Possibilidade de auferir subsídio parcial de desemprego com trabalho a tempo parcial por conta de outrem ou por conta própria; 3 - A proteção através de prestações parciais de desemprego é assegurada nas situações em que o beneficiário, requerente ou titular do subsídio de desemprego exerça atividade empresarial nos termos do presente decreto-lei. 2 - O direito ao subsídio referido no número anterior só é reconhecido aos beneficiários que reúnam as condições para a atribuição do subsídio de desemprego.
3 - O valor do subsídio parcial de desemprego é recalculado quando não se verifique o valor presumido referido na alínea b) do número anterior. A duração do período de subsídio para ajudas de custo parciais é limitada pelo período de atribuição definido para ajudas de custo diárias. 1 - O subsídio de desemprego inclui o subsídio de desemprego, o subsídio social de desemprego e o subsídio parcial de desemprego.
3 - A proteção através de prestações parciais de desemprego é assegurada nas situações em que o beneficiário, requerente ou titular do subsídio de desemprego exerça atividade empresarial nos termos do presente decreto-lei. 3 - O direito às prestações parciais de desemprego não prejudica a obrigação de aceitar um emprego adequado a tempo inteiro. 4 - O valor mensal do subsídio de desemprego subsequente não pode exceder o valor do subsídio de desemprego anterior.
Duração das prestações
3 - Nas situações em que o trabalhador tenha retomado o exercício da atividade profissional durante os primeiros seis meses da atribuição das prestações, na determinação do período de concessão e correspondente majoração do subsídio de desemprego imediatamente subsequentes, considera-se também o período. da remuneração considerada aquando da atribuição do subsídio de desemprego imediatamente anterior. 4 - Nas situações em que o trabalhador não tenha beneficiado dos acréscimos previstos no n.º 1, para o reinício do trabalho antes do termo do prazo máximo de atribuição do subsídio inicial de desemprego, os períodos de registo remuneratório que não tenham sido considerados importantes, para fins. de aumentar o prazo de concessão das prestações, em situação de desemprego subsequente. O prazo de atribuição do subsídio social de desemprego, quando posteriormente imputado ao subsídio de desemprego, tem uma duração correspondente a metade dos prazos definidos no n.º 1 do artigo anterior, tendo em conta a idade do beneficiário à data em que a concessão foi concluída. de prestações de desemprego.
Compensação em caso de desemprego em caso de frequência de formação profissional 1 - No caso de frequência de formação com averbação de pagamento, o prazo de atribuição da compensação a que o beneficiário teria direito após a conclusão da formação profissional é encurtado nos termos do montantes de subsídios de desemprego parciais que lhe foram pagos durante o curso. Os titulares de subsídio parcial de desemprego que se encontrem incapacitados para o trabalho por doença ou invalidez no âmbito dos cuidados parentais têm direito a uma compensação parcial, exceto aquela que determine a suspensão do pagamento da indemnização nos termos do número anterior. indemnização em caso de desemprego desemprego durante o tempo de incapacidade para o trabalho ou invalidez. 4 - O pagamento do subsídio de desemprego é suspenso mesmo durante a ausência do território nacional, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
6 - A suspensão do subsídio de desemprego é também interrompida durante o período de atividade profissional que determine o reconhecimento do direito ao subsídio parcial de desemprego, quando o respetivo rendimento da atividade profissional independente ou remuneração de trabalho por conta de outrem seja igual ou mais superior que o montante do subsídio de desemprego, conforme o caso. 1 - A retoma do pagamento do subsídio de desemprego depende da verificação da capacidade e disponibilidade para o trabalho, concretizada na candidatura a emprego no centro de emprego. Alteração do rendimento familiar do beneficiário para valor superior ao definido no n.º 2 do artigo 24.º, no caso das prestações sociais de desemprego.
O direito ao subsídio diário, cujo pagamento foi suspenso, cessa com a atribuição de novo subsídio diário ao beneficiário, sem que tal prejudique a retoma do pagamento das prestações se esta for mais favorável. 5 - Ao período de atribuição do novo subsídio diário é descontado o período remanescente do subsídio inicial, de forma a que a duração total do benefício não ultrapasse o período de subsídio relativo ao novo subsídio diário. Condições de atribuição da pensão de velhice por idade anterior 1 - Nas situações de desemprego de longa duração devidamente comprovado e após o termo do prazo de atribuição do subsídio de desemprego ou do primeiro subsídio diário, os beneficiários podem ter acesso à pensão de velhice por antecipação de idade, nas condições previstas nos números seguintes.
3 - As ajudas de custo diárias só podem ser cumuladas com rendimentos de actividade independente ou por conta de outrem nas condições previstas no presente diploma. 4 - Durante o período de prestação do subsídio de desemprego, a sua acumulação com rendimentos do exercício de trabalho ou actividade a qualquer título em empresa com a qual o beneficiário tenha mantido relação laboral, cuja cessação tenha dado lugar ao reconhecimento de direito a estas vantagens, ou em sociedade ou grupo de sociedades que com aquela se encontre em relação de domínio ou de grupo. Trabalho socialmente necessário no âmbito da formação profissional No exercício do trabalho socialmente necessário no âmbito da formação profissional, os beneficiários conservam o direito ao subsídio diário durante o período de concessão originalmente definido.
