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Polinização manual e por abelhas melíferas (Apis mellifera L.) de abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.) cultivada em estufa no outono

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Polinização manual e por abelhas melíferas (Apis mellifera L.) de abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.) cultivada em estufa no outono

Beatriz de Jesus Rodrigues¹, Daniel Nicodemo¹, FCAT, Campus de Dracena, Curso de Zootecnia, beatrizrodrigues359@gmail.com, bolsa IC FAPESP.

Palavras Chave: abelha, casa de vegetação, polinizador.

Introdução

O cultivo em estufa de abobrinha italiana (Cucurbita pepo L.) favorece a obtenção de frutos, porém, como esse ambiente é vedado a insetos, métodos alternativos de polinização geralmente são usados, os quais podem ser menos vantajosos que a utilização de polinizadores entomófilos.

Objetivo

Verificar se a produção de abobrinha italiana e o tempo gasto no manejo desta cultura quanto à polinização são mais vantajosos ao se utilizar abelhas melíferas (Apis mellifera L.) em comparação ao serviço de polinização manual.

Material e Métodos

A semeadura de abobrinha italiana foi realizada em maio/2019, em 2 estufas de 105m², em Dracena/SP.

Na estufa A, as plantas foram polinizadas manualmente, e, na estufa B, a polinização foi realizada por abelhas de uma colônia instalada em colmeia com dois alvados, permitindo-se o acesso das abelhas ao interior da estufa entre 8 e 12h.

Foi registrado o tempo diário de mão de obra para a polinização manual das flores da estufa A e para o manejo dos alvados da colmeia na estufa B.

Foi verificado o comportamento de visitação das abelhas às flores pistiladas, em cinco dias.

Flores pistiladas foram marcadas para avaliar a frutificação e o peso dos frutos formados nas duas estufas. Na estufa A, foram obtidos dados a partir de flores polinizadas manualmente e de flores não polinizadas. Na estufa B, foram utilizadas flores não polinizadas e polinizadas por abelhas, com diferente número de visitas. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste de Tukey (5%).

Resultados e Discussão

O tempo médio diário para o serviço de polinização foi maior (p<0,05) na estufa na qual foi realizada a polinização manual (651±239), em comparação com o manejo dos alvados (93±12s). Na estufa A, em média, foram gastos 26,4s para polinizar cada flor pistilada.

As abelhas visitaram as flores desde a abertura do alvado interno à estufa (B), às 8h (Figura 1). A visitação foi maior entre 8 e 11h, verificando-se, em média, 42 visitas por flor pistilada.

Figura 1. Frequência de abelhas melíferas visitando flores pistiladas de abobrinha italiana.

Sem polinização não houve produção de frutos nas duas estufas (Tabela 1). Com polinização manual e livre visitação de abelhas, foi obtido o maior índice de frutificação (80%). Os frutos mais pesados (p<0,05) foram oriundos de flores que receberam 8 visitas ou mais de abelhas em relação à polinização manual.

Tabela 1. Frutificação e peso dos frutos de abobrinha italiana cultivada em estufa, a partir de flores não polinizadas (np), que receberam 2, 4 ou 8 visitas (2v, 4v e 8v) ou livre visitação (lv) de abelhas melíferas e polinização manual (pm).

Trata- mentos

Frutificação (%) Peso dos frutos (g) Estufa A Estufa B Estufa A Estufa B

np 0 0 -

2v - 10 529,4b

4v - 20 678,4ab

8v - 60 755,7a

lv - 80 798,6a

pm 80 - 565,9b* -

*Médias seguidas por mesma letra não diferem entre si.

Conclusões

A polinização de abobrinha italiana por abelhas melíferas em livre visitação requer menor tempo de mão de obra e resulta em produção de frutos mais pesados em relação à polinização manual.

Agradecimentos

À FAPESP (processo nº 2018/25278-5), pela bolsa de IC.

Referências

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