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Na primeira metade da parcela (2,5 m²) foi feita a avaliação de produção de forragem através de três cortes, e na segunda metade a produção de palha para cobertura do solo

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Academic year: 2023

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¹ EngºAgrº, AGROALPHA, Cruz Alta, RS. e-mail: rgmatzenbacher@gmail.com

² EngºAgrºMSc, AGROALPHA, Cruz Alta, RS.

³ EngºAgrº Doutor, AGROALPHA, Porto Alegre, RS

4EngºAgrº PhD, Professor da UFRGS.

ENSAIO PRELIMINAR DE LINHAGENS DE AVEIAS BRANCAS FORRAGEIRAS CONDUZIDO EM CRUZ ALTA, RS, EM 2017

Ricardo Guilherme Matzenbacher¹, Luiz Afonso M. Torres², Rui Colvara Rosinha³, Marcelo Pacheco4, Luiz Carlos Federizzi4

Foi iniciado em Cruz Alta, RS, em 2017, um projeto de parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a AGROALPHA, visando a recomendação de cultivares de aveias brancas forrageiras para o sul do Brasil, que atendam as necessidades de produção de forragem, de cobertura do solo e mesmo de produção de grãos para uso animal, nos diferentes sistemas de produção adotados nesta região (FEDERIZZI et al., 2014).

No presente trabalho são apresentados os resultados obtidos no ensaio preliminar de linhagens de aveias brancas forrageiras (Avena sativa L.), desenvolvidas pela UFRGS, conduzido em Cruz Alta no último ciclo. O experimento, constituído de 16 tratamentos, sendo três testemunhas (IPR Esmeralda, IPR Cabocla e Agro Zebu), foi semeado manualmente, no sistema de blocos ao acaso, com três repetições, no dia 22 de maio de 2017, em parcelas de cinco sulcos de cinco metros de comprimento, espaçados de 0,17 m, ocorrendo a emergência no dia 01/06/2017. Na primeira metade da parcela (2,5 m²) foi feita a avaliação de produção de forragem através de três cortes, e na segunda metade a produção de palha para cobertura do solo. A programação inicial era de se instalar o ensaio na segunda quinzena de abril, logo após a colheita da soja, visando uma avaliação precoce da capacidade forrageira ou de cobertura do solo dos diferentes materiais. Entretanto, condições de ambiente desfavoráveis, como excesso de chuvas, atrasaram a semeadura. A longa estiagem que se seguiu prejudicou bastante o desenvolvimento da cultura, limitando a expressão de produtividade dos materiais. Mesmo com todas estas adversidades, foi possível aproveitar os resultados obtidos. Os cortes para avaliação de forragem foram feitos manualmente, quando as plantas atingiam 30 cm, deixando-se um resíduo de 7 a 10 cm. Após cada corte efetuou-se uma adubação nitrogenada de 20 kg de nitrogênio por hectare. Foi determinada a produção de matéria verde em cada parcela, assim como a produção de matéria seca após secagem em estufa até peso constante. A avaliação da produção de matéria seca visando cobertura do solo foi realizada por ocasião do florescimento pleno, cortando-se as plantas rente ao solo. A análise estatística foi realizada com o programa SASM-Agri, sendo as médias comparadas pelo Teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade. As Tabelas 1 e 2 demonstram os resultados alcançados, situando-se o coeficiente de variação entre 22 e 24 % para as diversas determinações analisadas, demonstrando os diversos problemas ocorridos durante o ciclo da cultura. Utilizou-se para comparação a testemunha de aveia branca IPR Esmeralda. Destacou-se, tanto para rendimento de forragem como para cobertura

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de solo, a linhagem UFRGS 15 QF 6006-3, com produtividade superior a testemunha na ordem de dezessete por cento.Outras cinco linhagens apresentaram resultados interessantes e deverão ser reavaliadas no próximo ano.Na Tabela 2 são apresentadas características como hábito de crescimento, ciclo, altura, acamamento e reação as doenças.

Referências:

FEDERIZZI, L.C.; ALMEIDA, J.L.; DE MORI, C.; LÂNGARO, N.C.; PACHECO, M.T.

Importância da cultura da aveia. In: Indicações técnicas para a cultura da aveia. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2014. p.14.

