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Priscila Guerra Duarte INDICADORES CULTURAIS

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Academic year: 2023

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Indicadores culturais: produção, implementação e utilização de indicadores pelo órgão fiscalizador de bibliotecas públicas do estado de Minas Gerais. A escolha da supervisão de bibliotecas públicas e o consequente estudo das bibliotecas públicas e dos indicadores a elas vinculados foi motivada por alguns fatores.

Classificação de indicadores

Segundo Silva (2008), os indicadores também podem ser classificados de acordo com sua função em indicadores sistêmicos ou de desempenho. Os indicadores do sistema são aqueles baseados em referências técnicas, com justificativa suficiente da comunidade científica.

Indicadores na área da cultura

Ainda assim, segundo Tolila (2007), a falta de importância do sector cultural no pensamento estratégico dos decisores geralmente não advém das suas más intenções, mas sim da falta de observação, ferramentas e informações que chamem a atenção para o desafios do setor. Nesta perspectiva mais ampla, o diagnóstico do sector cultural através de indicadores deve ser realizado tendo em conta o reflexo da cultura no seu viés simbólico e material.

O estudo de indicadores culturais internacional e nacionalmente

Em 2004, o Ministério da Cultura assinou um amplo acordo com o IBGE que permitiu a conclusão de diversas obras. BRASIL, 2009a, pág. 151). 4e) Financiamento cultural – São fornecidos dados sobre o financiamento de projetos oferecidos ao Ministério da Cultura, por meio de isenção fiscal, e informações sobre investidores culturais, pessoas físicas e jurídicas.

Limitações dos indicadores no setor cultural

Compreender o modelo de gestão e contratualização de resultados é essencial para a compreensão do Acordo de Resultados, ferramenta de gestão utilizada em Minas Gerais. É por meio dele que são pactuados os indicadores das Secretarias Estaduais e suas equipes, que serão estudados posteriormente no caso da Superintendência de Bibliotecas Públicas da Secretaria Estadual de Cultura.

Gestão por resultados na Administração Pública

Segundo Catelli e Santos (2004), o modelo de gestão governamental empreendedor é caracterizado por ações conjuntas e coordenadas, que incentivam a proatividade dos gestores e os conectam com a missão, os valores e as crenças da organização à qual pertencem. É importante compreender que, embora este instrumento de gestão permita melhor responsabilização e transparência das ações dos gestores públicos, o controle não é a sua função principal.

Figura 2: A Gestão por Resultados como instrumento de gestão
Figura 2: A Gestão por Resultados como instrumento de gestão

Contratualização de resultados

O primeiro acordo de resultados assinado entre a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e o Governo de Minas Gerais ocorreu em 2007. Neste trabalho trataremos da tabela de indicadores presentes no Acordo de resultados da segunda fase da Supervisão de Bibliotecas Públicas. de Minas Gerais, que conta atualmente com seis indicadores, como pode ser visto no capítulo 4. Esses são alguns dos estudos que tratam de indicadores de atividade bibliotecária, aqui registrados para fornecer um panorama dos indicadores para bibliotecas públicas e colaborar na compreensão e análise de indicadores da Superintendência de Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Em 2008, foi assinado pela primeira vez um acordo sobre os resultados da 2.ª fase de fiscalização das bibliotecas públicas com cinco indicadores. Cesarino (2008) afirma que, desde 2003, a Autoridade de Bibliotecas Públicas mantém um banco de dados atualizado com dados cadastrais das bibliotecas municipais de Minas Gerais. Para os indicadores “evento cultural promovido” e “número de visitas pessoais”, os dados são recolhidos por cada sector competente e encaminhados para a Direcção de Promoção da Leitura, que os consolida.

Para o segundo indicador, “número de consultas virtuais”, a série cronológica teve início em 2008 com a aprovação do acordo de desempenho. Os outros dois indicadores “número de consultas presenciais” e “número de consultas virtuais” foram alterados no acordo de desempenho de 2009 para manter a consistência com a forma como foram contabilizados. Da mesma forma, o “número de usuários virtuais do SUB” não era uma representação verdadeira do que foi entregue pelo sistema Pergamum.