Nos casos em que a rescisão mútua do contrato de trabalho se baseou na crença do trabalhador, criada pela entidade patronal, de que se verificam as condições previstas no n.º 4 do artigo 10.º, mas tal não se verifica, o trabalhador conserva o direito à indemnização situação de desemprego, obrigando a entidade patronal a pagar à segurança social uma quantia correspondente à totalidade do período de recebimento do subsídio de desemprego originário.
Contra-ordenações
2 - Constitui contra-ordenação punível com coima de (euro) 250 a (euro) 1000 o exercício de actividade normalmente remunerada durante o período de concessão do subsídio de desemprego, ainda que não se comprove o pagamento da retribuição, sem prejuízo das situações concedidas nos termos do art. este decreto legislativo. Em caso de incumprimento da obrigação de notificação do início da actividade comercial, que determine a suspensão do pagamento das prestações nos termos do n.º 1 do artigo 42.º 2, e tendo em conta a gravidade da infracção, pode ser aplicada ao beneficiário, em simultâneo com a eventual coima, a sanção acessória de privação do acesso ao subsídio de desemprego por período não superior a dois anos, calculado desde o julgamento final. 1 - A gestão dos subsídios de desemprego compete ao Instituto da Segurança Social, I.P., através dos centros distritais de segurança social, e aos fundos de subsistência ou empresa e aos órgãos competentes das administrações regionais autónomas no âmbito das respetivas competências.
1 - A atribuição do subsídio de desemprego deve ser requerida no prazo de 90 dias consecutivos a contar da data do desemprego e precedida de inscrição para emprego no centro de emprego. 2 - A entrega do requerimento ou comprovativo previsto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 78.º fora do prazo previsto no número anterior, nos casos em que seja efectuada durante o prazo legal de concessão do subsídio de desemprego, determina a redução do prazo para concessão de benefícios pelo período relativo ao atraso verificado. 1 - O pedido de subsídio de desemprego deve ser instruído com informação da entidade patronal que comprove a situação de desemprego e a data a que respeita a última indemnização.
1 - A atribuição do subsídio social de desemprego subsequente bem como a atribuição do subsídio de desemprego parcial durante o período de atribuição do subsídio de. o desemprego não depende de requerimento, mas obriga os interessados a apresentarem prova concreta das condições que justificam a sua imputação. 3 - No caso de subsídio de desemprego parcial, deve ser apresentado comprovativo do tipo de atividade profissional exercida e, conforme os casos, o valor da retribuição mensal do trabalho por conta de outrem ou o rendimento ilíquido da atividade profissional independente ou , nas situações de início de atividade, dos rendimentos presumidos declarados para efeitos fiscais. 4 - Nas situações previstas no n.º 4 do artigo 24.º, o prazo para comprovação das condições de atribuição do subsídio social de desemprego inicia-se na data do termo do contrato de trabalho a tempo parcial.
5 - A retoma do pagamento das prestações de desemprego suspensas não depende de requerimento, mas requer a inscrição para o emprego no centro de emprego e, no caso de exercício de actividade profissional por conta de outrem, a apresentação da declaração do empregador mostrando a situação de desemprego. 1 - Os prazos de pagamento do subsídio de desemprego e da prestação social inicial em caso de desemprego dão lugar ao registo das remunerações iguais à contabilização das contribuições pelo valor da remuneração de referência que serviu de base ao cálculo da o benefício. As condições de pagamento do subsídio social de desemprego subsequentes ao subsídio de desemprego dão lugar à contabilização das remunerações correspondentes à contabilização das contribuições pelo valor do subsídio de desemprego anteriormente auferido.
3 – Nos casos em que sejam concedidas prestações de desemprego a ex-reformados por invalidez, a prestação registada como equivalente à entrada de contribuições corresponde ao subsídio concedido. 4 - No caso de subsídio de desemprego parcial, o subsídio que é contabilizado após a equivalência das contribuições é igual à diferença entre o pagamento do trabalho remunerado ou entre o correspondente rendimento da atividade exercida por conta própria e a referência essa foi a base de cálculo do benefício para o caso de desemprego. 1. Os pedidos de atribuição de indemnização pecuniária em caso de desemprego são apreciados nos termos da lei em vigor à data da sua apresentação.
3 - Os beneficiários de subsídio que, à data da entrada em vigor do presente decreto-lei, tenham requerido ou estejam a receber subsídio diário, mantêm o direito ao aumento da idade legal de acesso à pensão de velhice, desde que reúnam as respetivas condições de atribuição nos termos do § 44º do Decreto-Lei n.º 119/99, de 14 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 326/2000, de 22 de dezembro.
