense (LAMARÃO, 1977). Em visita à região em 1940, o presidente Vargas defendeu o povoamento da região, processo de distribuição de terras devolutas a fazendeiros, trabalhadores nacionais de outras regiões. O que queremos enfatizar é o papel do estado e dos governos na condução das políticas de destinação de usos e até mesmo de posse e titulação de terras públicas.

Sob os auspícios da Portaria de Terras de 1933, a maioria das ocupações primárias de terras devolutas no Pará foram promovidas por meio de títulos temporários introduzidos pela Portaria de Terras. Opera com a imagem de que a terra é abundante e de fácil acesso e que a sua legalização é rápida. Ele atuará como agente de terras devolutas e, valendo-se da legislação existente e das relações estabelecidas com o governo do presidente Juscelin Kubistchko, venderá um lote de terras públicas.

No início da década de 1960, no século XX, foi instaurado um processo fundiário na região, incentivado pela legislação paraense das décadas de 1930 e 1940, que permitia o acesso às terras devolutas do estado. Havia também uma lógica de expansão da fronteira agrícola em torno das rodovias federais e estaduais, o que possibilitava a exploração das terras férteis de suas margens.

Figura 1 – Folha de S. Paulo de 1960 publica anúncio sobre  terras no Pará
Figura 1 – Folha de S. Paulo de 1960 publica anúncio sobre terras no Pará

Direitos humanos, diversidade e identidades na Amazônia

As pessoas nunca vão dormir com medo de uma guerra entre os países produtores de petróleo. Deportar fazendeiros para realizar projetos de desenvolvimento no Brasil e mais precisamente na Amazônia não é novidade na história atual. Neste caso, como acreditou o governador Almir Gabriel junto com sua equipe da Secretaria de Agricultura (Sagri), a partir de 1997, após uma viagem à Malásia, é realmente inovador, pois a partir de então as famílias próximas aos projetos de dendê, mais justamente, a Agropalma em Moju seria implantada nesse modelo de desenvolvimento, até então apenas colocada para quem tivesse condições financeiras para desenvolvê-la.

Essa intervenção mudaria significativamente a forma de ocupação e uso econômico do território e aceleraria o processo de ampliação das relações capitalistas na Amazônia e seus vínculos com o mercado nacional e, sob novas formas e produtos, com o mercado internacional. Em muitos casos isso ainda acontece, e depois de alguns anos aquela área que foi derrubada é renovada para ser reaproveitada, diferente do processo de derrubar dez hectares de uma só vez para o plantio do dendê, onde nessa cultura você não tem mais nada não pode plantar , exceto dendê. Porém, a construção de uma escola menos de um mês após a ilustre visita chamou a atenção, pois antes as crianças eram obrigadas a estudar em um 'velho galpão', sendo essas autoridades as responsáveis ​​por isso.

Assim como esses líderes que pensaram na Amazônia como uma economia baseada na autossustentabilidade, ele pagou com a vida em 1987. Algo interessante que esses autores apontam sobre a forma como os grandes empreendimentos se instalam na Amazônia está diretamente relacionado com a expulsão do homem de sua terra é a transformação que ocorre também no espaço urbano, pois incentiva o êxodo rural para diversos razões, às vezes para. O desenho da Amazônia foi desenvolvido nos moldes do que Getúlio Vargas tinha em mente para o Brasil a partir da década de 1930, principalmente no sudeste brasileiro, e Juscelino Kubistchek já com a ideia de construir uma rodovia que ligasse o sul ao norte do Brasil, para que esta nação se aproximasse dos padrões dos países desenvolvidos, nada foi diferente após a revolução militar de 1964.

Assim, segundo esses autores, o dendezeiro chegou ao estado do Pará em 1951, quando a Embrapa era então o IAN, Instituto Agronômico do Norte, e após uma visita à África, um técnico trouxe de lá alguns gêneros para obter mais informações sobre o Palmeira. É nisso que têm se baseado projetos como o da comunidade de Arauaí em Moju, porque ao invés de tentar expulsar esse colono à força, a agroindústria tem tentado recrutar esse cara para 'o lado deles', conseguindo que ele mude. sua mentalidade de continuar trabalhando em uma agricultura diversificada, mas para o agronegócio nada lucrativo, mas se for para a produção de uma monocultura, como no caso do dendê, o negócio só tende a aumentar seu lucro. A partir dos subsídios oferecidos pelo governo militar, além dos incentivos fiscais e do crédito com juros e taxas baixíssimas oferecidos pelo Banco do Brasil e pelo BASA, muitos empresários passaram a se interessar por projetos de colonização, agricultura, extração de madeira e mineração na Amazônia.

A política de colonização da Amazônia provocou grandes mudanças na região, como a expulsão de índios e invasores para dar lugar a pastagens e a implantação de uma nova economia baseada na perspectiva do capitalismo excludente. 4 A Região Norte faz parte da Amazônia, que inclui os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins. Porém, segundo o autor, o uso do termo trabalho análogo à escravidão tem origem em uma expressão.

TABELA 1: Principais produtores e dendê do Brasil e  intenção de novos plantios (hectares)
TABELA 1: Principais produtores e dendê do Brasil e intenção de novos plantios (hectares)

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Figura 1 - Capa do livro “Amazônia: Meio Ambiente”,  volume 1.
Figura 2 - Capa do livro “Amazônia: História e análise de  problemas”, volume 2.
Figura 3 – Capa do livro “Contando a História do Pará”,  volume 1.
Figura 4 – Capa do livro “Contando a História do Pará”,  volume 2.
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Referências

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3 Licenciatura em História Moderna e Contemporânea Presidente: Professor Doutor Luís Miguel Carolino Membros: Professora Doutora Maria João Vaz e Professora Doutora Ana Maria Pina