Além desses indicadores, a SUB possui um banco de dados sobre bibliotecas públicas do interior de Minas Gerais. O conjunto de indicadores analisados ​​consta do Acordo de Resultados da Secretaria de Estado de Cultura/Superintendência de Bibliotecas Públicas e, portanto, destina-se a medir o desempenho das ações e políticas públicas desenhadas pelo Governo do Estado de Minas Gerais para esta área, para medir. Para que esse processo seja aprofundado é fundamental dar continuidade e fortalecer o diálogo entre as equipes da Superintendência de Bibliotecas Públicas, da Secretaria de Estado de Cultura e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais.

Antes de iniciar a entrevista, entregue ao entrevistado cópia do roteiro de entrevista, do mapa estratégico da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e da tabela de indicadores e metas para fiscalização de bibliotecas públicas.

Figura 3: Planejamento de curto, médio e longo prazo de Minas Gerais.
Figura 3: Planejamento de curto, médio e longo prazo de Minas Gerais.

A experiência de Minas Gerais

O Acordo de Resultados na Secretaria de Estado de Cultura

Indicadores de bibliotecas públicas

A Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais (SUB)

Indicadores do Acordo de 2ª Etapa da SUB

Metodologia

Para a análise dos indicadores pactuados no Acordo sobre os resultados da 2ª fase de fiscalização das bibliotecas públicas, optou-se pela entrevista como técnica de pesquisa. Utiliza um roteiro pré-determinado de perguntas, para que todos os entrevistados respondam às mesmas perguntas, o que possibilita uma comparação entre as respostas de cada entrevistado (MARCONI; LAKATOS, 2003). Entre as diversas vantagens deste tipo de entrevista descritas por Marconi e Lakatos (2003), as que interessam particularmente a este estudo são a possibilidade de obtenção de dados importantes que não podem ser encontrados em fontes documentais e a aquisição de informações mais informativas sobre experiências, experiências e a opinião dos entrevistados sobre o processo de criação dos indicadores.

Os dois blocos iniciais tratam dos fundamentos da Superintendência de Bibliotecas Públicas e da Biblioteca Luís de Bessa e dos antecedentes do acordo de indicadores em ambos os locais. Em seguida, optou-se por separar os indicadores em dois conjuntos, de acordo com o seu objetivo de contribuição no Acordo de Resultados. As perguntas dos blocos “produção de indicadores”, “utilização de indicadores” e “crítica” são feitas primeiramente para os três primeiros indicadores, cuja finalidade é “incentivar o acesso ao acervo do SUB” e são realizadas posteriormente. novamente para os três últimos indicadores, que fazem parte do objetivo de “valorizar e incentivar as práticas culturais nas diferentes regiões de Minas Gerais”.

Essa separação foi importante para a clareza e organização da entrevista, pois, ao passar de um conjunto para outro, muda o local de análise, ou seja, as ações realizadas no espaço da Biblioteca Estadual Luis de Bessa acontecem para ações voltadas nas bibliotecas públicas dos municípios de Minas Gerais, ação específica da fiscalização de bibliotecas públicas. As entrevistas foram realizadas individualmente com três funcionários da Autoridade Norueguesa de Bibliotecas, que fazem parte das equipes responsáveis. No momento da entrevista, cada entrevistado recebeu uma cópia do roteiro de entrevista, uma cópia da tabela de indicadores pactuados para 2010 e uma cópia do mapa estratégico da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Fundamentos e antecedentes da pactuação do Acordo de Resultados

Quanto aos dados do SUB no âmbito de Belo Horizonte, como o número de eventos promovidos e o número de usuários presentes, os entrevistados afirmaram que sua produção, antes da pactuação do Acordo de Resultados, de forma mais rudimentar e imprecisa, sem preocupação periódica na medição das ações empreendidas. Quanto ao número de visitas virtuais, a informação é fornecida diretamente pelo sistema de gestão Pergamum, por meio de relatório. Não é possível definir o número de pessoas que têm acesso aos serviços da Biblioteca Estadual Luís de Bessa, mas sim o número de acessos, uma vez que uma pessoa pode aceder ao serviço mais do que uma vez através da web.