Tabela 1. Rendimento de forragem, resultado de três cortes e da quantidade de cobertura, expressos em matéria verde e matéria seca, obtidas no ensaio preliminar de linhagens de aveias brancas forrageiras conduzido em Cruz Alta, RS, em 2017

GENÓTIPOS

FORRAGEM COBERTURA

MV MS MV MS

Kg ha-¹ D % Kg ha-¹ D % Kg ha-¹ D % Kg ha-¹ D % UFRGS 157001-2 19831 ab 87 2923 a 90 21050 a 101 3964 a 98 UFRGS 157002-1 18661 ab 82 2808 a 96 15771 a 76 3154 a 78 UFRGS 157002-3 23704 ab 105 3359 a 103 18651 a 90 3729 a 93 UFRGS 15 QF 6006-1 19004 ab 84 2912 a 90 20803 a 100 4104 a 102 UFRGS 15 QF 6006-2 17216 ab 76 2666 a 82 19420 a 93 3821 a 95 UFRGS 15 QF 6006-3 26493 a 117 3788 a 117 24326 a 117 4764 a 119 UFRGS 15 QF 6007-1 18890 ab 83 2860 a 88 18516 a 89 3632 a 90 UFRGS 15 QF 6008-1 21585 ab 95 3126 a 96 20259 a 97 4052 a 101 UFRGS 15 QF 6008-2 22104 ab 97 3061 a 94 21620 a 104 4324 a 108 UFRGS 15 QF 6008-3 21940 ab 97 3153 a 97 20301 a 98 3922 a 95 UFRGS 15 QF 6008-4 21808 ab 96 3164 a 97 22877 a 110 4575 a 114 UFRGS 15 QF 6009-1 20651 ab 91 3220 a 99 22315 a 107 4463 a 111 UFRGS 087313-1 16970 ab 75 2698 a 83 22502 a 108 4442 a 111 IPR Esmeralda 22676 ab 100 3249 a 100 20792 a 100 4018 a 100 IPR Cabocla 15978 b 70 2485 a 76 18195 a 88 3513 a 87 Agro Zebu 20609 ab 91 3194 a 98 19210 a 92 4175 a 104

Média 20507 3042 20413 4041

CV % 24,88 22,75 22,64 22,22

MV = matéria verde; MS matéria seca; D = Duncan

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Tabela 2. Principais características das linhagens do ensaio preliminar de aveias brancas forrageiras conduzido em Cruz Alta, RS, em 2017

GENÓTIPOS HC DIAS

ALT ACA DOENÇAS

FLOR MATU F.FA F.CO M.FOLIARES

UFRGS 157001-2 3 96 141 78 1 0 T S 2

UFRGS 157002-1 2 89 140 78 1 0 5 S 2

UFRGS 157002-3 3 87 141 77 1 0 T S 2

UFRGS 15 QF 6006-1 3 98 144 93 1 20 S 10 S 2 UFRGS 15 QF 6006-2 3 98 144 98 1 T S 0 2 UFRGS 15 QF 6006-3 3 98 147 94 1 20 S T S 2 UFRGS 15 QF 6007-1 2 96 145 88 1 T S T S 3 UFRGS 15 QF 6008-1 2 94 142 102 2 T S T S 2

UFRGS 15 QF 6008-2 1 98 141 99 1 0 0 3

UFRGS 15 QF 6008-3 2 98 141 100 1 0 5 S 2 UFRGS 15 QF 6008-4 2 98 141 102 1 0 T MS 2 UFRGS 15 QF 6009-1 1 98 141 104 1 T MS 0 3

UFRGS 087313-1 1 106 142 96 1 0 T S 2

IPR Esmeralda 3 104 140 115 1 0 10 S 2

IPR Cabocla 3 89 141 85 1 10 S 5 S 3

Agro Zebu 3 100 147 108 2 0 5 S 3

HC = Hábito de crescimento: 1 - Prostrado a 5 – Ereto; FLOR = dias da emergência ao florescimento;

MATU = dias da emergência a maturação; ALT = altura (cm); ACA = Acamamento:1 - Resistente a 5- Altamente suscetível; F.FA = ferrugem da folha; F.CO = ferrugem do colmo; M.FOLIARES = manchas foliares 1 - Resistente a 5- Altamente suscetível.

Referências

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