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“Produção de isocumarinas por um fungo endofítico isolado de Cupressus lusitanica”

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Academic year: 2023

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(1)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

31a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

“Produção de isocumarinas por um fungo endofítico isolado de Cupressus lusitanica”

Luciana da Silva Amaral (PG)*1, Edson Rodrigues Filho (PQ)1 lu_samaral@yahoo.com.br,edinho@pesquisador.cnpq.br 1 LaBioMMi - Departamento de Química - Universidade Federal de São Carlos Palavras Chave: isocumarinas, fungo endofítico GC/MS, Cupressus lusitanica

.

Introdução

O estudo da associação planta/fungo endofítico em C. lusitanica é pioneiro e promissor, uma vez quetem potencial para a descoberta de substâncias que, além de contribuir para o entendimento das relações entre plantas e microrganismos, podem ser úteis para os seres humanos.

Foi observado que o fungo NICL3 (em identificação) isolado de C. lusitanica produziu em meio de cultura artificial as isocumarias, meleína e a meleína metil éter (Figura 1). As isocumarias são substâncias naturais produzidas por diversos tipos de organismos incluindo bactérias, fungos e plantas1. Estas substâncias possuem um largo espectro de atividades biológicas, destacando-se a atividade anticancer e, também são importantes precursores de outros metabólitos secundários 2.

Figura 1. Estrutura (A) meleína e (B) meleína metil éter

Resultados e Discussão

Os extratos fúngicos micelial (M) e particionado (P) foram obtidos após 20 dias de cultivo do microrganismo NICL3 em meio líquido Czapeck’s.

Com a finalidade se reunir somente os compostos de polaridades inferiores, os extratos MNICL3 e PNICL3 foram pré-purificados, utilizando cartucho de sílica para extração em fase sólida e CHCl3 como sistema de eluição. As amostras obtidas foram monitoradas por GC/MS (ionização por elétrons, IE) e, constatou- se que as bandas cromatográficas com tempos de retenção de 19,35 min e 22,231 min eram referentes à meleína e a meleína metil éter.

Alguns íons observados no espectro de massas da meleína (Figura 2A) foram justificados através de propostas de mecanismos de fragmentação. A fragmentação da meleína metil éter deve seguir o mesmo perfil da meleína.

Figura 2. Espectros de massas (A) Meleína e (B) Meleína metil éter obtidos por IE.

Esquema 1. Proposta de fragmentação (IE) para a meleína

Conclusões

O fungo NICL3 mostrou-se um hábil produtor das isocumarians meleína e meleína metil éter.

Isocumarinas, juntamente com moutros metabólitos secundários, têm sido apontada como marcadores de espécies da família Xylareaceae. Novos estudos devem ser implementados no sentido de se investigar se estas substâncias correlacionam com a identificação do fungo.

Agradecimentos

A FAPESP pela bolsa concedida e ao CNPQ e CAPES.

1 Ruangrusgsi, N.; Sekine, T.; Phadungcharoen, T.; Suriyagan, S.;Murakoski,I.Phytochemistry,. 1995, 32, 481-483.

(A) (B)

O O OH

O O O

O O OH

m/z 178

O O OH

H O

O

m/z 160 H2O

O OH O

H

m/z 178

O O OH

O O OH

H

OH

m/z 94

CO2 H2C C CH2 H

OH O

O

O

O OH

m/z 149 O

O OH

H m/z 178

O O O H

m/z 1 78

OH CO

m/z 1 34

H O

(A) (B)

(2)

Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

2 Heynekamp, J.J.,Hunsaker, L.A.; Jagt, T.A.V.; Deck, L.M.; Jagt, D.L.V.BMC Chemical Biology, in press, 2006

Referências

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