Houve consenso sobre a ideia de que o “número de eventos culturais promovidos”, acordado nos Acordos Resultados, pode estar abaixo da capacidade do SUB. Isso foi percebido devido ao objetivo de outro indicador, “o número de atendimentos presenciais”, que, segundo um dos entrevistados, consiste no número de pessoas que utilizam os espaços da Biblioteca, incluindo aquelas que participam de diversos . eventos promovidos. Por exemplo, se eu tiver aqui um indicador que é ‘Número de livros doados pela SUB’ que na verdade não reflete o meu papel mais importante, que é formar leitores, não garanto nada.

Claro que não posso parar de doar livros, mas não é só a quantidade de livros que doei que vai falar. Conforme já mencionado no relato de um entrevistado já citado, a “quantidade de livros doados pela SUB” não reflete a atividade considerada mais importante, que é a formação de leitores. Os pesos, distribuídos de forma desigual, em que o indicador “número de empréstimos provenientes de exposições itinerantes realizadas pelo SUB” tem um peso inferior, são assim aceites por dois dos entrevistados.

Apenas um dos entrevistados considerou que o número de empréstimos provenientes de exposições itinerantes poderia ser maior, dada a quantidade de material à disposição do SUB para a realização desta atividade. Moore (1989) propõe a utilização de indicadores como ‘número de livros nas prateleiras por mil habitantes’ e ‘compras anuais de livros por mil habitantes’.

Incentivo ao acesso ao acervo da SUB

Incentivo e valorização das práticas culturais nas várias regiões de

Tabela 4: Indicadores do objetivo de incentivo e valorização das práticas culturais nas diferentes regiões de Minas Gerais. A base de dados do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais (SEBPM) contém dados relativos aos três indicadores em questão, segundo dois dos entrevistados. Ao questionar se o conjunto de três indicadores fornece referenciais suficientes para o objetivo de “valorizar e incentivar as práticas culturais nas diferentes regiões de Minas Gerais”, dois dos entrevistados consideraram a necessidade de incluir também a formação de servidores em bibliotecas ser medido publicamente.

Como já mencionado, a Superintendência de Bibliotecas Públicas dispõe de um rico banco de dados, administrado pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, extremamente útil na definição de serviços e no direcionamento de ações realizadas pela SUB no interior de Minas Gerais. No que diz respeito à base de dados do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais é possível explorar outros aspectos da realidade dessas instituições e dos serviços que prestam. Além disso, é importante também organizar um banco de dados de informações da Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa, que não é sistematizado como o do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais.

Os recursos para viabilizar esse tipo de iniciativa podem ser buscados em diversas fontes: orçamento, leis de incentivo, apoio de instituições de pesquisa como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), entre outras. Experiências de financiamento da cultura em municípios mineiros: gastos públicos, aparatos institucionais e mecanismos de incentivo. Estudos sobre geração de trabalho e renda por meio da utilização de mecanismos de incentivo cultural em Minas Gerais.

OSCIPs e termos de parceria com a sociedade civil: um olhar sobre o modelo de gestão por resultados do governo de Minas Gerais. De acordo com a tabela de indicadores e metas da SUB, os indicadores P7 -1, P7 - 2 e P7 - 3 referem-se às ações promovidas pela Superintendência de Bibliotecas Públicas para valorizar e incentivar as práticas culturais nas diferentes regiões de Minas Gerais.

Imagem

Figura 2: A Gestão por Resultados como instrumento de gestão
Figura 3: Planejamento de curto, médio e longo prazo de Minas Gerais.
Figura 4: Organograma da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, 2010  Fonte: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

Referências

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